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MARISA - EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO ENSINO REGULAR- 04-06

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br
Educação Inclusiva no Ensino Regular: Propostas e Ajustes
(Marisa Leandro dos Santos)
Prof. Orientador Jaqueline Semkiv 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Educação Especial (0344EAP/8 FLC4694EAP) – Projeto de Ensino 
06/05/21
RESUMO
A educação inclusiva não pode continuar a ser tratada como uma novidade, muito pelo contrário, deve passar a ser considerada uma realidade inadiável. Parte integrante de um processo de ensino em favor de uma prática cidadã, capaz de acabar com a discriminação causada por algum tipo de deficiência. Ajustes e propostas de intervenção são necessárias para minimizar a exclusão e oportunizar igualdade de condições a todos, para que possam desenvolver e aperfeiçoar sua capacidades e habilidades. O objetivo pelo que se pode perceber da inclusão é diminuir estas diferenças, e por isto começou a receber atenção, e direitos relevantes sobre a inclusão na sociedade, propostas pelo governo brasileiro, bem como novos paradigmas que apontam uma mudança na organização escolar e atendimento profissional. No campo profissional um avanço na superação de dificuldades e adaptações aos alunos com algum tipo de deficiência, está presente na contratação do Segundo Professor de turma. Bem como, Mantoan (2004) cita também o AEE (Atendimento Educacional Especializado) como exemplo uma proposta e ajuste voltado para a inclusão. Assim existe uma busca pela qualidade da prática inclusiva, mesmo que para este fim, tenha que se criar um meio formal de atendimento. 
Palavras-chave: Ajustes. Inclusão. Práticas Pedagógicas 
1 INTRODUÇÃO
 
