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Anatomia Vegetal - P1

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Vivian Nogueira | [CIENCIAS BIOLÓGICAS | January 1, 2014 
[RESUMO DE ANATO] 
PRIMEIRA PROVA TEORICA 
PÁGINA 1 
 
Conteúdo da prova: 
1 – Citologia 
2- Meristemas 
3 - Sistema Fundamental 
4- Sistema Dérmico 
 
 
1 - CITOLOGIA 
São consideradas características típicas da célula 
vegetal: a parede celular, os vacúolos e os 
plastídios. 
Estrutura da célula vegetal: 
 
1.1 - PAREDE CELULAR 
Definição: Estrutura extracelular que envolve, 
protege e dá forma à célula. 
Função: Proteção, forma, apoio mecânico, evitar 
perda de água e interação fisiológica com o meio. 
Composição: 
 
A estrutura fundamental da parede celular é 
formada por microfibrilas de celulose, imersas 
em uma matriz contendo hemiceluloses e 
pectinas. A microfibrila de celulose é uma 
estrutura filamentos, composta de 30 a 100 
moléculas de celulose, que se unem 
paralelamente por meio de pontes de hidrogênio. 
Ela é sintetizada por complexos enzimáticos 
celulose-sintase, com formato de rosetas. 
Muitas outras substâncias, orgânicas e 
inorgânicas são encontradas nas paredes: 
- Substâncias orgânicas: Lignina, proteínas 
(extensina, que dá rigidez à parede, a α-
expansina, que atua na expansão irreversível da 
parede, etc); lipídios (como suberina, cutina e 
ceras que tornam a parede celular impermeável à 
água) e as enzimas (como peroxidases, 
fosfatases ou substancias lipísuberina) 
- Subst. Inorgânicas: sílica e os cristais (carbonato 
de cálcio e oxalato de cálcio). 
 
Parede primária: entre duas paredes celulares 
primárias das células, pode ocorrer uma 
deposição de camadas adicionais “parede 
secundária” (onde há deposição de lignina); 
Os Campos de Pontuação são regiões com 
menor deposição de microfibrilas de celulose, com 
a função de intercomunicação celular. 
 
Processos de impregnação da parede: 
Mineralização (subst. Minerais), cutinização 
(cutina), suberificação (suberina), lignificação 
(lignina) quando estas substancias dão rigidez à 
parede. 
 
A lignina é uma macromolécula encontrada 
nas plantas terrestres, associada à 
celulose na parede celular cuja função é de 
conferir rigidez, impermeabilidade e resistência a 
ataques microbiológicos e mecânicos aos tecidos 
vegetais. 
1.2 MEMBRANA PLASMÁTICA 
Definição: camada mais interna semipermeável e 
seletiva; interage quimicamente com o meio. 
Composição: proteínas (glicoproteínas) e lipídios 
(fosfolipídios e esteroides). 
Função: Coordenar a formação da parede celular, 
controle de entrada e saída de substancias, 
proteção, sustentação e até locomoção. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Plantae
http://pt.wikipedia.org/wiki/Terrestre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Celulose
http://pt.wikipedia.org/wiki/Parede_celular
http://pt.wikipedia.org/wiki/Micr%C3%B3bio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mec%C3%A2nica
PÁGINA 2 
 
As substancias podem entrar na célula 
passivamente (sem gasto de energia) ou 
ativamente (com gasto de energia). As formas 
passivas são por difusão simples, o que depende 
do gradiente de concentração (água, oxigênio, 
CO2) e difusão facilitada pelas proteínas de 
canal (aquaporina é a proteína de canal que 
facilita a entrada de íons de potássio sódio e cálcio 
na célula, por exemplo). A forma passiva está 
representada pela H+ATPase (enzima que 
transporta H+ para fora da membrana e possibilita 
a entrada de íons, aminoácidos e sacarose para o 
citoplasma). No caso de moléculas maiores, a 
entrada e saída ocorre por meio de endocitose e 
exocitose. 
 
As proteínas da parede podem ser periféricas, 
integrantes. As que ficam depositadas sobre a 
bicamada lipídica são chamadas de periféricas, 
quando inseridas nela, são chamadas integrantes. 
Os carboidratos, em cadeia curta, podem se 
dispor lateralmente à proteínas (glicoproteínas) ou 
mais raramente à lipídios (glicolipídios). 
 
1.3 CITOPLASMA 
 
 Matriz fluida onde se encontram o núcleo e as 
organelas. 
 
