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Julia Barcelos Braglia Medicina – FURG – ATM 2024 Nematoda Introdução à Parasitologia: As parasitoses atingem principalmente crianças: muitas crianças acabam sendo expostas ao chão contaminado, água contaminada, insetos, vetores... Além disso o sistema imunológico dessas crianças não é ainda completamente maduro, e elas ainda não têm o conhecimento de como prevenir essas doenças. A diarreia crônica também leva a um quadro de desnutrição. O que compromete o desenvolvimento físico e intelectual. Nematódeos Corpo cilíndrico e alongado Dióicos (têm sexos separados) Dimorfismo sexual (fêmea maior que macho) Cavidade geral com tubo digestório completo Cavidade geral com líquido Cutícula Sem sistema circulatório e respiratório Ascaridíase Sinônimos: lombriga, bicha Maior nematódeo que parasita os seres humanos Agentes etiológicos: Ascaris lumbricoides (parasita de seres humanos) e Ascaris suum (parasita de suínos) é possível haver infecção cruzada! Formas evolutivas: Ovo Larvas (5 estádios: L1, L2, L3, L4, L5) Formas adultas Formas adultas: robustas, cilíndricas, de cor leitosa, com extremidades afiladas. As fêmeas são maiores que os machos, o tamanho varia de acordo com a carga parasitária e o estado nutricional do hospedeiro. Extremidade anterior: orifício oral com 3 lábios robustos Ciclo biológico: Monoxêmico (apenas 1 hospedeiro, onde ocorre o desenvolvimento das formas adultas no intestino delgado) e Geohelminto (além da fase parasitária que ocorre no hospedeiro, é necessário que o parasito passe pelo solo. Os ovos embrionam (formam a larva no interior), desenvolve até o estádio L3, e o ovo contendo a larva L3 infecta o homem). O homem ingere o ovo contendo a larva L3, que eclode no intestino. A larva penetra a parede do ceco, invade a circulação portal, e no primeiro dia de infecção já se encontra no fígado. Após, ela é levada pela circulação pro coração, e para os pulmões. A passagem da larva pelos pulmões caracteriza o ciclo de LOSS. Nos pulmões, ocorre a evolução da larva de L3 para L4. Essa larva, atravessa os capilares pulmonares, chega aos alvéolos e sobe a árvore brônquica, auxiliada pelas secreções e movimentos ciliares, chega na faringe. Se for deglutida, ela vai para o intestino, onde ocorre o amadurecimento, tornando-se adulta. Em 60 dias, pode-se observar ovos nas fezes (período pré-patente – PPP 2M). As formas adultas amadurecem no intestino delgado, ocorre o acasalamento, e as fêmeas fazem postura diária de 200 mil ovos que são carreados pelas fezes, contaminando o ambiente. Hospedeiro definitivo: ser humano Hábitat: Jejuno (90%) e íleo Longevidade: 1 a 2 anos Nutrição: conteúdo intestinal (compete com o hospedeiro) Patogenia Os danos variam de acordo com o número de larvas que migram pelo tecido hepático e pulmonar, com a quantidade de formas adultas encontradas no intestino e com as migrações erráticas. Também variam de acordo com a idade, condição nutricional e sensibilidade imunológica do hospedeiro. Em infecções maciças de larvas nos pulmões, pode ocorrer o desenvolvimento da Síndrome de Loeffler: febre, tosse, dispneia e eosinofilia sanguínea (especialmente em crianças desnutridas) Ações patogênicas: 1. Ação espoliadora: competição por nutrientes (vitamina A e C, proteínas, lipídios, carboidratos) agrava a desnutrição 2. Ação mecânica: enovelamento das formas adultas causando oclusão intestinal total ou parcial, o que pode causar a ruptura da alça intestinal levando a uma peritonite. As crianças apresentam intestino menor e maior carga parasitária por formas adultas. 