Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HISTÓRIA NAVAL Prof. Giovanni Mannarino AULA 14 A Marinha na República: Primeiros Anos Contexto - Crise econômica (Encilhamento) - poucos investimentos - navios obsoletos Modernização Programa de Reaparelhamento da Marinha de 1904 - Atuação do Almirante Júlio de Noronha com apoio do Deputado Laurindo Pitta para a aprovação dos investimentos no Congresso Almirante Júlio de Noronha Modernização Programa de Reaparelhamento da Marinha de 1904 - Objetivo: modernizar a esquadra brasileira, criar um arsenal e um porto Almirante Júlio de Noronha Modernização Programa Alexandrino de 1906 - construção de três modernos encouraçados do tipo dreadnought - cancelamento da construção do arsenal e opção pela remodelação da Ilha das Cobras Almirante Alexandrino Faria de Alencar Modernização Programa Alexandrino de 1906 - construção de bases secundárias em Belém e Natal - construção de um pequeno porto em Santa Catarina Almirante Alexandrino Faria de Alencar Encouraçado Dreadnought Tinha como características forte armamento com canhões de até 12 polegadas, grande deslocamento, motores de propulsão mais eficientes e poderosa blindagem. Encouraçado Dreadnought Ganham muito destaque a partir das novas estratégias de batalha naval da Guerra Russo-japonesa de 1905 e de seu lançamento pela marinha britânica em 1906. Esquadra de 1910 Encouraçado São Paulo Encouraçado Minas Gerais Encouraçado Minas Gerais Encouraçado São Paulo Esquadra de 1910 O terceiro encouraçado (Rio de Janeiro) demorou para ficar pronto e não chegou a ser incorporado pela Marinha Brasileira. É comprado pela marinha turca e depois pela marinha inglesa. Encouraçado Agincourt Esquadra de 1910 É comprado pela marinha turca e depois pela marinha inglesa. Participa da Batalha Naval de Jutlândia contra a Alemanha, considerada a maior batalha naval da história. Esquadra de 1910 Esquadra de 1910 Cruzadores: Bahia e Rio Grande do Sul Contratorpedeiros: Amazonas, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso Contratorpedeiro Pará Esquadra de 1910 Submarinos: F1, F3, F5 e Humaitá Contratorpedeiro Maranhão Tender Ceará Submarinos F1, F3 e F5 Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) FATORES PRINCIPAIS Luta por Hegemonia na Europa Disputas econômicas e Imperialistas Briga por mercados consumidores (África e da Ásia) Revanchismo francês Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) Política de alianças Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) FASES DA GUERRA Guerra de Movimentos (1914) Guerra de Trincheiras (1915-1917) Saída da Rússia, entrada dos EUA e fim da Guerra (1917-1918) Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) O Brasil na Primeira Guerra Mundial PRIMEIRO MOMENTO DA GUERRA Declaração de neutralidade Objetivo: manter o comércio de exportação de café O Brasil na Primeira Guerra Mundial GUERRA SUBMARINA IRRESTRITA Alemanha tenta um cerco sobre a Inglaterra para impedir a entrada de suprimentos O Brasil na Primeira Guerra Mundial GUERRA SUBMARINA IRRESTRITA Ataque a navios mercantes, inclusive brasileiros O Brasil na Primeira Guerra Mundial - Navio mercante Paraná afundado na costa da França - Corte de relações diplomáticas com a Alemanha (11/04/1917) - Navio mercante Tijuca afundado (maio de 1917) - Navio mercante Lapa (maio de 1917) O Brasil na Primeira Guerra Mundial - Confisco de 45 navios das potências centrais que estavam nos portos brasileiros - Vapor Tupi afundado. O comandante e o despenseiro foram aprisionados por um submarino alemão e não se teve mais notícias deles. O Brasil na Primeira Guerra Mundial - 26/10/1918: Wenceslau Bráz declara estado de guerra com a Alemanha Atuação brasileira Missão Médica na França Atuação brasileira b) 13 Pilotos brasileiros atuando na RAF Atuação brasileira c) Envio de oficiais do Exército para lutar no exército francês Atuação da Marinha A partir de 1914: patrulhamento da costa brasileira criadas as Divisões Navais do Sul (São Francisco do Sul), Centro (Rio de Janeiro) e Norte (Belém) Almirante Alexandrino Faria de Alencar Atuação da Marinha - Linha de minas submarinas cobrindo a entrada da baia de Guanabara - Proteção das ilhas de Fernando de Noronha e Trindade para evitar sua utilização pelo inimigo Almirante Alexandrino Faria de Alencar Atuação da Marinha - Criação da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG): dois cruzadores (Rio Grande do Sul e Bahia), quatro contratorpedeiros (Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina), um rebocador (Laurindo Pitta) e um cruzador-auxiliar (Belmonte), ao todo oito navios. Atuação da Marinha Comandante: Almirante Pedro Max Fernando de Frontin Atuação da Marinha Missão: patrulhar o norte da África (entre Dakar, São Vicente e Gibraltar) sob o comando da Marinha Britânica Atuação da Marinha - DNOG se reúne em Fernando de Noronha e de lá