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AULA 5 - SEMIOTECNICA ABDOMINAL 2021

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SEMIOTÉCNICA ABDOMINAL
Profa. MSc. Regina Petrola
Sistematização do CUIDAR III
1 – Procedimentos
Sondagem Nasogástrica / Nasoenteral;
Alimentação enteral;
Cuidados com Gastrostomia / jejunostomia;
Lavagem gástrica;
Cuidados com Colostomia/Ileostomia;
Lavagem Intestinal.
1. Sondagem Gastrintestinal
Sondagem Gastrintestinal
Pacientes, especialmente aqueles submetidos à cirurgia abdominal ou gastrintestinal (GI), podem necessitar de algum tipo de sonda colocada em seu estômago ou intestino;
Nutre pacientes que não conseguem deglutir;
No Brasil, a inserção de sondas por vias nasal ou oral, que vá até o estômago é uma atividade privativa do enfermeiro, cabendo aos técnicos e auxiliares ajudar no procedimento.
Decreto n°94406 de 08 de junho de 1987 regulamentada pela Lei n° 7498 de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem.
Parecer do COREN n° 003/2010 de 22 de março de 2010.
Sondagem gástrica ou enteral
É a inserção de uma sonda flexível, na cavidade nasal ou oral com destino ao estômago ou intestino.
2
Pela boca: ORO
Pelo nariz: NASO
Até o estômago: Gástrica
Até o intestino: Enteral







Alimentação (Gavagem)
Administração de Medicamentos
Descompressão gástrica
Drenar Líquidos
Coletar material gástrico
Prevenir broncoaspiração
Avaliação de Hemorragias Digestivas
3


ABERTA
Drenar líquidos ou ar intragástricos.
FECHADA
Finalidade de alimentação;
Administração de Medicações.
4
	Finalidade	Sonda
	Descompressão,
Aspiração
Irrigação(lavagem):	Levin, gástrica simples.
	Administração de alimentos e
medicamentos	Levin,nutriflex,Dobbhoff
	Controle de sangramento de
Varizes esofageanas	Sengstaken-Blakemore
5
Sonda de Levin (gástrica simples) – manufaturada com plástico ou borracha, possui uma luz única com aberturas localizadas próximo à ponta. Indicada para uso em período inferior a 4 semanas.
Sonda de Dobbhoff ou Nutriflex– manufaturada com poliuretano e silicone, possui ponta pesada e flexível (ogiva de tungstênio / radiopaca), acompanha fio guia em aço inox, suporta longos períodos em contato com o suco gátrico, pode ser usada por até 4 meses (enquanto estiver íntegra, permeável e limpa). Sonda utilizada com frequência para alimentação enteral.
	6
7
Sonda de Levin
Sonda de Dobhoff ou Nutriflex
8
Sonda de Sengstaken-Blakemore - é uma sonda utilizada especificamente para o tratamento de sangramentos de varizes esofageanas, possuindo três luzes com dois balões, sendo uma luz para insuflar o balão gástrico, outra para o balão esofageano e a terceira para aspiração gástrica.
Sondagem Nasogástrica
Material utilizado:
Sonda gástrica com tamanho apropriado (12 a 20 Fr – French);
Bandeja;
Estetoscópio;
Adesivo - esparadrapo;
Luvas (de procedimento);
Papel toalha e toalha;
Seringa de 20 ml;
Gazes;
Gel anestésico – xilocaína;
Abaixador de língua.
