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Avaliação II da História da América II

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Acadêmico: Fabiano dos Santos Richter (1348734)
Disciplina: História da América II (HID105)
Avaliação: Avaliação II - Individual ( Cod.:670425) ( peso.:1,50)
Prova: 33201355
Nota da Prova: 10,00
Legenda: Resposta Certa Sua Resposta Errada 
1. Conforme Joana Pedro (2010), o movimento feminista, chamado costumeiramente de "segunda
onda do feminismo", teve início na Europa Ocidental e EUA depois da 2ª Guerra Mundial, e
seus ideais foram difundidos na Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai a partir da
década de 1970. Ocorre que o feminismo, em cada país, adotou configurações específicas, a
partir da realidade vivenciada pelas mulheres. Contudo, em decorrência da internacionalização
do movimento, deu prioridade às lutas por alguns direitos. Sobre a segunda onda do feminismo
e suas principais reivindicações, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas:
( ) Na segunda onda do feminismo, as mulheres estavam dispostas a ingressar na academia
e, dentre os temas de teorização do movimento, citamos a sexualidade feminina e a
maternidade. Temas que receberam destaque após o surgimento da pílula contraceptiva. 
( ) A segunda onda do feminismo teve início na década de 1945, logo após a Segunda Guerra
Mundial, mais precisamente após Maio de 1950, com o interesse e com as práticas de
mulheres dispostas a ingressarem tanto na academia como participar das formulações
teóricas. O marco fundante dessa segunda onda é o lançamento do livro "Problemas de gênero:
feminismo e subversão da identidade", da filósofa Judith Butler. 
( ) A segunda onda do feminismo se estendeu até a década de 1970 e foi composta,
principalmente, por três teorias: o feminismo liberal, o feminismo socialista e o feminismo
radical. Essas teorias defendiam as causas feministas, mas divergiam quanto às causas da
dominação masculina.
( ) A segunda onda, diferentemente da primeira, foi marcada por uma única teoria sexista que
defendia as causas femininas e contrapunha-se à dominação masculina e à subordinação das
mulheres. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: PEDRO, Joana; WOLFF, Cristina Sheibe. Gênero, Feminismo e Ditaduras.
Florianópolis: Editora Mulheres, 2010.
 a) V - V - F - F.
 b) F - F - V - F.
 c) V - V - F - V.
 d) V - F - V - F.
2. De acordo com Jacques Soustelle, etnólogo e especialista em América Latina, os astecas
chegaram tardiamente ao México Central, no século XIII. Por séculos, foram considerados um
povo semibárbaro, pobre e sem terras, e conheceram o poder e a riqueza somente no século
XV, durante o reinado de Itzcoatl, entre 1427 e 1440. Conforme o pesquisador, os Astecas se
utilizaram de uma política de alianças matrimoniais firmada com a dinastia Unha Toltecas para
se fortalecer politicamente, ampliar seu domínio territorial e, ainda, importar algodão da região
tropical. Com relação à importância das mulheres para a manutenção de alianças dinásticas
nas sociedades andinas e da mesoamérica, assinale a alternativa CORRETA:
 a) Conforme a historiografia vigente, nas civilizações pré-colombianas a poligamia era um traço
marcante e comum entre homens e mulheres que faziam parte da elite. Essas sociedades
adotavam essa prática como uma forma de manter a população em crescimento e garantir
mão-de-obra para a agricultura e pastoreio.
 b) Embora o casamento tivesse importância para alguns povos para a manutenção de alianças
entre reinos, não foi uma questão central para todas as civilizações pré-colombianas.
Dizemos isso porque a sociedade maia, por exemplo, permitia o casamento entre parentes,
sem se preocupar com a criação de linhagens reais.
 c) Podemos observar que em muitas civilizações pré-colombianas era comum o casamento
tardio. Isso porque, após a puberdade, os meninos eram treinados para a guerra, para a
submissão de outros povos. Sendo assim, por longos períodos, eram as meninas que
ficavam responsáveis pela subsistência do grupo, portanto, precisavam se dedicar ao cultivo
da terra, ao pastoreio de lhamas e à tecelagem, o que explica o casamento tardio e uma taxa
de natalidade baixa.
 d) Na sociedade maia, assim como nas sociedades inca e asteca, era comum que líderes
políticos casassem suas filhas com governantes de outras cidades-estado. Desse modo,
nessas sociedades, o casamento dos membros das elites políticas esteve mais ligado ao
poder do que a sentimentos amorosos.