3. Ação tóxica: reação entre antígenos e anticorpos alergenizantes (IgE) edema, urticária e convulsões 4. Ação traumática: fixação dos adultos na parede do intestino, migração das larvas ao migrar entre os tecidos do fígado e pulmões 5. Localização ectópica (áscaris errático): deslocamento do parasito adulto para cavidades, passando para localização extraintestinal. Clínica: · Desconforto abdominal · Diarreia · Má absorção · Emagrecimento · Desinteresse · Urticárias, edemas · Manchas no rosto, nos braços (falta de vitamina A e C) · Síndrome de Loeffler: febre, tosse, infiltrado eosinofílico, edemaciação dos alvéolos, bronquite, pneumonia Ascaris suum: gera os mesmos sintomas que o Ascaris lumbricoides em humanos Diagnóstico da ascaridíase: · Clínico: inespecífico · Laboratorial: ovos e formas adultas, IgE total elevado, eosinofilia sanguínea · EPF Tratamento: · Albendazol (dose única 400mg) cura e redução de ovos 100% · Mebendazol (dose única 500mg ou 100mg/2x/3d) · Critério de cura: repetir o EPF 1 a 2 meses após o tratamento, já que os remédios não são eficazes contra larvas nos tecidos · Oclusão e suboclusão: hexa hidrato de piperazina (100mg/kg) 50 mL de óleo mineralou intervenção cirúrgica · Áscaris errático: intervenção cirúrgica Controle efetivo: · Anti-helmíntico · Higiene pessoal · Saneamento básico adequado Profilaxia: · Não poluir o solo ou água com fezes humanas · Saneamento básico (rede de esgoto, fossa séptica) · Tratamento dos parasitados, não usar fezes humanas como fertilizantes · Higienização de frutas e legumes · Proteção dos alimentos contra insetos e poeira · Higiene das mãos antes de tocar em alimentos · Beber água tratada Larva Migrans Visceral Sinônimo: Toxocarose, toxocaríase humana Síndrome da larva migrans visceral: resultado da migração e sobrevivência de larvas de helmintos por períodos prolongados, em tecidos de órgãos de hospedeiros não próprios A larva não evolui no organismo humano o ser humano é um hospedeiro acidental Principais agentes etiológicos: Toxocara canis (parasito intestinal de cães), Toxocara cati (parasito intestinal de gatos) e Baylisascaris (parasito intestinal de guaxinim) Principal Toxocara canis Principais localizações das larvas de Toxocara canis: · Pulmões · Fígado · Olhos · Encéfalo Hospedeiros: 1. Hospedeiro definitivo: cão 2. Hospedeiros paratênicos: bovinos, ovinos, suínos, aves, camundongos, ratos Não ocorre evolução da larva, transportam a larva infectante pro hospedeiro final 3. Hospedeiros acidentais: Humanos (não ocorre evolução da larva, parasitose tecidual) Modo de infecção: · Ingesta de ovos com L3 no solo · Ingesta de ovos aderidos em hortaliças e frutas mal higienizadas · Ingesta acidental de ovos aderidos aos pelos dos cães · Ingesta ao consumir carne ou fígado cru ou malcozido Infecção nos seres humanos: Ingesta de ovos com L3 Invasão da larva na mucosa Migração pela via sanguínea para todo o organismo A forma parasitária é a larva L3, já que não ocorre evolução Patogenia · Migração pelos órgãos · Produtos de excreção e secreção · Localização das larvas · Intensidade da infecção · Resposta imune do hospedeiro Clínica · Assintomática a formas graves · Toxocaríase visceral: febre, anorexia, astenia, irritabilidade, linfadenopatia, artralgia, síndrome de Loeffler, alterações cutâneas · Toxocaríase ocular: perda da acuidade visual parcial ou total · Granuloma no polo posterior (+ frequente) · Granuloma periférico · Endoftalmite · Toxocaríase neurológica: