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3 Disfunção erétil, ejaculação precoce e peyronie brait pdf

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[Disfunção|erétil] 
ANATOMIA 
 
*Carro chefe da clínica urológica 
*Fáscia de buck: extremamente rígida, cobre os corpos 
cavernosos e o corpo esponjoso 
MECANISMO FISIOLOGICO DA EREÇÃO 
• O processo de ereção tem por base o relaxamento das 
fibras musculares lisas dos corpos cavernosos, o que 
permite o aumento do fluxo de sangue arterial com 
dilatação das arterias cavernosas. 
• Isso causa um aumento de pressão nos corpos 
cavernosos, levando a uma compressão do plexo 
venular abaixo da túnica albugínea com redução do 
fluxo venoso. 
NEUROTRANSMISSORES E FARMACOLOGIA DA 
EREÇÃO 
• Após os estímulos eróticos é sintetizado óxido nitroso 
nas células endoteliais. 
• Sua difusão na célula do músculo liso vascular causa 
aumento dos níveis de GMPc pela guanilato ciclase. 
• Essa ativação causa a queda dos níveis de cálcio, 
havendo assim um relaxamento muscular, 
favorecendo o enchimento de sangue do corpo 
cavernoso com a conseqüente ereção 
 
*O viagra age justamente inibindo a PDE-5 
• O principal neurotransmissor e endoteliais para a 
ereção peniana é o oxido nítrico (NO), liberado pelas 
terminações nervosas que atingem os tecidos locais 
• Outros principais neurotransmissores excitatorios são 
dopamina, acetilcolina, oxitocina, prostanoides. 
• Os inibitorios são peptideos opioides, endotelinas 
relacionadas com noradrenalina. 
• A flacidez ocorre com a degradação da GMPc e AMPc 
por fosfodiasterases específicas tipo 5. (PDE 5) 
INTRODUÇÃO 
• A disfunção erétil (DE) pode ser definida como a 
incapacidade persistente de o homem atingir e/ou 
manter a ereção peniana suficiente para o ato sexual 
satisfatório. 
• As disfunções sexuais, geralmente pouco valorizadas, 
interferem diretamente com a saúde física e 
psicossocial do paciente e/ou de sua parceira e podem 
impactar de forma negativa a qualidade de vida 
• A disfunção erétil, bem como as outras formas de 
disfunção sexual mostram associação direta com o 
envelhecimento 
• Por tudo isso, os problemas relacionados à DE têm 
grande importância em saúde pública, principalmente 
pelo grande efeito sobre a qualidade de vida dos 
atingidos pelo problema e pelo processo de aumento 
na prespectiva de vida. 
*O paciente pode apresentar impotência por patologias 
previamente sabidas (HAS, DM, Dislipidemias, tabagismo) – 
muitos pacientes abrem o quadro de aterosclerose com 
disfunção erétil; 
EPIDEMIOLOGIA 
• No Brasil, 45,1% dos homens possuem algum grau de 
DE e que cerca de 5% tenham disfunção erétil 
completa 
• Entre 18 e 39 anos, 32% dos brasileiros têm disfunção 
erétil mínima, 10,3% moderada e 1,1% severa 
(impotência). Acima dos 70 anos há 21,1% de 
disfunção erétil mínima, 35,1% moderada e 12,3% de 
disfunção severa 
• O primeiro estudo epidemiológico de larga escala, 
Massachusetts Male Aging Study (MMAS), 
demonstrou uma prevalência de 52% de disfunção 
erétil em homens de 40 a 70 anos, em Boston, nos 
Estados Unidos. Neste estudo, os autores 
encontraram 17,2%, 25,2% e 9,6% de disfunção erétil 
mínima, moderada e severa, respectivamente 
*A principal causa de disfunção erétil em jovens são 
fatores psicogênicos 
 
*Precisamos ter em mente que as vezes as pessoas se queixam 
de problema de ereção, porém não tem parceiras e/ou não 
realizam a masturbação – o que torna dificil a quantificação 
ETIOLOGIA 
A DE pode ser classificada conforme sua etiologia ou 
fatores de risco associados: 
• Vascular 
• Neurogênica 
• Hormonal 
• Farmacogênica 
• Psicogênica 
• Iatrogênica (radioterapia e cirurgias pélvicas) 
*A dificuldade erétil devido á excesso de problemas é algo muito 
comum; 
 
 
 
