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O que é?O que é?O que é? Geração de ecos Captação dos ecos Retorno dos ecos São ondas de alta frequência, inaudíveis ao ouvido humano. ↪ O impulso de onda de ultrassom é direcionado para o interior do corpo. O pulso atravessa os tecidos até atingir uma superfície refletora, a partir da qual é refletido de volta para o transmissor, que também atua como receptor. O sinal que retorna é denominado eco. ➡ Como são formados os ecos? Energia elétrica ⇾ transdutor (vibração dos cristais) ⇾ pulsos de ondas sonoras em determinada frequência. Parcialmente refletida a partir de cada interface que o corpo muda. Voltam aos cristais ⇾ transforma vibração em sinal elétrico ⇾ transmitido ao monitor. Frequência X ProfundidadeFrequência X ProfundidadeFrequência X Profundidade Propriedade física do tecido (densidade do meio). ↪ Resistência que o ultrassom encontra ao atravessar o tecido. IA = densidade (do meio) x velocidade Impedância AcústicaImpedância AcústicaImpedância Acústica UltrassonografiaUltrassonografiaUltrassonografia OBS.: A intensidade de ecos que dá o tom de cinza da imagem. ➜ A interpretação da ultrassonografia requer um entendimento dos princípios do ultrassom e da sua interação com os tecidos. Quanto maior a frequência, menor o comprimento de onda. Ondas de alta frequência: profundidade menor porém fornece mais informações, imagem mais detalhada. Indicado para estruturas mais superficiais. Ondas de baixa frequência: consegue chegar mais longe, porém a imagem não vai ser tão detalhada e definida. Indicado para estruturas mais profundas, como as adrenais perto do dorso da coluna. OBS.: A onda sonora precisa se propagar entre os órgãos para poder produzir a imagem. ➜ Por que não se faz imagem nem de pulmão nem de osso? ↪ O osso e o ar são péssimos propagadores de onda sonora. Ela não consegue penetrar no osso e não se propaga no ar. ArtefatosArtefatosArtefatos ➜ Por que utiliza-se o gel? ↪ Para que a onda sonora se propague é necessário meios que possuem a impedância acústica parecida. O gel é a base de água e a onda sonora consegue se formar em estruturas que possuem impedância acústica parecida. Terminologia UltrassonográficaTerminologia UltrassonográficaTerminologia Ultrassonográfica EcogenicidadeEcogenicidadeEcogenicidade É a intensidade dos ecos que cada estrutura vai formar (depende do meio em que ela está inserida). Anecogênicos (ou anecóico): não produz eco (preto). Impedância acústica da água - líquidos, cistos. Hipoecogênico (ou hipoecóico): produz pouca quantidade de eco (cinza escuro). Isoecogênico (ou isoecóico): quando estruturas tem a mesma ecogenicidade (ecos parecidos). Hiperecogênico (ou hiperecóico): produz muito eco (cinza claro ou branco). EcotexturaEcotexturaEcotextura Distribuição dos ecos internos a uma estrutura ou lesão. É o brilho da imagem. Pode ser heterogênea ou homogênea. ↪ Um órgão que era homogêneo e ficou heterogêneo provavelmente tem alguma patologia. Janela AcústicaJanela AcústicaJanela Acústica Modo pelo qual se dribla impedimentos naturais a passagem do feixe sonoro, por exemplo o ar e o osso (diferença de impedância acústica). Problema da técnica. Se refere à exibição e informações de imagens que aparecem no monitor e que não correspondem a estruturas anatômicas reais, podendo gerar uma informação errada. Sombra AcústicaSombra AcústicaSombra Acústica Ocorre quando a energia do som transmitido é diminuída por reflexo ou absorção. A sombra acústica é uma zona anecóica determinada por estrutura hiperecóica que impede a progressão do ultrassom nos tecidos, refletindo- o