3. Com a Reforma Protestante, a Igreja Católica perdeu a sua hegemonia. E diante do que o clero
compreendia como uma "crise religiosa", o Papa Paulo III tratou de iniciar um movimento de
contrarreforma. Muitas medidas foram tomadas para evitar a disseminação dos ideais
reformistas na Europa, dentre elas, a criação de uma Comissão da Reforma, a instalação do
Tribunal do Santo Ofício em alguns países como Portugal, Espanha e Itália e a evangelização
dos povos indígenas na América Latina pelos jesuítas. Com relação aos resultados da
contrarreforma na América Latina, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas: 
( ) Após garantir a posse dos territórios no novo mundo, as coroas espanholas e portuguesas,
em parceria com os reformistas protestantes, enviaram expedições missionárias para a
América Latina com o propósito de evangelizar os povos nativos. 
( ) A Igreja Católica, por meio da evangelização dos povos nativos da América Latina, buscou
alterar as relações familiares, incentivando a criação de famílias nucleares, em oposição às
famílias extensas, nas quais diversas gerações viviam em uma mesma residência.
( ) A nova configuração de famílias extensas imposta pelos jesuítas limitava a mulher indígena
a viver com o seu marido e filhos em sua casa. Essa medida acabava impedindo ou limitando o
contato com outras mulheres do grupo indígena.
( ) Ao inserirem e imporem a fé cristã, missionários, autoridades coloniais e colonizadores
também transportaram para as colônias estereótipos de gênero europeus, com autoridade
masculina no casamento e a inferioridade da mulher justificada pelo pecado original. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: https://dynamicon.com.br/wp-content/uploads/2016/10/A-reforma-protestante-e-a-
contra-reforma-cat%C3%B3lica.pdf>. Acesso em: 1º jul. 2020.
 a) V - V - F - V.
 b) V - F - V - V.
 c) F - V - F - V.
 d) F - V - V - F.
4. Na historiografia, não é incomum nos depararmos com representações estereotipadas acerca
da submissão das mulheres pelos dominadores europeus. Por vezes, foi dado enfoque a
aspectos como a sexualidade e a sensualidade, sobretudo até as décadas de 1970 e 1980.
Desde então, os historiadores voltaram os seus estudos para aspectos sociais, culturais e, em
alguns casos, deram voz a alguns atores sociais até então esquecidos pela história geral,
dentre os quais, as mulheres. Sendo assim, na atualidade, muitos estudos têm dado enfoque a
aspectos que vão além da sexualidade e da sensualidade das mulheres latinas. Sobre
aspectos que evidenciam esses novos aspectos abordados pela historiografia, analise as
sentenças a seguir:
I- Conforme Gilberto Freyre (2003, p. 161), "o ambiente em que começou a vida brasileira foi de
quase intoxicação sexual. O europeu saltava em terra escorregando em índia nua".
II- Nas palavras de Gilberto Freyre (2003, p. 161), "as mulheres eram as primeiras a se
entregarem aos brancos, as mais ardentes indo esfregar-se nas pernas desses que supunham
deuses. Davam-se ao europeu por um pente ou um caco de espelho".
III- Por não possuírem legitimidade para participar das guerras, as mulheres morreram em um
número menor do que os homens, no entanto, elas foram as que mais sentiram os efeitos da
colonização imposta pelos europeus.
IV- Muitas mulheres foram escravizadas pelos europeus, enquanto outras buscaram a
integração nas comunidades europeias que se instalavam na região.
V- Alguns historiadores têm destacado em seus estudos que muitas mulheres na América
Latina foram espancadas, abusadas e estupradas pelos colonizadores europeus, e buscaram
formas de se defender da lascíviaeuropeia. 
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As sentenças III, IV e V estão corretas.
 b) As sentenças I, II e III estão corretas.
 c) As sentenças II, III e IV estão corretas.
 d) As sentenças II, IV e V estão corretas.
5. Os povos que habitavam o continente americano, antes da chegada dos europeus, iniciaram
uma organização social primeiramente como bandos, e com o passar dos séculos, formaram
entidades extremamente complexas. No entanto, semelhante à história mundial sobre os
primeiros grupos humanos que viviam espalhados pelo mundo, também na historiografia pré-
colombiana as mulheres pouco aparecem. Mas desde as décadas de 1970 e 1980,
pesquisadores têm revisitado os registros sobre os povos da América e, por meio deles, como
por exemplo as estelas e os códices maias, encontraram representações das mulheres. Sobre
os registros das mulheres da América pré-colombiana, assinale a alternativa CORRETA:
 a) Na cultura moche, que habitava os territórios do atual México, os arqueólogos encontraram
um sítio arqueológico com diversas figuras que representam as atividades diárias das
mulheres do grupo, como a pesca e a coleta.
 b) Pesquisadores dos povos-pré colombianos apenas encontraram registros que
representavam as mulheres executando atividades cotidianas, como o cuidado com os filhos
e a casa.
 c) As pesquisas sobre as mulheres na américa pré-colombiana sugerem que algumas mulheres
da elite desfrutaram de privilégios e elevado status social, chegando a governar cidades-
estados.
 d) Nos códices andinos, que eram imensas esculturas de pedra em alto-relevo, e que utilizavam
caracteres hieroglíficos, as mulheres latinas eram representadas como guerreiras, com
destaque para as armas que usavam.
