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Psicologia e terceira idade

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Psicologia e terceira idade
Profª: Samila marques leão
REFERENCIAL TEÓRICO
Clayton Washington dos Reis e Marilda Gonçalves Dias Facci. Contribuições da Psicologia Histórico-cultural para d Compreensão da Velhice. Revista Eletrônica Arma da Crítica Número 6/Outubro 2015. 
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/23237/1/2015_art_cwreismgdfacci.pdf
Censo 2010
População total: 190,7 milhões
População idosa: 20,6 milhões
% de população idosa: 10,8%
PNAD 2017
População total: 207,1 milhões
População idosa: 30,3 milhões
% de população idosa: 14,6%
http://mds.gov.br/assuntos/brasil-amigo-da-pessoa-idosa/estrategia-1
A Pessoa Idosa no Brasil
No Brasil, há um número cada vez maior de pessoas idosas (com 60 anos ou mais de idade). São cidadãos usuários dos serviços sociais, de saúde, de proteção e que precisam ter os seus direitos garantidos. A menor mortalidade de pessoas em todas as idades e a diminuição de nascimentos resultam em um aumento não só no número absoluto de idosos como também na proporção deste grupo em relação à população brasileira.
Informações publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o aumento da população idosa tem mudado o formato da pirâmide etária em relação ao ano de 1980. Esta mudança será ainda mais significativa em 2060, quando aproximadamente 1/3 da população brasileira será de pessoas idosas, conforme ilustrado ao lado.
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2019/05/22/populacao-idosa-no-brasil-cresce-26-em-seis-anos.ghtml
A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu em 1991 o 1ª de outubro como Dia Internacional do Idoso. O objetivo é sensibilizar a sociedade mundial para as questões do envelhecimento, dando ênfase à necessidade de proteção e de cuidados para com essa população.
No Brasil acontece a conscientização sobre as normas previstas no Estatuto do Idoso.
A Bela Velhice | Miriam Goldenberg
https://www.youtube.com/watch?v=O3-7d0zQ0zU
TERCEIRA IDADE
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o idoso como aquele indivíduo com 60 anos de idade ou mais, limite este válido apenas para os países em desenvolvimento, como o Brasil, pois nos países desenvolvidos admite-se um ponto de corte de 65 anos de idade. 
Definir envelhecimento é muito complexo, levando-se em conta que biologicamente trata-se de processo que ocorre durante toda a vida. 
O acentuado envelhecimento da população é um tema que vem recebendo destaque em diversos campos da cultura, gera debates e produz tanto inovações quanto desafios, no que se refere à gestão coletiva dos 'problemas' sociais (Silva, 2008)
Ao observar as manifestações culturais daqueles que envelhecem na contemporaneidade, identificamos mudanças significativas de hábitos, imagens, crenças e termos utilizados para caracterizar esse período da vida. Além das tradicionais representações que atrelam os momentos mais tardios da vida ao descanso, à quietude e à inatividade, surgem hábitos, imagens e práticas que associam o processo de envelhecimento a atividade, aprendizagem, flexibilidade, satisfação pessoal e vínculos amorosos e afetivos inéditos (Silva, 2008).
TERCEIRA IDADE
O surgimento da categoria 'terceira idade' é considerado, pela literatura especializada, uma das maiores transformações por que passou a história da velhice. De fato, a modificação da sensibilidade investida sobre a velhice acabou gerando uma profunda inversão dos valores a ela atribuídos: antes entendida como decadência física e invalidez, momento de descanso e quietude no qual imperavam a solidão e o isolamento afetivo, passa a significar o momento do lazer, propício à realização pessoal que ficou incompleta na juventude, à criação de novos hábitos, hobbies e habilidades e ao cultivo de laços afetivos e amorosos alternativos à família (Silva, 2008).
Arnaldo Antunes canta Envelhecer 
A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer 
Não quero morrer, pois quero ver como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é e dizer venha pra o que vai acontecer
Terceira Idade 
É falar de singularidade
Falar de uma vida de trabalho, amor, planejamento, autocuidado. DE VIDA.
Vivemos uma mudança de PARADIGMA .
HOJE o que é ficar velho?
O que vou fazer COM ESSE CORPO?
Em todas fases do desenvolvimento ESTRANHAMOS O NOSSO CORPO.
Não temos um MODELO.
Alguém avisou a eles que estão....
NÃO ACEITARAM O RÓTULO, O RETRATO NEGATIVO DO VELHO.
INCLASSIFICAVEÍS 
(Arnaldo Antunes)
Que preto, que branco, que índio o quê?
Somos o que somos
Inclassificáveis
Velhice: um olhar sócio-histórico
Vamos AQUI considerar os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, cuja relação dialética precisa ser evidenciada.
O que se pode observar é que, de modo geral, o olhar biologizante mostrou-se hegemônico nas pesquisas e nelas a velhice aparece como uma fase natural, cuja análise encontrava-se desprendida do processo de construção social dessa fase de desenvolvimento. 