completamente. ↪ Ocorre quando o feixe de ultrassom atravessa áreas gasosas ou mineralizadas. O feixe é refletido de volta para o transdutor e nenhuma imagem é criada fora da região com gás ou mineralizada, aparecendo como uma sombra anecoica. Útil na identificação de cálculos de outras causas de mineralização tecidual. Imagem em EspelhoImagem em EspelhoImagem em Espelho Ocorre na junção de tecidos com uma interface altamente refletora. Os ecos voltam ao transdutor e são refletidos de volta para o tecido. Nesse momento, quando o aparelho interpreta os ecos, estes estão duas vezes mais distantes na exposição se comparados à imagem original. O resultado é a exibição em forma de imagem em espelho. ↪ Por refletir quase 100% do som que atinge, o gás é o melhor espelho acústico do corpo, o que é particularmente válido quando há grandes interfaces gasosas uniformes, como o pulmão. ReverberaçãoReverberaçãoReverberação É a produção de ecos falsos, sendo provocada por dois ou mais refletores no caminho do som. Ocorre quando o pulso do feixe de ultrassom é refletido de volta ao transdutor a partir de uma interface tecidual refletora. Pode ser vista quando ocorre uma grande diferença de impedância acústica ou superfícies refletoras pequenas, múltiplas e irregulares. Imagem de uma agulha de calibre 18 inserida perpendicularmente ao feixe de ultrassom em um nervo alvo, indicada pelas setas verdes. Nota-se o artefato de reverberação, no qual existem várias agulhas visualizadas sob a agulha real. Cauda de CometaCauda de CometaCauda de Cometa Reverbera onde existe grande diferença de impedância acústica entre uma estrutura e as outras ao seu redor. A imagem evidencia pulmão com líquido, estado patológico. Reforço Acústico PosteriorReforço Acústico PosteriorReforço Acústico Posterior Aparece como uma área de claridade intensificada. O som ao passar por tecidos sólidos é gradualmente enfraquecido. As estruturas que contêm líquidos diminuem o som muito menos que estruturas sólidas, de modo que a potência do pulso sonoro é maior após passar por uma porção de líquido do que seria em uma quantidade equivalente de tecido sólido. Portanto, uma estrutura com conteúdo líquido conduz muito bem o som, fazendo com que o mesmo chegue com muita intensidade nos tecidos posteriores. ↪ Esse artefato é útil na diferenciação de estruturas císticas de massas sólidas o que ajuda na identificação de presença de fluído no interior de uma determinada estrutura. Artefato de imagem especular do fígado e vesícula biliar (VB). Vesícula biliar espelhada (VB 2). A seta preta indica o limite entre a imagem real e a imagem espelhada. Sombreamento LateralSombreamento LateralSombreamento Lateral Ocorre devido a refração da onda sonora desviada pela superfície curva na qual bateu, resultando em uma onda de localização diferente daquela esperada pelo equipamento. ↪ Aparece como uma região hipoecoica estendendo- se a partir da margem de uma superfície refletira curvilínea. Tipos de AparelhosTipos de AparelhosTipos de Aparelhos Tipos de TransdutoresTipos de TransdutoresTipos de Transdutores Transdutor curvo (convexo): destinado aos exames dos órgãos internos (fígado, vesícula biliar, rins, feto, útero, ovários, coração, etc.). Fornecem uma imagem maior. Transdutor linear: destinado aos exames dos órgãos externos e superficiais (tireoide, mamas, testículos, músculos e tendões, pele, etc.). Transdutor setorial: destinado a facilitar o exame de alguns órgãos internos (cardiologia, neurologia, etc.). Transdutor endocavitário: estinado aos exames dos órgãos internos, utilizando as vias naturais