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Psicologia aplicada a Odontologia

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Psicologia
Não considere nenhuma pratica como imutável. Mude e esteja pronto a mudar novamente. Não aceite verdade eterna. Experimente.” —Burrhus Frederic Skinner
Comportamento: é aquela parte da interação de um organismo com o seu ambiente que é caracteriza pelo deslocamento detectável no espaço através do tempo de alguma parte do organismo e que resulta em uma mudança mensurável em pelo menos um aspecto do ambiente (Johnston & Pennypacker, 1993)
· Interação que gera mudança ambiental.
· Ambiente tudo a sua volta
· Comportamento é a relação entre organismo e ambiente.
· Comportamento é sempre ativo, não passivo. 
· A interação ativa do organismo no ambiente é chamada de comportamento. 
Teste do homem morto
· Se um homem morto pode fazer não é comportamento. 
· Existe o comportamento e o produto do comportamento, sendo que o resultado não é um comportamento. 
A análise experimental do comportamento surge da necessidade de ciência
Watson e seu manifesto
Skinner foi o maior psicólogo do século XX, o mais citado em artigos científicos. De acordo com ele, nós moldamos o ambiente e ele nos molda.
Argumentava que a ciência acumulava conhecimento e fortalecia-se com estudos de base. Ao contrário da arte e da filosofia, que são lindas e apreciáveis, mas que não necessitam dos conhecimentos anteriores, a ciência se preocupa com eficiência. O que é a ciência?
Ciência: uma predisposição a aceitar os fatos mesmo quando eles se opõem aos desejos. 
· Recompensas: evitar coisas negativas, recompensas positivas sensoriais, físicas e sociais. 
Caso do cientista
· A questão que se configura com a ciência e a psicologia é tal que, muitas cisões surgiram no campo, tudo isso devido ao pouco apego à ciência. Para Skinner um cientista que busca corroborar, de forma intelectualmente honesta, uma teoria, irá sempre se atentar aos fatos e não ao que deseja.
Como ocorre?
· Com os seus estudos vocês poderão perceber que há e houve muita desavença entre teóricos da psicologia, no entanto, isso quase não ocorre no behaviorismo, pois foi criado para ser imune a tudo isso.
Compreendendo comportamento
· Sempre envolverá estímulos (eventos ambientais)
· Sempre envolverá respostas (atividades de um organismo)
· A interação entre eventos
Preocupação com a ciência e com a ética
“A ciência é uma disposição de aceitar os fatos mesmo quando eles são opostos aos desejos.”
BEHAVIORISMO METODOLÓGICO
“O QUE NÓS SOMOS É O QUE FAZEMOS, E O QUE FAZEMOS É O QUE O AMBIENTE NOS FAZ FAZER.” JOHN B. WATSON
Segundo o Watson, o indivíduo não tem predisposição, aprendemos ao decorrer da vida.
Ambiente 
· Nenhum comportamento ocorre no vácuo, ou seja, sempre terá um contexto. Podemos pensar que ambiente são todos os eventos e estímulos que envolvem e estão relacionados com a resposta. 
· Na maior parte das vezes iremos nos referir a um ambiente como Estímulo, Estímulo Discriminativo, Estímulo Aversivo, Estímulo Reforçador, Estímulo Punitivo, entre outros. O importante é saber que estímulos fazem parte do ambiente. 
· Então, um estímulo é aquilo que irá afetar um organismo. Se parar para pensar agora, quantos estímulos estamos recebendo: a luz do computador sobre nossos olhos, a temperatura ambiente, a sensação da cadeira, os sons que saem do nosso computador, sensações físicas de desconforto, tudo isso são estímulos. 
· O ambiente irá influenciar o organismo através de uma alteração no estímulo. Se estou em um ambiente escuro o que irá afetar o meu organismo é o estímulo luz.
Estímulos 
· Geralmente analistas do comportamento não falam de estímulos como condição estática, mas sim como mudança. 
