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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - ENEM

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
(UEA 2011) Amazonas já é o terceiro Estado que mais desmata no Brasil
O Amazonas passou Rondônia pela primeira vez na lista de campeões de desmatamento amazônico. A informação é do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), que monitora mensalmente o desmate com imagens de satélite. Segundo o instituto, em agosto e setembro de 2010, o Amazonas derrubou 40 quilômetros quadrados de floresta. Rondônia, que sempre foi o terceiro Estado que mais desmata (atrás de Pará e Mato Grosso), derrubou 34 quilômetros quadrados.
Por conta da seca extrema que atingiu o sul da Amazônia, as queimadas explodiram degradando a floresta. Enquanto no bimestre foram desmatados 380 quilômetros quadrados de floresta, as matas queimadas ou afetadas pela exploração de madeira (que se tornarão áreas desmatadas) somaram 2 055 quilômetros – aumento de 213%.
(Folha de S.Paulo, 04.11.2010. Adaptado.)
Pode-se afirmar que a função da linguagem predominante no texto é a:
Escolha uma:
a. conativa, pelo apelo ao leitor quanto aos problemas do desmatamento.
b. metalinguística, pela explicação do sentido da palavra desmatamento.
c. referencial, com inserção de linguagem figurada em as queimadas explodiram. CORRETA
d. fática, pelo emprego de palavras como desmate, desmatamento e desmatados. 
e. poética, pelo uso de recursos expressivos, como a hipérbole em campeões de desmatamento.
 (MACKENZIE 2007) 01  Certa vez, chamaram minha atenção para um erro de português no 02 samba Comprimido. É a crônica de um sujeito que briga com a 03 mulher. Ela dá uma dentada nele, que resolve deixar a marca para 04 provar a agressão. Ganhou esse nome para enfatizar a ideia de que 05 o indivíduo estava “pressionado”, a ponto de tomar um comprimido 06 e morrer. Lá pelo fim do texto, há o erro: “Noite de samba/ Noite 07 comum de novela/ Ele chegou/ Pedindo um copo d´água/ Pra tomar 08 um comprimido/ Depois cambaleando/ Foi pro quarto/ E se deitou/ 09 Era tarde demais/ Quando ela percebeu que ele se envenenou”. Então 10 me deram um toque. Aí, tentei mudar. Nada encaixava. Um desespero. 11 Aí decidi deixar assim, com erro mesmo. Nunca reclamaram. 
Adaptado de entrevista de Paulinho da Viola
O texto permite afirmar, com correção, que:
Escolha uma:
a. a entrevista apresenta, como marca de oralidade, o uso de aí (linhas 10 e 11) para conectar partes da narrativa. 
b. o entrevistado relata o que lhe aconteceu certa vez dispondo os fatos em ordem cronológica, sem fazer uso de interrupções, explicações ou comentários.
c. a inversão da ordem comum nas frases que compõem os versos de Comprimido serve para criar suspense em relação ao desfecho da história.
d. a letra de Comprimido apresenta diversos deslizes em relação à concordância.
e. há um contraste entre o nível de linguagem do relato e o da canção; nesta, o autor usa de maior de informalidade. CORRETA
 (MACKENZIE 2013)
01. Fernando Sabino disse uma vez que fez muitos cursos, mas 02. ganhava a vida com o curso de datilografia. Posso dizer que ganhei 03. a vida com o curso de datilografia do meu amigo Geraldo Mayrink. 04. Conto. 05. Primeiro, lembro a todos: naquele tempo, os anos 1960, era 06. perigoso ter amigos. Certos amigos. Você podia ser preso por 07. conhecer pessoas, por permitir que um camarada da vida inteira 08. passasse uma noite na sua casa apenas para descansar. 09. Numa noite, agentes que trabalhavam para o governo apanharam 10. a mim e ao Geraldo em nossos locais de trabalho. Fomos levados 11. num daqueles carros que se tornaram sinistros na época, espremidos 12. entre dois agentes, com metralhadoras na mão e pistolas na cintura. 13. Proibidos de falar um com o outro ou com eles. 14. Depois de interrogados longamente, separadamente, 15. alternadamente, como nossas histórias se casaram, eles disseram 16. que até poderíamos ser dispensados, mas teríamos de ficar até de 17. manhã, esperando a turma que renderia a deles, para datilografar as 18. informações dos nossos depoimentos. Nenhum deles sabia escrever 19. a máquina, como se dizia. 20. Aí veio a presença de espírito do Geraldo. Ele se propôs, se 21. não se importassem, a datilografar o que havíamos contado. Para 22. surpresa nossa, aceitaram. Geraldo escreveu com aquela rapidez 23. dos bons datilógrafos de dez dedos e dos jornalistas seguros, trocou 24. pormenores com eles, finalizou, eles leram, passando o papel de uns 25. para os outros, acharam o que estava o.k., nos libertaram e fomos 26. embora. Salvos. 27. Na segunda passada (27/08/2012), fez três anos que o Geraldo 28. morreu, e me lembrei dele, e de tudo isso. O bate-pronto dele e seu 29. curso de datilografia nos salvaram do pior naquela noite. 