do organismo (esôfago, vagina e reto), ou as vias artificiais durante as cirurgias abertas ou fechadas (cirurgia hepática, neurocirurgia, endoscopia, etc.) É o instrumento no qual o cristal está contido e que é responsável pela produção das ondas sonoras. Fixo/transportável Portátil O ultrassom portátil, geralmente, é utilizado pelo profissional em mais de um local de atendimento, já que tem o formato laptop e conta com uma bateria. Assim, é muito fácil transportá-lo de uma clínica a outra ou até mesmo dentro do ambiente hospitalar para ser utilizado nos leitos, UTI, centro cirúrgico etc. http://jobless-secretive-bridge.blogs.rockstage.io/quais-equipamentos-de-uti-que-nao-podem-faltar-em-um-hospital/ Modos de ProcessamentoModos de ProcessamentoModos de Processamento Modo A (Amplitude):visibilização da amplitude do eco em um osciloscópio (oscilação dos ecos ao longo da passagem da imagem). É a forma pela qual podemos observar a imagem de ultrassom. ↪ Não é usado na rotina. Usado por exemplo para mensurar carcaça de bovino e para medir o tamanho do olho. Modo B (Brilho): visibilização do eco como um ponto luminoso no monitor. ↪ Mais comumente usado na rotina clínica. Geralmente vem associado com o modo M. Modo M (Movimento): o ponto luminoso no eco sofre um deslocamento. ↪ Na imagem modo B pega-se um ponto específico e se avalia em modo M apenas aquela região ao longo do tempo. Muito utilizado na avaliação cardíaca e na gestação. Modo Doppler: identificação do fluxo e da velocidade sanguínea e para cálculo de gradientes de pressão através das válvulas cardíacas. Detecta o movimento do sangue dentro dos vasos. ↪ Consegue avaliar o som da formação das hemácias se mexendo dentro do vaso Tipos de Doppler Doppler Colorido: avalia-se uma região tendo como base uma imagem de modo B. As cores indicam a direção do fluxo e identifica a velocidade do fluxo. A cor azul indica que o fluxo está indo em direção ao transdutor. A cor vermelha indica que o fluxo está se distanciando do transdutor. As variações de tons das cores indicam a velocidade. Quando mais claro for o tom de azul mais rápido é o fluxo. Quanto mais escuro for o tom de azul mais lento é o fluxo. Preparo do PacientePreparo do PacientePreparo do Paciente Jejum alimentar e uso de antifiséticos: eliminar o gás para a formação de imagem. Água a vontade e não urinar: janela acústica boa na bexiga. Ampla tricotomia. Sedação? Decúbito dorsal (ou lateral). LimitaçõesLimitaçõesLimitações Técnica UltrassonográficaTécnica UltrassonográficaTécnica Ultrassonográfica Avaliação Ultrassonográfica Hepática eAvaliação Ultrassonográfica Hepática eAvaliação Ultrassonográfica Hepática e Vias BiliaresVias BiliaresVias Biliares TGI com muito gás; Baixa repleção urinária; Baixa especificidade para lesões focais Baixa sensibilidade para lesões infiltrativas Não distingue caráter maligno. Nem sempre fecha o diagnóstico, sendo necessário utilizar associado ao raio x. Achados normais não excluem doença. Consegue diferenciar bem as lesões, porém não identifica o tipo, se é nódulo, neoplásico, maligno, cístico etc. O ultrassom não diferencia lesões que acometem o órgão inteiro. Existem doenças que não causam alterações ultrassonográficas. O que avaliar em um órgão?O que avaliar em um órgão?O que avaliar em um órgão? Topografia; Número; Morfologia; Dimensões; Comportamento vascular; Órgãos adjacentes. ➜ Técnica de varredura: consiste em avaliar todo o órgão em três planos diferentes de corte. O estômago fica do lado esquerdo e o rim do lado direto. Os ductos biliares intra-hepáticos não são visíveis no ultrassom. Já os ductos