Buscar

Abordagem a feridas traumáticas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Esteffane Seitz-TXVI 
1. Abrir a torneira e molhar até o cotovelo, 
nessa hora não precisa ter cuidado porque 
tá tudo contaminado 
2. Pegar a escovinha e colocar degermante 
clorexidina, molhar a escova 
3. Apertar até espumar e passar a espuma até 
o cotovelo, trocar de lado e fazer o mesmo 
4. Passar a escova nas unhas de forma 
unidirecional 25x 
5. Passar pros espaços interdigitais 
6. Esponja na palma da mão, dos dedos para o 
antebraço 
7. Passar a esponja no antebraço, passando 
por toda a extensão 
8. Enxaguar (pode passar várias vezes até sair 
tudo) 
9. Compressa na palma da mão, secar os 
dedos e depois o antebraço 
10. Despreza a compressa e calça as luvas 
 
OPÇÃO 1 
1. Retirar o relógio e adornos; 
2. Lavar e secar as mãos; 
3. Abrir a embalagem, mantendo técnica 
asséptica, ou seja, sem contaminar o 
conteúdo do pacote; 
4. Identificar as luvas da mão direita e 
esquerda; 
5. Com o polegar e os primeiros dedos da mão 
não dominante, pegar a borda do punho da 
mão dominante, tocando somente a 
superfície interna da luva; 
6. Puxar cuidadosamente a luva sobre a mão 
dominante, assegurando de que o punho 
não se enrole no braço; 
7. Com a mão dominante enluvada, colocar os 
dedos suavemente sob o punho da segunda 
luva, tocando somente na superfície externa 
da luva; 
8. Puxar cuidadosamente a segunda luva sobre 
a mão não dominante. Cuidado para não 
tocar superfície estéril com não-estéril; 
9. Uma vez que a segunda luva já tenha sido 
calçada, entrelaçar os dedos das duas mãos 
e corrigir a posição das luvas. 
OPÇÃO 2 
1. Colocar as duas luvas com os dedos 
polegares para frente, segurando dentro do 
punho da luva; 
2. Segurar os punhos com a mão esquerda; 
3. Calçar a luva direita, conservando a dobra 
do punho; 
4. Com a mão direita, segurar a mão esquerda 
da luva, pela parte externa da luva próximo 
ao punho (estéril); 
5. Ajustar na mão as luvas esterilizadas. 
 
Esteffane Seitz-TXVI 
1. Com a mão direita segurar e retirar a luva da 
mão esquerda, puxando a mesma pelos 
dedos ou na face anterior (palma da mão), 
para que a superfície contaminada por 
secreção não toque na pele; 
1. Colocar a luva da mão esquerda retirada na 
palma da mão direita; 
2. Colocar o dedo indicador e polegar da mão 
esquerda dentro do punho da luva (parte 
interna - não 
3. contaminada) na mão direita e puxar a luva 
com movimento firme tendo o cuidado de 
não rasgar a luva; 
4. Descartar as luvas no lixo adequado 
 
• Ferimentos simples: envolvem apenas as 
superfícies 
• Graves: envolve cartilagens, tendões, nervos, 
vasos sanguíneos e ossos 
Médico deve: 
1. Controlar a hemorragia e estabilizar o 
paciente caso haja sinais de choque 
hipovolêmico 
2. Avaliar a extensão e a gravidade da lesão 
3. Realizar o tratamento definitivo dos 
ferimentos superficiais 
4. Casos graves: tratamento inicial em UBS/UPA 
e encaminhar pra centro de referencia 
• Cicatrização: restauração da continuidade 
dos tecidos. 3 fases: inflamatória, 
proliferativa e maturação 
• Otimização da cura: desbridamento, sutura, 
curativo 
• Cicatrização por primeira intenção: perda 
tecidual mínima, resposta inflamatória 
rápida, menor incidência de complicações, 
bordos são aproximados por suturas e a 
cicatriz apresenta menor índice de defeitos 
• Cicatrização por segunda intenção: grande 
perda tecidual ou com infecções. O período 
cicatricial pela resposta inflamatória intensa, 
maior incidência de defeitos cicatriciais e não 
tem como aproximar com suturas. 
• Cicatrização por terceira intenção: não há 
fechamento primário imediato A ferida pode 
ser tratada com desbridamento, curativos, 
antibioticoterapia e depois do controle da 
infecção ser fechada com sutura. 
 
