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AV1 - DIREITO PENAL

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NOME ALUNO: AGNALDO ALVES GARCIA JÚNIOR
Matrícula: 2608682
Disciplina: DIREITO PENAL – CRIMES CONTRA A PESSOA
Curso: Direito DIR0353
Professor(a): CLÁUDIA BECKER e RODRIGO NOVELLI
INSTRUÇÕES
Deverão ser realizados dois trabalhos: cada um com valoração máxima de 5 pontos cada um deles. SOMENTE SERÁ CORRIGIDO A AV1 DO ACADÊMICO QUE POSTAR OS DOIS TRABALHOS.
TRABALHO 1 – TRABALHO ESCRITO
Análise por escrito dos artigos 130 até o art 136, abordando os seguintes critérios de cada artigo:
Artigo 130:
objeto jurídico sujeito ativo sujeito passivo elemento objetivo elemento subjetivo consumação tentativa
eventuais causas de aumento de pena.
O trabalho deve ser enviado para a produção acadêmica com o tema: AV1 DIREITO PENAL
CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA SAÚDE
Perigo de contágio venéreo
Art. 130 - Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se é intenção do agente transmitir a moléstia: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Somente se procede mediante representação.
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
A forma qualificada do delito se dá, quando o agente apresenta o dolo direto, ou seja, ele tinha a intenção de transmitir a moléstia a outrem. Ou seja, o autor do delito não visa apenas a exposição da vítima, ele age com total intenção de contaminar a mesma durante o ato. O que caracteriza uma qualificadora do § 1.ºdo artigo 130.
TENTATIVA
Admissível.
CONSUMAÇÃO
Com o contato sexual, independentemente do contágio. A transmissão da moléstia venérea exaure o delito.
ELEMENTO SUBJETIVO
O fato de o agente ativo saber ou não da moléstia, irá influenciar diretamente no tipo subjetivo, pois se entende que quando o agente sabe; comete crime com dolo direto, e quando não sabe da moléstia comete crime com dolo indireto. Isso implicará diretamente no subjetivo, pois trata da intenção real do agente no momento do ocorrido.
ELEMENTO OBJETIVO
O tipo objetivo se caracteriza pela exposição, através de relação sexual, ou qualquer ato libidinoso, que haja indispensável contato corporal entre o agente e a vítima, a contágio de moléstia venérea.
SUJEITO PASSIVO
Qualquer pessoa que pode ser contaminada. Irrelevante o consentimento do ofendido.	
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa contaminada por moléstia venérea (delito comum).
OBJETO JURÍDICO
Saúde da pessoa humana.
Perigo de contágio de moléstia grave
Art. 131 - Praticar, com o fim de transmitir a outrem moléstia grave de que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
Comina-se pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa. Cabível a suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei 9.099/1995). Ressalva feita a violência doméstica e familiar contra mulher (art. 41 da Lei 11.340/2006) e art. 129 § 9º, do Código Penal.
TENTATIVA
Admissível.
CONSUMAÇÃO
Com a prática da conduta idônea à transmissão da doença, independentemente do contágio. Sobrevindo este, exaure-se o delito.
ELEMENTO SUBJETIVO
Dolo (direto) e o elemento subjetivo do injusto "com o fim de transmitir a outrem moléstia grave".
ELEMENTO OBJETIVO
Praticar com o fim de transmitir a outrem moléstia grave que está contaminado, ato capaz de produzir o contágio.
SUJEITO PASSIVO
Qualquer pessoa, desde que não contaminada pela mesma doença.
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa contaminada por moléstia grave e contagiosa (delito comum).
OBJETO JURÍDICO
Incolumidade física pessoal, a vida e a saúde da pessoa humana.
Perigo para a vida ou saúde de outrem
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. (Incluído pela Lei nº 9.777, de 1998)
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
A causa de aumento da pena (1/6 a 1/3) se dá, quando o perigo advém de situação de transporte de trabalhador para a prestação do serviço. 
TENTATIVA
Admissível.