No mundo inteiro tem se observado iniciativas no sentido da inclusão, atendendo a Educação Especial, cada vez maior das crianças com necessidades especiais nos mais diversos espaços sociais. A realidade brasileira, de uma forma geral, exige que se busque alternativas para a integração inclusiva, de maneira a garantir uma convivência participativa entre todos. 
É visível que somente o meio formal, e o espaço das salas de aula não deem conta desta proposta e dinâmica, onde se opta pelo trabalho pedagógico através de oficinas pedagógicas. Pode-se dizer que durante a prática das oficinas, as habilidades se manifestam com mais facilidade e espontaneidade, interagindo com outros conteúdos de extrema importância para o desenvolvimento escolar e humano tornando a atividade significativa, onde a interação acontece a partir da valorização de cada objetivo alcançado. 
A Educação Inclusiva assegura que os alunos frequentem classes comuns com colegas não deficientes, para que todos tenham a oportunidade de aprender, uns com os outros, reduzindo, assim, o estigma das diferenças. Uma educação comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática deve promover o convívio com a diversidade não havendo a exclusão. Segundo Mantoan (2003, p. 97):
A educação inclusiva deve ser entendida como uma tentativa a mais de atender as dificuldades de aprendizagem de qualquer aluno no sistema educacional e com um meio de assegurar que os alunos, que apresentam alguma deficiência, tenham os mesmos direitos que os outros, ou seja, os mesmos direitos dos seus colegas escolarizados em uma escola regular.
A inclusão no ambiente educacional nos mostra que há necessidade de que a sociedade se prepare para lidar com todas as pessoas. A inclusão escolar apresenta a necessidade de que a escola se prepara para receber todos os alunos. A escola pode oferecer certas modalidades de atendimento educacional, constituindo procedimentos didáticos adequados à deficiência tanto no que diz respeito aos espaços físicos quanto aos recursos humanos e materiais. 
Como suporte pedagógico a rede de ensino catarinense é pioneira na contratação de Segundo Professor de turma como um responsável pelas relações, comportamentos e interação entre os alunos com alguns tipo de deficiência e o ambiente físico, humano e pedagógico do ensino regular. 
As salas de AEE – Atendimento Educacional Especializado são onde acontecem atividades diferenciadas, que possam promover uma aprendizagem que atenda as expectativas, as necessidades e procure superar as dificuldades que eles apresentam, se constituindo em verdadeiras oficinas pedagógicas a serviço da inclusão. 
Cabe ressaltar que, a inclusão enfatiza a valorização das diferenças e desenvolvimento de projetos pedagógicos que atendam as necessidades educacionais dos alunos, e promovam mudanças nas práticas e ambientes escolares, de modo a eliminar as barreiras que impedem o acesso ao currículo e o exercício da cidadania. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vivemos em um século marcado por muitas mudanças, turbulências e crises. Muitos segmentos sociais lutam pelos seus direitos de inclusão na sociedade. As limitações impostas aos portadores de necessidades educacionais especiais não são as únicas dificuldades que os mesmo enfrentam. O preconceito, a falta de estrutura e burocracias são algumas das barreiras que são obrigados a vencer. A Constituição Brasileira de 1988, pelo Decreto nª 3.956/2001, no seu artigo 1ª define deficiência como: [...] “uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social”. 
A educação é fundamental para o desenvolvimento intelectual e pessoal de todo cidadão, quando se trata de pessoas com deficiências, ela adquire um caráter crucial para sua inserção na sociedade. A inclusão está garantida por lei, mas há ainda dificuldades para a escola e a sociedade colocarem em prática a mesma.
Leis são criadas para garantir esses direitos, mas nós mesmos excluímos as pessoas que consideramos diferentes. Diante de tantas mudanças, surge um novo movimento, o da inclusão, oferecendo oportunidades iguais para que cada pessoa seja autônoma e autodeterminada.
As pessoas com deficiência estão sendo reconhecidas como cidadãs e aceitas nas escolas a partir da década de 90, quando surgiu a inclusão escolar. A inclusão nos remete a ideia de radicalidade, pois, exige uma mudança de paradigma onde as escolas atendam aos seus alunos considerados diferentes sem discriminar, sem trabalhar à parte com alguns de seus educandos e sem regras específicas para planejar, aprender e avaliar, sendo que, o planejamento se dá de acordo com as especificidades exigidas para cada situação.
2.1 A LEGALIDADE E O PROCESSO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL NO ENSINO REGULAR