· Estímulos também podem ser descritos por;
· Forma: características físicas 
· Tempo: quando ocorre com relação ao comportamento de interesse 
· Funcionalidade: qual o efeito dele sobre o comportamento
Localização temporal do estímulo 
· Os comportamentos são prioritariamente controlados por estímulos ANTECEDENTES, ou seja, que ocorrem antes da resposta: 
· Esse termo se refere a qualquer condição ambiental ou mudança de estímulo que exista ou ocorra anteriormente à reposta do comportamento de interesse. 
· Esses eventos e estímulos ANTECEDENTES têm papel central na aprendizagem e na motivação. Analistas do comportamento devem compreender de forma clara instância do comportamento para poder programar ensinos de qualidade.
· Estímulo antecede o comportamento, e o comportamento gera uma consequência
· Já as consequências são mudanças de estímulo que se seguem à resposta do comportamento de interesse: 
· Algumas consequências, que são imediatas e relevantes para o estado motivacional, têm grande influência na ocorrência futura do comportamento. 
· Tudo que aprendemos está ligado a condições antecedentes e consequentes.
· Reflexo todos temos reflexos inatos. Todo ser vivo nasce com um conjunto de comportamentos que não precisaram ser ensinados, ou seja, incondicionados
EXEMPLOS DE REFLEXOS 
Estímulo incondicionado Resposta incondicionada 
Luz na direção da pupila Contração da pupila 
Temperatura alta Suor, vasodilatação 
Comida na boca Salivação
Comida estragada na boca Vomitar 
Estímulo doloroso na mão Recolher a mão
COMPORTAMENTO RESPONDENTE: São chamados de respondentes as respostas dadas na relação de reflexo. 
S (estímulo antecedente) R (Resposta/Respondente)
· Comportamentos respondentes são induzidos pelo estímulo antecedente. Eles não precisam de nada mais para acontecerem, somente do estímulo antecedente. Dizemos então que comportamentos Respondentes são ELICIADOS (provocados).
· Então, quando o estímulo eliciador (fogo) entra em contato com a pele do indivíduo a reposta eliciada é retirar a mão. Essa resposta é chamada de comportamento respondente. 
· Devemos então entender que independente da consequência o comportamento irá ocorrer
VAMOS DEFINIR QUAL É O ESTÍMULO E QUAL É A RESPOSTA?
Contração da pupila quando uma luz incide sobre ela
S (estímulo) a luz incide sobre ela
R (resposta) contração da pupila
Taquicardia ao ouvir um barulho intenso repentino
S barulho intenso repentino
R taquicardia
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE/PAVLOV
· Pareamento de Estímulo Neutro (NS) com Estímulo Incondicionado (US). 
· Ao parear o contato da comida na boca do cachorro (US) com o som do metrônomo (NS), o último passa a eliciar a mesma reposta que o primeiro. 
· Logo após esse procedimento chamaremos o metrônomo de Estímulo Condicionado (CS). 
· Dessa forma se estabelece um condicionamento reflexo.
EXTINÇÃO RESPONDENTE – eliminar um comportamento
· Assim como um estímulo neutro pode ser condicionado e eliciar o mesmo respondente de um estímulo incondicionado, nós podemos extinguir um comportamento respondente ligado a um estímulo condicionado.
· Quando o CS é usado e sem o US, ele volta a ser NS. 
WATSON E O BEHAVIORISMO METODOLÓGICO 
· “Me dê um bebê e eu farei dele o que eu quiser, um ladrão ou um juiz, um pistoleiro ou um médico" 
· Necessidade de cientificidade na psicologia. Afastamento de correntes mentalistas. COMPORTAMENTO O ambiente molda a pessoa.
· Procedimentos antiéticos
CONDICIONAMENTO RESPONDENTE
· US (estímulo incondicionado): ruído alto
· UR (resposta incondicionada): medo 
· NS (estímulo neutro): rato branco 
· CS (estímulo condicionado): rato branco 
· CR (resposta condicionada): medo
OUTROS EXEMPLOS DE CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
· Medo de dentista
· Medo de avião
· Medo de dirigir
SOBRE AS RESPOSTAS EMOCIONAIS
Todas os sentimentos são respondentes. Não conseguimos controlar.