meingoencefalite, meningite, encefalite eosinofílica Diagnóstico · Sinais e sintomas clínicos · Características e história do paciente · Pesquisa de anticorpos para Toxocara no soro · Taxa de eosinófilos do sangue · Níveis de IgE total · EPF não é indicado (como o ser humano não é um hospedeiro definitivo, não ocorre eliminação de ovos nas fezes) · Pesquisa de anticorpos IgG para toxocara ELISA Tratamento: Albendazol Larva Migrans Cutânea Sinônimos: dermatite linear serpiginosa, dermatite pruriginosa, bicho geográfico ou bicho das praias Principais agentes etiológicos: Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum (cães e gatos) Os ovos eliminados pelas fezes dos cães e gatos vão contaminar o solo. Esse ovo embriona e chega ao 3 estádio, que é a forma infectante para os hospedeiros definitivos e acidentais. Se a larva L3 entra em contato com a pele humana, ela migra causando Larva Migrans Cutânea Não há evolução da larva. EnterobioseEnterobius vermicularis (popularmente (oxiurius) Não é zoonose, infectam apenas seres humanos Não é um geohelminto Mais comum em crianças e jovens Forma adulta: cor branca, filiforme, a fêmea (1cm) é maior que o macho (0,5 cm), o macho apresenta a extremidade posterior curvada. A infecção do homem acontece ao ingerir o ovo larvado, que eclode no intestino delgado, a larva vai para o intestino grosso, onde acontece o desenvolvimento até chegar na fase adulta, quando ocorre o acasalamento. O macho é morto após o acasalamento e é eliminado nas fezes, enquanto a fêmea migra para a região perianal do paciente. Os ovos são eliminados já larvados e em 4 ou 6 horas já são infectantes. Pode causar uma reinfecção desse paciente ou contaminar o ambiente. Habitat: intestino grosso. Cada fêmea abriga de 5 a 16 mil ovos. Infecção: · Heteroinfecção: pessoas diferentes · Indireta: própria pessoa com os ovos deixados no meio ambiente · Autoinfecção externa: quando a própria pessoa coça e leva a mão à boca · Autoinfecção interna: quando ocorre a eclosão da larva ainda no reto · Retroinfecção: larvas eclodem no períneo, e migram ao ceco Patogenia · Geralmente é assintomático · Prurido na região perianal, principalmente à noite · Criança: Prejuízo no sono: bruxismo, sonambulismo, pesadelos · Hipersensibilidade, lesões na região perianal (infecções bacterianas secundárias) · Enterite catarral: grande número de parasitos adultos na mucosa do intestino grosso, e essa mucosa fica inflamada e coberta de muco · Lesões ectópicas (extraintestinal) · Casos sintomáticos: 15% de eosinofilia Migrações ectópicas · Trato genital feminino: bexiga, vulva, vagina, útero, trompas de falópios e ovários · O escape das fêmeas para a cavidade abdominal pode resultar em peritonite · Complicações: fígado, pulmões, baço, rins e próstata Diagnóstico: · Suspeita: prurido anal · Laboratorial: pesquisa de ovos característico em amostras coletadas · EPF não é indicado, os ovos não estão misturados ao bolo fecal já que a postura é feita na região perianal · Técnica específica: técnica de Graham (técnica da fita adesiva) Tratamento · Igual ao Ascaris lumbricoides: Albendazol, ivermectina, pamoato de pirantel Profilaxia · Tratamento dos parasitados · Banhos matinais, de preferência no chuveiro · Lavagem das mãos após defecação, antes de preparar alimentos/comer, manter as unhas curtas e limpas, evitar roer as unhas · Mudar frequentemente as roupas íntimas, de cama, toalhas, pijamas · Limpeza do ambiente com aspirador de pó ou vassoura com pano úmido · Instalações sanitárias adequadas Tricuríase