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SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE

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SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE
PROFª: SAMILA MARQUES LEÃO
Falando sobre representação social
Velho Envelhecer 
 Terceira idade
Início Dor Final 
Abandono 
Projeto de vida Físico 
Alegria 
 
 Trabalho Emocional 
Taxa de suicídio é maior em idosos com mais de 70 anos 
Publicado: 21/09/2017. Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/29691-taxa-de-suicidio-e-maior-em-idosos-com-mais-de-70-anos)
Dados inéditos do Ministério da Saúde apontam ainda que suicídio é a quarta causa de morte entre jovens. Diagnóstico orientará qualificação e expansão da rede de atenção à saúde mental
Em alusão ao setembro amarelo, mês de conscientização sobre a importância da prevenção do suicídio, o Ministério da Saúde divulga, nesta quinta-feira (21/9), o primeiro Boletim Epidemiológico de Tentativas e Óbitos por Suicídio no Brasil. Um dos alertas é a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A média nacional é 5,5 por 100 mil. 
Entre os fatores de risco para o suicídio estão transtornos mentais, como depressão, alcoolismo, esquizofrenia; questões sociodemográficas, como isolamento social; psicológicos, como perdas recentes; e condições clínicas incapacitantes, como lesões desfigurantes, dor crônica, neoplasias malignas. No entanto, tais aspectos não podem ser considerados de forma isolada e cada caso deve ser tratado no Sistema Único de Saúde conforme um projeto terapêutico individual.
Setembro Amarelo: o drama invisível do suicídio de idosos no Brasil 
Fonte: carta capital - https://www.cartacapital.com.br/sociedade/setembro-amarelo-o-drama-invisivel-do-suicidio-de-idosos-no-brasil/)
O descaso do poder público com a saúde dos idosos traz a eles a sensação de abandono e invisibilidade social
Setembro Amarelo é o mês de alerta ao suicídio no Brasil. Os últimos dados divulgados pelo Ministério da Saúde, referentes a 2017, indicam que os idosos com mais de 70 anos lideram o ranking no País – são quase 9 casos a cada 100 mil habitantes. O abandono ao fim da vida é uma das principais causas.
Há uma invisibilidade dos idosos na sociedade”, argumenta Bruno Branquinho, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Os mais velhos são um custo para o Estado e representam um gasto maior com saúde e previdência. Isso faz com que eles se tornem invisíveis aos olhos do poder público e o combate ao suicídio dessa população acaba muito falho.”
O suicídio de idosos ganhou relevância depois da tramitação no Congresso da reforma da Previdência. Vários críticos das mudanças na aposentadoria lembraram do exemplo no Chile, país que promoveu uma radical alteração no sistema previdenciário e instituiu a capitalização, defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Passados 35 anos, o vizinho lidera o ranking na América Latina de suicídios de maiores de 70 anos. São 16,8 por 100 mil habitantes.
Taxa de suicídio entre idosos cresce e prevenção é o melhor caminho
Fonte: 01/10/2019 - https://www.estado.rs.gov.br/taxa-de-suicidio-entre-idosos-cresce-e-prevencao-e-o-melhor-caminho
Duas datas importantes e consecutivas no calendário, o Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio, e o Dia Internacional do Idoso, comemorado nesta terça-feira (1º de outubro), motivam reflexões sobre a situação do idoso na sociedade e o crescente índice de antecipação do fim da vida nessa população.
Dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2018, apontam para a alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos. Nessa faixa etária, foi registrada a taxa média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A taxa média nacional é 5,5 por 100 mil.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam ainda que a população brasileira com 60 anos de idade ou mais cresceu 18,8% entre 2012 a 2017. A mudança no perfil epidemiológico do envelhecimento no Brasil está produzindo demandas que requerem respostas das políticas sociais e implicam em ações de enfrentamento dos problemas sociais e de saúde que afetam essa população.
