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DIPLOMÁTICA ARQUIVISTICA

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DIPLOMÁTICA ARQUIVÍSTICA
Diplomática é uma disciplina voltada para o estudo das estruturas formais de documentos
solenes, isto é, oriundos de atividade governamental ou notarial. A Diplomática é parente da
arquivística, designada como tipologia documental; arquivística é sinônimo de arquivologia.
À diplomática cabe a difícil tarefa de análise de autenticidade documental, com base em
elementos formais, como o fundo paleográfico e a estrutura ou fórmula jurídica do
documento. Sua origem pode ser remontada ao século XVII, embora a diplomática
atualmente contribua em outros pontos essenciais da análise documental, tendo por fito
principal a normatização de práticas de catalogação de espécies documentais.
São quatro os princípios fundamentais da arquivística, associados aos estudos
diplomáticos e tipológicos: princípio de unicidade, segundo o qual cada documento é único,
embora possa ser seriado; de organicidade, ou seja, que os elementos internos do
documento revelam sua natureza em relação à instituição criadora, sua função e atividades;
de proveniência, quer dizer, que a origem dos documentos os faz diferentes entre si; o de
indivisibilidade, isto é, que não deve haver perda nem acréscimo indevido ao documento
que é inteiro em si.
A diplomática é responsável pela análise da espécie documental. Quase todo ato
administrativo gera um documento de natureza jurídica, que condiciona seus aspectos
formais, também por razões de autenticidade. É importante lembrar que um ato
administrativo não se encerra aí: ele costuma gerar um fato administrativo, que é a
realização do que demanda seu conteúdo. Os aspectos formais do documento são
analisados pela Diplomática, de forma que possa ser avaliado em relação à sua verdadeira
natureza. Seu campo normalmente se limita à questão da autenticidade, da
contextualização (a partir da data tópica e cronológica, da instituição de origem) e da
estrutura formal. A Tipologia Documental se ocupa de séries documentais, analisando o que
se chama de “lógica orgânica dos conjuntos documentais”. Estabelece uma relação entre a
espécie documental e seu tipo, em última instância uma especificação realizada a partir do
conteúdo.
Elementos Internos, Externos e Intermediários
Uma categorização mais especializada dos elementos no documento pode ajudar a
compreender o trabalho da diplomática e/ou da arquivística. Um documento possui
características internas, ou seja, seu conteúdo, seu âmago que lhe atribui significação (em
outras palavras, o que “diz” o documento); e características externas, como o suporte
material (papiro, papel, etc.), seu espaço, sua forma (disposição de seus elementos
internos), seu gênero (audiovisual, textual, sonoro, informático etc), a escrita. Os elementos
intermediários são a espécie e o tipo, o primeiro atuando como fator de credibilidade e
modelo, adequado de acordo com o que se quer dizer. O Segundo, servindo em larga
medida como uma especificação do primeiro, dentro da atividade de sua produção.
Categorias Documentais
Categorias documentais são as categorias em que são organizados os documentos de
acordo com o conteúdo de representatividade jurídica neles contidos. Podem ser
discriminados em: dispositivos, testemunhais ou probatórios e informativos. Os documentos
dispositivos são divididos em trê subgrupos, os documentos dispositivos normativos, que
são aqueles que manifestam a vontade de autoridades eminentes que deve ser obedecida
imediatamente, os documentos dispositivos de ajuste, que envolvem pactos entre partes
distintas, e os documentos dispositivos de correspondência, que determinam o cumprimento
do dispositivo normativo. Os documentos testemunhais são responsáveis por informar sobre
o cumprimento dos documentos dispositivos. Os documentos informativos ampliam a
informação acerca de outros documentos, sendo opinativos ou enunciativos.

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