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Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Pele A pele é o maior órgão do corpo e constituída por 3 camadas: 1. Epiderme ou camada externa 2. Derme ou córion 3. Tecido celular subcutâneo Semiotécnica Pela sua acessibilidade aos dois métodos mais simples do exame físico – a inspeção e a palpação –, pode servir, do ponto de vista semiológico, como modelo para o aprendizado desses métodos. As condições básicas para o exame da pele são: § Iluminação adequada, preferencialmente a luz natural § Desnudamento ou exposição adequada das partes a serem examinadas § Conhecimento prévio dos procedimentos semiotécnicos. Exame da Pele, das Mucosas e dos Fâneros Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Serão investigados os seguintes elementos: § Coloração § Continuidade ou integridade § Umidade § Textura § Espessura § Temperatura § Elasticidade e mobilidade § Turgor § Sensibilidade § Lesões elementares COLORAÇÃO Nos indivíduos de cor branca e nos pardoclaros observase uma coloração levemente rosada que é o aspecto normal em condições de higidez. Este róseoclaro é dado pelo sangue que circula na rede capilar cutânea e pode sofrer variações fisiológicas, aumentando ou diminuindo de intensidade, tal como se observa ao se expor ao frio, permanecer ao sol ou após emoções. Situações patológicas, como o colapso periférico, também alteram a coloração da pele; nesta condição, ela perde seu aspecto róseo. Nas pessoas de pele escura é mais difícil avaliar alterações de coloração. ® Alterações da coloração da pele As principais alterações da coloração da pele são: 1. Palidez a. Palidez generalizada b. Palidez localizada ou segmentar 2. Vermelhidão ou eritrose – exagero da coloração rósea da pele, e indica aumento da quantidade de sangue na rede vascular cutânea, seja decorrente de uma vasodilatação ou do aumento de sangue. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 a. Vermelhidão generalizada: observada nos pacientes febris, nos indivíduos que ficaram expostos ao sol, nos estados policitêmicos e em algumas afecções que comprometem a pele em sua totalidade (escarlatina, eritrodermia, pênfigo foliáceo) b. Vermelhidão localizada ou segmentar: passageira por ruborização do rosto por emoção, “fogaco” do climatério ou ser duradoura. 3. Cianose – cor azulada da pele e mucosas. a. Cianose generalizada b. Cianose localizada ou segmentar i. Cianose central - nesses casos, há insaturação arterial excessiva, permanecendo normal o consumo de oxigênio nos capilares. Ocorre principalmente nas seguintes situações: Diminuição da tensão do oxigênio no ar inspirado, cujo exemplo é a cianose observada nas grandes altitudes; Hipoventilação pulmonar na qual o ar atmosférico não chega em quantidade suficiente para que se faça a hematose, por obstrução das vias respiratórias, diminuição da expansibilidade toracopulmonar, aumento exagerado da frequência respiratória ou por diminuição da superfície respiratória (atelectasia, pneumotórax); Curtocircuito (shunt) venoarterial, como se observa em algumas cardiopatias congênitas (tetralogia de Fallot e outras) ii. Cianose periférica - aparece em consequência de perda exagerada de oxigênio no nível da rede capilar. Isso pode ocorrer por estase venosa ou diminuição funcional ou orgânica do calibre dos vasos da microcirculação iii. Cianose mista - assim chamada, quando se associam mecanismos responsáveis por cianose central e por cianose periférica. Exemplo típico é a cianose da insuficiência cardíaca congestiva grave, na qual se encontram congestão pulmonar, impedindo adequada oxigenação do sangue, e estase venosa periférica, com perda exagerada de oxigênio iv. Cianose por alteração da hemoglobina - alterações bioquímicas da hemoglobina podem impedir a fixação do oxigênio por este pigmento. O nível de insaturação eleva- se até atingir valores capazes de ocasionar cianose. É o que ocorre nas metemoglobinemias e sulfemoglobinemias provocadas por ação Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 medicamentosa (sulfas, nitritos, antimaláricos) ou por intoxicações exógenas. 