Taxa de suicídio entre idosos cresce e prevenção é o melhor caminho
Fonte: 01/10/2019 - https://www.estado.rs.gov.br/taxa-de-suicidio-entre-idosos-cresce-e-prevencao-e-o-melhor-caminho
A psicóloga Claudia Weyne Cruz, especialista em saúde da Escola de Saúde Pública (ESP/RS), e com doutorado sobre o tema “Suicídio de idosos em municípios do Rio Grande do Sul”, avalia que nesta fase da vida a pessoa acumula perdas próprias da idade, entre elas, do cônjuge, do vínculo com o trabalho e de amigos. “Muitas vezes o desejo de antecipar o fim está associado também à perda de saúde, de autonomia e de papéis sociais”.
A especialista explica que o comportamento SUICIDA É RESULTADO DA INTERAÇÃO DE DIVERSOS FATORES E QUE POR VEZES os idosos manifestam a intenção suicida, de forma indireta, por meio de verbalizações: “estão todos bem e não precisam mais de mim”; “não quero incomodar ninguém, já vivi demais”; “meu último compromisso era ver meu filho encaminhado”, “estou cansado de viver”. A comunicação verbal pode estar acompanhada de mudanças repentinas de comportamento, como desinteresse por atividades antes consideradas prazerosas, descuido com a alimentação, medicamentos e aparência, desejo súbito de distribuir pertences, bens, patrimônio e herança.
Taxa de suicídio entre idosos cresce e prevenção é o melhor caminho
Fonte: 01/10/2019 - https://www.estado.rs.gov.br/taxa-de-suicidio-entre-idosos-cresce-e-prevencao-e-o-melhor-caminho
SINAIS DE ALERTA
“Em geral, esse usuário chega ao serviço de saúde alegando sintomas vagos ou uma dor difusa, um aperto no peito. Se o vínculo com a pessoa que o está atendendo for estabelecido, ele poderá confidenciar que ‘está pensando em fazer uma bobagem’. Por isso, precisamos acolher essas queixas, oferecer uma escuta qualificada, sem nenhum julgamento moral, e ajudar o idoso a falar dos seus sentimentos”.
A psicóloga destaca a importância de o profissional avaliar o grau de risco para o comportamento suicida, e tomar as medidas de proteção necessárias e encaminhamentos indicados dentro da rede de atenção à saúde, integrados com uma rede intersetorial que inclua assistência social, associações de bairro, centros de convivência, entre outros.
TERCEIRA IDADE
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define o idoso como aquele indivíduo com 60 anos de idade ou mais, limite este válido apenas para os países em desenvolvimento, como o Brasil, pois nos países desenvolvidos admite-se um ponto de corte de 65 anos de idade. 
Definir envelhecimento é muito complexo, levando-se em conta que biologicamente trata-se de processo que ocorre durante toda a vida. 
O acentuado envelhecimento da população é um tema que vem recebendo destaque em diversos campos da cultura, gera debates e produz tanto inovações quanto desafios, no que se refere à gestão coletiva dos 'problemas' sociais (Silva, 2008)
Ao observar as manifestações culturais daqueles que envelhecem na contemporaneidade, identificamos mudanças significativas de hábitos, imagens, crenças e termos utilizados para caracterizar esse período da vida. Além das tradicionais representações que atrelam os momentos mais tardios da vida ao descanso, à quietude e à inatividade, surgem hábitos, imagens e práticas que associam o processo de envelhecimento a atividade, aprendizagem, flexibilidade, satisfação pessoal e vínculos amorosos e afetivos inéditos (Silva, 2008).
TERCEIRA IDADE
O surgimento da categoria 'terceira idade' é considerado, pela literatura especializada, uma das maiores transformações por que passou a história da velhice. De fato, a modificação da sensibilidade investida sobre a velhice acabou gerando uma profunda inversão dos valores a ela atribuídos: antes entendida como decadência física e invalidez, momento de descanso e quietudeno qual imperavam a solidão e o isolamento afetivo, passa a significar o momento do lazer, propício à realização pessoal que ficou incompleta na juventude, à criação de novos hábitos, hobbies e habilidades e ao cultivo de laços afetivos e amorosos alternativos à família (Silva, 2008).
SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE
Para a OMS, a violência autodirigida se manifesta de duas formas: no comportamento suicida (por meio de pensamentos, tentativa e pelo suicídio consumado) e por meio de atos violentos provocados contra a própria pessoa, como é o caso das mutilações.
