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Transição para a idade adulta: Das condições sociais às implicações psicológicas PROFª: Ms. SAMILA M LEÃO O QUE A CHARGE FALA SOBRE O MUNDO ADULTO? O MUNDO ADULTO APONTE CARACTERÍSTICAS Transição para a idade adulta: Das condições sociais às implicações psicológicas IDADE ADULTA: desenvolvimento, realização e consolidação da identidade pessoal e social do sujeito, que culminarão com a aquisição do estatuto social de adulto. SER ADULTO: alcance de uma posição social decorrente do desempenho de papéis profissionais e familiares, que simultaneamente assinalam o final da juventude e caracterizam a idade adulta. Classicamente, “ser adulto” era definido pelo exercício de uma atividade profissional e pela constituição de uma família, as mudanças sociais atuais dão novos contornos tanto à transição para a idade adulta, como ao assumir dos papéis de adulto por parte dos jovens. CLÁUDIA ANDRADE, 2010 Transição para a idade adulta AS MUDANÇAS SOCIAIS colocam novos desafios ao modo como os jovens vivem a transição para a idade adulta fazendo surgir uma nova figura de adulto “em transição”, o chamado adulto emergente. O PROLONGAMENTO DOS ESTUDOS E AS DIFICULDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Um dos aspectos que mais tem sido destacado na literatura sobre as novas configurações de transição para a vida adulta está relacionado com os investimentos prolongados dos jovens na formação escolar, originados pelo desenvolvimento do mercado de trabalho. Entrada no mercado de trabalho se faça mais tardiamente. Cavalli (1997): grande parte dos jovens ingressarem no mercado de trabalho após um período relativamente longo de emprego precário ou de desemprego. A estabilidade no mercado de trabalho só é alcançada progressivamente e tardiamente em termos etários. O PROLONGAMENTO DOS ESTUDOS E AS DIFICULDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Investimentos prolongados dos jovens na formação escolar, originados pelo desenvolvimento do mercado de trabalho. Os jovens são, assim, incentivados a investir na educação, a prosseguir os seus projetos vocacionais com vista à aquisição futura de uma profissão, que lhes possibilitará não só a realização pessoal, como a obtenção de autonomia económica. Isto implica, por si só, que a entrada no mercado de trabalho se faça mais tardiamente. Não esqueça de pensar sobre as condições ´sociais, econômicas e familiares desse jovem. O PROLONGAMENTO DOS ESTUDOS E AS DIFICULDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Países do Sul da Europa (Portugal): apresentam percursos escolares extensos, durante os quais a maioria dos jovens está totalmente afastada do mercado de trabalho, contribuindo assim para o prolongamento do referido estatuto social de “não produtivo” (Cavalli, 1997). Para esta realidade, contribuem fatores de natureza sociológica e cultural. Contexto norte-americano: o número de jovens a trabalhar em tempo parcial enquanto estudam é elevado. Contudo, os estudos indicam que estes o fazem para ter mais recursos econômicos a fim de usufruir de atividades de lazer. Atividades profissionais, não implicam o desenvolvimento de competências que possam ser transferidas para futuras atividades profissionais? O PROLONGAMENTO DOS ESTUDOS E AS DIFICULDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL O estatuto de estudante é socialmente encarado como uma atividade à qual o jovem se deve dedicar “a tempo inteiro”, contribuindo a família de origem para que tal seja possível. A par deste processo, a escassez de oportunidades, em determinados países, para os jovens terem experiências profissionais como, por exemplo, programas de emprego a tempo parcial que fomentem o desenvolvimento de competências profissionais, contribui também para a dificuldade em abandonar este estatuto de estudante “a tempo inteiro” (Cavalli, 1997). O PROLONGAMENTO DOS ESTUDOS E AS DIFICULDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL Outro aspecto documentado por Cavalli (1997) diz respeito ao facto de grande parte dos jovens ingressarem no mercado de trabalho após um período relativamente longo de emprego precário ou de desemprego. A estabilidade no mercado de trabalho só é alcançada progressivamente e tardiamente em termos etários (Cavalli, 1997; Arnett, 2001). A esta realidade acresce ainda a necessidade de realização pessoal através do trabalho. De acordo com Arnett e Tanner (2006) o trabalho é hoje visto pelos jovens não apenas como uma tarefa que lhes deve permitir a autonomia económica, mas também como um lugar de realização pessoal. Esta Realidade brasileira No Brasil, 44% começam a trabalhar antes dos 14 anos Mesmo entre trabalhadores mais jovens, ingresso precoce é frequente No momento em que o país se prepara para uma reforma da Previdência, que vai exigir que as pessoas trabalhem por mais tempo para garantir a aposentadoria, dados do IBGE mostram que o brasileiro ainda começa a trabalhar cedo. Em 2015, 44,2% dos ocupados maiores de 14 anos haviam começado a trabalhar antes de completar essa idade. Dez anos antes esse indicador era ainda pior: os trabalhadores precoces representavam 56% do total de pessoas trabalhando. https://ceert.org.br/noticias/crianca-adolescente/14779/no-brasil-44-comecam-a-trabalhar-antes-dos-14-anos Realidade brasileira Gênero, mercado de trabalho e juventude: como o coronavírus encontra as(os) jovens no País? https://www.dmtemdebate.com.br/genero-mercado-de-trabalho-e-juventude-como-o-coronavirus-encontra-asos-jovens-no-pais/ referências Transição para a idade adulta: Das condições sociais às implicações psicológicas. FONTE: http://publicacoes.ispa.pt/index.php/ap/article/view/279 https://ceert.org.br/noticias/crianca-adolescente/14779/no-brasil-44-comecam-a-trabalhar-antes-dos-14-anos https://www.dmtemdebate.com.br/genero-mercado-de-trabalho-e-juventude-como-o-coronavirus-encontra-asos-jovens-no-pais/ seminário Formas grupos de 06 pessoas, discutir o tema proposta e apresentar em sala de aula. 30 minutos de apresentação por grupo. Participação de todos componentes do grupo. 2,0 pontos. Recurso: slides, apresentação situação-problema e estratégias de resolução (a resposta deve ser discutida em toda sala). Grupo 01 (06.04.21): Ciclos de vida: algumas questões sobre a psicologia do adulto (Lívia, Ana Cleide, Christian, Rebeca e José Lucas. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022004000200002&script=sci_abstract&tlng=pt Grupo 02 (06.04.21): A Teoria Sócio-Histórica de Vygotsky e o Papel da Cultura no Desenvolvimento Humano: considerações a Respeito da aprendizagem escolar na perspectiva dos educandos jovens e adultos (JULIANE da Silva, Henrique, Laércio, Maria Eduarda e Juliane)https://revista.uemg.br/index.php/sulear/article/view/3948/2166 Grupo 03 (06.04.21): Início da Vida Adulta e Adulto Jovem: Desenvolvimento físico e cognitivo no início da vida adulta e no adulto jovem (Livro Papalia: 13) – Vitória, Aurea, Vivian, Ana Letícia, Milena e Débora Vitória. Grupo 04 (13.04.21):Início da Vida Adulta e Adulto Jovem: Desenvolvimento psicossocial no início da vida adulta e no adulto jovem. (Livro Papalia: 14) – Ingrid Camilla, Maria Fernanda, Anne Beatriz, Daniscleia, Monaliza e Wilson. 1.8 Grupo 05 (13.04.21): Vida Adulta Intermediária: Desenvolvimento físico e cognitivo na vida adulta intermediária (Livro Papalia: 15) Nayra, Ana Carolina, Ana Luísa, Vanessa, João Pedro. Grupo 06 (13.04.21): Vida Adulta Intermediária: Desenvolvimento psicossocial na vida adulta intermediária (Livro Papalia: 16) Daíla, Thainara e Ana Camila. Grupo 07 (20.04.21): Vida Adulta Tardia: Desenvolvimento físico e cognitivo na vida adulta tardia (Livro Papalia: 17) Grupo 08 (20.04.21): Vida Adulta Tardia: Desenvolvimento psicossocial na vida adulta tardia (Livro Papalia: 18)
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