A constituição Federal de 1988, considera a educação como direito fundamental de todos. Promulga no artigo 205 que: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada, com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho “ (BRASIL, 1988). E no artigo 208, III declara que o: “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;”. (BRASIL, 1988).
Inclusão escolar é, ainda, um tema muito polemizado, porém, com perspectivas animadoras, afinal, a escola é de todos, considerando-se que educação é direito de todos. Direito este assegurado pela Constituição há bastante tempo e reafirmado pela Declaração Mundial de Salamanca. No Brasil, esta proposta está evidenciada através da promulgação da lei n.º 9394/96 da nova Lei de Diretrizes e Bases Nacional, a LDB. Em seu artigo 58º a lei estabelece que educação especial seja “a modalidade de educação escolar, do ensino regular, para educandos portadores de necessidades especiais” (LDB) (Brasil, 1996). 
Uma escola inclusiva deveser um lugar onde se celebra a diversidade e onde esta é vista como uma riqueza e não como algo que deve ser evitado. Deve ser um lugar onde todos os alunos frequentam para aprender participando, é um espaço de heterogeneidade, de desafio à criatividade, gerador de mudanças.
 É um caminho lento e difícil, pois muitos ainda acreditam que crianças especiais devem ser mantidas em escolas especiais, entretanto, considerando-se que esse processo precisa de tempo, é possível acreditar que o sucesso será alcançado desde que todos busquem se informar, atualizar e aproximar-se dessa realidade. Isso é fato! Nossa realidade é outra agora e devemos deixar o preconceito de lado para nos tornarmos cidadãos mais capazes, criativos e sábios, tendo em vista que ”o principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram” (PIAGET, 1974, p. 87). 
A escola inclusiva é um lugar onde deve haver aceitação e cooperação, deve-se acreditar que toda criança é capaz de aprender, cada uma da sua forma e dentro de suas limitações. O respeito à diversidade é fundamental para uma sociedade bem sucedida, afinal, todos somos diferentes uns dos outros e a deficiência deve ser considerada só mais uma especificidade da criança, assim como cada ser humano é de uma cor, religião ou condição financeira e, nem assim, pode deixar de ser respeitado e ter seu lugar assegurado na sociedade.
Como ponto de partida, pode-se citar que falar sobre inclusão escolar é falar de todos os estudantes estando na escola e participando do ensino regular, interagindo e dividindo experiências e, assim, entendendo o outro e aprendendo com este. É uma reestruturação da cultura, da prática e da política, de modo que estas respondam à diversidade de alunos, visando formar pessoas voltando-se ao exercício da cidadania.
A inclusão sugere um modelo, no qual, cada criança é importante para garantir a riqueza do conjunto e cabe a escola usar de criatividade para buscar soluções que objetivem manter esses diversos alunos na escola e, ao mesmo tempo, alcançar resultados satisfatórios, tanto no desempenho acadêmico quanto social de cada estudante.
A Declaração de Salamanca, realizada pela UNESCO em Salamanca, Espanha entre os dias 7 e 10 de junho de 1994 que proclamam:
• toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem. 
• toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas,
• sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade de tais características e necessidades,
• aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,
• escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêm uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.
A inclusão, portanto, exige mudanças em todos os sentidos e âmbitos, além de necessitar da participação de todos: escola, família, comunidade e o próprio aluno, pois, é notável a insegurança que as pessoas apresentam ao lidar com a inclusão, inclusive por parte dos educadores que alegam despreparo e julgam-se incapazes de dar conta dessa demanda.
A escola precisa passar a cumprir fielmente o que diz a legislação e trazer à escola todas as crianças, sem exceção, além de garantir a acessibilidade e a qualidade do ensino. O Ministério Público é quem fiscaliza o cumprimento da lei, mas, geralmente, isso ocorre somente em caso de denúncia.
2.1 SEGUNDO PROFESSOR DE TURMA – UMA REALIDADE QUE JÁ TEM ALGUNS ANOS DE CARREIRA 
Para atender a necessidade dos alunos de inclusão, a Secretaria de Educação junto aos órgãos especializados e responsáveis pela Educação Especial inseriram nas escolas a proposta de admissão de um profissional, com habilitação em Educação Especial estivesse presente nas turmas onde há alunos com deficiência e ou dificuldade de aprendizagem com comprovação médica.
