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)SONDAGEM RETAL E LAVAGEM INTESTINAL

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Prof. Esp. Enf. Fabrício C. Alves
fabricio.candido@kroton.com.br
Rondonópolis/MT
Agosto-2017
Revisar brevemente a anatomia e fisiologia
do sistema digestório;
Conhecer como ocorre o processo de
eliminação intestinal;
Conhecer as técnicas de promover a
eliminação intestinal.
UM ESTUDO DE CASO CLÍNICO PARA INICIAR.
- Você está trabalhando em uma clínica de repouso,
cuidando de uma mulher de 76 anos com câncer
metastático. Nas últimas semanas, ela vem
recebendo doses crescentes de morfina para
controlar a dor lombar. Seu apetite esta deficiente
e ela passa a maior parte do dia no leito deitada.
No relato de troca de plantão, você é informado de
que ela não evacua há 7 dias e que tem prescrição
para um enema.
Diante do caso exposto acima, reflita sobre as
seguintes questões:
Examine os fatores que poderiam contribuir para a
constipação da paciente.
Reflita como você se sente quando deve fazer
perguntas aos pacientes sobre a eliminação ou realizar
procedimentos como enemas.
BREVE REVISÃO.
FUNÇÕES:
 ESTOCAR ALIMENTOS E 
LÍQUIDOS;
MISTURAR ALIMENTO, 
LÍQUIDO E SUCO 
GÁSTRICO;
 ESVAZIAR O CONTEÚDO 
NO INTESTINO 
DELGADO.
PORÇÕES DO INTESTINO 
DELGADO:
DUODENO (≈ 25CM);
 JEJUNO (≈ 2.5M);
 ÍLIO (≈ 3,75M)
FUNÇÃO
ABSORÇÃO DE ÁGUA E 
NUTRIENTES
É O ÓRGÃO PRIMÁRIO DA 
ELIMINAÇÃO INTESTINAL
FUNÇÕES:
ABSORÇÃO;
SECREÇÃO;
ELIMINAÇÃO.
 Também conhecida como defecação, é
o ato de expelir fezes do organismo;
 Defecação normal é indolor, resultando
em passagem de fezes macias e
modeladas;
 O padrão de eliminação intestinal é de
1 a 2 vezes por dia até 1 vez a cada 2 a
3 dias.
PERISTALTISMO
MOVIMENTO NO
CÓLON ESQUERDO.
DEFECAÇÃO
O ESFÍNCTER EXTERNO
RELAXA;
OS MÚSCULOS ABDOMINAIS
SE CONTRAEM;
AUMENTO DA PRESSÃO
INTRARRETAL E FORÇANDO
AS FEZES A SAIR
RETO
DISTENÇÃO E
RELAXAMENTO DO
ESFÍNCTER INTERNO;
CONSCIÊNCIA DA
NECESSIDADE DE
DEFECAR.
As funções mecânicas do intestino são influenciadas
por fatores alimentares, físicos, sociais e
emocionais.
Consistem em:
75% de água;
25% de sólidos (bactérias, fibras não-
digeridas, gordura, matéria inorgânica e 
alguma proteína).
Possui coloração marron;
Odor característico;
Consistência macia e formato cilíndrico;
Cerca de 150 e 300 g são produzidos 
diariamente. 
 As alterações podem ser temporárias ou
crônicas;
 Principais alterações:
 Constipação;
 Impactação fecal (fecaloma);
 Flatulência;
 Diarreia;
 Incontinência fecal;
 Hemorroidas.
Avaliar a função intestinal ;
Promover a saúde intestinal normal;
 Intervir para controlar as alterações na
função intestinal.
SUPOSITÓRIO, REMOÇÃO DIGITAL DAS FEZES, ENEMAS DE 
PEQUENO VOLUME E ENEMAS DE GRANDE VOLUME
Ocorre nas seguintes situações:
 Quando a eliminação intestinal não ocorre
naturalmente;
 Quando o intestino precisa ser limpo, ex.:
preparação para uma cirurgia, exames
endoscópios;
 INDICAÇÃO
É um laxante indicado no tratamento e/ou
prevenção da constipação e tem a finalidade
de provocar a evacuação.
 MECANISMO DE AÇÃO
O supositório de glicerina é um laxante
hiperosmótico;
Promove o aumento de água na luz intestinal;
O aumento de fluido estimula os movimentos
peristálticos e a evacuação.
A glicerina também age lubrificando e
amolecendo as fezes impactadas.
 MATERIAIS
 LUVAS DE PROCEDIMENTO;
 SUPOSITÓRIO PRESCRITO;
 LUBRIFICANTE;
 GAZE;
 COMADRE;
 TOALHA
 ROUPA LIMPA
 IMPERMEÁVEL
 SABÃO e ÁGUA;
 BIOMBO.
 PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Desinfecção da bandeja;
Reunir o material;
 Identificar corretamente o paciente (Ex.: Nome
e DN);
Explicar a finalidade e o procedimento ao
paciente;
 PROCEDIMENTO
Colocar biombo;
Colocar o paciente em posição de sims;
Cobrir o paciente com lençol, expondo apenas o
ânus;
 PROCEDIMENTO
Coloque o impermeável sob as nádegas e a
comadre ao lado do paciente;
Calçar as luvas;
Remover o supositório da embalagem;
Envolver o supositório em uma gaze e lubrifique-
o;
Orientar o cliente a inspirar profundamente
várias vezes pela boca;
 PROCEDIMENTO
Afastar a prega interglútea e com o supositório
envolvido em gaze introduzí-lo delicadamente
usando o dedo indicador da mão dominante,
aproximadamente de 5 a 7 cm, direcionando-o
para o umbigo;
Solicitar que o paciente contraia as nádegas,
retendo o supositório por cerca de 5 minutos;
 PROCEDIMENTO
Organizar o leito e o paciente;
Lavar as mãos;
Relatar o procedimento com hora, data,
características das fezes, assim como qualquer
alteração, como sangramento retal.
 É um procedimento que deve ser realizado pelo
ENFERMEIRO;
 É praticado quando todos os outros métodos
falharem;
 É um procedimento muito desconfortável para o
paciente;
 Faz-se necessário prescrição médica para
remover a impactação;
 INDICAÇÃO
oUsado em pacientes com impactação das fezes
(fecaloma);
 FINALIDADE
oQuebrar a massa fecal com os dedos e
removendo-a em pequenas porções;
 MATERIAIS
LUVAS DE PROCEDIMENTO;
LUBRIFICANTE;
COMADRE;
TOALHA
ROUPA LIMPA
 IMPERMEÁVEL
SABÃO e ÁGUA;
BIOMBO.
 PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Desinfecção da bandeja;
Reunir o material;
 Identificar corretamente o paciente (Ex.: Nome
e DN);
Explicar a finalidade e o procedimento ao
paciente;
 PROCEDIMENTO
Colocar biombo;
Colocar o paciente em posição de sims;
Cobrir o paciente com lençol, expondo apenas o
ânus;
 PROCEDIMENTO
Coloque o impermeável sob as nádegas e a
comadre ao lado do paciente;
Calçar as luvas e lubrifique os dedos indicador e
médio da mão dominante;
 Instruir o paciente a fazer uma respiração
profunda e lenta e insira, gradualmente, o
indicador sentindo o esfíncter anal relaxar em
torno do dedo. Então introduza o dedo médio,
avançando lentamente entre as paredes retal;
(POTTER, 2013)
 PROCEDIMENTO
Gentilmente fragmente a massa fecal com os
dedos com movimento de tesoura;
Com o indicador faça movimento de gancho,
removendo parte das fezes do reto;
Retire pequenos pedaços de cada vez e
descarte-os dentro da comadre;
Continuar com a remoção das fezes, dando
tempo para que o paciente descanse em
intervalos;
(POTTER, 2013)
 PROCEDIMENTO
 A medida que as fezes endurecidas que
bloqueiam a luz do reto são removidas, as fezes
remanescentes podem ser eliminadas com maior
rapidez, sendo a comadre colocada sob o
paciente;
Lavar e secar a região anal ou encaminhar o
paciente até o banheiro;
Remover a comadre e descartar as fezes;
Organizar o leito e o paciente;
(POTTER, 2013)
 PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Relatar o procedimento com hora, data,
características das fezes, assim como qualquer
alteração, como sangramento retal.
Trata-se da passagem de uma sonda através
do reto do paciente.
Possui a finalidade de auxiliar na eliminação
de gases, administrar determinados
medicamentos ou até mesmo preparar o
paciente para alguma cirurgia ou exame
limpando a porção intestinal inferior.
ENEMAS DE LIMPEZA
 DEFINIÇÃO
É a instilação de uma solução dentro do reto
e cólon sigmoide através de uma sonda retal;
Promove a defecação pelo estímulo da
peristalse;
 INDICAÇÃO
 Remoção de fezes impactadas, esvaziamento
do intestino antes de diagnósticos ou
cirurgias e início de um programa de
treinamento intestinal;
 TIPOS
Os enemas podem ser:
Pequeno Volume, contendo solução laxativa
(120 a 180 ml);
Grande Volume, contendo soluções laxativas
(1.000 ml).
 São soluções hipertônicas que exercem
pressão osmótica que puxa os líquidos
para dentro cólon, distendendo-o,
promovendo a defecação;
 São comercialmente preparados e, é
preferida para uma evacuação rápida;
Geralmente o paciente apresenta
vontade de evacuar de 5 a 10 minutos
após a administração do enema;
 Esse tipo de enema é contraindicado em
pacientes desidratados e crianças
pequenas.
 MATERIAIS
Solução prescrita;
Luvas de procedimentos;
Lubrificante;
Gazes;
 Impermeável;
Sabão e água;
Toalha;
Papel higiênico;
Comadre;Biombo;
Cadeira higiênica.
 PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Desinfecção da bandeja;
Reunir o material;
Identificar corretamente o paciente (Ex.:
Nome e DN);
Explicar a finalidade e o procedimento ao
paciente;
 PROCEDIMENTO
Colocar biombo;
Colocar o paciente em posição de sims;
Cobrir o paciente com lençol, expondo apenas o
ânus;
 PROCEDIMENTO
Coloque o impermeável sob as nádegas e a
comadre ao lado do paciente;
Remova a tampa protetora do frasco e lubrifique-
a;
Separar as nádegas e visualizar o ânus;
 Introduzir a ponta do frasco no ânus;
Apertar o frasco para esvaziar o conteúdo;
Manter a pressão sobre o frasco do enema até
que seja retirado do reto;
 PROCEDIMENTO
Pedir ao paciente que retenha a solução pelo maior
tempo possível;
Assistir o paciente até o banheiro, cadeira higiênica
ou comadre;
 Inspecionar as características das fezes;
Deixar o paciente em posição confortável;
Organizar o ambiente e descartar os materiais;
Remover as luvas e lavar as mãos;
Relatar hora, data, características e resultado do
procedimento;
 Depuram as fezes do intestino com 750 a 1.000
ml para o adulto, 250 a 500 ml para criança.
 INDICAÇÃO
Constipação;
Método de limpeza do intestino antes da
realização de exames intestinais ou cirurgias.
 MATERIAL
 Sonda retal;
(adulto 22-30; crianças 12-18)
Equipo Macrogotas;
 Suporte de Soro
 Solução Prescrita;
Luvas de Procedimentos;
Lubrificante;
Gazes;
 Impermeável;
 Sabão e Água;
Toalha;
Papel Higiênico;
Comadre;
Cadeira Higiênica;
 PROCEDIMENTO
Lavar as mãos;
Desinfecção da bandeja;
Reunir o material;
Identificar corretamente o paciente (Ex.:
Nome e DN);
Explicar a finalidade e o procedimento ao
paciente;
 PROCEDIMENTO
Colocar biombo;
Colocar o paciente em posição de sims;
Cobrir o paciente com lençol, expondo apenas o
ânus;
 PROCEDIMENTO
Coloque o impermeável sob as nádegas e a
comadre ao lado do paciente;
Conectar a solução prescrita no equipo e na
sonda retal;
Abrir o clampe do equipo e retirar o ar da sonda,
tornando a clampear o equipo;
Lubrificar a sonda retal (6 a 8 cm) com auxílio da
gaze;
 PROCEDIMENTO
Pedir ao paciente para respirar lentamente e
profundamente;
Separar as nádegas e visualizar o ânus;
 Introduzir suavemente a sonda retal,
direcionando a extremidade no sentido do
umbigo (7 a 10 cm);
Manter a sonda no reto e com a outra mão,
abre o clampe e permita que a solução seja
introduzida lentamente no paciente;
 PROCEDIMENTO
Deixar fluir lentamente a solução durante 5 a
10 minutos, a depender do volume prescrito;
Clampear o equipo quando a quantidade
desejada da solução foi infundida;
Remover a sonda e peça ao paciente que
contraia as nádegas durante alguns minutos;
Pedir ao paciente que retenha a solução pelo
maior tempo possível;
 PROCEDIMENTO
Assistir o paciente até o banheiro, cadeira
higiênica ou comadre;
 Inspecionar as características das fezes;
Deixar o paciente em posição confortável;
Organizar o ambiente e descartar os materiais;
Remover as luvas e lavar as mãos;
Relatar hora, data, características e resultado
do procedimento;
Explicar o procedimento ao
paciente;
Encaminhar o paciente ao
banheiro e entregar o pote
coletor;
Caso seja necessário
disponibilizar uma comadre;
Pacientes impossibilitados de
deambular, proceder a coleta no
leito.
Doenças interferem no
transito intestinal;
Ocorre a necessidade de
uma abertura artificial
temporário ou
permanente na parede
abdominal (ESTOMA).
As aberturas cirúrgicas são criadas no íleo
(ILEOSTOMIA) ou no cólon (COLOSTOMIA).
A localização de uma ostomia determina a
consistência das fezes;
 ILEOSTOMIA: Fezes são mais frequentes e
líquidas;
COLOSTOMIA: A depender da localização da
ostomia (cólon ascendente, transverso e
sigmoide).
Utilização de uma bolsa para coleta das fezes
do estoma;
Devem ter uma grande cuidado com a pele
para prevenir que as fezes líquidas irritem a
pele ao redor do estoma;
CRAVEN, R.F. HIRNLE, C.J. Fundamentos de enfermagem: saúde
e funções humanas. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
POTTER, P. Fundamentos de enfermagem. 8 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
SOUZA, V.H.S; MOZACHI, N. O hospital. Manual do ambiente
hospitalar. 3. ed. Curitiba: Editora Manual Real, 2009.

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