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Atenção; Sensopercepção; Orientação; Memória; Inteligência; Linguagem

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Atividades da Aula 2:
Aluna: Gabriela Teixeira da Silveira.
1) “Atenção” → Elabore um pequeno texto apresentando os principais aspectos do exame da função mental da atenção:
A atenção pode ser definida como a capacidade de uma pessoa em direcionar sua concentração
sobre determinada atividade, podendo ela ser caracterizada como duas formas básicas: a atenção
externa e a atenção interna.
Durante o exame da função mental da atenção, deve-se avaliar a vigilância - qualidade da
atenção, que permite o indivíduo a mudar seu foco -, e a tenacidade - capacidade do indivíduo de fixar
sua atenção sobre determinada área ou objeto. Assim, uma pessoa que apresenta comprometimento da
atenção por hipervigilância é considerado hipotenaz, e, aquela que possui comprometimento por
hipertenacidade é hipovigilante. Quando ambos os estados estão equilibrados, o indivíduo é
considerado com normoprosexia.
Por sua vez, a distração é um distúrbio temporário que se caracteriza pela superconcentração
ativa da atenção em determinada atividade, inibindo a atenção nas demais coisas à sua volta. Ao passo
que a distraibilidade é um estado patológico no qual há instabilidade da atenção voluntária e
incapacidade de fixar a atenção em atividades que necessitem de esforço produtivo.
2) “Sensopercepção” → Elabore um pequeno texto identificando as alterações que sugerem transtorno mental orgânico e as alterações
características de transtornos propriamente psiquiátricos:
As alterações quantitativas de sensopercepção são aquelas que ocorrem em sensações do
cotidiano. As hiperestesias são as alterações na percepção de sons, imagens, cores, odores, etc. Ao
passo que as hipoestesias são alterações observadas em quadros neurológicos e alguns pacientes
depressivos, as cores são vistas de forma pálida e sem brilho, os alimentos e os odores perdem a
intensidade. A analgesia de partes do corpo pode ser originária de questões neurológicas ou pacientes
histéricos, somatizadores, hipocondríacos, etc.
Já as alterações quantitativas compreende as ilusões, as alucinações e as peseudoalucinações.
Ilusão se refere à percepção alterada de um objeto real, já as alucinações são definidas como a
percepção sentida como clara e definida de um objeto sem a presença do mesmo.
3) “Orientação” → Elabore um pequeno texto identificando as alterações que sugerem transtorno mental orgânico e as alterações características
de transtornos propriamente psiquiátricos:
A orientação se refere à própria pessoa, ao tempo e ao lugar. Seus transtornos orgânicos são
mais comuns.
A orientação alopsíquica se refere ao tempo (data, estação, ano), a espacial em relação ao
reconhecimento do espaço e do ambiente, e a autopsíquica se refere à identidade, personalidade e
saúde do indivíduo.
O grau de comprometimento da orientação é variável, assim como a negativa do
reconhecimento.
Em geral, a orientação é perdida em determinada ordem, sendo ela: tempo, lugar e, por último,
relacionada ao próprio indivíduo.
Tais alterações englobam transtornos como demências, esquizofrenia, depressão, psicoses,
transtornos dissociativos, etc.
4) “Memória” → Elabore um pequeno texto identificando as alterações que sugerem transtorno mental orgânico e as alterações características de
transtornos propriamente psiquiátricos:
A memória é dependente da consciência, da atenção e do interesse afetivo. Seu processo
ocorre pelas fases de percepção, registro e fixação, retenção, reprodução e evocação.
A fixação é dependente do estado geral do organismo, do componente emocional estar
direcionado à fixação e também do empenho individual para aprender.
Evocar se refere à recuperar e atualizar as informações, o esquecimento, por sua vez, é a
impossibilidade de evocar e recordar. O esquecimento também pode ocorrer por razões emocionais,
fatos que, ao serem recordados, trazem sentimentos ruins, podem ser esquecidos pelo chamado
“esquecimento por repressão”. O “esquecimento por recalque” se deve ao fato de os registros a serem
relembrados provocam intenso sofrimento,sendo assim “escondidos”, podendo ser recuperados apenas
por tratamento de orientação psicanalítica.
O reconhecimento é a capacidade de identificar os registros como lembranças, diferenciando-os da
imaginação, o que não ocorre nas alucinações.
A memória pode ser classificada como recente (ou anterógrada) e remota (ou de evocação). No início
de quadros de demência, ocorre o comprometimento da memória recente, preservando-se fatos
passados.
As alterações patológicas da memória podem ser quantitativas (hiperminésias ou amnésias) e
qualitativas (paramnésias).
As amnésias psicogênicas costumam ser específicas, temáticas e com função defensiva, enquanto a
amnésia orgânica é ampla e inespecífica.
As paramnésias são deformações no processo de evocação, nas quais o indivíduo preenche falhas na
memória com falsas informações.
5) “Inteligência” → Elabore um pequeno texto identificando as alterações que sugerem transtorno mental orgânico e as alterações
características de transtornos propriamente psiquiátricos:
A inteligência possui várias definições e formas, logo, pode ser compreendida de diversas
maneiras.
A capacidade intelectual de um indivíduo pode ser mensurada através do Quociente de
Inteligência (QI), o qual é obtido por testes padronizados. A média do QI populacional é de 100, e,
assim, indivíduos com pontuações abaixo de 70 - 85, são consideradas limítrofes ou intelectualmente
borderline. Em pontuações menores, ocorrem os casos de retardo mental.
O retardo mental (ou oligofrenia) afeta, especialmente, as aptidões intelectuais, a linguagem e a
capacidade de adaptação social. Apresenta diferentes níveis, podendo ser considerado como retardo
mental leve, moderado, grave ou profundo.
6) “Linguagem” → Elabore um pequeno texto identificando as alterações que sugerem transtorno mental orgânico e as alterações características
de transtornos propriamente psiquiátricos:
Alterações na área da linguagem, frequentemente causadas por lesões neurológicas, são
importantes em diagnósticos patológicos.
As alterações secundárias a uma lesão neuronal são: afasia, agrafia, alexia, dislexia, disartria e
disfonia. Contudo, algumas alterações de linguagem podem ocorrer sem que haja lesão ou disfunção
neuronal, podendo ser causadas por conflitos, fatores psicológicos, alterações orgânicas e mecânicas
da fonação (como disfenia e dislalia).
Associadas a transtornos psiquiátricos primários, ocorrem alterações como a logorreia e
taquilalia, a bradilalia, mutismo, ecolalia, tiques verbais ou fonéticos, coprolalia e pararrespostas.

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