O papel do segundo professor em sala passou a ser essencial para o desenvolvimento, socialização e interação dos alunos que antes eram excluídos das atividades, ou que não atendiam as expectativas de aprendizagem de modo geral. É preciso ter definidas as finalidades que justificam a presenta do Segundo Professor:
Nas séries iniciais do ensino fundamental, o segundo professor, preferencialmente habilitado em educação especial, tem por função correger a classe com o professor titular, contribuir, em função de seu conhecimento específico, com a proposição de procedimentos diferenciados para qualificar a prática pedagógica. Deve, junto com o professor titular, acompanhar o processo de aprendizagem de todos os educandos, não definindo objetivos funcionais para uns e acadêmicos para outros. Nas séries finais do ensino fundamental, o segundo professor de classe terá como função apoiar, em função de seu conhecimento específico, o professor regente no desenvolvimento das atividades pedagógicas. (Programa Pedagógico da Fundação Catarinense de Educação Especial - Santa Catarina, 2009, p. 16).
Conforme o nível de ensino e a faixa etária da turma, a atuação do Segundo Professor muda para atender as necessidades da turma. O Segundo Professor assim como o professor titular agrega responsabilidades que contribuem com o desenvolvimento, relações e movimentações que a turma estabelece entre seus pares e, sobretudo com o aluno especial. Assim são atribuições do Segundo professor:
- planejar e executar as atividades pedagógicas, em conjunto com o professor titular, quando estiver atuando nas séries iniciais do ensino fundamental; 
- propor adaptações curriculares nas atividades pedagógicas; 
- participar do conselho de classe; 
- tomar conhecimento antecipado do planejamento do professor regente, quando o educando estiver matriculado nas séries finais do ensino fundamental; 
- participar com o professor titular das orientações (assessorias) prestadas pelo SAEDE e/ou SAESP; 
- participar de estudos e pesquisas na sua área de atuação mediante projetos previamente aprovados pela SED e FCEE; 
- sugerir ajudas técnicas que facilitem o processo de aprendizagem do aluno da educação especial; 
- cumprir a carga horária de trabalho na escola, mesmo na eventual ausência do aluno; 
- participar de capacitações na área de educação. (SANTA CATARINA, 2009, p. 17). 
. 
O Segundo Professor exerce funções importantíssimas e decisivas para que o processo de ensino e aprendizagem aconteça na inclusão. Sua formação para a função já exige um conhecimento acerca das deficiências e dificuldades de aprendizagem. Diante deste conhecimento e do convívio com os alunos que apresentam deficiência ou dificuldade o mesmo pode adapta atividades e situações que possam ser interpretadas e absorvidas pelo aluno, utilizando outras estratégias, metodologias e recursos que cheguem ao entendimento e produção conforme as habilidades, capacidades e limitações dos alunos. 
Ao final do ano letivo cabe a este profissional, produzir um relatório de desenvolvimento, contendo avanços e retrocessos, dificuldades e progressos do aluno no decorrer daquele nível, para que o mesmo possa continuar sendo atendido no ano seguinte e também continuar sendo amparado pela legalidade enquanto direito a educação no ensino regular. 
2.2. AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – UMA PROPOSTA DE ACOMPANHAMENTO NAS ESCOLAS DE ENSINO REGULAR
Os serviços de apoio especializado para o atendimento escolar do aluno com deficiência o direito de frequentar e ter atendimento individualizado. a sala de AEE,conforme o Decreto n.º 7.611, de 17 de novembro, de 2011, que dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências, decreta: 
Art. 1º O dever do Estado com a educação das pessoas público-alvo da educação especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes: 
I - garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades; 
VI - adoção de medidas de apoio individualizadas e efetivas, em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de inclusão plena;
Uma ação educativa comprometida com a cidadania e com a formação de uma sociedade democrática e não excludente deve, necessariamente, promover o convívio com a diversidade, que é a marca da vida social brasileira. Essa diversidade inclui não somente as diversas culturas, os hábitos, os costumes, mas também as competências, as particularidades de cada um.
O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno, visando a sua autonomia na escola e fora dela, constituindo oferta obrigatória pelos sistemas de ensino. É realizado, de preferência, nas escolas comuns, em um espaço físico denominado Sala de Recursos Multifuncionais. Portanto, é parte integrante do projeto político pedagógico da escola. (SEESP/ SEED/ MEC, p. 17, 2010).
