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O Classicismo em Portugal 
 
A literatura do primeiro momento do Classicismo português procurou 
seguir os modelos clássicos: busca da perfeição formal, universalismo, 
racionalismo; enfim, a objetividade e o equilíbrio. 
Considera-se que o Classicismo em Portugal teve início com a volta de 
Francisco de Sá de Miranda, da Itália, onde conviveu com artistas e 
escritores que iriam influenciar seu trabalho posterior. O poeta 
introduziu em Portugal o dolce stil nuovo (ou estilnovismo), ao lançar a 
obra Os estrangeiros, primeiro passo de um dos mais ricos e importantes 
períodos culturais vividos pelo povo português. 
Seus poemas foram compostos tanto em medida nova (versos 
decassílabos), quanto na velha (redondilhas). Não só por isso, a obra de 
Sá de Miranda indica certa ambivalência: a convivência entre as 
inovações renascentistas e a preservação das formas tradicionais da 
poesia. Seus poemas refletem, ainda, outro paradoxo: o elogio à vida 
bucólica e a valorização da liberdade individual. 
A chamada medida nova e os estilos advindos da literatura clássica 
contrapunham-se à medida velha, estilo popular entre os antigos 
poetas de Portugal. Os versos decassílabos (dez sílabas métricas) 
representaram a grande novidade estilística trazida por Sá de Miranda. 
A medida nova não substituiu abruptamente a medida velha 
portuguesa; ao contrário, as duas correntes apareciam 
simultaneamente, na maioria dos autores lusos, o que confere ao 
Classicismo português uma considerável peculiaridade literária.

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