CONSUMAÇÃO
Com a efetiva exposição da vida ou saúde da vítima a perigo direto eminente.
ELEMENTO SUBJETIVO
Dolo (direto ou eventual).
ELEMENTO OBJETIVO
Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto, dirigidos a pessoas determinadas, e eminente, prestes a acontecer.
SUJEITO PASSIVO
Qualquer pessoa, desde que individualizada. Irrelevante o consentimento do ofendido.
SUJEITO ATIVO
Qualquer pessoa (delito comum).
OBJETO JURÍDICO
Vida e saúde da pessoa humana.
Abandono de incapaz
Art. 133 - Abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono:
Pena - detenção, de seis meses a três anos.
§ 1º - Se do abandono resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
Aumento de pena
§ 3º - As penas cominadas neste artigo aumentam-se de um terço: I - se o abandono ocorre em lugar ermo;
II - se o agente é ascendente ou descendente, cônjuge, irmão, tutor ou curador da vítima. III – se a vítima é maior de 60 (sessenta) anos (Incluído pela Lei nº 10.741, de 2003)
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
As formas qualificadas do crime, previstas nos §§ 1.º e 2.º do artigo 133 do Código Penal encerram figuras penais preterdolosas (dolo no antecedente e culpa no consequente), impondo-se que sejam previsíveis pelo autor para que incidam na hipótese. O agravamento da pena opera-se em nas hipóteses previstas no caput, §§ 1.º
ou 2.º do artigo 133 do Código Penal, impondo-se o aumento da pena em um terço (1/3) quando verificadas na hipótese.
TENTATIVA
Cogita-se que na prática por omissão a tentativa do crime não é possível.
CONSUMAÇÃO
O delito se consuma quando do efetivo abandono do incapaz, cogitando-se a tentativa quando, depois de iniciada a atuação do autor, algum evento o impeça de abandonar a vítima.
ELEMENTO SUBJETIVO
Constitui-se na vontade consciente do autor de abandonar a pessoa posta sob sua responsabilidade, expondo-a a risco em face do qual ela não pode oferecer defesa.
ELEMENTO OBJETIVO
Constitui-se na vontade consciente do autor de abandonar a pessoa posta sob sua responsabilidade, expondo-a a risco em face do qual ela não pode oferecer defesa.
SUJEITO PASSIVO
Pode ser qualquer pessoa que se encontre sob os cuidados, a guarda, a vigilância ou a autoridade do autor do fato, e que se mostre indefesa, efetivamente incapaz de garantir sua vida ou segurança diante dos riscos do abandono.
SUJEITO ATIVO
	
Sujeito ativo pode ser aquele que tem a vítima sob seus cuidados. O sujeito ativo será também o que mantém a vítima sob sua guarda, caracterizando-se esta por uma dependência contínua do ofendido com o autor do delito.
OBJETO JURÍDICO
O bem jurídico tutelado na hipótese é a segurança da saúde e da vida da pessoa que não pode, por suas próprias forças, defender-se das adversidades resultantes do abandono praticado pelo seu responsável.
Exposição ou abandono de recém-nascido
Art. 134 - Expor ou abandonar recém-nascido, para ocultar desonra própria: Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave: Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos.
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA	
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporalde natureza grave: Pena - detenção, de um a três anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - detenção, de dois a seis anos. Omissão de socorro
TENTATIVA
A tentativa é admissível, quando interrompido por circunstâncias alheias à vontade.
CONSUMAÇÃO
A consumação se dá com o efetivo abandono ou exposição que resulte perigo concreto para a vida ou a saúde do recém-nascido.
ELEMENTO SUBJETIVO
É o dolo direto de expor ou abandonar com um elemento subjetivo especial do tipo que é o de ocultar desonra própria. Não havendo esse elemento subjetivo especial, restará caracterizado o delito do art. 133 CP.