1- Vacúolo 
2- Retículo Endoplasmático 
3- Dictiossomos 
4- Microcorpos 
5- Plastídios 
6- Mitocôndrias 
7- Núcleo 
 
1.3.1 - VACÚOLO 
 
Definição: Organela de membrana simples 
(tonoplasto). Pode haver mais de um por célula. 
Origem: Vesículas originadas pelo complexo de 
Golgi ou dilatação do retículo endoplasmático 
Conteúdo: Suco celular: Água, proteínas, 
antocianina (pigmento hidrossolúvel com função 
de atração e filtro solar), podendo haver cristais 
(defesa química e produção de proteínas de 
reserva, são eles drusas, areia cristalina, 
cristais prismáticos, ráfides), tanino 
(substancia fenólica com função de defesa 
química e antioxidante), etc. 
Função: Controle osmótico (manutenção do pH, 
por exemplo), digestão de outros componentes 
celulares (autofagia). 
 
Quando o vacúolo se encontra cheio de água, 
dizemos que a célula está turgida; no caso 
contrário, ela está plasmolisada. Pode haver 
mais de um vacúolo por célula. Ele ocupa a maior 
parte dela, podendo chegar a 90% da porção 
interna celular. Durante o alongamento celular, 
compostos orgânicos e inorgânicos são 
acumulados no vacúolo, e estes solutos originam 
um gradiente de potencial osmótico, responsável 
pela pressão de turgor; esta é essencial para o 
alongamento celular. O acúmulo de solutos pode 
dar-se por transporte ativo contra um gradiente de 
concentração 
 
- SUBSTANCIAS FENÓLICAS: 
Presente em frutos; indica que a semente não 
esta pronta p/ germinar. Possuem sabor amargo. 
Ex: Plastídios, grão de amido (citoplasmático) e 
Antocianina, cristais, grãos de aleurona 
(conteúdo vacuolar) 
- SUBSTÂNCIAS ERGÁSTICAS: 
São substâncias provenientes do metabolismo 
celular especial ou substâncias de reserva: 
Ex: Grãos de amido, lipídeos, proteína, cristais. 
 
IDIOBLASTOS: 
Célula morfológica, conteúdo, e/ou 
funcionalmente distinta das demais, em meio a 
um tecido qualquer. 
Ex: Conteúdos vacuolares como Drusas, Ráfide, 
Célula plasmolisada, Tanino (coloração ferrugem) 
 
DRUSAS 
(Cristal poliédrico) 
 
CITOESQUELETO 
Proteínas filamentosas. 
- Microfilamentos: actina e miosina – ciclose, 
deposição da parede celular, crescimento da 
ponta do tubo polínico. 
- Microtúbulos: tubulina – migração cromossômica 
na divisão celular (fuso mitótico), controlam o 
alinhamento das microfibrilas de celulose, 
direciona o movimento do material vesicular para 
parede. 
PÁGINA 3 
 
CAROTENÓIDE (plastídio, no citoplasma) e 
ANTOCIANINA (vacúolo) – atração de 
polinizadores. 
1.3.5 – PLASTÍDIOS 
 
Os plastídios são organelas derivadas de 
cianobactérias (algas azuis), contêm seu próprio 
genoma e se autoduplicam 
 
 Cloroplasto 
Pigmentados Cromoplasto 
 
 Amiloplasto 
Não-pigmentados Elaioplasto 
 (Leucoplastos) Proteinoplastos 
 
 
Os Cloroplastos têm função fotossintetizantes, e 
é localizado geralmente em regiões que realizam 
mais fotossíntese (folhas). Sua substância mais 
importante é a clorofila, o que caracteriza a cor 
verde. Está localizado no citoplasma. 
 
Cromoplastos, também localizados no 
citoplasma, têm função fotossintetizante, atração 
de polinizadores (nas flores) e dispersores (frutos). 
São portadores de pigmentos carotenoides (β-
Caroteno), logo, coloração mais avermelhada. Os 
Cromoplastos geralmente surgem de 
transformações dos cloroplastos, podendo manter 
a capacidade de se reverter em cloroplastos. 
 
Os plastídeos não-pigmentados (Leucoplastos) 
possuem a função de reserva: 
Amiloplasto (amido,encontrados em tubérculos e 
raízes), Elaioplasto (óleos essenciais) e 
Proteinoplastos (proteínas). 
 