O AEE – Atendimento Educacional Especializado, é organizado de forma que possa apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais comuns. Dentre as atividades curriculares específicas desenvolvidas em salas de recursos destacando a comunicação alternativa, o enriquecimento curricular, a atenção e concentração, linguagem dentre outros. 
Um de seus objetivos é de promover ações educativas que atenda a todas as necessidades, realizando um trabalho coletivo para que se efetive a inclusão social, sem discriminação. 
3 METODOLOGIA
O delineamento da pesquisa refere-se à metodologia de como trabalhar a pesquisa em si. Para Gil (1999), refere-se ao planejamento da pesquisa em uma proporção mais ampla. Isto é, compreende os vários momentos que o pesquisador deve respeitar para realizar a pesquisa com mais fidedignidade. Para o desenvolvimento do projeto adotou-se a pesquisa bibliográfica.
Assim, o levantamento dos dados se posicionou no que diz respeito a autores e os que discutem os mecanismos criados junto ao ensino público e regular em Santa Catarina para atender aos alunos com deficiência e ou dificuldade de aprendizagem, contribuindo para que o processo de inclusão seja efetivado nas práticas pedagógicas.
Este estudo bibliográfico se ampara nas leis de criação e legalização tanto na contratação de Segundo Professor de turma quanto da operacionalização de salas de AEE nas escolas de ensino regular, dentro de seus desdobramentos conforme turno, nível e faixa etária dos alunos atendidos e acompanhados. 
No município de Braço do Norte, observou-se estas práticas de atendimento no ano de 2021 na Escola de Educação Básica “Cônego Nicolau Gesing” que conta com 12 contratações de Segundo Professor de turma, nos três turnos de atendimento e nos níveis de Ensino Fundamental e Médio, bem como também dispõe de sala de AEE com profissional especializado que atende aos alunos no período vespertino. 
A escola está atendendo aos alunos em dois modelos: modelo 2, com 50% da capacidade dos alunos por turma com o tempo casa e o tempo escola e os alunos que optaram pelo modelo 3, 100% remoto, onde continuam matriculados na unidade mas são atendimentos remotamente pela Escola Polo. 
QUADRO DE TURMAS COM SEGUNDO PROFESSOR
	TURMA
	TURNO
	LAUDO
	OBSERVAÇÕES
	201
 Anos Iniciais
	Matutino
	- DI + DF
	- Aluno ainda em processo de alfabetização. Dificuldade motora no lado esquerdo.
	602
	Vespertino
	- TEA
- DI+DF(ataxia cerebelar)
	1- Aluno Alfabetizado. Atividades adaptadas.
2 - Aluno ainda não é alfabetizado. Possui limitações físicas e intelectuais. Precisava de auxílio para alimentar-se. Usava fraldas. Não frequenta a escola desde 2018. Mãe quer permanecer somente na Apae. Por enquanto, permanece como aluno da escola
	702
	Vespertino
	- DI
- DI
	1 – Aluna ainda não está alfabetizada. Atividades adaptadas ao seu nível.
2 – Aluno ainda não está alfabetizado. Não chegou a frequentar a escola em 2020.
	802
	Vespertino
	- TDHA
	- Em fase de alfabetização. Reconhece as letras do alfabeto, mas não junta as sílabas. Reconhece números de 0 a 100. Realiza operações simples de adição e subtração. É copista. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos)
	901
	Matutino
	- DI + DF
- TEA + TDAH
- DI
	- Aluno ainda em processo de alfabetização. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos, atividades ao seu nível de compreensão). Cadeirante.
- Aluna alfabetizada. Atividades adaptadas e explicadas ao seu nível de compreensão.
- Aluno ainda em processo de alfabetização. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos, atividades ao seu nível de compreensão).
	102 EM
	Noturno
	- DI
	Aluno Alfabetizado. Significativa timidez e insegurança. Dificuldades para compreensão e resolução. Defasagem de conteúdos. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos). Necessita de explicações extras e incentivo por parte dos professores.
	201EM
	Matutino
	- DI(leve)
	Aluno alfabetizado. Responsável: avô paterno. Relatos de crises epiléticas e depressão. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos)
	202 EM
	Noturno
	- DI
	Aluno alfabetizado. Significativa timidez e insegurança. Dificuldades para compreensão e resolução. Defasagem de conteúdos. Atividades adaptadas (redução do número de questões, uso de imagens, comandos curtos). Necessita de explicações extras e incentivo por parte dos professores.
	302 EM
	Noturno
	- DI
	Aluna alfabetizada. Necessita de explicações extras e incentivo por parte dos professores
Fonte: Arquivo da escola.
TABELA DE ALUNOS ATENDIDOS PELO AEE
	TURMA
	ATENDIMENTO
	LAUDO
	ATIVIDADES
	701
	Vespertino
	TDAH+DPAC
	Os alunos estavam sendo atendidos através de atividades impressas, com trabalhos de recorte, colagem, associação. Os alunos passarão a ser atendidos de modo virtual, pois a professora é de grupo do grupo de risco. 
	901
	Vespertino
	TEA+TDAH
	