11
Como proceder:
Lavar as mãos;
Confirmar prescrição médica;
Preparar o material necessário;
Levar o material ao quarto do cliente;
Orientar o cliente;
Calçar luvas;
Posicionar o cliente em posição de fowler ou semifowler;
Proteger o tórax do cliente com uma toalha;
Realizar medição da sonda, que deve ser introduzida, colocando-se seu orifício distal na ponta do nariz, estendendo-a até o lóbulo da orelha e daí até o apêndice xifóide (Posicionamento Gástrico)*;
Marcar posicionamento com fita adesiva;
 
12
PO
13
NOVA MEDIDA – Pesquisa realizada pela Enfª. Sandra Cristina Veiga de Oliveira Santos, 2016
PADRÃO: Nariz - Lóbulo da Orelha - Apêndice Xifoide (NEX)
PROPOSTAS:
1. Lóbulo da orelha – Apêndice Xifoide – Cicatriz Umbilical (EXU)
2. Nariz - Lóbulo da Orelha - Apêndice Xifoide – Cicatriz Umbilical (NEX + EXU)
CONCLUSÃO DO ESTUDO:
Os métodos EXU e NEX+XU oferecem menor risco ao paciente, quando comparados ao método NEX. 
Na avaliação da possibilidade de acesso à região ideal, o método EXU mostrou-se melhor que o método NEX+XU. 
Os dados permitem indicar o método EXU para uso clínico ao paciente adulto que necessita da SNG de alimentação.
Avaliar as narinas quanto a sujidade e/ou obstruções, realizar higiene se necessário;
Lubrificar o cateter com Xilocaina gel;
Introduzir o cateter em uma das narinas;
Pedir ao cliente para deglutir, se possível, a fim de ajudar a introdução do cateter; Fazer a flexão do pescoço até ultrapassar a parede nasofaríngea;
Introduzir o cateter até a marca;
14
Nunca: Uso de copos com água para evidência de borbulhas.
16
Verificar se o cateter está localizado no estômago:
Posicionar o estetoscópio abaixo do apêndice xifóide;
Introduzir 20 ml de ar pelo cateter com o auxílio de seringa;
Auscultar o ruído na região do epigástrio;
Para verificar o posicionamento do cateter no estômago pela aspiração de secreção: Aspirar conteúdo gástrico com a seringa.
Fixar o cateter de modo que evite compressão
da asa do nariz;
Deixar o cliente confortável;
Deixar a unidade em ordem;
Retirar as luvas e lavar as mãos;
Registrar.
17
SONDAGEM NASOENTERAL
 Utilizar sonda Nutriflex ou de Dobbhoff;
Para o posicionamento: Medir da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, e daí até o apêndice xifóide, e acrescentar mais 20 cm, ou até a cicatriz umbilical, para que a sonda migre espontaneamente com o estímulo peristáltico.
VERIFICAÇÃO
.
18
Verificar o posicionamento do
cateter no estômago por meio
de ausculta;
Verificação através do raio-x
(sonda radiopaca)
Retirar fio guia após
confirmação de posição com
raio-x.
SONDAGEM NASOENTERAL
Atualmente, existe clara distinção entre as sondas utilizadas para infundir nutrientes e aquelas utilizadas para drenagem de secreções digestivas.
As sondas de polivinil (Levin) devem ser usadas somente para drenagem gástrica e por períodos menores que 30 dias.
19
Irritação das mucosas nasal, traqueal, esofágica e
orofaríngea;
Refluxo gastroesofágico;
Deficiência do volume de líquido - diarréias e
desidratação;
Infecção pulmonar e oral;
Necrose de asa de nariz;
Desequilíbrio eletrolítico;
Oclusão da sonda;
9
COMPLICAÇÕES MAIS FREQUENTES
INDICAÇÕES PARA O USO DE SONDA GÁSTRICA OU ENTERAL
Manejo alimentar em determinadas doenças crônicas e pós-cirúrgicas (face e pescoço);
Descomprimir o estômago e remover gás e liquido;
Desnutrição identificada;
Lavar o estômago e remover as toxinas ingeridas;
Diagnosticar os distúrbios de motilidade gastrintestinal entre outros;
Administrar medicações e alimentos;
Tratar uma obstrução;
Comprimir um local hemorrágico (Sonda de Sengstaken-Blakemore);
Aspirar conteúdo gástrico para análise.	
CONTRAINDICAÇÃO DE USO DE SONDA NASOGÁSTRICA/ENTERAL 
Traumatismo de base do crânio: 
obrigatório o uso da sonda OROGÁSTRICA.