ELEMENTO OBJETIVO
A conduta típica consiste em expor ou abandonar recém-nascido para ocultar desonra própria. Os verbos nucleares indicam que o agente através de uma deixa ao desamparo o recém-nascido ou sob o poder de quem não possa dispensar assistência adequada, de modo a dar lugar a uma situação de perigo para a vida ou a saúde do recém-nascido. Esse perigo deverá ser concreto, efetivamente demonstrado, pois se tomar qualquer medida acautelatória não haverá perigo ou não haverá crime. Poderá ser praticado também por omissão nos termos do art. 13, §2º CP.
SUJEITO PASSIVO
É o recém-nascido, com vida, fruto de relações extramatrimoniais.
SUJEITO ATIVO
ATIVO, somente pode ser a mãe (crime próprio), que concebe extra matrimônio, visto que objetiva desonra própria, indeferi ser viúva ou adultera, ou mesmo em caso de solteiras, especialmente em casos de gravidez cada vez mais precoce, que vem acontecendo com pré-adolescente. É indispensável que se trate de mulher honrada, cujo conceito social possa ser abalado pela prova de uma concepção aviltante, caso contrário não haveria honra alguma para ocultar (Meretriz). Também poderá ser sujeito ativo o pai (geralmente vítima de adultério)
OBJETO JURÍDICO
A vida e a saúde do recém-nascido.
Omissão de socorro
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
O parágrafo único do art. 135 prevê duas causas de aumento de pena, se o resultado for decorrente da omissão de socorro. Se houver lesão corporal grave (art. 129, §§ 1º e 2º), a pena será aumentada de metade. Se o resultado for a morte, a pena será triplicada. “Há que ser provada — a relação de causalidade entre a omissão e o resultado decorrente.”
TENTATIVA
É impossível a tentativa, por tratar-se de crime omissivo próprio.
CONSUMAÇÃO
Consuma-se com a simples abstenção, ou seja, no exato instante em que a vítima poderia agir e preferiu omitir o socorro estará consumado o crime.
ELEMENTO SUBJETIVO
Trata-se do dolo de perigo, ou seja, a vontade livre de abster-se de socorrer, com a consciência da situação de perigo em que se encontra a vítima.
É irrelevante a motivação do agente, se egoística ou não.
ELEMENTO OBJETIVO
Deixar de prestar assistência, que significa não socorrer, omitir socorro, abster-se de socorrer. Não importa que comportamento teve o agente, se ficou presente, se saiu, etc; basta que não tenha feito o que a lei determina, ou seja, prestar assistência.
SUJEITO PASSIVO
Criança abandonada ou extraviada; pessoa inválida ao desamparo; pessoa ferida ao desamparo; qualquer pessoa em grave e 
SUJEITO ATIVO
É qualquer pessoa; a lei impõe um dever genérico de prestar assistência, sem exigir qualquer condição especial.
iminente perigo.
OBJETO JURÍDICO
Condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
Art. 135-A. Exigir cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico- hospitalar emergencial: (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
Parágrafo único. A pena é aumentada até o dobro se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave, e até o triplo se resulta a morte. (Incluído pela Lei nº 12.653, de 2012).
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
	É aumentada nas seguintes circunstâncias:
(a)	Se da negativa de atendimento resulta lesão corporal de natureza grave (ou gravíssima), a pena é aumentada até o dobro. A expressão lesão corporal de natureza grave foi utilizada em sentido amplo, ou seja, abrange as lesões corporais graves e gravíssimas (CP, art. 129, §§ 1º e 2º);
(b)	Se da negativa de atendimento médico-hospitalar emergencial resulta morte, a pena é aumentada até o triplo.
Essas causas de aumento de pena são exclusivamente preterdolosas, onde há dolo em
relação ao crime de perigo (condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial) e culpa em relação ao resultado agravador (lesão corporal ou morte).
TENTATIVA
A tentativa é inadmissível, pois, ou o sujeito não impõe nenhuma condição para prestar o atendimento médico hospital emergencial, e não há crime, ou faz as referidas exigências, e o crime está consumado.
CONSUMAÇÃO
O condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial é crime instantâneo que se consuma no momento em que o agente exige o cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como no momento do preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial, ou seja, antes do efetivo e necessário atendimento médico.