São controladas pelo SN Autônomo
Essas respostas podem ser não condicionadas: um recém-nascido ao perder a sustentação, suspende a respiração e tenta se agarrar a algo. A resposta reflexa aqui não é condicionada e está ligada ao sentimento de medo
Além disso, os estudos de Paul Ekman nos mostram que grande parte de nossas reações emocionais são herdadas, como por exemplo podemos citar as microexpressões faciais.
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO E AS PROPAGANDAS
Os estudos do Watson formaram o marketing, usando o estimulo condicionado e condicionamento reflexo. Comopor exemplo, ele utiliza o produto junto a pessoas bonitas e felizes.
CONTRACONDICIONAMENTO: Uma resposta condicionada pode ser eliminada caso uma nova resposta seja condicionada
Visão do cachorro (CSa)+ brincar com o pai (CSb) =Alegria (CRb) 
Visão do cachorro (CSa) = Alegria (CRb) 
Visão do cachorro (NS)+Latido do cachorro (US)= Medo (UR) 
Visão do cachorro (CSa)= Medo (CRa) 
NS: estímulo neutro 
US: estímulo incondicionado 
UR: resposta incondicionada 
CS: estímulo condicionado 
CR: resposta condicionada
Behaviorismo radical
“Os homens agem sobre o mundo, modificando-nos e são, por sua vez modificados pelas consequências de sua ação.” —B. F. SKINNER
Filosofia
O behaviorismo radical é o movimento criado por Skinner que visava evoluir e contrapor o behaviorismo metodológico
Principais diferenças:
1. O metodológico só trabalhava com o fisicamente observável
2. Acreditava que pensamentos e sentimentos não eram objeto da psicologia ou behaviorismo
3. Auto-observação e autoconhecimento tinham pouco valor prático
4. Behaviorismo radical também atribui grande valor ao ambiente, mas não acha que se pode fazer o que quiser de cada um
5. Também valoriza pensamentos, sentimentos e tudo que é introspectivo, apenas os categoriza como comportamentos
Comportamento respondente e operante
Enquanto Watson acreditava que os estímulos eliciavam todos os comportamentos, ou seja, tudo era predetermino pelo ambiente. Skinner propôs uma nova teoria na qual o ambiente tinha papel fundamental no seu comportamento, mas o indivíduo era ativo e capaz de operar no meio, modifica-lo e ser modificado por ele.
Obviamente o ambiente precisa estar presente para se comportar, mas ele não define quem eu sou, mas sim algumas relações que podemos estabelecer com o ambiente.
Comportamento operante acrescente uma parcela à equação, qual seja a consequência.
S (estímulo) R (resposta) C (consequência)
A consequência continua ou não o comportamento.
Caso Roberta
Roberta é uma aluna estrangeira nova da odontologia. Ela ainda não se adaptou aos padrões culturais do Brasil e achou que não teria problemas ir assim à sua primeira aula.
O comportamento operante ocorre nessa lógica
· Antecedente Roberta entra na sala somente de lingerie
· Resposta Jorge acompanha Roberta com os olhos
· Consequência Astrid, namorada de Jorge, beija João.
Devemos perceber se a consequência é boa ou não para o indivíduo, analisando o seu futuro. De acordo com os pensamentos do próprio indivíduo.
Vamos analisar
O behaviorismo tem a pretensão de conseguir dizer qual a probabilidade de um comportamento ocorrer novamente no futuro
Sempre iremos tentar dizer se o comportamento é provável ou não de ocorrer novamente. 
Essa predição é feita com base nas consequências que são dadas aos comportamentos dos indivíduos
Consequências reforçadoras fazem o comportamento ocorrer novamente, consequências punitivas as fazem deixarem de ocorrer. Aumentam o comportamento, sendo ruim ou não. 