Osgood & Thielmann consideram que a relação entre ideação, tentativas e efetivação do suicídio pode ser encontrada em comunicações verbais, comportamentos, casos situacionais e alguns conjuntos de sinais. 
NO CASO DA MANIFESTAÇÃO VERBAL, a pessoa idosa pode ir diretamente ao assunto, confidenciando a pessoas próximas ou respondendo a alguém que a agride que quer morrer. Muitas vezes, porém, a pessoa idosa apenas insinua seu desejo de morte, comentando sobre isso com familiares, amigos e companheiros. 
NO CASO DE COMPORTAMENTOS SINTOMÁTICOS, o mais previsível é a própria tentativa. Segundo estudiosos, há várias condutas que deveriam ser consideradas verdadeiros alertas aos cuidadores e parentes: descuido com a medicação, colocação em ordem dos pertences ou dos haveres, desinteresse pelas coisas da vida, busca súbita de alguma religião ou igreja, desinteresse em se cuidar, frequentes visitas ao médico com sintomas vagos.
Fonte Minayo e Calvacante (2010): http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102010000400020
SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE
FATORES SITUACIONAIS são todos os eventos que estejam acontecendo na vida de uma pessoa mais idosa e que lhe provoquem depressão, melancolia e tristeza. 
Alguns podem ser mencionados como sendo os mais comuns na literatura analisada: o status de aposentado quando tem como consequência despir o idoso de sua função social, refugiá-lo em casa ou isolá-lo socialmente; a morte de um dos cônjuges, filhos(as) ou amigos; o diagnóstico de uma doença grave; a perda das referências sociais, como a privação de espaço na própria casa.
Gênero: Todos os artigos contemplados e que tratam da questão de gênero ressaltam que as mulheres idosas pensam mais em suicídio e os homens estão na frente na efetivação do suicídio.
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
https://curtadoc.tv/curta/comportamento/a-bela-velhice/
SUICÍDIO NA TERCEIRA IDADE
ENTRE OS FATORES SINDRÔMICOS, Beeston e Holkup descreveram um conjunto de sintomas: 
depressão acompanhada de ansiedade; 
tensão, agitação, sentimento de culpa e dependência de outrem; 
rigidez, impulsividade e isolamento; 
mudanças nos hábitos de comer e de dormir; 
súbita recuperação em relação a um quadro de depressão profunda.
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
RELAÇÃO ENTRE DOENÇA MENTAL E
SUICÍDIO
A literatura mostra que doenças e transtornos mentais estão fortemente relacionados com suicídios em pessoas idosas. 
71% e 95% das pessoas idosas que cometeram suicídio possuíam diagnóstico de algum transtorno mental por ocasião de sua morte.
Harwood et al encontraram numa amostra bastante significativa de idosos que se suicidaram que 77% deles padeciam de algum distúrbio psiquiátrico quando cometeram o ato, dos quais 63% sofria de depressão e 44% apresentava algum outro problema, como rigidez na forma de ver a vida e obsessão. 
Não encontraram associação de suicídio com enfermidades como Alzheimer, demências severas e outras enfermidades ligada à memória.
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
RELAÇÃO ENTRE DOENÇA MENTAL E
SUICÍDIO
As principais expressões da depressão são: 
persistente mau humor
falta de interesse e de alegria de viver
sentimento de que as energias estão se esvaindo
Tristeza
atitudes negativas
fadiga constante e persistente
distúrbios do sono e do apetite
desesperança e vontade de sumir ou de morrer
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tCrOW2-kc5Y
RELAÇÃO ENTRE ENFERMIDADES FÍSICAS E
SUICÍDIO
A presença de algumas doenças graves é considerada um fator de risco para o suicídio de pessoas idosas. Alguns estudos mostram que essa associação é mais significativa para as seguintes enfermidades: câncer, alguns problemas no sistema nervoso central, complicações cardiopulmonares e doenças urogenitais em homens. 
Entretanto, pesquisadores consideram que a experiência de uma enfermidade física grave pode provocar depressão em idosos (considerada fator desencadeante), mas não existe relação direta entre o estado de saúde física e ideação ou tentativa de suicídio.