Comprometimento hemodinâmico significativo;
Colapso metabólico;
Fístulas de elevado débito, dependendo de sua localização anatômica;
Pancreatite (contraindicação relativa);
Falência completa do trato intestinal;
Ileus paraliticus;
Varizes esofágicas;
Diarreia persistente (contraindicação relativa);
Vômito incontrolável;
10
2. Terapia Nutricional
ALIMENTAÇÃO ENTERAL / NUTRIÇÃO ENTERAL
Por definição da RDC – Resolução da Diretoria Colegiada- ANVISA- Nº63/2000 a NE se define por:
Um alimento para fins especiais, com ingestão de nutrientes, que pode ser apresentado de forma isolada ou combinada — de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializada ou não — utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese de manutenção de tecidos, órgãos e sistemas (BRASIL, 2000).
“Terapia de Nutrição Enteral (TNE): conjunto de procedimentos terapêuticospara manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NE (BRASIL, 2000)”.
Terapia de Nutrição Parenteral (TNP) – conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio de NP.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014 
Aprova a Norma Técnica que dispõe sobre a Atuação da Equipe de Enfermagem em  Terapia Nutricional.
De modo geral, compete ao Enfermeiro cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas:
Prescrever os cuidados de enfermagem inerentes a Terapia de Nutrição Enteral, em nível hospitalar, ambulatorial e domiciliar.
Estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE, conforme procedimentos pré-estabelecido;
Alimentação Enteral
Vias de acesso:
Sonda nasogástrica ou nasoenteral (preferência);
Gastrostomia ou Jejunostomia
Técnicas de Administração
Bólus: direto na sonda do paciente- Comum para domicílio;
Intermitente: gotejamento - gravidade;
Contínua: Bomba Infusora- pacientes críticos;
Bólus- associada a distensão abdominal
33
Antes de administrar a dieta, verificar a quantidade e aspecto do resíduo gástrico - aspirar;
Decúbito elevado;
O resíduo não deve ultrapassar 150 ml- respeitar políticas institucionais;
A dieta deve ser administrada em temperatura ambiente;
Lave a sonda com água potável após as dietas (20-60 ml);
Técnicas de Administração
3. Cuidados de Enfermagem na Gastrostomia / Jejunostomia
35
OSTOMIAS
Ostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um órgão oco como, por exemplo, algum trecho do tubo digestivo, do aparelho respiratório, urinário, ou outro qualquer, podendo manter uma comunicação com o meio externo.
Ex: traqueostomia, urostomia, colostomia e etc.
Podem ser de diferentes sítios de saída. A GEP é estomacal sendo definida como gastrostomia endoscópica percutânea. A JEP possui a localização jejunal sendo definida como jejunostomia endoscópica percutânea. (fig. 3)
 Gastrostomia (GEP ou JEP)
	
É um procedimento cirúrgico em que uma abertura é criada no estômago ou no jejuno com a finalidade de administração de alimentos e líquidos. É aflorado através de procedimento cirúrgico um estoma onde o dispositivo fica afixado em caráter permanente ou transitório (SMELTZER, 2005).
Fig. 3 Sonda tipo (SMELTZER, 205, p. 1056).
GASTROSTOMIA
Orifício artificial no estômago.
Finalidade: Alimentação e Administração de medicamentos
Assistência de Enfermagem
Atender as necessidades nutricionais;
Fornecer cuidado com a sonda;
Ajudar na adaptação da imagem corporal;
Monitorar e tratar as complicações potenciais.
SEMIOTÉCNICA ABDOMINAL
Realizar higiene e curativo diário.
A administração de dietas e medicamentos através da gastrostomia.