4. Icterícia - As principais causas são: hepatite infecciosa, hepatopatia alcoólica, hepatopatia por medicamentos, leptospirose, malária, septicemias, lesões obstrutivas das vias biliares extra-hepáticas (litíase biliar, câncer da cabeça do pâncreas) e algumas doenças que se acompanham de hemólise (icterícias hemolíticas). 5. Albinismo – Coloracao branco-leitosa da pele decorrente de uma síntese defeituosa de melanina. Pode afetar os olhos, a pele e os pelos (albinismo oculocutaneo) ou apenas os olhos (albinismo ocular). 6. Bronzeamento da pele – so possível ver em pessoas de cor branca. Pele bronzeada naturalmente pode ser vista na doença de Addison e na hemocromatose por distúrbios endócrinos que alteram o metabolismo da melanina. 7. Dermatografismo – também chamado de urticária fictícia. Se a pele é levemente atritada com a unha ou um objeto aparece uma linha vermelha ligeiramente elevada que permanece por 4 a 5 minutos, trata-se de uma reação vasomotora. 8. Fenômeno de Raynaud – É uma reação cutânea que depende das pequenas artérias e arteríolas das extremidades e que resulta em modificações da coloração. Inicialmente, observa-se palidez, em seguida a extremidade torna-se cianótica, e o episodio costuma terminar com vermelhidão da área. CONTINUIDADE OU INTEGRIDADE Ocorre na erosão ou exulceração, na ulceração, na fissura ou rágade. UMIDADE § Umidade normal § Pele seca § Umidade aumentada ou pele sudorenta Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 TEXTURA § Textura normal § Pele fina ou lisa § Pele áspera § Pele enrugada ESPESSURA Para avaliar a espessura da pele faz-se um pinçamento utilizando o dedo indicador e o polegar, picando apenas a epiderme e derme. Essa manobra deve ser feita em várias e diferentes regiões, como antebraço, tórax e abdome. Podem-se encontrar: § Pele de espessura normal § Pele atrófica – acompanha-se de certa translucidez que permite ver a rede venosa superficial. É observada nos idosos, prematuros e em algumas dermatoses. § Pele hipertrófica ou espessa – é vista em indivíduos que trabalham expostos ao sol. TEMPERATURA § Temperatura normal § Temperatura aumentada § Temperatura diminuída Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 ELASTICIDADE E MOBILIDADE As duas características descritas a seguir devem ser analisadas e interpretadas simultaneamente. Elasticidade é a propriedade de o tegumento cutâneo se estender quando tracionado; mobilidade refere-se à sua capacidade de se movimentar sobre os planos profundos subjacentes. Para avaliar a elasticidade, pinça-se uma prega cutânea com o polegar e o indicador, fazendo, em seguida, certa tração, ao fim da qual se solta a pele. Para a pesquisa da mobilidade, emprega-se a seguinte manobra: pousa-se firmemente a palma da mão sobre a superfície que se quer examinar e movimenta-se a mão para todos os lados, fazendo-a deslizar sobre as estruturas subjacentes (ossos, articulações, tendões, glândula mamária etc.). Do ponto de vista da elasticidade, pode-se ter: § Elasticidade normal – observada na pele de indivíduos hígidos. § Elasticidade aumentada ou hiperelasticidade - Tem como exemplo mais demonstrativo a síndrome de Ehlers-Danlos, na qual está presente um distúrbio do tecido elástico cutâneo § Elasticidade diminuída ou hipoelasticidade - reconhecida pelo fato de a pele, ao ser tracionada, voltar vagarosamente à posição primitiva, ou seja, a prega cutânea, feita para executar a manobra, vai-se desfazendo lentamente, enquanto nas pessoas com elasticidade normal a prega se desfaz prontamente. A diminuição da elasticidadeé observada nas pessoas idosas, nos pacientes desnutridos, no abdome das multíparas e, principalmente, na desidratação. Quanto a mobilidade pode-se verificar: § Mobilidade normal § Mobilidade diminuída – a mobilidade está diminuída quando não se consegue deslizar a pele sobre as estruturas vizinhas, isso ocorre em área sede de cicatrização, na esclerodermia, na elefantíase, e nas Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 infiltrações neoplásicas próximas a pele, cujo exemplo típico são as neoplasias malignas de glândulas mamárias. § Mobilidade aumentada – observada em idosas e portadores da Síndrome de Ehlers-Danlos TURGOR Avalia-se o turgor, pinçando com o polegar e o indicador uma prega de pele que engloba tecido celular subcutâneo. O turgor diferencia-se em: § Turgor normal - quando o examinador obtém uma sensação de pele suculenta em que, ao ser solta, observa a prega se desfazer rapidamente. Indica conteúdo normal de água, ou seja, a pele está hidratada § Turgor diminuído - sensação de pele murcha e uma prega que se desfaz lentamente. Turgor diminuído indica desidratação. SENSIBILIDADE § Sensibilidade dolorosa § Sensibilidade tátil § Sensibilidade térmica LESÕES ELEMENTARES Denominam-se lesões elementares as modificações do tegumento cutâneo determinadas por processos inflamatórios, degenerativos, circulatórios, neoplásicos, distúrbios do metabolismo ou por defeito de formação. Sendo externas, portanto, muito acessíveis aos métodos mais simples do exame clínico, seu estudo é um excelente meio para o estudante exercitar sua capacidade de observação. Para avaliação de lesões elementares, empregam-se a inspeção e a palpação. O uso de uma lupa capaz de ampliar a superfície da pele e as próprias lesões é vantajoso. As lesões elementares classificam-se em: § Alterações de cor § Elevações edematosas § Formações sólidas § Coleções líquidas § Alterações de espessura § Perda e reparações teciduais ® Alterações de cor (mancha ou mácula) A mancha ou mácula corresponde a uma área circunscrita de coloração diferente da pele que a circunda, no mesmo plano do tegumento e sem alterações na superfície. A própria definição mostra que o correto Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 reconhecimento de uma mácula não se faz apenas pela inspeção. É pela palpação – deslizando-se as polpas digitais dos dedos indicador, médio e anular sobre a área alterada e sua vizinhança – que melhor se pode constatar qualquer elevação da pele e eventuais alterações da superfície. Corte esquemático de mácula mostrando derrame pigmentar na derme superficial e média. As manchas ou máculas dividem-se em: 1. Manchas pigmentares: quando decorrem de alterações do pigmento melânico. Subdividem-se em três tipos: a. Hipocromicas e/ou acromicas Mancha acrômica (Vitiligo) Mancha hipocrômica (Ptiríase alba) Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 b. Hipercrômica c. Pigmentação externa 2. Manchas vasculares: decorrem de distúrbios da microcirculação da pele. As manchas vasculares subdividem-se em: a. Telengiectasias: são dilatações dos vasos terminais (arteríolas, vênulas e capilares) b. Mancha eritematosa ou hiperêmica: decorre de vasodilatação, tem cor rósea ou vermelho-vivo e desaparece a digitopressao ou vitropressao. 3. Manchas hemorrágicas: não desaparecem com a digitopressao por se tratar de sangue extravasado, subdividem-se em: a. Petéquias: quando são puntiformes e com 1 cm de diâmetro b. Víbices: quando tomam a forma linear c. Equimoses: quando são em placas maiores de 1 cm de diâmetro eritema fixo medicamentoso Mancha hipercrômica extensa (ptiríase versicolor) Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Manchas hemorrágicas: petéquias em membros inferiores (A); equimose e exulceração da pele (púrpura senil) (B). ® Elevações edematosas São elevações causadas por edema na derme ou hipoderme. Aqui se enquadra a lesão urticada ou tipo urticária, que corresponde a formações solidas, uniformes, de forma variável (arredondadas, ovalares, irregulares), frequentemente eritematosas e quase sempre pruriginosas, resultando de um edema dérmico circunscrito. A afecção mais frequentemente responsável por este tipo de lesão é a própria urticaria. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 ® Formações sólidas § Pápulas: São elevações solidas da pele, de pequeno tamanho (até 1,0 cm de diâmetro), superficiais, bem delimitadas, com bordas facilmente percebidas quando se desliza uma polpa digital sobre a lesão. Podem ser puntiformes, um pouco maiores ou lenticuladas, planas ou acuminadas, isoladas ou coalescentes, da cor da pele circundante ou de cor rósea, castanha ou arroxeada. Inúmeras dermatoses se evidenciam por lesões papulares; exemplos: picada de inseto, leishmaniose, blastomicose, verruga, erupções medicamentosas, acne, hanseníase. § Tubérculos: São elevações solidas, circunscritas, de diâmetro maior que 1,0 cm, situadas na derme. A consistência pode ser mole ou firme. A. Pápulas eritematosas B. Pápula verrugosa C. Pápula em corte esquemático mostrando infiltrado celular na pele Pápulas agrupadas (esclerose tuberosa) Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 A pele circunjacente tem cor normal ou pode estar eritematosa, acastanhada ou amarelada (Figura 11.16); geralmente evoluem formando cicatriz. São observadas na sífilis, tuberculose, hanseníase, esporotricose, sarcoidose e tumores. Figura 11.16 A. Tubérculo (fibroma). B. Tubérculo em corte esquemático mostrando proliferação celular na derme. § Nódulos, nodosidade e goma: São formações sólidas localizadas na hipoderme, mais perceptíveis pela palpação do que pela inspeção. Quando de pequeno tamanho – grão de ervilha, por exemplo – são os nódulos. Se mais volumosas, são as nodosidades. Gomas são nodosidades que tendem ao amolecimento e ulceração com eliminação de substância semissólida. Os limites dessas lesões em geral são imprecisos, e a consistência pode ser firme, elástica ou mole. Ora estão isoladas, ora agrupadas ou mesmo coalescentes. Podem ser dolorosas ou não. A pele circundante estará normal, eritematosa ou arroxeada. São muitas as dermatoses que se traduzem por nódulo ou nodosidade; exemplos: furúnculo, eritema nodoso, hanseníase, cistos, epiteliomas, sífilis, bouba, cisticercose. As gomas aparecem na sífilis, na tuberculose e nas micoses profundas. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Figura 11.17 Teleangiectasias. A. Nódulo eritematoso em região nasal. B. Nódulo em corte esquemático, mostrando lesão sólida em derme profunda. § Vegetações: São lesões solidas, salientes, lobulares, filiformes ou em couve-flor, de consistência mole e agrupadas em maior ou menor quantidade. Muitas dermatoses se evidenciam por vegetações: verrugas, bouba, sífilis, leishmaniose, blastomicose, condiloma acuminado, tuberculose, granuloma venéreo, neoplasias (Figura 11.18) e dermatites medicamentosas. Quando a camada córnea é mais espessa, a lesão apresenta consistência endurecida e recebe o nome de verrucosidade; exemplos: verrugas vulgares, cromomicose. Figura 11.18 Vegetações. A. Carcinoma espinocelular avançado. B. Cromomicose. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 § Abscessos: São coleções purulentas, mais ou menos proeminentes e circunscritas, de proporções variáveis, flutuantes, de localização dermohipodérmica ou subcutânea. Quando acompanhados de sinais inflamatórios são chamados abscessos quentes. A ausência de sinais flogísticos caracteriza os abscessos frios. Exemplos: furunculose, hidradenite, blastomicose, abscesso tuberculoso Figura 11.20 Abscesso (furúnculo). Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21Figura 11.19 Vesículas, bolhas e pústulas. Alergia medicamentosa (A). Penfigoide bolhoso (B). Dermatite herpetiforme (C). Corte esquemático de: vesícula mostrando coleção líquida intraepidérmica (D), bolha mostrando coleção líquida entre epiderme e a derme (E), e pústula mostrando coleção de líquido purulento em epiderme (F). § Hematomas: São formações circunscritas, de tamanhos variados, decorrentes de derrame de sangue na pele ou tecidos subjacentes. ® Alterações de espessura § Queratose § Espessamento ou infiltração § Liquenificação § Esclerose § Edema § Atrofias Figura 11.21 Queratose (queratodermia palmar). Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Figura 11.23 Liquenificação. A. Líquen simples e espessamento da pele no joelho. B. Corte esquemático de liquenificação mostrando espessamento das camadas da pele. Figura 11.22 Lesão infiltrada (hanseníase). Figura 11.24 Edema e eritema nos pés e na perna (erisipela). Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 ® Perdas e reparações teciduais § Escamas § Erosão ou exulceracao § Úlcera ou ulceração § Fissuras ou rágades § Crosta § Escara § Cicatriz Figura 11.25 Atrofia da pele, vendose também uma lesão eritematocrostosa decorrente da biopsia da pele. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Figura 11.26 Escamas. A. Alergia a medicamento (em fase regressiva). B. Eritrodermia. C. Corte esquemático de escama mostrando desprendimento de lâminas corticais. Figura 11.27 A. Exulceração. B. Corte esquemático de exulceração mostrando perda tecidual da epiderme. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 FOTOSSENSIBILIDADE E FOTODERMATOSES O resultado da interação luz pele são as chamadas reações de fotossensibilidade, cujas primeiras alterações são o eritema e a pigmentação imediata, embora não esteja ainda perfeitamente definida a resposta que seria considerada fisiológica ou “normal”. O eritema ocorre 4 a 8 h após a exposição solar e tem seu pico em 12 a 14 h, desaparecendo gradativamente. Tais fenômenos se devem à ação das prostaglandinas, liberação de histamina e de substâncias eritrogênicas. § Queimadura solar § Fototoxicidade § Fotoalergia § Idiopática ou causa desconhecida FORMAS CRONICAS § Dermato heliose “fotoenvelhecimento” § Dermatite actínica crônica § Lentigo solar § Queratose solar § Câncer de pele o Carcinoma basocelular o Carcinoma espinocelular o Melanoma Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Mucosas As mucosas facilmente examináveis a olho nu e sem auxílio de qualquer aparelho são: Conjuntivas oculares, mucosas labiobucal, lingual e gengival. O método de exame é a inspeção, coadjuvado por manobras singelas que exponham as mucosas à visão do examinador. Assim, no caso das mucosas bucais solicita-se ao paciente que abra a boca e ponha a língua para fora. Os parâmetros que devem ser analisados são: • Coloração • Umidade • Extensão de lesões Fâneros Os fâneros compreendem cabelo, pelos e unhas. ® Cabelos Deve ser analisado quanto as seguintes características: § Tipo de implantação § Distribuição § Quantidade § Coloração § Outras características (brilho, espessura, consistência) ® Pelos Os principais achados clínicos são: Hipertricose e hirsutismo. Hipertricose: consiste no aumento exagerado de pelos terminais, sexuais e bissexuais ou não sexuais, em relação ao indivíduo. Pode ser congênita ou adquirida, difusa ou localizada Hirsutismo: é o aumento exagerado de pelos sexuais masculinos, na mulher. Pode ser constitucional, idiopático e androgênico. ® Unhas Formadas de células queratinizadas que se originam na matriz, são constituídas de epiderme com as suas diversas camadas, exceto a granular. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 As seguintes características devem ser analisadas: § Forma ou configuração § Tipo de implantação § Espessura § Superfície § Consistência § Brilho § Coloração. Figura 11.35 Ângulo de implantação da unha. Conquanto haja pequenas diferenças entre os dedos vistas em A, B e C, todos são normais, estando o ângulo de implantação em torno de 160°. No hipocratismo digital, em D e E, o ângulo está em torno de 180°. Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21 Larissa Irigoyen Exame Pele, mucosas e Faneros junho/21
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