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
RELAÇÕES ENTRE FATORES SOCIAIS E
SUICÍDIO
Para pessoas idosas: 
morte de uma pessoa querida, mormente de um cônjuge;
doença terminal com dores incontroláveis;
medo do prolongamento da vida sem dignidade, trazendo prejuízos econômicos e emocionais aos familiares; 
isolamento social; 
mudanças nos papéis sociais que lhes conferiam reconhecimento; 
ou situações de dependência física ou mental diante das quais o idoso se sente humilhado.
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
https://curtadoc.tv/curta/direitos-humanos/si-seguimos-vivos/
RELAÇÕES ENTRE FATORES SOCIAIS E
SUICÍDIO
Estudos por meio de autópsias sociopsicológicas têm reportado que problemas financeiros, dificuldades de relacionamento, brigas na família, isolamento social e solidão são os motivos sociais mais frequentes de desencadeamento de suicídios em idosos.
Indagações necessárias para compreende a morte:
Avaliação depois da morte, de como era a vítima em vida (reconstrução sociopsicológica postmorten).
Exploração sobre a personalidade e da vida de uma pessoa já falecida. 
Perguntas 
Como estavam as relações familiares que circundavam esse idoso suicida?
De que modo esse idoso se mostrava em sua condição física, emocional e psicológica nos dias que antecederam o ato suicida? 
As pessoas do convívio social desse idoso perceberam indícios de que ele estava desistindo da vida?
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
RELAÇÕES ENTRE FATORES SOCIAIS E
SUICÍDIO
A situação de isolamento social e de solidão afeta principalmente os homens, tornando-se, no caso deles, um fator de risco para suicídio.
Segundo Beeston “um sentido de conectividade social e de participação na vida comunitária parece ser protetiva contra o suicídio em pessoas idosas.
Desenvolvimento de uma rede social de suporte para essas pessoas deveria ser definido como prioridade. 
Fonte Minayo e Calvacante (2010)
Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas
(Sousa et al, 2014) 
A investigação que ocorreu nas cidades de Teresina (PI), Tauá (CE) e Fortaleza (CE). Julho de 2011.
Projeto de âmbito nacional intitulado: “É possível prevenir a antecipação do fim? Suicídio de Idosos no Brasil e possibilidades de atuação do Setor Saúde”.
Entre os idosos que faleceram por suicídio, predominaram:
homens (87,5%)
casados (68,5%)
com educação formal Fundamental completa (56,2%), 
pertencentes à religião católica (87,5%)
residentes na área urbana (87,5%). 
Identificaram-se idosos divorciados ou separações (18,7%); 
um percentual representativo de analfabetos ou analfabetos funcionais (18,7%) 
Concluíram o Ensino Médio (18,7%).
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000200389
Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas
(Sousa et al, 2014) 
Diferenças entre os sexos: a literatura aponta que mulheres atentam mais contra suas vidas, e os homens são mais assertivos quanto ao suicídio. Este estudo corrobora a literatura, uma vez que foi encontrada predominância masculina por meio dos dados epidemiológicos e dos casos registrados no Instituto Médico Legal. 
Quanto aos baixos níveis de escolaridade, a situação dos idosos coaduna-se com a da população do Nordeste. Meneghel et al. reforçam a ideia de que os idosos que faleceram por suicídio com melhores níveis foram identificados nas regiões Sul e Sudeste do País.
Quanto à questão religiosa, dados atuais do IBGE confirmam que,no Brasil, continua a predominar o catolicismo. Não se observou, no entanto, a influência da religião nos casos estudados, embora, do ponto de vista preventivo, Cassorla lembre que as crenças religiosas são um dos pilares de resistência para que pessoas em situação de sofrimento suportem com maior serenidade suas dificuldades e não cometam suicídio.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000200389
Circunstâncias que envolvem o suicídio de pessoas idosas
(Sousa et al, 2014) 
Os idosos vítimas de suicídio no Nordeste migraram do campo para a cidade. Várias dessas pessoas demonstravam sofrimento pela ruptura de laços sociais, pela perda da cultura e dos vínculos, pela dificuldade de se adaptar aos costumes da vida urbana, o que contribuía, entre outros fatores, para sua situação de vulnerabilidade.