	901
	Vespertino
	DI
	
	901
	Vespertino
	DI+DF
	
	401 Anos Iniciais
	Vespertino
	TDAH.
	
Fonte: Arquivo da escola.
O AEE na escola funciona somente no período vespertino, e como o atendimento é feito no contra turno somente os alunos do período matutino são acompanhados. A professor é do grupo de risco e por isto tem realizado o trabalho de forma remota. 
A escola procura manter todos os professores informados sobre as atribuições do Segundo Professor, sobre o atendimento realizado. Os pareceres pedagógicos dos alunos são apresentados aos professores. Os professores mantem contato constante sobre o planejamento e as atividades realizadas com o Segundo Professor de turma para ajustes, troca de experiência e avaliação do desempenho dos alunos acompanhados e atendidos.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A inclusão no ambiente educacional nos mostra que há necessidade de que a sociedade se prepare para lidar com todas as pessoas. A inclusão escolar apresenta a necessidade de que a escola se prepara para receber todos os alunos. Diante destes espaços, há que se citar a grande importância da inclusão escolar para a sociedade. 
A meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, que deverá adaptar-se às particularidades de todos os alunos (... ) à medida que as práticas educacionais excludentes do passado vão dando espaço e oportunidade à unificação das modalidades de educação, regular e especial, em um sistema único de ensino, caminha-se em direção a uma reforma educacional mais ampla, em que todos os alunos começam a ter suas necessidades educacionais satisfeitas dentro da educação regular. (MANTOAN,1997)
Preocupar-se com o outro significa ensinar, e ensinar faz parte do nosso meio. Consequentemente isso significa preparar aos professores, aos alunos, a escola, a família e a sociedade como um todo para a convivência harmoniosa e respeitosa uns com os outros, sendo que, este é o propósito e importante papel da escola inclusiva, ainda que, para isso, primeiramente, deve-se recriar o modelo educativo, o que implica em mudança, a qual, sendo bem feita, beneficia toda a comunidade escolar. 
... as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros grupos e zonas desfavorecidos ou marginalizados. (Brasil, 1997, p. 17 e 18).
Ajustes e novas metodologias são necessárias para que os alunos com dificuldade e ou deficiência possam se sentir parte do processo, com oportunidades de aprendizagem, olhar diferente sobre suas limitações e conduzir para uma leitura de mundo. O Segundo Professor é o profissional que fica perto deste ajuste, pois consegue acompanhar diariamente o desenvolvimento e a dificuldade. Adaptações, linguagens, imagens e o delineamento pedagógico precisam vencer as barreiras da exclusão e do preconceito. 
As salas de AEE precisam ser equipadas com carteiras e cadeiras (algumas adaptadas), material adaptado para baixa visão (lupa, caderno e livro com letras maiores), jogos de montar, jogos lógicos, materiais diversos como: botões, tampinhas, novelos de lã, palitos de diferentes tamanhos, bolas de diferentes tamanhos, materiais para colorir (tinta, pinceis, lápis de cor, giz de cera, hidrocor), papeis de diferentes texturas (craft, sulfite, vergê, cartolina, papel cartão, duplex, crepon), colas, tesouras (inclusive adaptados para os alunos que possuem habilidade com a mão esquerda), e outros materiais confeccionados pela professora que atende os alunos para realização de atividades adaptadas. Os painéis também devem parte da sala, contribuindo para a leitura e interpretação visual, localização, manipulação de objetos, sempre coloridos, com imagens, letras e números grandes que estimulem todos os sentidos. Por isso as salas de AEE são definidas como:
Salas de recursos multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o atendimento educacional especializado para os alunos com necessidades educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de aprendizagem centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar (MEC, 2006).
O AEE é um espaço de aprendizagem capaz de tornar a aprendizagem dos alunos deficientes uma realidade, pois conta com condições para isto, a partir do trabalho com materiais diferenciados, professor especializado, ambiente adequado e interação com os pares. 