Exemplos
“O ciúme não tava batendo tava dando porrada” - operante
“E eu implorei pra voltar” - respondente
Dricka é amiga do Will DF. Ela está na fila do banco, junto de Will. Dricka ficou na fila do banco por 5 horas, depois desse tempo todo ela começou a sentir pernas fracas. Logo depois ela não aguentou e sentou. Esse comportamento ocorre várias vezes
Comportamento operante
1. Sempre irá envolver a relação entre três parcelas
2. Estímulo antecedente
3. Resposta
4. Estímulo consequente 
5. A partir dessa relação você pode prever com uma determinada probabilidade os comportamentos no futuro
Sendo assim, análise do comportamento é uma ciência que irá ajudar o profissional de odontologia, ao perceber uma reação do indivíduo ao seu ambiente, como alterar esse ambiente para produzir comportamentos que irão facilitar o seu trabalho.
Um comportamento que gera consequência no ambiente opera uma ação no individuo, quando sessado essa consequência o ser desiste do comportamento. 
Operante→ eu tenho a opção de realizar a ação ou não 
Estimulo→ resposta→ comportamento 
Reforçador → aumenta o comportamento 
Se o reforço (punição) gera uma consequência ruim, o comportamento deixa de existir 
Se o reforço gera uma consequência boa, o comportamento continua
Comportamento respondente→ não é uma opção, independe da pessoa
Operante: você é ativo na reação. Você foi reforçado a isso 
Respondente: você é passivo. Você não tem uma decisão
Tríplice contingente e comportamento operante
1. Contingencia e contiguidade
2. Tríplice contingência
3. Exemplos
Contiguidade relação puramente temporal entre eventos do ambiente e resposta do organismo
Contingência relação de dependência entre eventos do ambiente e resposta do organismo
Comportamento operante e contingência
· Quando falamos de contingencia a resposta do organismo não ocorre apenas depois do estímulo antecedente e é seguida por um consequente
· Na contingência o estímulo antecedente é aquele que sinaliza a possibilidade de se conseguir o estímulo consequente
· Em comportamento operante, podemos dizer que o objetivo da resposta é obter aquele consequente ou fugir de algum consequente
· Dessa forma os três termos estão intimamente ligados.
Esquema de registro A – B -C
A) Nessa parcela iremos anotar o que aconteceu exatamente antes da RESPOSTA ocorrer. 
B) Nessa parcela iremos anotar a RESPOSTA em si. Qual a ação do indivíduo que eu estou analisando? 
C) Nessa parcela iremos anotar o que acontece logo após a RESPOSTA, ou seja, qual a consequência desse comportamento.
Tríplice contingencia
1. Skinner descobriu que os comportamentos são mais complexos do que somente estímulo e resposta
2. Os comportamentos além de precisarem de um estímulo, também precisam de uma consequência para se manterem ou pararem de ocorrer
3. Uma regra que vocês precisam aprender é: não há comportamento operante que se mantenha sem consequência
4. Estímulo antecedente é a sinalização que a sua ação vai ter um reforço 
5. Todo comportamento que você executa é mantido por consequências 
A tríplice contingência é o que forma grande parte do nosso repertório comportamental. É com ela que iremos trabalhar e é ela quem será o nosso foco daqui para frente. 
Lei do reforço
São as nossas escolhas, mais do que as nossas capacidades, que mostram quem realmente somos.” — A. Dumble
Reforço: toda consequência da resposta que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma no futuro, em condições semelhantes
Reforço positivo estímulo consequente que é apresentado após a resposta e que aumenta a probabilidade da mesma ocorrer no futuro em condições semelhantes. Acrescenta um estímulo de interesse (+).
Reforço negativo remoção de algum estímulo após a resposta que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma no futuro em condições semelhantes. Retira estimulo aversivo.
Reforço sempre aumenta a resposta
Só podemos falar de reforçamento quando uma resposta (ação) é aumentada no futuro com a apresentação ou com a retirada de um estímulo consequente
Se não aumentou a resposta não é reforço
Positivo e negativo não estão relacionados a bom ou ruim e sim ao acréscimo ou retirada de algo.