parte em 1/8/18 com direção a Dakar passando por Freetown - Chegada a Freetown oito dias depois, agregação ao Esquadrão Britânico e permanência de 14 dias para reabastecimento e reparos Atuação da Marinha - Partida para Dakar em 23 de agosto, confronto noturno com um submarino que consegue fugir - Chegada a Dakar em 26 de agosto - Surto de “Gripe Espanhola” em Dakar - 156 brasileiros mortos Atuação da Marinha - Reforços foram enviados no paquete Ásia - Patrulha Dakar-Gibraltar - Chegada a Gibraltar em 10/11/1917 - Armistício assinado no dia seguinte Atuação da Marinha - Chegada da DNOG ao Rio de Janeiro em 9/07/1919 O Fim da Guerra - Conferência de Paris - Liga das Nações - Compensação do Café e dos Navios destruídos pela Alemanha Rebocador LaurindoPitta Rebocador Laurindo Pitta Em 1997, a Marinha o restaurou, colocando assentos para 90 passageiros, e adaptando um compartimento onde apresenta a exposição permanente A Participação da Marinha na Primeira Guerra Mundial. Desde então, vem sendo empregado na realização do Passeio Marítimo pela Baía de Guanabara. PRATICANDO QUESTÕES DE PROVAS DA MARINHA O Programa de Reaparelhamento da Marinha de 1904 que veio a ser remodelado e reformado em 1906, incluía alguns melhoramentos fundamentais para um Poder Naval que se desejava no BRASIL. Assinale a opção que NÃO representa uma das propostas ou melhoramentos desse programa A) Aquisição de navios que, naquele momento, equipavam as melhores Esquadras do mundo. B) Criação de um moderno arsenal. C) Adição de novos encouraçados de 20 mil toneladas. D) Construção de um porto militar. E) Desenvolvimento de submarinos com propulsão nuclear. Acerca da situação da Marinha do brasil e dos programas para o seu reaparelhamento no contexto do início do século XX, é correto afirmar que: A) o Programa de Reaparelhamento Naval de 1904 manteve-se sem modificações até 1910, quando chegaram os meios navais previstos, além de preconizar a construção de um porto militar e um moderno arsenal. B) em 1906, houve alterações no Programa de Reaparelhamento de 1904. Quanto a essas alterações, destacam-se a adição de três encouraçados do tipo Dreadnought e a previsão da modernização do Arsenal de Marinha na Ilha das Cobras, além da construção de bases secundárias em Natal e Belém e um pequeno porto militar em Santa Catarina. C) a modificação ocorrida no Programa de Reaparelhamento de 1904 no ano de 1906 fez incluir os encouraçados do tipo Dreadnought, grande novidade surgida com os estudos estratégicos sobre as batalhas de Tsushima e Port Arthur, deixando de lado outros tipos de navios, como os cruzadores. D) o Programa de Reaparelhamento naval de 1904 previa, no que se refere ao apoio logístico, a modernização do Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, o que levou a inclusão, na modificação efetuada em 1906, da construção de um moderno arsenal no Porto do Rio de Janeiro.E) o Programa de Reaparelhamento Naval de 1904 negligenciava a construção de arsenal e porto militar, os quais passaram a ser previstos com a alteração efetuada em 1906, preocupação do Almirante Alexandrino de Alencar com a logística. Pode-se considerar a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) como um conflito em que o foco na tecnologia bélica se deu de modo bastante expressivo. A esse respeito é correto afirmar que: A) como consequência da Convenção de Genebra, ocorrida após a guerra Franco-Prussiana, as grandes potencias comprometeram-se a não fazer uso de armas químicas, de modo que, na Grande Guerra, apenas a Inglaterra lançou mão de tal armamento, pois não era signatária da Convenção B) O submarino foi um dos meios bélicos empregados pelos alemães na guerra que alcançou maior êxito tendo sido declarada uma campanha submarina irrestrita pelos mesmos em 1917. C) Os carros de combate de esteira e as aeronaves russas tiveram grande eficácia no conflito, possibilitando bombardeios que causaram grandes estragos em cidades alemães. D) A Primeira Guerra Mundial destacou-se pelos embates ocorridos no continente europeu durante a fase denominada ‘guerra de trincheiras’ com uso de várias inovações bélicas, por tal razão pode-se afirmar que a Grande Guerra (1914-1918) foi eminentemente um conflito terrestre com irrelevantes ações navais. E) Devido à concentração de vasta mão de obra, a indústria bélica soviética foi fundamental par ao esforço de guerra contra as potências centrais nos dois anos iniciais da guerra. Durante a Primeira Guerra Mundial, navios mercantes brasileiros foram atacados por submarinos alemães, o que levou o governo brasileiro a declarar estado de guerra com o Império Alemão em 1917. Constituiu-se como ação brasileira nesta guerra a criação A) da Divisão Naval em Operações de Guerra B) da Força Naval do Nordeste C) da Força Aérea Brasileira D) da Divisão Naval do Rio da Prata E) do Corpo de Fuzileiros Navais
Compartilhar