Diante desta perspectiva, pode-se dizer que o processo de inclusão exige um novo olhar pedagógico, visando o respeito a igualdade e a diferença em aprender, desenvolvendo competências e criatividades, observando as limitações que o aluno possui, levando-o a ser ativo e participativo na construção de conhecimento.
5 CONCLUSÃO
A proposta de uma educação inclusiva tem por objetivo promover uma educação em igual para todos, normais e especiais, através da interação e da socialização, seja do conhecimento, de práticas educativas, de formação da personalidade, de valores como solidariedade e cooperação. 
A proposta de uma educação inclusiva tem por objetivo promover uma educação em igual para todos, normais e especiais, através da interação e da socialização, seja do conhecimento, de práticas educativas, de formação da personalidade, de valores como solidariedade e cooperação. 
Diante de cada desafio pertinente à educação inclusiva acontecem as resistências por vários motivos, seja falta de conhecimento, falta de segurança, por não saber fazer, por julgamento de capacidades, etc. É importante então mobilizar o grupo de trabalho para que este possa despertar e fazer parte da mudança.
Assim o Segundo Professor de turma e as salas de AEE constituem um exemplo de atividades onde o trabalho é diferenciado no ensino regular, onde se utilizam metodologias lúdicas de aprendizagem. Muito mais do que incluir os deficientes no meio social, esta prática é responsável por oportunizar que os mesmos possam se desenvolver, apropriando-se de conceitos pedagógicos e curriculares, adquirindo hábitos de leitura e escrita, tornando-se pesquisador, como forma de atender as suas necessidades. 
A prática inclusiva depende também de uma cultura organizacional favorável, comprometida com o processo de aprendizagem do aluno deficiente, promovendo socializações, interações e projetos que façam com que este aluno possa também fazer parte, desenvolvendo capacidades e habilidades, oportunizando a prática coletiva e cooperativa como métodos de participação.
É preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 4.024 de 20 de dezembro de 1961. Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
_______. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: 
www.trt02.gov.br/geral/Tribunal2/Legis/CF88/CF88_1.html. Acesso em: 8 jan. 2009. 
MONTOAN, 1997/ 2004 
________ Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : Educação física / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997
Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Conferência Mundial sobre Educação para Necessidades Especiais, 1994, Salamanca (Espanha). Genebra: UNESCO, 1994.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9.394/96. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm.
MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da educação inclusiva. In: Caminhos pedagógicos da educação especial. GAIO, R e MENEGHERTTI, R. G. K. (Ogrs.) Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
SEESP/ SEED/ MEC, A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A Escola Comum Inclusiva, Fascículo I, Brasília, 2010.
VYGOSTSKY. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
FANTIN, Mônica. No mundo da brincadeira: jogo, brinquedo e cultura na educação. Florianópolis: Cidade Futura, 2000.
MANTOAN, M. T. E. Caminhos pedagógicos da educação inclusiva. In: Caminhos pedagógicos da educação especial. GAIO, R e MENEGHERTTI, R. G. K. (Ogrs.) Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MANTOAN, M. T. E. A integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon. SENAC, 1997.
SANTA CATARINA (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Programa Pedagógico. São José: FCEE, 2009. 
SEESP/ SEED/ MEC, A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: A Escola Comum Inclusiva, Fascículo I, Brasília, 2010.
SERRA, Dayse. Inclusão e ambiente escolar. In. Mônica Pereira Santos; Marcos Moreira. Inclusão em educação: culturas, políticas e práticas. 2º ed. São Paulo: Cortez, 2008.
VYGOSTSKY. A construção do pensamento e da linguagem. Tradução Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
 
