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Resumo de nutrição infantil para creches (crianças) com roteiro para teatro dinâmico

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Pais 
O Reino Encantado dos Alimentos 
• Quem somos; 
• Mocinhos x vilões; 
• Como é a alimentação atual das crianças (enlatados, embutidos, fast food) x 
Como deveria ser a alimentação. Pirâmide alimentar (ênfase em frutas, 
legumes, verduras e cerais). 
O que é? Principais causas? Comorbidades? Expectativa de vida? 
• Estatísticas atuais de comorbidades 
• Desnutrição Energeticoproteica 
• Obesidade 
• Baixa Estatura 
• Distúrbios Carenciais de Micronutrientes 
• Distúrbios Alimentares 
Mas como convencê-los? 
• Demonstração de pratos (coloridos e enfeitados) 
• Músicas 
• Receitas 
• Importância de continuar a educação escolar em casa 
Higiene das mãos (Importância) 
Crianças 
Personagens 
• Narradora - 
• Menina - 
• Doce - 
• Vendedora de frutas - 
• Maça – 
• Médica - 
Narradora: Bom dia crianças! Quem já lanchou hoje? Quem comeu tudinho que a 
tia deu no lanche? Ah, então vocês já estão bem fortinhos...Hoje nós vamos 
conhecer uma pessoa muito especial, ela é muito minha amiga só que ela tá dodói. 
Vamos chamar ela e descobrir por que que ela ficou doente? Vamos chamar todo 
mundo junto BIIIAAA. 
Menina (entra cabisbaixa com voz triste e doente): oi tia, tudo bem com você? 
Narradora: Oi Bia, eu tô bem e você? 
Menina: tô bem não, tia, to muito dodói e fraquinha. Não consigo nem brincar com 
meus amiguinhos. Minha barriga dói tanto e estou tãããõ enjoada 
Narradora (com expressão de surpresa): Mas por que bia você tá assim? 
Menina: Ah, tia, acho que foi porque não comi a comida que a mamãe me deu e nem 
o lanche da escola. Eu comi refrigerante e chocolate no almoço agora t assim. 
Doce: Opa Opa Opa ouvi alguém falando o meu nome? Sim, sim, sim. Ouvi muito 
bem. Refrigerante, chocolate, biscoitos, docinhos... aaaah. Muiiito bom. Duvido que 
algum de vocês não me conheçam, eu sou o doce. 
Menina: Oi, doce. Estamos falando de você sim. Eu me enchi de doces no almoço, 
na hora foi tão bom mas logo eu fiquei doente, minha barriguinha está doendo tanto. 
Você me deixou doente. 
Doce: Não, não. Eu não fui. Eu sou tão gostoso, até me derreto na boca. Eu te deixo 
feliz, Bia. Quanto mais você come mais sente vontade, não é assim? Como algo tão 
gostoso pode fazer mal? 
Narradora: pare de tentar enganá-la. Você deixou a Bia com dor de barriga, agora 
ela nunca mais vai comer chocolate e salgadinho e beber refrigerante, por que vocês 
deixaram ela assim. Vamos chamar a doutora pra ela nos explicar como fazer a bia 
melhorar. Doutora como que a bia vai ficar melhor? 
(entra médica) 
Médica: Poxa, Bia! Você comeu tanto salgadinho, refrigerante e chocolate que agora 
ficou assim com dor de barriga. Mas você pode ficar melhor se parar de comer doces, 
frituras, refrigerante e pirulito e vai ficar bem forte, bonita e vai crescer muito 
Menina: Mas eu nunca mais poderei comer doce? 
Médica: Bia, você pode comer, mas deve ser só de vez enquando, poucas vezes por 
mês. Se comer muito ou todo dia vais ficar doentinha, a barriga vai ficar sempre 
doendo, os dentinhos vão ficar pretos e doer muito. O certo é você comer baaastante 
frutas, verduras e legumes, como a maçã. 
Maça: Oiii, gente, eu sou a maçã, sou muito vermelhinha por fora e bem docinha. Eu 
sou muito nutritiva, cheia de vitaminas e muiiito saborosa. Eu ajudo as crianças a 
ficarem fortinhas e não ficar doentes como a nossa amiga Bia. 
Médica: Isso mesmo! A maçã, laranja, abacaxi, mamão, pera são todas muito 
saudavéis e se comer nunca vamos ficar doentes. 
Menina: Ai, doutora, minha barriga doeu muito, mas agora nunca mais vou comer 
tanto refrigerante, chocolates e salgadinhos, só frutas e verduras. 
Médica: Você está certa Bia, agora que tal vocês nos ajudarem a fazermos uma 
DELICIOSA salada de frutas 
Vendendor de frutas (entra): Olha as frutas, tudo baratinhos, quase nada. 
Menina: Estou tão confusa. Alguém pode escolher uma fruta para mim? 
 