6. Na atualidade, os estudos em diferentes campos do conhecimento referentes às relações de
gênero e o feminismo têm contribuído para a problematização ou mesmo para a
(res)significação de discursos consolidados ao longo do tempo sobre as mulheres, ou, ainda,
acerca da "invisibilidade das mulheres" na escrita da história. Conforme a historiadora Joana
Maria Pedro, essa "invisibilidade" ocorria "não por falta de fontes, mas por não achar as
mulheres nas fontes". Com o aumento da inserção das mulheres nas universidades a partir da
década de 1960 e sobretudo na década de 1970, resultado da segunda onda do movimento
feminista, as historiadoras passaram a analisar novas fontes de pesquisa ou mesmo "a olhar as
mesmas fontes, mas, procurando novas questões". Como podemos perceber, após a análise
do enunciado da questão, a segunda onda do feminismo possibilitou a disseminação de
produções historiográficas acerca das mulheres, e essa foi apenas uma das conquistas
daquele contexto. Na terceira onda, o movimento ganha novas configurações. Sobre o
movimento da terceira onda do feminismo, analise as sentenças a seguir:
I- Na terceira onda do feminismo, que teve início na década de 1970, podemos afirmar que não
houve a conquista de novos direitos. Naquele momento histórico, identificamos a aglomeração
de mulheres nas ruas em grandes manifestações e, sobretudo, nos espaços das redes sociais,
com o propósito de não perder os direitos duramente conquistados na primeira e na segunda
onda do feminismo.
II- A terceira onda do feminismo tem início na década de 1990, envolta pelos impasses da
segunda onda, e se estende até os dias atuais. O marco fundante dessa terceira onda é o
lançamento do livro "Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade", da filósofa
estadunidense Judith Butler.
III- Na terceira onda do feminismo, há um movimento de aproximação das teorias feministas
com pesquisadoras e pesquisadores dos estudos de gênero, culturas e, ainda, de diferentes
grupos étnicos. Identificamos uma preocupação naquele contexto com as minorias que viviam
nas periferias e, ainda, acerca de questões ecológicas, teológicas e do terceiro mundo.
IV- As feministas da década de 1990 evidenciavam a instabilidade de noções como feminino e
masculino e homem e mulher, buscando, principalmente nas formações discursivas, revelar o
caráter social dos elementos que constituem os padrões atuais de gênero. 
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: http://www.revistahcsm.coc.fiocruz.br/joana-maria-pedro-lugar-de-mulher-e-onde-ela-
quiser-sem-limites/. Acesso em: 25 maio 2019.
 a) As sentenças I, II e IV estão corretas.
 b) As sentenças I e III estão corretas.
 c) As sentenças I, III e IV estão corretas.
 d) As sentenças II, III e IV estão corretas.
7. Conforme Vania Moreira (2017, p. 29), "além da imposição do casamento cristão aos povos
originários, a política colonial, sobretudo durante o regime das missões, incentivaram o
casamento misto entre os povos nativos cristãos e brancos. Isto porque, poucas mulheres
europeias concordaram em se aventurar no novo mundo, em particular no período colonial". O
filme Desmundo, baseado no livro homônimo de Ana Maria Miranda, deixa clara a preocupação
da Igreja e do Estado português com os casamentos entre índios cristãos e brancos, em
relação a miscigenação étnica. Além disso, nos dá uma ideia aproximada da condição da
mulher no Brasil Colônia. Identificando como a questão do casamento é abordada no filme
Desmundo, analise as sentenças a seguir:
I- O filme Desmundo narra a história das órfãs portuguesas que, em 1570, foram enviadas ao
Brasil para se casarem com os colonizadores e, em muitos casos, contra a vontade da mulher.
II- O filme Desmundo conta a história das missões, que eram povoados indígenas
administrados por padres jesuítas e que foram construídos em todos os estados brasileiros,
tendo como principal objetivo catequizar as índias e aculturá-las, tornando-as boas esposas
para os colonizadores europeus.