Também foi observado por Reis (2011) que a imagem social da velhice enquanto processo histórico parte de um modelo econômico e produtivo, que desvaloriza o desenvolvimento humano como processo dinâmico e evolutivo.
https://portal.fiocruz.br/video/impactos-do-isolamento-social-na-saude-mental-dos-idosos-olharessobreacovid19
Impactos do isolamento social na saúde mental dos idosos #OlharesSobreaCovid19
https://www.youtube.com/watch?v=KKpoOsk--08
Velhice: um olhar sócio-histórico
Elkonin (1996): desenvolvimento humano está atrelado às condições materiais, ou seja, a partir daquilo que o homem vivencia em sua relação com o mundo externo. 
Ao se analisar o processo de mudança da estrutura da personalidade, Vigotski (1996) considera a dinâmica do desenvolvimento humano e sua passagem de uma idade a outra, no qual ocorrem transformações que se dão de maneira cumulativa conforme o indivíduo vai se apropriando da cultura na interação com outros homens e se tornam visíveis após um lapso relativamente longo. No entanto, quando se efetivam, surgem como uma formação qualitativamente nova, demonstrando importantes transformações na personalidade. Tal passagem acontece por meio de um período de crise. 
Velhice: um olhar sócio-histórico
Além da diminuição da força física, a velhice tem sido caracterizada pelas mudanças na própria perspectiva de vida, inclusive, de acordo com Tolstij (1989), com uma diminuição do interesse pelo mundo exterior e pelo novo. Também de acordo com esse autor, a velhice tem sido marcada pela predominância de diferentes temores em relação à solidão, ao empobrecimento e principalmente à morte. As mudanças físicas interagem com a diminuição do potencial das funções psicológicas superiores e criam uma fisionomia dos idosos que os fazem muito parecidos entre si (TOSTIJ, 1989). 
Velhice: um olhar sócio-histórico
Na atualidade, a imagem da velhice está diretamente associada à aposentadoria, ou seja, à saída do homem do mercado de trabalho em função de sua idade. Enquanto fenômeno social, a aposentadoria modifica consideravelmente a vida do homem uma vez que modifica as relações que o homem estabelece com os demais, sobretudo, porque o homem perde a identidade profissional, que foi construída desde o início da vida adulta (KUNZLER, 2009). 
É importante destacar que a aposentadoria nem sempre é assimilada de forma negativa, pois também pode ser entendida como uma possibilidade de o homem reorganizar sua vida. 
Velhice: um olhar sócio-histórico
Marcada pela saída do mercado de trabalho, a velhice traz consigo os valores atribuídos pelo meio social, principalmente, a ideia de uma vida economicamente improdutiva. Somado aos valores sociais, existem os valores intrínsecos ao próprio homem que se relacionam diretamente à sua história de vida, às suas relações com a sociedade e ao seu modo de enfrentar perdas e de adaptar-se às novas situações (KUNZLER, 2009). 
Tenda do Conto 
Círculo do encontro 
Varal de fotos 
Produção de livros
Memória Afetiva
Roda de quarteirão 
Arte 
DançaAtividade 
Pensar uma proposta de intervenção para o CASO abaixo:
IDENTIFICAÇÃO: Laura, paciente está com 65 anos, classe média baixa, possui nível superior incompleto, reside com sua filha única, neta e genro. Buscou sozinha a consulta médica na UBS.
HISTÓRICO: Reclamações de uma angustia no peito há 3 meses, as vezes sente tristeza e choro compulsivo quando pensa sobre seu passado e seu trabalho. Há dois meses fez exames de rotina solicitado pelo clínico geral e encontra-se sem doenças ou complicações.
PERGUNTA: A idosa procurou a instituição que você trabalha buscando novamente o médico da família pois acredita que esta com problemas no coração, pois sente dores no peito a noite. Explique DUAS proposta de intervenção que você poderia realizar para o caso acima COM SUA EQUIPE DE TRABALHO. 
OBS: atividade pode ser feito em grupo.
Grupos 
Grupo 01: Lívia, Ana Cleide, Christian, Rebeca e José Lucas. 
Grupo 02 : JULIANE da Silva, Henrique, Laércio, Maria Eduarda e Juliane
 Grupo 03: Vitória, Aurea, Vivian, Ana Letícia, Milena e Débora Vitória. 
Grupo 04: Ingrid Camilla, Maria Fernanda, Anne Beatriz, Daniscleia, Monaliza e Wilson
Grupo 05: Nayra, Ana Carolina, Ana Luísa, Vanessa, João Pedro e Daniel.
Grupo 06: Daíla, Thainara, Noberta e Ana Camila.
Grupo 07: Maria dos Humildes, Quesia, Virna, Janaína, Cristovão.
Referencias 
DA VELHICE À TERCEIRA IDADE: O PERCURSO HISTÓRICO DAS IDENTIDADES ATRELADAS AO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702008000100009
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA HISTÓRICO-CULTURAL PARA A COMPREENSÃO DA VELHICE.
http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/23237/1/2015_art_cwreismgdfacci.pdf

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