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História Naval - Aula 16

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HISTÓRIA NAVAL 
Aula 16 
Prof. Giovanni Mannarino 
Monitora: Mônica El-Jaick 
Comunicações Marítimas 
 
São caminhos no mar que ligam os portos e são utilizados para o comércio. Para o 
Brasil, sempre foi estratégico o seu controle. Exemplo guerra do Paraguai, teve como motivo a 
livre navegação. Como se faz isso? 
Poder Marítimo é a capacidade de utilização dos recursos do mar. 
O que faz parte desse poder? 
- Marinha Mercante 
- infraestrutura hidroviária (portos) 
- indústria naval (estaleiros) 
- indústria de pesca 
- tecnologia naval (pesquisas de novas tecnologias) 
- pessoal que atua no mar 
- Poder Naval (elemento militar) 
 
O nosso Poder Militar – do qual o Poder Naval faz parte - deve permanentemente 
dissuadir os outros países de usar a violência e é, consequentemente, o guardião da paz – 
daquela paz que nos interessa, evidentemente. 
 
O Poder Naval na Guerra e na Paz 
 
A paz que queremos: 
- a Amazônia é território nacional; (Já houve várias tentativas de transformar em um 
território internacional.) 
- o comércio internacional deve ser livre, 
- o uso do transporte marítimo nas rotas de nosso interesse deve ser livre 
- manter a extração de petróleo do fundo do mar, sem ingerências de outros países; 
- controlar a chamada Amazônia Azul (litoral e mar sob controle do Brasil) 
- não aceitar exigências anormais de outros países 
 
Os tipos de persuasão naval, específicos do emprego do Poder Naval em tempo de paz, 
são classificados quanto aos modos 
em que os efeitos políticos se manifestam: 
- Sustentação 
- Dissuasão 
- Coerção 
 
Na sustentação, a persuasão se manifesta através da reação de um aliado que se sente 
apoiado a tomar determinada ação. Na Dissuasão, a persuasão se manifesta através do reação 
de um inimigo que se sente inibido em agir. A coerção, por sua vez, pode ser 
positiva/compelente, quando a uma ação já iniciada é forçada uma determinada linha de ação, 
modificando-a, ou negativa/deterrente, quando inibe uma determinada atitude, impedindo 
que seja tomada. Um exemplo de coerção é a Guerra da Lagosta contra a França. Este país 
enviou navios de guerra, em tempo de paz, para proteger seus barcos de pesca, que 
 
 
capturavam lagostas na plataforma continental brasileira. O governo brasileiro determinou 
que diversos navios da Marinha do Brasil se dirigissem para o local da crise, mostrando que o 
País estava disposto a defender seus direitos, se necessário com o emprego da força. 
Logo os navios franceses retornaram e o conflito de interesses voltou para o campo da 
diplomacia. A persuasão naval exercida pelo emprego do Poder Naval brasileiro foi de coerção 
deterrente, porque inibiu o apoio que intencionalmente os franceses pretendiam dar a seus 
barcos de pesca. 
A simples existência de um Poder Naval preparado para a guerra pode fazer com que 
aliados se sintam apoiados em suas decisões políticas nas relações internacionais e inimigos 
sejam dissuadidos de suas intenções agressivas. 
 
O prestígio de uma Marinha sempre foi um dos atributos mais importantes para a 
percepção do Poder Naval. O prestígio está principalmente baseado nas capacidades “visíveis” 
e pode levar à necessidade de demonstrar permanente superioridade. Exemplo- O Cruzador 
russo Askold era o único navio de cinco chaminés do mundo e, em 1902, visitou o Golfo 
Pérsico. Sua visita causou profunda impressão, devido à percepção de potência mecânica que 
o número de chaminés transmitia. 
Em resposta, os britânicos desviaram o Cruzador HMS Amphritite para Mascate 
(capital de Omã). Para eles, a disputa de prestígio com a Rússia no Oriente era importante. Seu 
comandante providenciou mais duas chaminés de lona para seu navio, totalizando seis e 
restaurando o prestígio local da Marinha Real. 
 
Táticas para demonstrar poder naval em tempo de paz: 
a) demonstração permanente do Poder Naval; 
- Deslocamento de forças, manobras, participação em missões de paz, prontificação 
para o combate, etc. 
b) posicionamentos operativos específicos; 
- Situar navios próximos a locais de crise. 
c) auxílio naval; 
- Instalação de missões navais, fornecimento de navios e apoio de manutenção. 
 
Amazônia azul 
 
 
 
 
 
 
 
Área fundamental para garantia de recursos naturais e de biodiversidade, por isso foi 
chamada de Amazônia Azul 
- 16 de novembro: Dia Nacional da Amazônia Azul 
 
 
 
- Mar territorial: 12 milhas náuticas. Soberania e trânsito controlado pelo Brasil. 
- Zona Contígua: 12 milhas náuticas adjacentes ao mar territorial 
- - Zona Econômica Exclusiva: 200 milhas náuticas a partir do mar territorial. Trânsito 
livre, mas recursos pertencem ao Brasil. 
- - Extensão da plataforma continental: o Brasil pleiteia na ONU a extensão de sua ZEE 
para incluir a Plataforma Continental. 
 
Missões da Marinha 
 
Operação Unitas 
- Exercícios navais conjuntos com a marinha dos EUA 
- Criada com o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR) em 1959 
- Contexto da Guerra Fria 
 
Operação Fraterno 
- Exercícios navais conjuntos entre a Marinha do Brasil e países latino-americanos; 
 
 
 
 
 
QUESTÕES 
 
 
Na década de 1960, uma crise envolveu Brasil e França em uma questão relacionada à 
soberania do mar territorial brasileiro. Tal crise levou o governo brasileiro a tomar uma atitude 
de persuasão naval coercitiva, determinando o envio de navios da Marinha do Brasil ao local 
da crise a fim de demonstrar que o País estava disposto a defender seus direitos. Finalmente, o 
conflito de interesses foi resolvido no campo da diplomacia. 
Como ficou conhecida essa crise? 
A) Guerra das Malvinas. 
B) Crise dos Mísseis. 
C) Questão Christie. 
D) Guerra da Lagosta. 
E) Crise Vichy. 
 
GABARITO: D

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