ELEMENTO SUBJETIVO
É o dolo de perigo, direto ou eventual. O dolo do agente deve abranger o conhecimento da real situação de perigo em que se encontra a vítima que necessita de atendimento médico hospital emergencial. O dolo é direito quando o agente quer o perigo de dano, e eventual quando o agente, com sua conduta, assume o risco de produzir o perigo ou manter o estado de perigo preexistente para a saúde ou a vida da vítima. O tipo penal não admite a modalidade culposa.
ELEMENTO OBJETIVO
O núcleo do tipo penal está representado pelo verbo exigir (ordenar, obrigar, solicitar como condição, pedir com autoridade). Trata-se de crime de forma vinculada, assim, a conduta típica somente pode ser praticada pelos seguintes meios de execução: (1) mediante exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia que se traduza em um reconhecimento de dívida passível de ação de cobrança ou execução; (2) mediante o preenchimento prévio de formulários administrativos que priorizam a burocracia em detrimento do socorro que deve ser imediatamente prestado.
SUJEITO PASSIVO
Sujeito passivo é tanto o paciente (vítima) que necessita de atendimento imediato, quanto o terceiro de quem, em razão da impossibilidade do paciente, foi exigido o cheque-caução, nota promissória ou qualquer garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico
hospital emergencial.
SUJEITO ATIVO
O sujeito ativo somente pode ser a pessoa que o poder de determinar a exigência de cheque-caução, nota promissória ou qualquer outra garantia, bem como o preenchimento prévio de formulários administrativos, como condição para o atendimento médico-hospitalar emergencial.
Normalmente, essa exigência é determinada pelo diretor ou gestor do estabelecimento de saúde (hospital, pronto socorro, clínica etc.).
OBJETO JURÍDICO
O objeto jurídico do crime de condicionamento de atendimento médico-hospitalar emergencial é a saúde e a vida da pessoa humana.
Maus-tratos
Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado,quer abusando de meios de correção ou disciplina:
Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
§ 1º - Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena - reclusão, de um a quatro anos.
§ 2º - Se resulta a morte:
Pena - reclusão, de quatro a doze anos.
§ 3º - Aumenta-se a pena de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (catorze) anos.	(Incluído pela Lei nº 8.069, de 1990)
EVENTUAIS CAUSAS DE AUMENTO DE PENA
Como nos demais crimes de perigo, o tipo traz as figuras preterdolosas, em que a produção do resultado qualifica. Se houver lesão corporal grave, a pena será de reclusão de 1 a 4 anos, e se houver morte, de 4 a 12 anos. A pena sofrerá, ainda, uma majoração de 1/3, se a vítima for menor de 14 anos. Tal aumento incidirá na pena do caput, tanto quanto nas penas dos §§ 1º e 2º.
TENTATIVA
A tentativa é tecnicamente possível, apenas nas modalidades comissivas.
CONSUMAÇÃO
	
Com a prática de uma das formas descritas, desde que ocorra a situação de perigo.
ELEMENTO SUBJETIVO
É o dolo de perigo, que pode ser direto ou eventual. É necessário que exista a consciência de que, com aquela conduta, a vítima está sendo exposta a uma situação perigosa. Não é necessário que exista dolo de causar sofrimento.
ELEMENTO OBJETIVO
Conduta é expor a perigo, mediante uma das formas descritas. Crime de ação vinculada, a conduta só será típica se a exposição a perigo se der mediante uma das formas de execução: a) privação de alimentos, b) privação de cuidados indispensáveis,
c) sujeição a trabalhos excessivos ou inadequados ou d) abuso dos meios de disciplina e correção.
SUJEITO ATIVO
Somente comete o crime quem possui com o sujeito passivo relação jurídica especificada: autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação ensino, tratamento ou custódia.
SUJEITO PASSIVO
É a pessoa que esteja subordinada a uma das situações descritas.
OBJETO JURÍDICO
	
Vida, a integridade corporal e a saúde.

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