Adaptado de Ivan Angelo, Revista Veja São Paulo, 05/09/2012, p. 154
Assinale a alternativa INCORRETA.
Escolha uma:
a. Em naquele tempo, os anos 1960, era perigoso ter amigos (linhas 05 e 06), a indicação do ano especifica a temporalidade da expressão inicial.
b. Em nossas histórias se casaram (linha 15) há emprego de linguagem figurada, conferindo maior expressividade ao trecho.
c. Em longamente, separadamente, alternadamente (linhas 14 e 15), a recorrência dos sufixos adverbiais é um recurso de estilo que confere ritmo ao texto.
d. Em num daqueles carros que se tornaram sinistros na época (linha 11), a qualificação de carros é feita por meio de uma oração com valor de adjetivo.
e. Em Aí veio a presença de espírito do Geraldo (linha 20), a partícula Aí denota localização específica dos personagens apresentados no texto.  CORRETA
 (MACKENZIE 2012) 01. Guiomar não tinha a experiência nem a idade da inglesa, que podia 02. ser sua mãe; mas a experiência e a idade eram substituídas, como 03. sabe o leitor, por um grande tino e sagacidade naturais. Há criaturas 04. que chegam aos cinquenta anos sem nunca passar dos quinze, tão 05. símplices, tão cegas, tão verdes as compõe a natureza; para essas 06. o crepúsculo é o prolongamento da aurora. Outras não; amadurecem 07. na sazão das flores; vêm ao mundo com a ruga da reflexão no 08. espírito, - embora, sem prejuízo do sentimento, que nelas vive e 09. influi, mas não domina. Nestas o coração nasce enfreado; trota largo, 10. vai a passo ou galopa, como coração que é, mas não dispara nunca, 11. não se perde nem perde o cavaleiro. 
Machado de Assis, A mão e a luva
Considere os seguintes traços de estilo:
I. Evidência de metáforas na composição do discurso descritivo.
II. Marca linguística que denuncia a presença do interlocutor no texto.
III. Sinais explícitos de reflexão metalinguística, ou seja, discurso que tematiza o próprio fazer literário. 
No texto:
Escolha uma:
a. apenas as características I e II estão presentes.  CORRETA
b. as características I, II e III estão presentes. c. apenas as características II e III estão presentes.
d. apenas as características I e III estão presentes. e. apenas a característica I está presente.
01. Guiomar não tinha a experiência nem a idade da inglesa, que podia 02. ser sua mãe; mas a experiência e a idade eram substituídas, como 03. sabe o leitor, por um grande tino e sagacidade naturais. Há criaturas 04. que chegam aos cinquenta anos sem nunca passar dos quinze, tão 05. símplices, tão cegas, tão verdes as compõe a natureza; para essas 06. o crepúsculo é o prolongamento da aurora. Outras não; amadurecem 07. na sazão das flores; vêm ao mundo com a ruga da reflexão no 08. espírito, - embora, sem prejuízo do sentimento, que nelas vive e 09. influi, mas não domina. Nestas o coração nasce enfreado; trota largo, 10. vai a passo ou galopa, como coração que é, mas não dispara nunca, 11. não se perde nem perde o cavaleiro.
Machado de Assis, A mão e a luva
Considerado o contexto, todas as alternativas explicam adequadamente a expressão extraída do fragmento, EXCETO:
Escolha uma:
a. chegam aos cinquenta anos sem nunca passar dos quinze (linha 04): conservam a mesma beleza e esplendor da juventude. CORRETA
b. não se perde nem perde o cavaleiro (linha11): alusão ao controle emocional de algumas pessoas.
c. tão cegas, tão verdes (linha 05): adjetivos que, conotativamente, expressam a ideia de ingenuidade, infantilidade.
d. vai a passo ou galopa (linha 10): referência ao fato de o coração bater às vezes em ritmo normal, outras vezes em ritmo mais acelerado. 
e. amadurecem na sazão das flores (linhas 06 e 07): referência a um amadurecimento emocional e intelectual desenvolvido em curto espaço de tempo, precocemente.