extra-hepáticos são visíveis mas nem sempre são fáceis de encontrar. Características e CorrelaçõesCaracterísticas e CorrelaçõesCaracterísticas e Correlações Principais Alterações UltrassonográficasPrincipais Alterações UltrassonográficasPrincipais Alterações Ultrassonográficas HepáticasHepáticasHepáticas Para fazer a ultrassonografia do fígado é necessário colocar o transdutor caudal ao processo xifóide com uma leve inclinação cranial. Vesícula Biliar Linha Diafragmática Ligamento falciforme - gordura que sustenta o fígado Vasos e veias ➜ Como diferenciar um fígado saudável de um com alterações? Hipoecóico ao parênquima esplênico (baço); Hiper a isoecóico ao parênquima renal direito; Limitado pelo gradil costal, polo caudal de rim direito e polo cranial de rim esquerdo; Hipoecóico ao ligamento falciforme; Aspecto homogêneo, com vascularização evidente. Lesões hepáticas com características difusas (lesões infiltrativas e que acometem o parênquima hepático inetiro); Lesões hepáticas com características focais (não afeta o órgão inteiro e sim uma região específica); Lesões de origem do sistema biliar; Lesões de origem vascular (shunts) ⇾ desvios vasculares de duas circulações diferentes. Lesões difusas Podem aumentar a ecogenicidade hepática (mais branco); Podem diminuir a ecogenicidade hepática (mais preto); Podem ser lesões mistas. Geralmente necessitam de exames complementares para fechar o diagnóstico. ↳ Lipidose Hepática ↳ Aumenta a ecogenicidade do fígado (o fígado está mais brilhante (mais ecogênico) do que o ligamento falciforme. ⇾ O normal é o inverso. ↳ Como o ligamento falciforme é constituído por gordura, indica que o fígado está com uma infiltração de gordura ou de qualquer substância que cause acúmulo dentro do fígado. Ex.: gordura, esteróides, glicogênio. ↳ Cirrose Hepática ↳ Áreas hiperecóicas e hipoecóicas. Diminuição no tamanho do fígado. Forma muito líquido (ascite). A bordas do fígado se tornam irregulares. ↳ Aspecto mais heterogêneo. ↳ Neoplasias ↳ Tendem a deformar o fígado. Causa compressões nas estruturas que estão ao redor (malignas). Lesões Focais Lesões císticas multicavitárias tendem a ser neoplásicas. (Adenocarcinoma Biliar) ⇳ Lesões de Origem Biliar Obstruções do sistema biliar; Formação de muco ↳ Obstrução dos ductos biliares ↳ Para diferenciar dos vasos sanguíneos usa-se o Doppler, pois os ductos biliares não dão sinais de Doppler. Avaliação Ultrassonográfica EsplênicaAvaliação Ultrassonográfica EsplênicaAvaliação Ultrassonográfica Esplênica ↳ Mucocele da Vesícula Biliar ↳ Acúmulo de muco dentro da vesícula biliar (forma pedaços de muco). ↳ Fase mais avançada da Mucocele da Vesícula Biliar ↳ Cirurgia de emergência. Quando a vesícula chega nesse estado é por que ela está próxima de romper. A vesícula biliar é responsável por fazer a digestão de gorduras no duodeno. Se a vesícula biliar se romper, a bile vai se espalhar na cavidade abdominal e começar a digerir a gordura abdominal, como o mesentério, o peritônio , toda a gordura que recobre os órgãos. Causa um processo inflamatório difuso em todos os órgãos da cavidade abdominal. É mais hiperecóico do que o fígado; Ecotextura homogênea, com vascularização evidente, finamente granular, manchada e mais densa do que o fígado e a gordura falciforme. É considerado hiperecogênico em relação ao córtex renal e ao parênquima hepático; Possui uma estrutura achatada e linear, e transversalmente o baço no cão possui uma forma triangular com margens suaves e nos gatos uma forma oval. Altamente vascularizado; Localização superficial; Apresenta polo caudal de rim esquerdo, linha