*Os próprios anti-hipertensivos levam a problemas de ereção; 
uso de anabolizantes também é muito frequente; 
DIABETES MELLITUS 
• Esta é uma das doenças que mais freqüentemente 
está associada com a DE 
• Incidência é cerca de três vezes maior em comparação 
aos não-diabéticos 
• Geralmente os pacientes diabéticos apresentam o 
início da disfunção erétil cerca de 5 a 10 anos após o 
diagnóstico da doença. 
• Fisiopatologia da disfunção erétil no diabético 
associa-se a fatores múltiplos, que incluem alterações 
vasculares, neurológicas e hormonais 
HIPERTENSÃO ARTERIAL E DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES 
• A relação entre doença vascular e disfunção erétil está 
bem estabelecida 
• Estudos recentes demonstraram que infarto e 
doenças do miocárdio estão relacionados com 
disfunção erétil em maior percentual do que na 
população normal 
 
MEDICAMENTOS 
• Anti hipertensivos: Beta bloqueadores não seletivos, 
Diuréticos tiazídicos 
• Cardíacos: Antilipidêmicos, Digoxina 
• Psicotrópicos: Inibidores seletivos da Serotonina, Lítio 
• Hormônios: Antiandrógenos, Estrógenos, 
Progesterona 
• Antagonistas H2: Cimetidina, Ranitidina 
• Outros: Álcool, Anfetaminas, Cocaína 
PSICOGÊNICA 
• A DE de causa psicogênica tem alta incidência, é 
frequente em jovens e geralmente está associada com 
os outros fatores de risco. Na maioria das vezes 
relaciona-se também com alterações da libido e da 
ejaculação. 
DIAGNÓSTICO 
 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL BÁSICA 
• Pesquisa de diabetes mellitus: glicemia de jejum 
• Pesquisa de dislipidemia: perfil lipídico-triglicérides, 
colesterol total e frações 
• Pesquisa de disfunções hormonais: hipogonadismo 
(testosterona total, testosterona livre, SHBG), 
disfunções tireoidianas (THS, T4 livre) 
• PSA >45 anos 
AVALIAÇÃO LABORATORIAL ESPECIALIZADA 
 
*Esses são alguns outros testes muito específicos 
TRATAMENTO 
PODE SER DIVIDIDO EM 
• Primeira Linha – inibidores da PDE 5 e psicoterapia 
• Segunda Linha – autoinjeção intracavernosa 
• Terceira Linha – implante de proteses penianas 
PRIMEIRA LINHA 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA 
• Nitratos orgânicos (nitroglicerina, mononitrato de 
isossorbida, dinitrato de isossorbida): são 
contraindicações ABSOLUTAS. 
• Certas drogas podem inibir o metabolismo dos 
inibidores de 5-PDE, como o cetoconazol, itraconazol, 
eritromicina, claritromicina e alguns antirretrovirais 
(ritonavir, saquinavir) 
• Rifampicina, fenobarbital, fenitoína e carbamazepina 
podem acelerar o metabolismo dos inibidores de 5-
PDE 
SEGUNDA LINHA 
 
*Você injeta dentro 
do corpo cavernoso 
para gerar as 
ereções 
 
• As principais drogas utilizadas são a prostaglandina E1 
(PGE1), (Trimix) a papaverina, a fentolamina e a 
clorpromazina – as quais podem ser usadas 
isoladamente ou em combinações, visando o 
sinergismo já comprovado – Sucesso até 95% 
• São contraindicações - coagulopatias severas, história 
de priapismo de repetição ou doenças 
cardiovasculares mal controladas 
• Complicações - desconforto ou dor local após a 
aplicação, aparecimento de hematomas, priapismo 
(<1%) e, tardiamente, fibrose local com detecção de 
nódulos nos locais das injeções 
TERCEIRA LINHA 
 
INDICAÇÕES DE IMPLANTES PENIANOS: 
• Pacientes com DE de causa orgânica, nos quais as 
outras modalidades de tratamento foram 
insatisfatórias, contra-indicadas ou não aceitas pelo 
paciente, são candidatos eventuais à colocação de 
próteses penianas. 
VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS TIPOS DE 
PRÓTESES PENIANAS 
 