 (MACKENZIE 2012)
O leão e a raposa
01. Um leão envelhecido, não podendo mais procurar alimento por 02. sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer 03. isso. 04. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. 05. Dessa 06. forma, quando recebia a visita de outros animais, ele os pegava 07. e os 08. comia. Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, 09. ciente da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele respondesse: “Mal!” e lhe perguntasse por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria se não visse marcas de muitos entrando mas de ninguém saindo”. 
Esopo - escritor grego do século VI a.C.
Assinale a melhor paráfrase do trecho abaixo, considerando a manutenção dos sentidos, a clareza, a concisão e o uso da norma culta.
Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, ciente da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava.
Escolha uma:
a. Uma raposa perguntou ao leão como ele estava, pois ela sabia que haviam armadilhas que ficava a uma certa distância da caverna aonde muitas feras já tinham morrido.
b. Uma raposa, após a morte de muitos outros animais, atenta às artimanhas do leão, aproximou-se um pouco do local em que a fera estava, indagando a respeito de seu estado.  CORRETA
c. Consciente da armadilha, uma raposa depois que muitas feras morrerão parou de perto da caverna para ver como o leão estava e o perguntou sobre a saúde.
d. Após a morte de feras, uma raposa medrosa, das artimanhas do leão, se deparou com uma caverna que ficava a uma certa distância do leão para ver como ele estava.
e. Uma raposa que viu a morte de muitas feras na armadilha que ficava à uma distância da caverna perguntou para o leão como ele estava e era ciente da armadilha.
 (MACKENZIE 2012)
O leão e a raposa
01. Um leão envelhecido, não podendo mais procurar alimento por 02. sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer 03. isso. 04. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. 05. Dessa 06. forma, quando recebia a visita de outros animais, ele os pegava 07. e os 08. comia. Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, 09. ciente da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele respondesse: “Mal!” e lhe perguntasse por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria se não visse marcas de muitos entrando mas de ninguém saindo”. 
Esopo - escritor grego do século VI a.C.
Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. O uso do subjuntivo em respondesse e perguntasse (linha 07) denota a mesma ideia de hipótese presente em “O que você faria se ganhasse na loteria?”.
b. A narrativa contém apenas discurso indireto, aquele em que o narrador faz uma paráfrase da fala dos personagens.
c. O fragmento não podendo mais procurar alimento por sua própria conta (linhas 01 e 02) apresenta a causa da decisão assumida pelo leão.  CORRETA
d. A partícula já (linha 05) denota temporalidade relacionada exatamente a um momento presente, como em “Faça isso já, agora mesmo!”.
e. Na linha 04, o pronome os nas duas ocorrências evidencia que a relação de coesão é estabelecida com elemento que será apresentado no texto apenas após os pronomes.
 (MACKENZIE 2012)
O leão e a raposa
01. Um leão envelhecido, não podendo mais procurar alimento por 02. sua própria conta, julgou que devia arranjar um jeito de fazer 03. isso. 04. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu de doente. 05. Dessa 06. forma, quando recebia a visita de outros animais, ele os pegava 07. e os 08. comia. Depois que muitas feras já tinham morrido, uma raposa, ciente 09. da armadilha, parou a certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele estava. Como ele respondesse: “Mal!” e lhe perguntasse por que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria se não visse marcas de muitos entrando mas de ninguém saindo”. 
Esopo - escritor grego do século VI a.C.
Assinale a alternativa que melhor expressa a moral depreendida pela leitura do texto.
Escolha uma:
a. Alguns homens, não conseguindo realizar seus negócios por incapacidade, acusam as circunstâncias.
b. São insensatos os homens que, na esperança de bens maiores, deixam escapar o que têm na mão. 
c. Os homens sensatos, tendo prova dos perigos, podem prevê-los e evitá-los. CORRETA
d. Entre os homens, os mentirosos se vangloriam apenas quando não há ninguém para contestá-los.
e. É preciso reconhecer aquele que fez o bem e a esse dar o reconhecimento.