MECANISMO DE TRAUMA 
• Ferimentos incisos: instrumento cortante. 
Feridas limpas e fechadas por suturas, por 
faca, bisturi e lâmina 
• Ferimentos contusos: rombo, traumatismos 
de partes moles, hemorragia e edema, sem 
ruptura da pele. Pau, pedra, soco 
• Ferimentos lacerantes: margens irregulares 
com mais de um ângulo. Por tração, rasgo 
ou arrancamento tecidual. Mordedura de 
cão 
• Ferimentos perfurantes: pequenas aberturas 
na pele, predomínio de profundidade. Bala, 
ponta de faca e estilete 
• Ferimentos avulsões: por força de 
cisalhamento e fricção, destruição e perda 
tecidual. Ex: amputação 
Esteffane Seitz-TXVI 
• Queimaduras 
GRAU DE CONTAMINAÇÃO 
• Feridas limpas: sem sinal de contaminação, 
menos de 6h até o atendimento, 
fechamento por sutura 
• Feridas contaminadas: sem indícios de 
infecção, mais de 6h até o atendimento. 
Pode ser fechada por sutura, ATB pra casos 
selecionados 
• Feridas infectadas: intenso processo 
inflamatório e infeccioso, sutura não 
indicada. Após tratamento com ATB e 
infecção controlada, pode fazer a sutura 
 
ANAMNESE 
• Determinar tempo de trauma (é 
contaminada depois de 6h de trauma) 
• Determinar mecanismo do trauma 
• Verificar presença de comorbidades que 
podem afear a cicatrização (diabetes, 
hipertensão, uso de corticoides, 
anticoagulantes e AAS 
• Ver situação vacinal 
EXAME FISICO 
• Avaliar presença de dor, parestesia, perda de 
função 
• Avaliar a extensão e a profundidade da lesão 
• Avaliar o grau de contaminação 
• Avaliar a presença de lesão nervosa, 
vascular, de tendões, ósseas e cartilagens 
 
*Ferimentos contaminados podem ser suturados 
depois da limpeza 
*Ferimentos perfurantes não podem ser suturados, 
mesmo que não tenha sinal de contaminação 
 
1. Analgesia: dipirona, cetoprofeno, tramadol e 
dolantina 
2. Lavar o ferimento com agua corrente e 
degermante, sem esfregar 
3. Aconselhável imobilizar 
4. Antissepsia ao redor da lesão com 
clorexidina ou polivinilpirrolidona 
5. Anestesia: lidocaína, com ou sem epinefrina 
6. Irrigação do leito da ferida com SF a 0,9% 
em jatos 
7. Hemostasia: sangramentos pequenos 
podem ser resolvidos com pressão, 
sangramentos maiores podem ser 
estancados por ligaduras ou 
eletrocauterização (não suturar sem 
controlar sangramento) 
8. Desbridamento de tecidos e remoção de 
corpos estranhos 
9. Escolha do fio: fios monofilamentares não 
absorvíveis como o náilon têm os menores 
índices de infecção e são os mais utilizados. 
Fios sintéticos absorvíveis monofilamentares, 
como o vicryl, são os mais indicados para 
suturas de subcutâneo, fáscias e músculos 
Esteffane Seitz-TXVI 
10. Sutura: As bordas da pele devem ser 
suturadas com pontos simples, evitando-se 
suturas contínuas e intradérmicas 
11. Curativo: após a sutura, cobrir com ataduras 
de gaze ou enfaixamento. O curativo deve 
ser mantido fechado por 24 horas. 
12. Orientações pro paciente: remover o 
curativo em casa, lavar a ferida durante o 
banho e enxugá-lo com toalha macia sem 
esfregar 
13. Prescrição analgésica: dipirona ou 
paracetamol via ora, evitar anti-inflamatórios 
14. Uso de ATB: não se recomenda o emprego 
de antibióticos profiláticos em feridas 
traumáticas limpas ou contaminadas 
→ extremos de idade 
→ comorbidades 
→ características da ferida: profundidade, 
configuração e tamanho 
→ fraturas ou lesões nas articulações 
→ ferimentos envolvendo tendões ou 
cartilagens 
→ feridas grosseiramente contaminadas 
→ feridas e lesões por esmagamento 
→ mordeduras por animais 
→ ferimentos em cavidade oral 
→ tempo de trauma alongado (> 18 horas) 
→ pacientes com prótese valvar ou 
ortopédica 
15. Vacinação antitetânica 
16. Mordedura por cães e gatos: o paciente 
deverá ser encaminhado à sala de vacina 
após o procedimento 
17. Atestado médico: dependendo do local da 
sutura e da atividade de trabalho do 
paciente 
18. Acidente de trabalho: preencher a Notifi 
cação de Acidente de Trabalho e 
encaminhar o paciente ao médico do 
trabalho 
19. Retirada dos pontos: quando a cicatriz 
estiver na fase de remodelamento, em torno 
do quinto ao sétimodia da realização da 
sutura 
 
→ Devem receber o primeiro atendimento 
(analgesia, verificação da situação vacinal, 
limpeza e curativo oclusivo da ferida) 
→ Ser encaminhados por meio da regulação de 
urgência para hospitais de complexidade 
secundária ou terciária para tratamento 
definitivo

Continue navegando