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Antigamente se regulava as leis entre particulares, por isso se chamava vingança privada, pois não era o Estado que iria matar as pessoas e sim as próprias pessoas. Depois passou a ser vingança pública porque era o Estado que iria tomar providencias sobre o fato ocorrido. Após esses fatos começam as revoluções que dão início a limitação do poder do Estado. As aplicações do direito antes das revoluções eram por classes sociais e eram bárbaras. Primeiro ocorreram a diminuição dos crimes que eram contra a vida e passou a ser material, com isso se regulou a lei (penas) para ficar de acordo com os crimes. Na 2º metade do século XVIII é que todas as penas mudam para punição e não existiam mais penas como cortar partes do corpo ou matar. A intenção não era bondade e sim uma questão econômica, pois com o crescimento das indústrias, existia mais produto que precisava ser vendido para alguém, por isso acabou a escravidão e as penas bárbaras para que existisse consumidor. Os direitos humanos têm por base os direitos naturais. A ideia do direito puro (positivista) morreu na 2º Guerra Mundial. Em 1890 é criado o código penal da república e foi mal produzido. O código de 1937 é um bom código. O nosso código de hoje é o de 1940 que entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 1942. Em 1984 é feita uma reforma geral. Não é possível criar uma lei após o crime, se a lei existir depois do crime, os crimes cometidos antes não caberão na lei (legalidade). Dignidade da pessoa humana é um princípio constitucional e está previsto no artigo 1º da CF/88 e alguns doutrinadores o chamam de 1º princípio. Não pode submeter a pessoa a tratamento que fere esse princípio, inclusive no direito penal. Isso é uma limitação ao legislativo e também para o próprio juiz. CULPABILIDADE ► não há pena sem culpabilidade, responsabilidade. Se a pessoa não tem capacidade de entender o que ocorreu, não pode sofre sanção do Estado, mas pode ocorrer uma intervenção. É a possibilidade de ter responsabilidade. O direito penal sempre gerou dano. Após a humanização das penas este direito ficou menos mal visto. A pessoa que já passou pelo direito penal fica etiquetada, rotulada, então ele não é utilizado para qualquer coisa (intervenção mínima) porque o emprego do direito penal é nocivo. Antigamente o direito ultrapassava a pena do condenado e agora não, nenhuma pena ultrapassa a pena do condenado. O direito penal protege bens que são fundamentais, porém, por exemplo, a ofensa a vida é punida com mais gravidade do que a ofensa a um bem material. HUMANIDADE ► proíbe penas cruéis e tem a ver com a dignidade, mas a dignidade é mais abrangente. Mesmo sendo descrito como crime, se está de acordo com os costumes daquela região, a pessoa não pode ser condenada, isto é, em caso atípico. Se a conduta for aplicada por costume, não pode haver punição. Adequa o texto legal a realidade social. O mais importante na prática, e que mais se usa é o “bis in idem” ► não pode punir uma pessoa mais de uma vez pelo mesmo crime na mesma esfera, não pode punir a pessoa por crimes que são a mesma coisa, que um depende do outro, não pode punir a pessoa pelo mesmo fato, na mesma circunstância, não pode ser usado em todas as fases, só em uma, mas pode em esferas diferentes, tais como: administrativa, civil, além da penal. INSIGNIFICÂNCIA ► quando é uma coisa muito simples, quando o bem é superficialmente lesado. O bem foi atingido, foi crime, mas foi superficial. ACÓRDÃO ► é a decisão do órgão colegiado de um tribunal (câmara, turma, secção, órgão especial, plenário, etc.), que se diferencia da sentença, da decisão interlocutória e do despacho, que emanam de um órgão monocrático, seja este um juiz de primeiro grau, seja um desembargador ou ministro de tribunais – estes, normalmente, na qualidade de relator, de presidente ou vice-presidente, quanto os atos de sua competência. SEGURANÇA JURÍDICA ► data da revolução francesa: não há crime sem lei ou punição que o defina. O direito penal é garantista, certeza do que vai acontecer, protetivo. É só para o réu (em favor do réu), contra não. COMISSÃO DA VERDADE (CNV) ► é o nome da comissão que investigou as graves violações de direitos humanos cometidas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988, por agentes públicos, pessoas a seu serviço, com apoio ou no interesse do Estado brasileiro, ocorridas no Brasil e também no exterior.
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