Trichuris trichiura Corpo alongado e cilíndrico, dióicos (machos e fêmeas), o macho é menor que a fêmea e apresenta a extremidade posterior curvada, geohelminto (transmissão a partir do solo contaminado) Habitat: intestino grosso (ceco e cólon ascendente), em infecções intensas também ocupam íleo, cólon distal e reto Formas adultas: porção anterior mergulhada na mucosa (lâmina própria) do intestino, e a porção posterior livre Ciclo monoxênico: precisa de apenas 1 hospedeiro para que ocorra o desenvolvimento completo (parte do desenvolvimento no solo, parte no homem) O homem se infecta através da ingestão do ovo larvado presente no solo, ocorre a eclosão do ovo no intestino delgado, a larva migra para o intestino grosso, onde ocorre o desenvolvimento de adultos. As formas adultas amadurecem, acasalam e após 60 a 90 dias há ovos não embrionados nas fezes (3 a 20 mil ovos por dia). No meio ambiente, sob condições adequadas de temperatura, oxigenação e umidade ocorre o desenvolvimento da larva, até se tornar infectante. Todo o parasitismo se dá a nível de trato gastrointestinal Patogenia · Cefaleia · Dor epigástrica e baixo abdômen · Náuseas · Vômitos · Síndrome disentérica crônica (mucosa com ulcerações e sangramentos) · Diarreia intermitente com muco · Tenesmo · Desnutrição grave · Anemia · Prolapso retal Diagnóstico · Clínico: difícil, sintomas inespecíficos · Laboratorial: EPF (técnica de Ritchie) Tratamento: · Albendazol (400mg dose única) · Mebendazol (100mg 2x ao dia / 3 dias) · Associações: benzimidazois + ivermectina · Tratar carência de ferro em pacientes anêmicos Ancilostomose Principais agentes etiológicos: Necator americanos e Ancylostoma duodenale Sinônimos: ancilostomíase, amarelão ou opilação Parasitose intestinal associado a anemia carencial crônica Parasitos intestinais de humanos: ancilostomose Ancilostomídeos de cães e gatos: Ancylostoma braziliense e caninum: larva migrans cutânea Pobreza, saneamento básico inadequado, densidade populacional alta Habitat: duodeno e jejuno (fixados à parede intestinal) Hematófagos Longevidade: 1 a 10 anos Monoxênicos: só precisa de 1 hospedeiro (humano: hospedeiro definitivo) Geohelminto: fase de vida livre no solo Ciclo biológico: ovos eliminados pelas fezes de pessoas infectadas chegam ao solo, embrionam, formam uma larva L1, que se alimenta de matéria orgânica, cresce, chega até o L3 (larva filarióide) que é a larva infectante ao ser humano. Essa larva permanece viável no solo. Via cutânea: O principal modo de infecção é através da invasão da larva L3 através da pele (pés descalços, manuseio no solo). Essa larva chega na corrente sanguínea, é levada até o coração, pulmões, atravessa os capilares, chega aos alvéolos. Passagem pelos pulmões = ciclo de LOSS. A larva L3 passa para o estádio L4. Sobe a árvore brônquica, chega à faringe, é deglutida, chega ao intestino. No intestino evolui para a forma adulta, acasala e as fêmeas fazem a postura de ovos, que são carreados pelas fezes, dando continuidade ao ciclo. Via oral: A infecção pode se dar também pela ingesta da L3, presente em hortaliças e frutas mal lavadas. Após a ingesta a larva chega ao estômago, depois no intestino, invade a mucosa intestinal e se transforma de L3 para L4. Essa larva L4 retorna à luz do intestino e se desenvolve, chega à forma adulta, acasala, a fêmea faz a postura de ovos que são eliminados pelas fezes dando continuidade ao ciclo. NÃO OCORRE CICLO DE LOSS! Anemia carencial crônica: · Espoliação sanguínea · Dieta alimentar pobre Quadro clínico: Forma crônica