2 – MERISTEMAS 
 
Meristemas são tecidos vivos, não diferenciados, 
que estão em constante divisão mitótica. O 
embrião da planta (semente) é formado por 
células embrionárias; quando elas se 
desenvolvem, originam o corpo primário da planta 
(meristema primário), constituído por Protoderme 
(que origina a epiderme), Meristemafundamental (que origina o parênquima, 
colênquima e esclerênquima, com a função de 
síntese de proteínas, armazenamento e estrutura) 
e o Procâmbio (que origina os vasos condutores 
xilema e floema, o primeiro conduzindo agua e 
sais e o segundo, os fotossimilados). Depois desta 
base estrutural da planta formada, ela teria a 
estrutura ideal para as eudicotiledôneas 
herbáceas e as monocotiledôneas, pois são 
plantas que, tradicionalmente, não tem um grande 
crescimento nem um engrossamento do caule 
considerável. 
As Eudicotiledôneas arbustivas, por exemplo, 
possuem tal crescimento, então se faz necessário 
que células diferenciadas voltem a adquirir 
característica de célula meristemática para 
originar estruturalmente, uma planta de maior 
porte. Este processo se chama 
DESDIFERENCIAÇÃO – quando as células 
diferenciadas reassumem atividades 
meristemáticas. 
 O meristema primário, é chamado de 
Apical e Subapical, pois ele fornece o crescimento 
“para cima”, já o meristema secundário, é 
chamado de Lateral, pois permite que a planta 
ganhe mais tamanho e espessura (grandes 
árvores e arbustos). O sistema de Procâmbio, no 
m.p é substituído pelo de câmbio, no m.s, que 
originará o floema e xilemas secundários; se 
desenvolverá também a Periderme, através do 
felogênio, onde encontraremos a feloderme e o 
súber (células mortas). Além disso, há o súber de 
cicatrização e a feloderme de cicatrização 
(periderme de cicatrização), originados do 
meristema cicatricial. 
 
 Uma célula meristemática, em princípio, ao 
se dividir, sempre origina uma outra célula 
meristemática e uma diferenciada. 
 
 
 
 Célula meristemática 
 
 
 Célula diferenciada 
 
 
 
 
 
 
 
 Diferenciação 
 Desdiferenciação 
 
PÁGINA 4 
 
 
 
HISTOLOGIA 
 
 Parênquima 
3) Fundamental Colênquima 
 Esclerênquima 
 
4) Dérmico Epiderme 
 Derme 
 
5) Condutor Floema 
 Xilema 
 
 
3) Sistema Fundamental 
 
Estes três tecidos são largamente encontrados 
por todo o corpo da planta; em alguns órgãos há 
maios concentração de um ou outro dependendo 
da função do órgão. 
 
 
PARÊNQUIMA 
 Células vivas, com paredes delgadas, primárias e 
celulósicas, que retêm a potencialidade 
meristemática. Classificadas em Clorênquima , 
Reserva ou Fundamental. 
- Os clorênquimas podem ser regulares, 
paliçádicos ou lacunosos (todas possuem 
cloroplastos) 
- O fundamental possui função de preenchimento. 
- Os de reserva podem ser: Amilíferos (no 
citoplasma), Aquífero (no vacúolo) ou Aerífero (na 
lacunas) 
 Forma Espaço intercelular 
Regular Isodiamétrica Meato 
Paliçádico Alongada Meato 
Lacunoso Braciforme, etc.. Lacuna 
Amilíferos Isodiamétrica Meato 
Aquíferos Hipertrofiada Pequenos meatos 
Aeríferos Isodiamétrica Lacuna 
 
COLÊNQUIMA 
 
Células vivas, de paredes espessas, 
primárias e celulósicas, que retém a 
potencialidade meristemática. Têm 
função de sustentação, estando 
presente em pecíolos e caules 
delgados, pois é muito mais flexível 
que o esclerênquima. Sua ocorrência 
é geral (abaixo da epiderme). Pode 
ser Lamelar, Lacunar ou Angular, 
dependendo da forma de 
espaçamento. 
 Lamelar Angular Lacunar 
 
 
ESCLERÊNQUIMA 
 
Células mortas devido à lignificação de toda a 
parede - secundária. Função de preenchimento e 
sustentação, poucos espaços intercelulares 
Podem ser FIBRAS (células longas, afiladas nas 
extremidades e com crescimento intrusivo) ou 
ESCLEREÍDES (formas variadas mais curtas que 
as outras. 
 
Obs: na coloração SAFRABLAU, o 
colênquima fica azul e o esclerênquima 
vermelho. 
 
Resumo 
 
Classificação O que origina? Qual a função? 
Meristema 
primário 
Protoderme Epiderme Revestimento 
M.Fundamental Parênquima, 
Colênquima e 
Esclerênquima 
Síntese, 
armazenamento e 
estrutura 
Procâmbio Floema e Xilema 
primários 
Condução de H2O e 
sais, fotossimilados 
Meristema 
Secundário 
Felogênio Súber e Feloderme 
(Periderme) 
Revestimento 
M. Cicatricial Súber e feloderme de 
cicatrização 
(Periderme de 
cicatrização) 
 
Cambio Floema e Xilema 
secundários 
Substituição do 
primário

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