Se você retira algo é negativo, se acrescenta algo é positivo
Exemplos
Joe entra na sala de aula Roberta pergunta: “E aí Joe, como vai a namorada?” Joe saí da sala.
· Roberta parou de perguntar a Joe como ia a namorada.
· Não é reforço, porque a resposta para de ocorrer.
Joe entra na sala de aula Roberta pergunta: “E aí Joe, como vai a namorada?” Joe diz: “Ela está muito bem” 
· Roberta parou de perguntar a Joe como ia a namorada.
· Não é reforço, porque a resposta para de ocorrer.
Joe entra na sala de aula Roberta pergunta: “E aí Joe, como vai a namorada?” Joe diz: “Ela não liga muito para mim” 
· Roberta passou a perguntar sobre a namorada todas as vezes que via Joe.
· Reforçadora positiva
Marcelo, coordenador da Odonto, diz pra a sala: quem não responder às questões de Psicologia vai repetir o ano. Os alunos respondem às questões de psicologia. Os alunos não repetem de ano· Os alunos passam a responder a todas as questões de psicologia
· Reforço negativo, retirou um hábito (aversivo)
Criança vê a caneta odontológica Criança grita muito. O dentista esconde a caneta odontológica 
· Criança passa a gritar cada dia mais nas consultas odontológicas
· Reforço positivo, porque funcionou ela chorar
Dentista vê a criança que grita muito. O dentista diz que está com dor de cabeça. A secretária desmarca a consulta 
· Dentista passa dizer que está com dor de cabeça frequentemente nas consultas da criança
· Reforço negativo, retira a presença da criança
Criança vê a caneta odontológica. Criança grita muito. Mãe bate muito na criança e ela não conclui o tratamento 
· Criança passa a gritar cada dia mais nas consultas odontológicas
· Reforço negativo
Jéssica vê João na porta da sala de aula Jéssica fala para João: “Você é muito gostoso” João fica ofendido e dá um tapa em Jéssica 
· Jéssica nunca mais repete esse fala para João.
· Não é reforço
Jéssica vê João na porta da sala de aula Jéssica se aproxima de João e lhe dá um tapa João beija Jéssica 
· Jéssica passa a dar tapas em João toda vez que o vê.
· Reforço positivo, pois acrescenta o beijo
Leis do reforço
1. Se a consequência é importante para a ocorrência do comportamento, ele é um operante
2. Se a consequência aumenta o comportamento, ela é reforçadora, independente de você achar boa ou ruim
3. Se a consequência diminui a resposta ela não é reforçadora, independentemente de você achar bom ou ruim
4. Consequências que apresentam algo a mais na contingencia são chamadas de reforço positivo
5. Consequências que retiram algo da contingencia são chamadas de reforço negativo
Texto da associação de odontologia pediátrica americana
1. Orientação comportamental
2. Preparação do ambiente
3. Preditores comportamentais
O objetivo desse documento é apresentar técnicas que possam ajudar dentistas a prestar um melhor atendimento aos seus clientes
Preditores do comportamento da criança
· Verificar níveis de atraso no desenvolvimento; características comportamentais e possíveis diagnósticos de deficiências, tanto físicas quanto mentais
· Os comportamentos e problemas de esquiva em tratamentos odontológicos são mais prováveis
· Crianças com desenvolvimento adequado não demonstram da mesma forma os comportamentos, sendo mais sutis os seus preditores
· Poucas crianças com comportamento não-cooperativo têm medo de dentista
· Nem toda criança com medo tem comportamento não-cooperativo.
Medo de dentista
· Pode ocorrer se a criança já teve uma experiencia ruim com médicos/dentistas
· Quando a criança percebe uma falta de controle ou ainda que pode sentir dor no tratamento
· Influencia cutural também pode aumentar ou diminuir o medo
· Os dentistas devem ouvir ativamente clientes e pais para compreender que linha de base eles partem
· Somente após compreender a família irá gerar um plano de tratamento
Caixa de tratamentos Há uma discussão geral no texto sobre colocar o paciente em moldes, ou seja, somente se faz uma intervenção da forma x. O que eles orientam é verificar se é possível realizar aquela intervenção com o paciente, de acordo com suas influências culturais.