III- Por meio do filme, podemos perceber que a Igreja e o Estado português incentivavam que os
colonos tivessem casamentos "brancos e cristãos" reduzindo, assim, o nascimento de crianças
mestiças oriundas das relações com índias e negras.
IV- Oribela, personagem do filme, representa uma das órfãs portuguesas e dá pistas sobre a
condição de muitas mulheres no período colonial. Isso porque a personagem foi obrigada a se
casar e a viver um cotidiano de violência doméstica em um engenho de açúcar.
V- O filme Desmundo conta a história das moças que ficaram conhecidas como as órfãs d'el
Rei ou órfãs da rainha, visto que eram protegidas da rainha D. Catarina, casada com D. João III.
Ao chegarem ao Brasil colonial, essas mulheres foram tratadas pelos primeiros colonizadores
como verdadeiras rainhas, se destacando na sociedade colonial como membros de uma elite
branca, vivendo numa vida de luxo e ostentação, bem diferente das demais mulheres no período
colonial.
Assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: MOREIRA, Vania Maria Losada. Casamentos indígenas, casamentos mistos e política
na América portuguesa: amizade,
negociação, capitulação e assimilação social. Topoi, Rio de Janeiro, v. 19, n. 39, p. 29-52,
set./dez. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/topoi/v19n39/2237-101X-topoi-19-39-
29.pdf. Acesso em: 29 jun. 2020.
 a) As sentenças II, III e IV estão corretas.
 b) As sentenças I, III e IV estão corretas.
 c) As sentenças I, II e V estão corretas.
 d) As sentenças II e IV estão corretas.
8. Na contemporaneidade, a questão racial continua na pauta de debates de organizações
governamentais e não governamentais. Conforme o antropólogo Vanderlei Souza (2016, p.
612), a questão racial, nas primeiras décadas do século XX, figurava no cenário internacional
porque estava vinculada aos debates "[...] sobre o futuro das nações, das identidades
nacionais, de sua força política e de sua capacidade de se impor perante outras nações". Para
o antropólogo, o debate referente à questão racial foi impulsionado em decorrência da política
imperialista, pelas migrações humanas e o intenso contato entre diversas sociedades e
culturas. Como podemos perceber, a questão racial, assim como a miscigenação étnica, são
problemáticas antigas e que, ao longo do tempo, foram mudando o enfoque". Identificandoo
enfoque dado pelos espanhóis à questão racial e à miscigenação étnica no século XVI,
classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: 
( ) A coroa, a partir de 1560, demonstrava muita preocupação com a miscigenação étnica
entre brancos e índias, a ponto de permitir a imigração para a América apenas para homens
casados que fossem acompanhados de esposas. 
( ) Assim como a coroa espanhola, a Igreja também buscava formas de diminuir o
relacionamento entre espanhóis com mulheres indígenas. A Igreja preconizava o casamento
entre mulheres e homens cristãos, de preferência brancos. 
( ) A coroa incentivou a vinda de mulheres europeias para as colônias espanholas a partir de
1560. Isto porque, com o passar dos anos e o aumento do número de mestiças, os espanhóis
começaram a vincular a miscigenação aos valores negativos, dificultando a integração de
mulheres mestiças na sociedade espanhola. 
( ) Com a chegada das mulheres espanholas a partir de 1560, a Igreja e a coroa resolveram
definitivamente a questão relacionada à miscigenação étnica, pois os casamentos ou
concubinato entre espanhóis e as mulheres indígenas não mais ocorreu. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOUZA, Vanderlei Sebastião de. Ciência e miscigenação racial no início do século
XX: debates e controvérsias de Edgard Roquette-Pinto com a antropologia física norte-
americana. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v.23, n.3, jul-set 2016, p.
597-614. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/hcsm/v23n3/0104-5970-hcsm-S0104-
59702016005000014.pdf. Acesso em: 1º jul. 2020.
 a) F - F - F - V.
 b) F - V - F - V.
 c) V - V - F - F.
 d) V - V - V - F.
9. Muitos estudos sobre a divisão sexual do trabalho vêm sendo desenvolvidos por pesquisadores
de diferentes campos do conhecimento. No contexto nacional, o resultado das investigações,
não raramente, tem revelado dados desfavoráveis para as mulheres brasileiras. Conforme
estudos de Bruschini (1998 apud Guedes, 2016, s.p.) que se amparou na "[...] base do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação das mulheres no total da força de
trabalho nas cidades saiu de 22,3% no ano de 1970, para 30,6% no ano de 1983" e em 2014,
de acordo com "[...] dados do Pnad, 58% das mulheres, em média, compunham a população
economicamente ativa". Contudo, no ponto de vista de Souza e Guedes, o aumento expressivo
do número de mulheres no mercado de trabalho ainda não garantiu equidade de direitos sociais
e trabalhistas para mulheres e homens brasileiros. E apesar de uma maior participação dos
homens nas tarefas domésticas, a maioria das mulheres brasileiras assumiram uma dupla
jornada de trabalho: o trabalho remunerado e o trabalho doméstico não remunerado. 
