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Enterobactérias

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Microbiologia
Enterobactérias (BGN)
Características Gerais 
· Bacilos gram negativo;
· Fermentadores de glicose, produzindo ácido;
· Utiliza a via de Embden-Meyerhof, a qual não envolve a presença de O2 obrigatoriamente.:
Glicose ATP ácido pirúvico
· Oxidase negativa (bactéria não apresenta enzima citocromo oxidase que catalisa a reação de redução envolvendo O2);
· Reduzem nitrato a nitrito, podendo ser visto no exame de urina pela fita reativa;
Princípios da Identificação Laboratorial
· Amostras variáveis (sangue liquido pleural, pele, urina), podendo causar desde infecções superficiais, até infecções sistêmicas;
· Meios de isolamento (meios de rotina, ágar sangue, ágar chocolate);
· Meios específicos para ajudar no isolamento (MacConkey, selecionando apenas BGN);
· Provas bioquímicas (baseadas em como as bactérias vão utilizar ou não diversos substratos);
· Morfologia colonial;
· Pigmento e outras características;
· Sorologia.
Microscopia Morfotintorial
· Bacilos, cocobacilos;
· gram negativos;
· Ler em microscopia de imersão 100x;
Meios de Isolamento Primário
Meio de cultura seletivo:
· MacCokey – meio seletivo pois só crescem BGN, é considerado a primeira prova bioquímica, pois diferencia fermentadores de lactose (tornam o meio rosa) dos não fermentadores. 
Lac -: Salmonella spp., Shigella spp., Yersiria spp., Proteus spp.
Lac +: Escherichia coli, Klebsiella spp, Enterobacter spp.
· EMB
Meios utilizados para evitar crescimento de gram-positivos a partir de culturas mistas (urocultura – pode ter contaminação de CGP no meio de BGN)
Meios Altamente Seletivos
· SS – Específico para Saalmonella spp. E Shigella spp.
· Hektoen – Salmonella spp, fornecendo prova de lactose, sacarose e xilose;
· XDL - Salmonella spp, fornecendo prova de lactose, sacarose e salicilina;
Meios de Enriquecimento
· Tem como finalidade melhorar o crescimento de certas espécies, preservando os MO e inibindo as bactérias de não interesse;
· GN (Caldo gram negativo) – mais utilizado e melhor;
· Caldo selenito ou tetrationato;
· Salmonella e Shigella morrem fácil com variações bruscas de temperatura até o processo de coprocultura;
· Após os caldos semear em XDL ou Hektoen;
Outros meios
· Ágar sangue – não seletivo, mas diferencial;
· Ágar cled – não seletivo, mas diferencial (lactose positiva- amarelo ou negativa- azul/cor do ágar)
Características Coloniais de Alguns MO
· E. coli – faz mancha no MacConkey, colônia média a grande, com bordas bem definidas, concavas, lactose positiva, com cheiro de fermentação de pão;
 
· Klebsiella spp. – colônias gomosas, parecendo chiclete, não tendo muito cheiro;
· Proteus spp. – lact -, microrganismo peritriqueo (flagelos em toda sua extensão), movimentando-se até no ágar sólido, swarm, parece onda na praia. MacConkey inibe o movimento do proteus, cheiro podre.
Provas de Identificação Bioquímica
1. Leitura de lactose no Ágar MacConkey
2. Oxidase 
Analisa se há ou não a presença da enzima citocromo oxidase. Esfrega bactéria na fita reagente da oxidase e verifica a viragem de cor (para azul ou lilás) imediata ou em até dois minutos. Não pode ser feita com alça de níquel cromo pois dará falso positivo, utilizar alças de madeira, plástico ou descartável.
3. OF-glicose 
São separados dois tubos denominados de OF-glicose, vai ser feita a incubação da bactéria na ponta desse ágar através de três a quatro picadas superficiais com a alça bacteriológica. Um dos tubos será selado com vaselina estéril ou óleo mineral estéril para que não entre O2, para saber se utilizará ou não a glicose no meio. Se mudar de cor de verde para amarelo o teste será OF-glicose fermentativo.
Identificação Preliminar
· Características Coloniais;
· Meios de Triagem (KIA, TSI e Rugai);
· Reações bioquímicas em meios de isolamento primários e ágar cromogênio.
Meios de Triagem
· Ágar TSI (Triple sugar iron)
· Ágar KIA (Kliger’s iron agar)
· Rugai
Depois são analisados: Produção de H2S, produção de gás, utilização de glicose, lactose e sacarose.
Ágar TSI (Tríplice sugar iron)
· Glicose: viragem da cor vermelha para amarelo do meio ao fundo do tubo;
· Sacarose/Lactose: viragem de cor do ápice do tubo de vermelho para amarelo;
· Produção de gás: analisar se arrebentou o meio, formou bolha de gás ou se o fundo do tubo descolou.
· H2S: enegrecimento do meio, toda vez que o H2S for positivo a glicose será positiva também
Ágar Rugai Modificado
· Triptofano/ Sacarose – analisados no ápice; sacarose positiva muda cor para amarelo, triptofano para verde garrafa.
· Glicose/ureia/gás H2S – analisados do meio para o final; Glicose – verde amarelado; H2S- enegrece; ureia – azulada; gás da glicose – bolhas;
· Divisão
· Lisina/motilidade – analisados no ágar semissólido depois da divisão. A motilidade é analisada vendo se o MO cresceu só na picada ou andou. Lisina positivo ágar torna-se lilás turvo.
O tubo é dividido pela cera de carnaúba que divide uma parte do tubo de outra parte que contem ágar semissólido para observar a motilidade.
Necessário de pingar reativo de covax para revelar a prova do indol, que é positivo quando ocorre a formação de anel vermelho.
Identificações Definitivas de Enterobactérias
· Provas de identificação bioquímica;
· Identificação sorológica;
· Sistemas compactos;
· Sistemas automatizados;
· Métodos moleculares.
Kit de Identificação Enterobactérias
· EPM (verde) – meio sólido, inclinado com base, a inoculação nesse meio é feita com uma perfuração até o final, estriando na superfície. Nele são lidos, glicose, triptofano, H2S, gás glicose e LTD. Tampa frouxa.
LTD – ápice, viragem de cor para verde garrafa;
Gli – meio para o fundo, cor muda para amarelo;
H2S – enegrecimento do meio;
Gás glicose - bolhas
· Lisina (amarelo) – caldo lilás, onde é inoculado com o balançamento da agulha bacteriológica no meio, se for lisina positivo torna-se roxo turvo;
· MIO (lilás) - ágar semissólido lilás, analisa motilidade, ornitina, indol, tampa deve estar selada. Inocular no tubo MIO, com uma picada central reta no tubo, subindo e deixando a bactéria no meio. 
Indol – pigar Kovacs em cima (amarelo), quando tiver indol formara um anel vermelho;
Motilidade – quando imóvel a picada é vista, caso contrário, não é possível vê-la.
Ornitina – quando fica lilás turvo é ornitina positiva.
· Citrato (verde) – meio sólido, inclinado, sem base, inoculado na superfície do tubo. Quando o crescimento é positivo ocorre a viragem de cor do meio para azul. Tampa fechada.
· Rhamnose (verde) – é um caldo verde, quando positivo torna-se aparelho, inoculação na parede do tubo.

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