 
COMPLICAÇÕES 
• Perfuração Uretral 
• Ajustes Inadequados de Tamanho 
• Infecções (8%) 
• Re-implantes a taxa de infecção é mais alta, ao redor 
de 11%. 
• Hematoma do escroto 
• Necrose Peniana 
• Expulsão 
• Dor 
• Falencia mecanica 
CONCLUSÃO 
• O progresso no tratamento da DE é incessante, e 
outras terapias são aguardadas para um futuro 
próximo, como inibidores mais específicos da 5-PDE, 
com ação mais prolongada, e a promissora terapia 
gênica. 
• “Na prática, tal terapia seria feita por meio de uma 
injeção intracavernosa periódica de um gene 
veiculado por um vírus, talvez anualmente, 
permitindo a produção aumentada de óxido nítrico de 
modo constante e previsível” 
[Ejaculação|precoce] 
INTRODUÇÃO 
• A ejaculação é um processonatural e necessário para 
perpetuação e preservação da espécie. 
• Seus distúrbios e alterações são patologias muito 
frequentes que acomete uma grande parte dos 
homens. 
DEFINIÇÃO – OMS – CID 10 
“Incapacidade de controle ejaculatório para ambos os 
parceios estarem satisfeitos com o ato sexual” 
• Há muito anos se tem conhecimento da ejaculação 
precoce (E.P.), também chamada de ejaculação 
rápida. 
• Existem relatos sobre a frustração causada pela 
rapidez da ejaculação no manual indiano Kama Sutra, 
que foi descrito entre os séculos I e IV. 
PREVALÊNCIA 
• Prevalência 
• Atualmente, em nossa sociedade moderna, a E.P. 
acomete 26 a 30% dos homens. 
• Desses, em 50% das relações sexuais não conseguem 
satisfazer as parceiras, tornando uma patologia que 
merece atenção e necessita uma adequada avaliação 
e acompanhamento. 
DADOS DE ESTUDOS MUNDIAIS 
• Os ejaculadores precoces apresentam tempo de 
duração sexual intravaginal de até 60 segundos, 
sendo na população geral a média é de 5,4 a 6 
minutos. 
• Varia entre 1 segundo até 52,1 minutos. 
CAUSAS 
• Fatores hereditários e genéticos 
• Fatores neurobiológicos 
• Fatores metabólicos e endocrinológicos → 
hipertireoidismo 
• Fatores urológicos → prostatites 
• Fatores psicológicos 
CLASSIFICAÇÃO 
• PRIMÁRIA: 80 a 90% dos homens que ejaculam em 30 
a 60 segundos ou até mesmo antes da penetração 
desde a primeira atividade sexual 
• SECUNDÁRIA: homens adultos que desenvolvem a 
partir de algum fator desencadeante, por exemplo: 
estresse, ansiedade e hipertireoidismo 
• OCASIONAL: latências ejaculatórias rápidas e 
iminências de ejaculação, com períodos de melhora 
• PREMATURE-LIKE: se consideram ejaculadores 
precoces com tempo médio de 2 a 6 minutos, mas 
muitas vezes não apresentam a patologia 
TRATAMENTO NÃO MEDICAMENTOSO 
• A psicoterapia é um importante passo no tratamento, 
sendo a principal arma terapêutica não 
medicamentosa 
• Treinamento “stop-start and squeeze” 
• Controle da ansiedade e estresse 
• Mudanças no estilo de vida. 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
• Medicações de uso tópico e oral. 
• As medicações tópicas englobam os géis e sprays 
anestésicos penianos e camisinha com inibidores da 
sensibilidade. 
• As medicações orais: os inibidores da receptação de 
serotonina, antidepressivos tricíclicos, antagonistas 
opiáceos e os inibidores da fosfodiesterase 5. 
• Uma nova droga, a Dapoxetina, vem apresentando 
bons resultados, mas apesar de aprovada pela ANVISA 
não foi lançada comercialmente no Brasil, sendo uso 
exclusivo dos americanos. 
• Os tratamentos cirúrgicos invasivos atualmente são 
proscritos. 
[Doença|de|Peyronie] 
(curvatura peniana) 
 
DEFINIÇÃO 
“Degeneração estrutural adquirida, fibrótica e multifocal 
da túnica albugínea do pênis que podem resultar em 
deformidade, encurtamento, curvatura e tortuosidade do 
peniana, evidentes na ereção” 
CLÍNICA 
• Fase inflamatória aguda: até 18 meses - dor e 
curvatura 
• Fase crônica: placa formada e curvatura, pode dar 
D.E., e dificuldade de penetração 
TRATAMENTO CLÍNICO 
• Medicamentos: geralmente com pouca resposta 
• Injetável: XIAFLEX® (COLLAGENASE CLOSTRIDIUM 
HISTOLYTICUM) 
 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO – TÉC. NESBIT 
 
TRATAMENTO CIRÚRGICO – ENXERTO

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