média abdominal, vesícula urinária e estômago como limites anatômicos. Principais Alterações UltrassonográficasPrincipais Alterações UltrassonográficasPrincipais Alterações Ultrassonográficas EsplênicaEsplênicaEsplênica Glândulas AdrenaisGlândulas AdrenaisGlândulas Adrenais Aumento de volume esplênico; Lesões esplênicas de características focais ou multifocais; Lesões esplênicas de características difusas. ↳ Linfoma Esplênico ↳ Presença de nódulos. Característica hipoecóica e heterogênea. ↳ Esplenomegalia e Torção Esplênica ↳ Aumento do tamanho do baço; ↳ Baço mais anecóico. Mais escuro do que o fígado e com presença de estrias hipoecóicas. ↳ Devido a acúmulo de sangue. Quando o animal tem uma torção, o sangue fica preso dentro do baço. São glândulas endócrinas que produzem uma determinada quantidade de hormônios - corticóides. ↳ Fornece reações nos sinais da sede, fome, rigidez muscular e na reação sobre perigos (adrenalina) ↳ Ficam localizadas na cavidade abdominal próximo aos rins (medialmente aos rins) ↳ A adrenal direita fica em contato com a veia cava caudal e a adrenal esquerda fica em contato com a aorta e com a artéria renal. Aspectos UltrassonográficosAspectos UltrassonográficosAspectos Ultrassonográficos Adrenal esquerda ⇾ Formato em "8" deitado; Adrenal direita ⇾ Aspecto de vírgula; Região cortical e medular de difícil diferenciação; Dimensões normais variam de acordo com a espécie, raça e porte do animal. Artéria Renal Adrenal esquerdaAdrenal direita Principais PatologiasPrincipais PatologiasPrincipais Patologias Hiperadrenocortisismo ↳ Aumento da produção dos hormônios adrenérgicos; ↳ O diagnóstico não pode ser apenas baseado pelas técnicas de imagem; ↳ Causas: ✦ Iatrogênica: administração exógena de corticosteroides. Apresenta as duas adrenais diminuídas; ✦ Hipofisário dependente: aumento bilateral. Simétrico ou não. ✦ Adrenal dependente: origem neoplásica em grande parte dos casos. ↳ Trombos metástaticos e atrofia contralateral são relatados. Ultrassonografia do PâncreasUltrassonografia do PâncreasUltrassonografia do Pâncreas Hipoadrenocortisismo (Doença de Addison) ↳ Diminuição da produção dos hormônios adrenérgicos; ↳ O diagnóstico não pode ser apenas baseado pelas técnicas de imagem; ↳ Redução evidente nas medidas das adrenais: ✦ 2,2 3,0 mm para seu polo caudal ✦ 10 a 19,7 mm para comprimento ↳ Causas ➜ Iatrogênica (fatores externos, uso excessivo de medicamentos por exemplo), atrofia bilateral (mais comum em animais idosos) e neoplasias. Hiperadrenocortisismo de causa iatrogênica Hiperadrenocortisismo de causa hipofisário dependente. O lobo esquerdo do pâncreas fica em contato com o estômago e o lobo direito fica em contato com o duodeno. Fica perto de duas estruturas repletas de gás e não possui cápsula, o que dificulta a sua visibilidade no ultrassom. O brilho (ecogenicidade) é parecida com a gordura que o circunda. Aspecto homogêneo e isoecóico ao fígado; Valores normais: ✦ Cães: 6,5 mm a 8,1 mm ✦ Gatos: 4,4 mm a 6,2 mm Ultrassonografia do Trato ReprodutorUltrassonografia do Trato ReprodutorUltrassonografia do Trato Reprodutor Principais AlteraçõesPrincipais AlteraçõesPrincipais Alterações Pancreatite ↳ Acomete animais com uma alta ingestão de gordura; ↳ Várias classificações histopatológicas diferentes; ↳ Aumento do tamanho do pâncreas; ↳ Fica mais escuro, diminui a sua ecogenicidade; ↳ Hipoecogenicidade pancreática e hiperecogenicidade mesentérica (inflama a gordura ao redor); ↳ Lesão duodenal associada Pseudocistos, abscessos e cistos de retenção ↳ Ocorre comumente associados a pancreatite crônica; ↳ Pseudocistos ➜ coleção estéril de secreção pancreática; ↳ Cistos de retenção ➜ dilatação focal de ducto pancreático; ↳ Abcessos pancreáticos ➜ coleção purulenta com ou sem necrose; AnatomiaAnatomiaAnatomia Fêmeas ↳ Ovários, útero, canal vaginal e vulva, ↳ Ultrassonograficamente: ovários e útero. Machos ↳ Testículos, próstata, uretra e pênis. ↳ Ultrassonograficamente: próstata e testículos. Útero e ovários ➜ Ovários: estruturas ovais, localizadas caudalmente aos rins. As dimensões são variáveis dependendo da fase do ciclo estral. Possui um aspecto hipoecóico a anecóico (áreas císticas). ➜ Útero: estrutura tubular de difícil identificação quando normal. Está localizado entre a vesícula urinária e o cólon. Possui um aspecto hipoecóico a hiperecóico dependendo da fase do ciclo estral. Ovários Policísticos ↳ Estruturas anecóicas, circunscritas, com reforço acústico distal; ↳ Importante identificar fase do ciclo estral (folículos x cistos) Anatomia UltrassonográficaAnatomia UltrassonográficaAnatomia Ultrassonográfica Principais Patologias do Trato ReprodutorPrincipais Patologias do Trato ReprodutorPrincipais Patologias do Trato Reprodutor FemininoFemininoFeminino Neoplasias Ovarianas ↳ Nódulos ou massas de ecogenicidade e tamanho variável. Próstata e Testículos ➜ Próstata: ecogenicidade moderada e aspecto homogêneo, bilobulado e simétrico. Os machos castrados desenvolvem atrofia de próstata. ➜ Testículos: Aspecto homogêneo, com ecogenicidade moderada. Possui um formato ovalado e presença de mediastino. Cães mais velhos podem apresentar áreas de mineralização. Principais Patologias do Trato ReprodutorPrincipais Patologias do Trato ReprodutorPrincipais Patologias do Trato Reprodutor MasculinoMasculinoMasculino Hiperplasia Prostática Benigna Outras patologias prostáticas: ↳ Aumento do volume prostático, associado a aumento de ecogenicidade e aspecto heterogêneo (cistos) ou homogêneo. Vem associadas com alterações testiculares (neoplasias ou degenerações). ➜ Sinais clínicos: sangue na urina (hematúria), dificuldade para defecar ↳ Prostatite; ↳ Cistos paraprostáticos; ↳ Neoplasias. Ultrassonografia do Trato ReprodutorUltrassonografia do Trato ReprodutorUltrassonografia do Trato Reprodutor Dois rins (direito e esquerdo). Rim direito mais cranial que o esquerdo; Dois ureteres ⇨ conduz a urina até a vesícula urinária; Vesícula urinária ⇨ armazenamento da urina; Uretra ⇨ libera a urina para o meio externo. Comum no sistema reprodutor e excretor. O Sistema Excretor é composto por: ↳ Parênquima renal Características AnatômicasCaracterísticas AnatômicasCaracterísticas Anatômicas ↳ Trato urinário inferior Aspectos ClínicosAspectos ClínicosAspectos Clínicos Insuficiência renal aguda ↳ Diminuição abrupta da taxa de filtração glomerular. O ultrassom não caracteriza a insuficiência renal, porém existem três causas para a insuficiência renal. ⁕ Pré-renal ⇨ resposta funcional, rim estruturamente normal. O problema está no órgão antes do rim. Por ex. Animais cardiopatas possuem uma alta disposição para doenças renais. Marcadores de insuficiência renal associada a ultrassom de rim estruturalmente normal, com alterações em órgãos anteriores pode ser uma indicação de insuficiência renal aguda. ⁕ Renal ⇨ o problema está no rim. Lesão em parênquima renal. Dependendo do nível da lesão pode-se te alterações estruturais. ⁕ Pós-renal ⇨ obstrução do trato urinário. Lesões facilmente visíveis no ultrassom, devido a obstrução, a urina acaba ficando retida no rim que fica lesionado. Doenças do trato urinário inferior Doenças concomitantes como diabetes melitus, lesão neurológica; Doenças do trato