4. Lavagem Gástrica
LAVAGEM GÁSTRICA
É a irrigação do estômago. Nos casos de intoxicação acidental ou de superdosagem acidental ou intencional de substâncias (medicamentos, plantas etc.), é exigida a remoção rápida do conteúdo estomacal, a fim de diminuir a exposição e absorção da substância em questão;
É um procedimento de urgência;
É mais eficiente se realizada nos primeiros 30 a 60 minutos da ingestão para a maioria das drogas, embora para alguns agentes que retardam o esvaziamento gástrico (salicilatos, drogas anticolinérgicas, antidepressivos triciclícos) ela é efetiva por um período de tempo maior; 
Material- Lavagem gástrica
Sonda oro ou nasogástrica.
Lidocaína gel.
Soro fisiológico para irrigação ou água.
Gaze.
Frasco coletor.
Luva de procedimento.
Toalha.
Seringa de 20 ml.
Máscara e óculos para proteção.
Estetoscópio.
Procedimento
Proceder inicialmente com a passagem da Sonda Oro ou Nasogástrica;
Preparar a solução prescrita;
Posicionar o cliente em fowler (45º) ou semifowler (30º);
Conectar o equipo no frasco da solução prescrita (SF 0,9%);
Conectar a sonda ao equipo e infundir o volume lentamente;
Fechar a pinça rolete do equipo após ter sido infundida a quantidade de soro indicada;
Desconectar o equipo do soro e conectar a extensão do frasco coletor à sonda e deixar em drenagem espontânea até que não saia mais conteúdo gástrico;
Repetir os procedimentos de infusão e drenagem até que o retorno do conteúdo gástrico seja límpido;
Lavar com 20 ml de água e fechar a sonda;
Reposicionar o cliente deixando-o confortável;
Higienizar as mãos;
Realizar o registro do procedimento, destacando: o horário, volume de soro infundido, as características (aspecto e volume) do líquido de retorno gástrico, bem como, as intercorrências se houverem.
CONTRA-INDICAÇÃO
 Em pacientes comatosos, obnubilados ou convulsionando (escala de Glasgow ≤8), exceto se forem intubados.
Ingestão de cáusticos ou corrosivos, com exceção do Paraquate (herbicida), que, por ter efeito sistêmico muito importante, mesmo sendo cáustico, a lavagem gástrica é indicada.
Ingestão de hidrocarbonetos com alta volatilidade (solventes em geral).
Varizes de esôfago de grosso calibre.
Hematêmese volumosa.
Cirurgia recente do trato gastrintestinal (ex.: gastroplastia).
Ingestão de materiais sólidos e/ou com pontas.
Ingestão de pacotes contendo drogas.
COMPLICAÇÕES
Intubação traqueal inadvertida.
Traumatismo de vias aéreas.
Laringoespasmo.
Pneumonia aspirativa.
Perfuração de esôfago ou estômago.
Hiperêmese.
Hemorragia gastrintestinal.
É importante ressaltar que as reavaliações do paciente devem ser frequentes, a cada 30 minutos ou menos.
5. Cuidados de Enfermagem na Colostomia/
Ileostomia
COLOSTOMIA / ILEOSTOMIA
Procedimento cirúrgico, para auxiliar na eliminação intestinal
Pacientes com colostomia e ileostomia utilizam dispositivos externos para a coleta de material fecal. 
Torna-se atribuição de enfermagem, na impossibilidade do exercício de autocuidado do cliente, realizar cuidados com o sítio do estoma e a troca das bolsas.
COLOSTOMIA 
Causas: CA de reto; distúrbios congênitos, traumatismo, doenças intestinais.
Classificação das Colostomias
Ascendente
Transversa
Descendente
Sigmóide
Complicações: Isquemia do estoma; reações alérgicas; infecções, edema, hemorragia;
ILEOSTOMIA
A colostomia e a ileostomia necessitam de uma bolsa para coleta do material fecal. 
A bolsa é fixada na região do estoma, e deve ser trocada periodicamente;
Tipos de bolsas:
Drenável e não drenável;
De uma peça e de duas peças.
Drenável
Não drenável
 01 peça
02 peças
MATERIAIS NECESSÁRIOS
Reunindo os materiais para a troca da bolsa:
Luvas de procedimento;
Bolsa descartável estilo Karaya com medidor; 
Toalha de rosto;
Comadre;
Tesoura;
Gaze estéril e solução fisiológica ou água destilada.