Influencias parentais
· Atitudes positivas com relação à saúde bucal podem levar ao estabelecimento de um “lar odontológico”
· Atitudes preventivas com relação à saúde bucal podem diminuir os tratamentos dolorosos
· Pais que tiveram experiencias negativas no passado irão transmitir esse medo aos filhos
· Problemas financeiros levam a piores cuidados bucais, já que causam depressão, ansiedade etc.
· Pais têm expectativas irreais com relação ao tratamento (crianças não chorarem) e isso deve ser levado em conta
Ambiente
· Os funcionários da clinica devem estar preparados para receber pais e pacientes
· O clima deve ser relaxante. Ambientação infantil, mas que não as deixe agitadas
· Insira os pais no tratamento conversando muito sobre a saúde bucal. Deixe todos relaxados no ambiente
· A recepcionista deve ter habilidade para interagir, deixando todos tranquilos
· O tom de voz deve ser calmo e firme para transmitir confiança. Por mais que estejamos tratando crianças, tudo deve ser feito com calma
Avaliação do paciente
· Inicialmente deve-se fazer uma avaliação do potencial cooperativo da criança
· Algum funcionário deve entrevistar os pais, juntamente da criança para saber sobre déficits de desenvolvimento / outros problemas
· Não há uma avaliação 100% acurada, mas devemos lançar mão de ferramentas que nos ajude nesse processo
· Sempre deve-se manter em aberto essa avaliação, sendo que durante o tratamento o nível de cooperação pode se alterar
· Assim que a criança estiver acessível você deve começar o tratamento
Comportamento do dentista de dos funcionários
· Nosso comportamento está explícito para todo que tiverem habilidades para lerem
· A postura corporal, a tonalidade da voz, a expressão facial etc. será avaliada pelo paciente
· Ser congruente é extremamente importante, pois poderemos verificar nosso comportamento e alterá-lo
· Devemos ter, junto com os funcionários da clínica uma mesma mensagem
· Se algum dos atores do processo se desviarem da mensagem, ela chegará quebrada
Comunicação 
· A comunicação entre dentista, funcionários e clientes é essencial
· O falante deve demonstrar facialmente e corporalmente a sua mensagem
· O contexto em que a mensagem é transmitida deve ser adequado e congruente com a informação
· O receptor deve estar disponível e atento
· O dentista é o maior responsável pelo sucesso de comunicação. Deve estar atento em todos os pontos
Análise Funcional
Antecedente: Calvin grita a mãe
Resposta: mãe pede para ir até a sala
Consequência: Calvin vai até a sala e fala que pisou no cocô
A mãe foi punida e a consequência foi aversiva. Fazendo com que o comportamento (pedir para ir até a sala) provavelmente pare de ocorrer.
Fuga de demanda
1. Medo na criança
· O medo é mais frequente em dentistas inexperientes
· Não reforçam o comportamento colaborativo da criança
· O dentista inexperiente fica apreensivo na situação, focando na parte mais técnica e deixando de lado o reforço colaborativo da criança. 
· Reforçar o comportamento colaborativo, elogiar quando a criança colaborar para o tratamento.
2. Conversação
· Dentistas que se comunicam pouco não direcionam o foco de atenção do paciente e ele ficará ansioso.
· Só conseguimos manter uma coisa por vez em nosso foco de atenção.
3. O profissional deve direcional o paciente
· Não falar sobre dor, dificuldade e nada desagradável.
· Se for perguntado responder, mas sem dar foco nesse assunto
4. Uso de ansiolíticos
· Em pesquisa realizada com 54 pacientes apenas 1 apresentou melhoras com a administração do ansiolítico
· A ansiedade na maioria dos casos não é algo endógeno, é causada pelo ambiente (consultório) e nervosismo
5. Como o comportamento do dentista influencia no comportamento da criança. 
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