urinário inferior felino (DTUIF) e PKD. Principais doenças são processos inflamatórios ou obstrutivos. ➜ Principais sinais clínicos: ↳ Poliaciúria ↳ Estrangúria ↳ Disúria ↳ Hematúria ↳ Dor e etc. Causas mais comuns de IRA Sinais clínicos: ↳ Lesão renal aguda isquêmica ou tóxica (medicamentos, meios de contraste); ↳ Doenças tubulointersticiais (pielonefrite, nefrite intersticial) ↳ Glomerulopatias ( distúrbios vasculares, vasculites). ↳ Condição primária desencadeante; ↳ Anúria, hálito urêmico; ↳ Desidratação, taquicardia; ↳ Hipertensão sistêmica. O rim direito fica em contato com o fígado. Anatomia UltrassonográficaAnatomia UltrassonográficaAnatomia Ultrassonográfica O ureter normal não é visível. Vesícula urinária normal A bexiga precisa estar cheia para fazer a avaliação ultrassonográfica. Região uretral. Principais Patologias UltrassonográficasPrincipais Patologias UltrassonográficasPrincipais Patologias Ultrassonográficas em Rins e Ureteresem Rins e Ureteresem Rins e Ureteres Doenças difusas do parênquima renal: ↳ Aumento da ecogenicidade cortical ou medular; ↳ Sinal de medular ou sinal de banda medular; ↳ Nefrite intersticial aguda/ nefrocalcinose; ↳Doença renal crônica (hipoecogenicidade cortical; remodelamento) Aumento da ecogenicidade. Rim mais brilhante que o fígado. Sinal de medular ou de banda medular. Halo hiperecóico no meio da medular. Lesão que causa mineralização do rim. Fica impossível de distinguir a cortical e medular no ultrassom. Os pontos hiperecóicos são áreas de mineralização. Cortical mais espessa do que a medular, sinal de medular e rim com tamanho reduzido. Lesão infiltrativa, região cortical mais fica e hipercecóica, região medular mais espessa. Presença de hemorragia subcapsular. Doenças focais do parênquima renal: ⁕ Lesões cavitárias (cistos simples, cistos complexos, abscessos, PKD); ⁕ Lesões sólidas; ↳ Podem ser homogêneas-heterogenêas; ↳ Hipoecóicas, isoecóicas ou hiperecóicas; ↳ Regular ou irregular; ↳ Dimensões variáveis. ⁕ Neoplasias primárias ou metástaticas (adenocarcinoma,nefroblastoma, hemangiomas, sarcomas). ⁕ Granulomas e piogranulomas. ⁕ Infarto renal. Desordens do sistema coletor ↳ Pelve renal, divertículos e ureteres. ⁕ Pielectasia ⇾ dilatação de pelve renal ⁕ Hidronefrose ⇾ dilatação de pelve renal com destruição parenquimatosa e obstrução ⁕ Pielonefrite ⁕ Hidroureter ⁕ Litiases e neoplasias ⇾ principais causas de obstruçãoDoença Renal Policística (PKD). Presença de vários cistos anecóicos e falhados dentro do parênquima renal. Não possui uma definição adequada de cortical e medular. Essas lesões causam a destruição do parênquima renal. Acomete principalmente os felinos. Cistos não possuem parede e forma o artefato de reforço acústico posterior. Acomete principalmente animais idosos. Lesão semelhante aos cistos, porém com parede capsular e conteúdo mais denso (área de necrose celular) ⇨ acúmulo de conteúdo purulento. Abcesso não forma reforço acústico posterior. Infarto de uma região do rim (normalmente da região cortical) abrange apenas uma região da pirâmide renal da cortical renal. As lesões tendem a ser retangulares ou triangulares. São lesões hiperecóicas. Área anecóica na pelve renal. Pelve renal totalmente dilatada (área anecóica). Não é possível ver a medular. A pelve ficou tão grande que acabou destruindo o parênquima renal. Espaço retroperitoneal O rim fica fora do peritôneo, no espaço retroperitoneal. Lesões traumáticas, lesões hemorrágicas etc podem causar acúmulo de líquido no espaço retroperitoneal e causar uma lesão renal secundária.
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