A maioria dos suicídios ocorreu nas próprias residências (81,2%), com predomínio das mortes nos dias úteis (87,5%), nos períodos da manhã (50%) e tarde (37,5%). 
Os atos fatais praticados pelos idosos do Ceará e do Piauí foram por enforcamento (43,7%), arma de fogo (25%) e envenenamento (18,7%). Esses dados acompanham a literatura nacional em internacional.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000200389
Experiências que antecederam o suicídio do idoso
(Sousa et al, 2014)
Os idosos no contexto social e cultural, em determinadas fases de vida – como aposentadoria, impossibilidade de exercer a profissão por dependências físicas e psicológicas e surgimento de doenças crônicas – se deparam com mudanças negativas e perdas que, frequentemente, lhes causam uma espécie de MORTE SOCIAL E SUBJETIVA. 
Durkheim discorre sobre como a vida, com frequência, é difícil, muitas vezes decepcionante ou vazia. Esse vazio toma conta do indivíduo a ponto de depositar, na desesperança, o único sentido de morrer. Para compreender essas implicações, reporta-se ao fato de que a sociedade trata, ainda, o suicídio como “tabu”, assunto que não pode ser discutido, devendo ser silenciado.
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000200389
Pensando sobre 
Propostas de intervenção 
A qualidade de vida foi definida por esse grupo como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (Fleck et al., 2000, p. 179).
Santos, Costa Santos, Fernandes e Henriques (2002), mostram que a qualidade de vida do idoso pode estar relacionada aos seguintes componentes: capacidade funcional, estado emocional, interação social, atividade intelectual e autoproteção de saúde.
A pobreza de relações sociais é um fator de risco à saúde, sendo considerada tão danosa quanto o fumo, a pressão arterial elevada, a obesidade e a ausência de atividade física (Andrade & Vaitsman, 2002)
https://curtadoc.tv/curta/cotidiano/versos-da-ilha/
Propostas de intervenção: Habilidades sociais 
Faerstein (2001): apoio social refere-se ao “grau em que relações interpessoais correspondem a determinadas funções (por exemplo, apoio emocional, material e afetivo) em situações de necessidade”.
A constatação de que as HABILIDADES SOCIAIS estão relacionadas a melhor qualidade de vida (Caballo, 1991; Collins & Collins, 1992; Goleman, 1995; Ickes, 1997) vem despertando o interesse de especialistas e multiplicando as pesquisas sobre o tema (Z. A. P. Del Prette & A. Del Prette, 1999).
HABILIDADES SOCIAIS refere-se à existência de diferentes classes de comportamentos sociais no repertório do indivíduo para lidar de maneira adequada com as demandas das situações interpessoais.
Propostas de intervenção para depressão na 3º idade
O modelo de Beck compreende que a depressão consiste em três padrões de distorção dos pensamentos que levam o indivíduo a ver a si mesmo, o mundo e o futuro de um modo negativo, na chamada tríade cognitiva da depressão. 
Essas distorções afetam a visão que a pessoa deprimida apresenta sobre si mesma, sobre suas experiências e relacionamentos e sobre o desenrolar de sua vida. A ativação destes padrões cognitivos negativos resultaria nos sinais e sintomas típicos da depressão. 
Quando o indivíduo acredita que suas interações sociais serão desagradáveis ou que ele será rejeitado nos relacionamentos, ele pode passar a evitá-los; essa evitação, por sua vez, pode trazer isolamento e resultar em sentimentos de solidão, que podem ser interpretados pela pessoa como evidência de rejeição por parte das demais pessoas com quem interage.
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702012000200010
Propostas de intervenção para depressão na 3º idade
Grupoterapia cognitivo-comportamental 
Vantagens: 
Se sentem menos estigmatizados por terem seus problemas abordados no contexto de grupo e com ênfase em formas de enfrentamento mais positivas. 
Compare sua situação com a de outras pessoas para melhor avaliar a gravidade dos seus problemas; 
Receba apoio emocional de pessoas lidando com dificuldades similares; (c) receba apoio prático destas pessoas;
Saia da rotina doméstica por um tempo, podendo se distrair um pouco na interação com outras pessoas (Rodrigues, Jablonski, & Assamar, 1999). 
Fonte: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-29702012000200010
Referencias 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702008000100009

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