 
 
 
Rodovia BR 470 
-
 
Km 71 
-
 
n
o
 
1.040 
–
 
Bairro Benedito 
–
 
Caixa Postal 191 
–
 
89130
-
000 
–
 
Indaial/SC
 
 
Fone (47) 3281
-
9000 
–
 
Fax (47) 3281
-
9090 
–
 
Site: 
www.uniasselvi.com.br
 
Educação Inclusiva no Ensino Regular: Propostas eAjustes
 
 
(Marisa Leandro dos Santos)
 
Prof. Orientador Jaqueline Semkiv 
 
Centro Universitário Leonardo da Vinci 
–
 
UNIASSELVI
 
Educação Especial (0344EAP/8 FLC4694EAP) 
–
 
Projeto de Ensino 
 
06/05/21
 
 
 
 
RESUMO
 
 
A educação inclusiva não pode continuar a ser tratada como uma novidade, muito pelo contrário, 
deve passar a ser considerada uma realidade inadiável. Parte integrante de um p
rocesso de ensino 
em favor de uma prática cidadã, capaz de acabar com a discriminação causada por algum tipo de 
deficiência. Ajustes e propostas de intervenção são necessárias para minimizar a exclusão e 
oportunizar igualdade de condições a todos, para que
 
possam desenvolver e aperfeiçoar sua 
capacidades e habilidades. O objetivo pelo que se pode perceber da inclusão é diminuir estas 
diferenças, e por isto começou a receber atenção, e direitos relevantes sobre a inclusão na 
sociedade, propostas pelo governo
 
brasileiro, bem como novos paradigmas que apontam uma 
mudança na organização escolar e atendimento profissional. No campo profissional um avanço na 
superação de dificuldades e adaptações aos alunos com algum tipo de deficiência, está presente na 
contrataç
ão do Segundo Professor de turma. Bem como, 
Mantoan (2004) cita também o AEE 
(Atendimento Educacional Especializado) como exemplo uma proposta e ajuste voltado para a 
inclusão. Assim existe uma busca pela qualidade da prática inclusiva, mesmo que para este
 
fim, 
tenha que se criar um meio formal de atendimento
. 
 
 
 
Palavras
-
chave
:
 
Ajustes. Inclusão. Práticas Pedagógicas 
 
 
 
 
1 
INTRODUÇÃO
 
 
 
 
No mundo inteiro tem se observado iniciativas no sentido da inclusão, atendendo a 
Educação Especial, cada vez maior das crianças com necessidades especiais nos mais diversos 
espaços sociais. A realidade brasileira
, de uma forma geral, exige que se busque alternativas para a 
integração inclusiva, de maneira a garantir uma convivência participativa entre todos. 
 
É visível que somente o meio formal, e o espaço das salas de aula não deem conta desta 
proposta e dinâmica
, onde se opta pelo trabalho pedagógico através de oficinas pedagógicas. Pode
-
se dizer que durante a prática das oficinas, as habilidades se manifestam com mais facilidade e 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - n
o
 1.040 – Bairro Benedito – Caixa Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: www.uniasselvi.com.br 
Educação Inclusiva no Ensino Regular: Propostas e 
Ajustes 
 
(Marisa Leandro dos Santos) 
Prof. Orientador Jaqueline Semkiv 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Educação Especial (0344EAP/8 FLC4694EAP) – Projeto de Ensino 
06/05/21 
 
 
 
RESUMO 
 
A educação inclusiva não pode continuar a ser tratada como uma novidade, muito pelo contrário, 
deve passar a ser considerada uma realidade inadiável. Parte integrante de um processo de ensino 
em favor de uma prática cidadã, capaz de acabar com a discriminação causada por algum tipo de 
deficiência. Ajustes e propostas de intervenção são necessárias para minimizar a exclusão e 
oportunizar igualdade de condições a todos, para que possam desenvolver e aperfeiçoar sua 
capacidades e habilidades. O objetivo pelo que se pode perceber da inclusão é diminuir estas 
diferenças, e por isto começou a receber atenção, e direitos relevantes sobre a inclusão na 
sociedade, propostas pelo governo brasileiro, bem como novos paradigmas que apontam uma 
mudança na organização escolar e atendimento profissional. No campo profissional um avanço na 
superação de dificuldades e adaptações aos alunos com algum tipo de deficiência, está presente na 
contratação do Segundo Professor de turma. Bem como, Mantoan (2004) cita também o AEE 
(Atendimento Educacional Especializado) como exemplo uma proposta e ajuste voltado para a 
inclusão. Assim existe uma busca pela qualidade da prática inclusiva, mesmo que para este fim, 
tenha que se criar um meio formal de atendimento. 
 
 
Palavras-chave: Ajustes. Inclusão. Práticas Pedagógicas 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
No mundo inteiro tem se observado iniciativas no sentido da inclusão, atendendo a 
Educação Especial, cada vez maior das crianças com necessidades especiais nos mais diversos 
espaços sociais. A realidade brasileira, de uma forma geral, exige que se busque alternativas para a 
integração inclusiva, de maneira a garantir uma convivência participativa entre todos. 
É visível que somente o meio formal, e o espaço das salas de aula não deem conta desta 
proposta e dinâmica, onde se opta pelo trabalho pedagógico através de oficinas pedagógicas. Pode-
se dizer que durante a prática das oficinas, as habilidades se manifestam com mais facilidade e

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