Para instalação da bolsa, a placa deve adequar-se exatamente ao tamanho do estoma;
Para isso, as placas são milimetradas;
Medir o tamanho do estoma, e então recortar a placa;
A limpeza deve ser realizada com SF 0,9%;
Avaliar a cada troca a integridade da pele periestoma. 
PASSO A PASSO DA TÉCNICA
Reunir materiais;
Lavar as mãos;
Preservar a intimidade do cliente com biombos;
Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
Explicar o procedimento ao cliente;
Calçar as luvas;
Observar a barreira da pele, se há vazamentos e tempo de permanência.
Medir o estoma através dos círculos medidores;
Realizar o corte com a tesoura sem sobras (o circulo deve ajustar-se perfeitamente ao estoma);
Limpar a pele antes da aplicação da nova bolsa com gaze e solução fisiológica ou destilada;
Remover a fita adesiva;
Aplicar a bolsa estilo Karaya certificando-se de seu clampeamento;
Anotar volumes e aspecto de efluentes;
Desprezar o material sujo; 
Remover as luvas e lavar as mãos; 
Proceder o registro. 
6. Lavagem Intestinal
ENTERÓCLISE / ENEMA / CLISTER 
ENTERÓCLISE
Injeção de substâncias nutritivas ou medicinais líquidas diretamente no intestino com o intuito de:
 lavagem intestinal, 
injeção de constraste (bário) para realização de exames e 
tratamentos via intestino.
Pode serrealizado via sonda Nasoenteral ou via retal.
Pela via retal se utiliza o Enema ou Clister.
ENEMA
Enema (também denominado enteroclisma ou clister) é a introdução de líquido através do ânus na porção retal para lavagem, purgação ou administração de medicamentos através de uma sonda retal.
É também utilizado em determinados exames para se conseguirem imagens nítidas do intestino grosso .
Os preparos para exames intestinais incluem dieta de líquidos, ingestão de laxantes e enemas de água morna para eliminar quaisquer partículas fecais. 
O enema de Bário  também pode ser utilizado para diagnosticar e avaliar a extensão das doenças inflamatórias intestinais.
Atualmente, não é recomendado o uso de enema em parturientes, devido a ausência de evidências científicas que comprovem sua real necessidade.
Finalidades
Aliviar a distensão abdominal;
Eliminar fezes retidas;
Preparar para exames;
Administrar medicamento no cólon.
ENEMA
TIPOS DE ENEMA
ENEMAS DE LIMPEZA promovem uma completa evacuação das fezes do cólon, eles agem pela estimulação da peristalse, por meio da infusão de um grande volume de solução, ou através da irritação local da mucosa. 
ENEMAS OLEOSOS lubrificam o reto e o cólon, as fezes absorvem o óleo e tornam-se macias e mais fáceis de passar.
ENEMAS CARMINATIVOS proporcionam alívio da distensão gasosa, eles facilitam a eliminação de flatos.
ENEMAS DE MEDICAMENTOS utilizado para reduzir as bactérias do cólon antes da cirurgia intestinal.
ENEMA DE BÁRIO auxilia no diagnóstico de inflamações no intestino.
CLISTER – pequenas quantidades instiladas (até 150 ml)
Frasco contendo o enema + sonda retal;
Forro protetor/impermeável;
Lubrificante hidrossolúvel- Xilocayna Gel;
Papel toalha;
Luvas de procedimento, máscara e óculos;
Biombo e Suporte para soro;
Compressas de gaze;
Comadre.
MATERIAL NECESSÁRIO
Lavar as mãos e calçar as luvas;
Informar ao paciente o procedimento;
Posicionar o impermeável;
Coloque o paciente na posição de Sims;
Preparar o material da seguinte maneira: conectar a sonda retal no equipo da solução prescrita preencher com o líquido e fechar o clamp;
Posicionar o frasco plástico com a solução prescrita no suporte de soro (50 cm acima do nível do paciente);
Lubrifique a ponta da sonda por cerca de 5cm;
Introduza a sonda delicadamente (cerca de 7-10 cm no adulto). Quando houver resistência à passagem da sonda ou o paciente sentir dor no local, interromper o procedimento e avisar ao médico.