Sintomas primários: parasitismo intestinal dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos Sintomas secundários: anemia e hipoproteinemia · Palidez · Cansaço · Tonturas, vertigens, zumbidos, manchas no campo visual · Dores musculares · Hipertensão arterial · Crianças: edemas no rosto e membros · Agravamento: Insuficiência circulatória, Insuficiência cardíaca Diagnóstico · Clínico: sintomas cutâneos, respiratórios, intestinais, com ou sem anemia · Laboratorial: EPF, hemograma (eosinofilia sanguínea) Tratamento · Albendazol (400mg/dose úniva) · Mebendazol (500mg/dose única) não atua sobre as larvas nos tecidos · Repetir EPF após 20 dias · Tratar anemia Estrongiloidíase Strongyloides stercoralis e Strongyloides fullerboni Sinônimos: estrongiloidose, anguilulose Hospedeiros definitivos: humano (cães, gatos, raposa, gibão, chimpanzé) Única forma adulta no hospedeiro: fêmea partenogenética Corpo cilíndrico, filiforme, medem de 1,7 a 2,5 mm (muito pequenas), extremidade anterior com 3 lábios, postura de 30 a 40 ovos por dia Habitat: mucosa do duodeno e jejuno, carga parasitária alta estômago e intestino grosso Monoxênico: necessita de apenas 1 hospedeiro para completar o ciclo Geohelminto Ciclo biológico: · Ciclo direto ou Partenogenético: inicia quando a larva L3 invade a pele, chega aos vasos sanguíneos, é levada ao coração, pulmões, passa dos capilares para os alvéolos, se transforma de L3 a L4. Passagem pelos pulmões: ciclo de LOSS. A larva L4 sobe a arvore brônquica, é deglutida e no intestino evolui para a fêmea partenogenética. Essas fêmeas fazem a postura de ovos na mucosa do duodeno e jejuno, ocorre a eclosão da larva L1, que é eliminada pelas fezes. No solo ou no períneo se transforma em L3. · Ciclo indireto: Essas larvas L3 se transformam em machos ou fêmeas de vida livre. Após o acasalamento, as fêmeas produzem ovos, os ovos embrionam, formam larvas L1, queeclode no solo. Essa larva L1 pode originar mais formas de vida livre ou se transforma em larva filarioide L3 que é a forma infectante. PPP 15 a 25 dias (desde a infecção até a eliminação de larvas pelas fezes do hospedeiro) Transmissão: 1. Primoinfecção (via cutânea ou via oral) 2. Autoinfecção externa: região perianal 3. Autoinfecção interna: íleo ou cólon (constipação intestinal) Patogenia Lesões cutâneas: · Edema · Eritema · Prurido · Pápulas hemorrágicas · Urticárias Lesões pulmonares · Tosse · Febre · Dispneua · Sibilos · Síndrome de Loeffler · Edema pulmonar · Broncopneumonia · Larvas no escarro Lesões intestinais: · Enterite catarral: parasitos nas criptas glandulares reação inflamatória leve · Enterite edematosa: parasitos em todas as túnicas da parede intestinal inflamação de submucosa Síndrome da má absorção · Enterite ulcerosa: IRREVERSÍVEL (íleo paralítico) Clínica: 1. Estrongiloidíase aguda: exantema pruriginoso e eritematosa, tosse, dor abdominal, diarreia e anorexia 2. Estrongiloidíase crônica: mais frequente. · Dor epigástrica, plenitude pós-prandial, diarreia e constipação intermitente, sangue oculto nas fezes, hemorragia gástrica, eosinofilia 3. Hiperinfecção · Sintomas gastrointestinais, pulmonares e bacteremia 4. Forma disseminada: sintomas dependem dos órgãos envolvidos Diagnóstico: · 50% dos casos são assintomáticos · Tríade clássica: diarreia, dor abdominal, urticária · Eosinofilia sanguínea · Laboratorial: técnica de Rugai ou Baermann EPF não é recomendada! Tratamento: Tiabendazol, albendazol, ivermectina (fármaco de escolha) + laxativo
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