Com relação às similaridades referentes à divisão sexual do trabalho no século XXI e nas
colônias americanas no século XVI, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as
falsas:
( ) Em diferentes tempos históricos, as mulheres assumiram tarefas que não estavam
relacionadas diretamente aquelas de "natureza feminina", que, conforme discurso consolidado
na sociedade matriarcal, eram as atividades domésticas e o cuidado dos filhos. 
( ) Na historiografia referente ao período colonial, as atividades desenvolvidas pelos homens
nas sociedades indígenas estavam relacionadas à limpeza da selva, à caça, à pesca, às
construções e à agricultura. A tecelagem e as tarefas domésticas ficavam reservadas para as
mulheres. Portanto, ao longo da história, a divisão sexual do trabalho vai ganhando novas
configurações, contudo as atividades domésticas não remuneradas continuam vinculadas às
mulheres. 
( ) Aqui, destacamos uma diferença entre as mulheres contemporâneas e as mulheres que
viveram no período colonial. Cabe ressaltar que, naquele contexto, mesmo com a ampliação
das cidades, nenhuma mulher pôde se dedicar ao trabalho fora de casa ou se destacou em
algum negócio de trabalho específico.
( ) Assim como na atualidade, no contexto colonial, as mulheres também exerceram atividades
fora do ambiente doméstico. Nas cidades, as mulheres indígenas trabalhavam como
empregadas domésticas, cozinheiras, enfermeiras, fabricante de bebidas, vendedoras
ambulantes e no comércio. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: SOUSA, Luana Passos de; GUEDES, Dyeggo Rocha. Estud. av. São Paulo. v. 30, n.
87, maio-ago. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-4014201600020012. Acesso em: 1º jul. 2020.
 a) V - F - F - F.
 b) F - V - V - F.
 c) F - V - F - V.
 d) V - V - F - V.
10.Na atualidade, alguns especialistas têm difundido produções acadêmicas específicas acerca
da quarta onda do feminismo. O feminismo latino-americano tem se destacado no que diz
respeito à luta contra a violência de gênero, sendo as mídias sociais o principal meio de
propagação das causas de solidariedade entre as mulheres. Sendo assim, o movimento
feminista não é "atual" e, de acordo com narrativas historiográficas, a primeira onda do
feminismo teve início na segunda metade do século XIX. Com relação ao primeiro movimento
das mulheres e suas reivindicações, analise as sentenças a seguir:
I- As sufragistas são símbolo da primeira onda feminista, principalmente por defenderem o voto
feminino. Vale destacar que as sufragistas também defenderam causas como a inserção das
mulheres no mercado de trabalho, na política, na educação, na ciência, na economia, bem
como uma valorização maior dos afazeres domésticos.
II- Na primeira onda feminista, as mulheres latinas ganharam destaque internacional e eram
contrárias a cultura do estupro, e estavam muito à frente dos modelos europeus na questão
racial. Dizemos isso porque o feminismo europeu possuía um modelo de mulher, sendo ele
constituído pela mulher branca e de classe média. 
III- Na primeira onda feminista, o movimento de mulheres criou uma rede internacional e
alcançou um feminismo sem lideranças, feito pela maioria e para a maioria. Lutavam por
diferentes causas sociais e políticas. Nos EUA, por exemplo, as feministas reivindicavam o fim
do genocídio da juventude negra em decorrência do apartheid. 
IV- As primeiras feministas do século XX foram as sufragistas e buscavam, nessa primeira
fase, o direito de trabalhar nas indústrias, equidade salarial e, sobretudo, o direito de serem
eleitas para ocupar cargos nos poderes executivo e legislativo. 
V- A primeira onda do feminismo teve início na segunda metade do século XIX em países da
Europa e nos Estados Unidos. Foi nesse período que surgiu, no Reino Unido, o primeiro
movimento de mulheres organizado em prol de mudanças sociais e políticas.
Assinale a alternativa CORRETA:
 a) As sentenças II e IV estão corretas.
 b) As sentenças I e III estão corretas.
 c) As sentenças I, II e V estão corretas.
 d) As sentenças I e V estão corretas.
Prova finalizada com 10 acertos e 0 questões erradas.

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