Instilar a solução;
Solicitar que o paciente retenha a solução por 2-5 minutos;
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
Caso o paciente deambule, leva-lo ao banheiro. Se for restrito ao leito, posicione uma comadre;
Avalie os resultados do procedimento, verificar as características das eliminações (presença de sangue, muco e secreções), além de fezes (cor, consistência, odor e quantidade).
Reposicione o paciente;
Registre no prontuário.
Cuidados Gerais de Enfermagem
A TODAS AS TÉCNICAS ABDOMINAIS
CUIDADOS GERAIS DE ENFERMAGEM – 
A TODAS AS TÉCNICAS:
Avaliar a colocação da sonda, manter posição de cabeceira elevada 30 a 40°;
Verificar a resposta clinica do cliente, tolerância e sintomas tais como a: plenitude abdominal, urticárias, náuseas e vômitos, padrão das evacuações;
Pausar a dieta em bomba sempre que abaixar o decúbito do cliente a zero graus;
Medir resíduo gástrico sinalizando a necessidade de uso e procinéticos (estimular, coordenar е restaurar а motilidade gástrica, pilórica е dо intestino delgado);
Monitorar o ganho de peso do cliente;
Monitorar níveis glicêmicos;
Monitorar o gotejamento .
Manter dispositivo pérvio através das lavagens pós-administrações alimentares;
Reforçar a higiene oral;
Verificar sinais de desidratação, ofertar líquidos ao cliente;
Monitorar o balanço hídrico;
Realizar troca de curativos com técnica asséptica e fixar a sonda adequadamente trocando os fixadores se sujos ou úmidos;
Zelar pela boa autoimagem do cliente.
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
Nutrição desequilibrada: menor do que as necessidades corporais relacionada a problemas com a nutrição enteral caracterizada por diarreia e distensão abdominal;
Risco de infecção relacionado à incisão cirúrgica;
Risco de desequilíbrio de volume de líquidos relacionado à terapia enteral;
Incontinência intestinal relacionada à terapia nutricional caracterizada por alterações no número de evacuações diárias;
Distúrbio da imagem corporal relacionada a dispositivo enteral caracterizado por comportamento antissocial.
REFERÊNCIAS
Material Estácio. Springhouse corporation. Procedimentos de enfermagem - Série incrivelmente fácil. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
B. BRAUN. Nutrição enteral [2 telas]. Disponível em: <http://www.nutricaoenteral-bbraun.com.br/cps/rde/xchg/om-nutricaoenteral-pt-br/hs.xsl/7205.html>. Acessado em 25 de abril de 2016.
BEGHETTO M. G., ASSIS M. C. S., AZAMBUJA F. B. Papel do enfermeiro na terapia nutricional de pacientes debilitados por injurias traumáticas. In: Associação Brasileira de Enfermagem. BRESCIANE H. R., MARTINI J. G., MAI L. D. (org.). PROENF Programa de atualização em enfermagem: Saúde do adulto: Ciclo 9. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2014. p. 69-101. v. 2.
BIOSANI . Produtos médicos (sondas). [2 telas] Disponível em : <http://www.biosani.net.br/ecommerce/detalhe_produto/14/SONDA+NASO+G%26Aacute%3BSTRICA+LONGA+12#conteudo>. Acessado em 25 de abril de 2016.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 63/2000. Brasília: Anvisa; 2000.
COMAC Material Médico. Bolsa de colostomia drenável para placa. Disponível em: <http://www.comacmaterialmedico.com.br/> [2 telas]. Acessado em 26 de Abril/2016.
SMELTZER, Suzane C. Brunner & Suddarth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
T. Heather (org). Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificações 2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015.

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