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Aula Prática - Pigmentações Patológicas

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AULA PRÁTICA   
Pigmentações Patológicas  
Objetivos da aula:   
➢ identificar, em diferentes tecidos, pigmentações patológicas exógenas e endógenas.   
⤻ lâmina 1 - pulmão: pigmento exógeno → poeira de carvão; lesão → antracose.  
⤻ lâmina 2 - pele: pigmento endógeno → melanina; lesão → nevo (benigna).  
⤻ lâmina 3 - mucosa: pigmento → melanina; lesão → melanoma (maligna).  
➢ reconhecer o aspecto morfológico de diferentes alterações patológicas já vistas nas aulas                        
teóricas.   
➢ fazer um desenho (colorido) identificando com setas todas as estruturas e alterações                        
patológicas observadas.  
  
Coloração:   
➢ hematoxilina (coloração roxa) e eosina (coloração rosa) → HE .  
  
LÂMINA 1:   
Pulmão acometido por antracose (deposição de pigmentos) e Edema.  
➢ bronquíolos: epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado, sem cartilagem (oposto ao                  
brônquio).  
➢ alvéolos pulmonares: local que ocorrem as trocas gasosas. No referido tecido acometido pelo                          
edema pulmonar, há uma substância líquida (transudato) eosinofílica, palidamente corada, no                      
local onde devia ter apenas ar.   
➢ apresenta o pigmento exógeno → poeira de carvão, bastante grosseiro e enegrecido, o qual                            
pode ser visto livre no parênquima ou intracelularmente em macrofagos.  
  
  
  
LÂMINA 2:   
Pele acometida por Nevo, com proliferação de melanócitos típicos.  
  
Pele:  
➢ epiderme: epitélio estratificado pavimentoso queratinizado.  
➢ derme: conjuntivo denso.  
➢ anexos cutâneos: folículo piloso (invaginação na derme) e glândulas sebáceas.   
  
CÉLULAS NÉVICAS (MELANÓCITOS TÍPICOS):   
➢ se proliferam no nevo com características semelhante aos melanócitos normais,                    
caracterizando uma lesão benigna.   
➢ se organizam em estruturas circulares chamadas de teclas.  
➢ são células arredondadas ou ovóides, com citoplasma eosinofílico e capacidade de produzir                        
melanina, um pigmento acastanhado.   
➢ são originadas na crista neural e durante o desenvolvimento migram para a epiderme.   
➢ alguns autores as consideram melanócitos e outros como “prima” dos melanócitos.  
Obs: nem sempre há melanina nas tecas.  
  
TECAS:  
➢ na junção do epitélio com o tecido conjuntivo → Nevos juncionais.   
➢ na junção do epitélio com o tecido conjuntivo e na derme → Nevo composto.   
➢ na derme (superficialmente, próximo ao epitélio) → Nevo intradérmico.  
  
LÂMINA 3:   
Mucosa acometida por Melanoma, com proliferação de melanócitos atípicos.  
obs: o melanoma comete geralmente pele, entretanto pode ocorrer em qualquer tecido que apresenta melanócitos.   
  
Mucosa:  
➢ epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado.  
  
MELANÓCITOS ATÍPICOS:   
➢ proliferam-se no tecido conjuntivo em profundidade.  
➢ apresentam-se morfologicamente diferentes, com pleomorfismo celular ( variação de forma e                    
tamanho das células e seus núcleo ), alteração da proporção núcleo - citoplasma,                        
hipercromatismo nuclear ( a cromatina nuclear cora-se de forma mais acentuada ).  
  
Diferença clínica / histológica de nevo (benigno) versus melanoma (maligno):   
Clinicamente os nevos são pintas bem delimitadas, de uma cor só, que crescem devagar ou quase não  
crescem (histologicamente: proliferação de melanócitos típicos neoplasia benigna). Clinicamente os  
melanomas são pintas de bordos irregulares, que tem mais de uma cor (às vezes preto, marrom claro,  
marrom escuro, tudo em uma só pinta) e que crescem mais depressa (histologicamente: proliferação  
de melanócitos atípicos neoplasia maligna).