Chocolate salgadinho se eu comer, se eu comer vou ficar gordinho e minha barriga 
vai doer, vai doer. 
Verdurinha e frutinha se eu comer, se eu comer vou ficar saudável, grande e 
fortinho e crescer 
 
 
Assim, torna-se inquestionável a importância da alimentação da criança nessa fase, 
uma vez que deficiências nutricionais ou condutas inadequadas quanto à prática 
alimentar podem, não só levar a prejuízos imediatos na saúde da criança, elevando a 
morbi-mortalidade infantil, como também deixar sequelas futuras como retardo de 
crescimento, atraso escolar e desenvolvimento de doenças crônicas não 
transmissíveis. o processo de introdução de alimentos complementares não é 
oportuno, podendo ser inadequado do ponto de vista energético e nutricional. 
refere-se à prevalência de 20,9% de crianças com anemia e 17,4% com 
deficiência de vitamina A (BRASIL, 2008, 2009). 
a oferta de chás, sucos e água é desnecessária e pode prejudicar a sucção do bebê, 
fazendo com que ele mame menos leite materno, pois o volume desses líquidos irá 
substituí-lo. Água, chá e suco representam um meio de contaminação que pode 
aumentar o risco de doenças. A oferta desses líquidos em chuquinhas ou mamadeiras 
faz com que o bebê engula mais ar (aerofagia) propiciando desconforto abdominal 
pela formação de gases, e consequentemente, cólicas no bebê. Além disso, pode-se 
instalar a confusão de bicos, dificultando a pega correta da mama e aumentar os riscos 
de problemas ortodônticos e fonoaudiológicos. 
Na geladeira, pode ser estocado por 12 horas e no congelador ou freezer por no 
máximo 15 dias. O A oferta de água, chás ou qualquer outro alimento sólido ou 
líquido, aumenta a chance do bebê adoecer, além de substituir o volume de leite 
materno a ser ingerido, que é mais nutritivo Com a introdução dos alimentos 
complementares é importante que a criança receba água nos intervalos. A água 
oferecida deve ser a mais limpa possível (tratada, filtrada e fervida). 
A partir dos 8 meses de idade a criança já pode receber gradativamente os alimentos 
preparados para a família, desde que sem temperos picantes, sem alimentos 
industrializados, com pouco sal e oferecidos amassados, desfiados, triturados ou 
picados em pequenos pedaços. 
A alimentação deve complementar o leite materno e não substituí-lo. Portanto, a 
introdução das refeições não deve substituir as mamadas no peito. 
A alimentação oferecida ao bebê, depois dos seis meses, deve ser composta de grãos 
(cereais e feijões), carnes, frutas e verduras. 
(papa de fruta, papa salgada e papa de fruta), 
pois contribuem com o fornecimento de energia, proteína e micronutrientes, além de 
preparar a criança para a formação dos hábitos alimentares saudáveis no futuro. 
A partir do momento que a criança começa a receber qualquer outro alimento, a 
absorção do ferro do leite materno reduz significativamente; por esse motivo a 
introdução de carnes, vísceras e miúdos, mesmo que seja em pequena quantidade, é 
muito importante. Oriente quanto ao consumo de vísceras e miúdos (ex. fígado, 
coração, moela) no mínimo uma vez por semana. 
Para aumentar a absorção do ferro não heme presente nos alimentos de origem vegetal, 
como por exemplo, os vegetais verde-escuro, é importante o consumo de alimentos 
fontes de vitamina C, junto ou logo após a refeição. 
Alimentos como laranja, limão, tomate, abacaxi, acerola, goiaba, kiwi, manga são 
importantes fontes de vitamina C e devem ser oferecidas junto à refeição principal ou 
após a refeição para aumentar a absorção do ferro. 
Ao completar 6 meses a mãe deve oferecer 3 refeições/dia com alimentos 
complementares. Essas refeições constituem-se em duas papas de frutas e uma 
salgada, preparada com legumes e verduras, cereal ou tubérculo, alimento de origem 
animal (carne, vísceras, miúdos, frango, ovo) e feijões. 
• Ao completar 7 meses, essas refeições constituem-se em duas papas salgadas e duas 
de fruta. 
• Ao completar 12 meses recomenda-se que a criança tenha três principais refeições 
(café da manhã, almoço ejantar) e dois lanches (frutas ou cereais ou tubérculos). 
A criança que desde cedo come frutas, verduras e legumes variados, recebe maiores 
quantidades de vitamina, ferro e fibras, além de adquirir hábitos alimentares 
saudáveis 
Técnicas inadequadas usadas na introdução dos alimentos complementares 
podem também prejudicar a aceitação desses alimentos como: 
• A desistência de oferecer os alimentos que a criança não aceitou bem, nas primeiras 
vezes, por achar que ela não os aprecia; 
• O uso de misturas de vários alimentos, comumente liquidificados ou peneirados, 
dificultando à criança testar os diferentes sabores e texturas dos novos alimentos que 
estão sendo oferecidos; 
• A substituição da refeição por bebidas lácteas quando ocorre a primeira recusa do 
novo alimento pela criança, substituição que quando frequente pode causar anemia e 
excesso de peso. Já foi demonstrado cientificamente que a criança, mesmo pequena, 
condiciona-se à oferta de um substituto para a alimentação recusada. 
Se a criança recusar determinado alimento, procure oferecer novamente em outras 
refeições. Lembrar que são necessárias em média, oito a dez exposições a um novo 
alimento para que ele seja aceito pela criança. 
• No primeiro ano de vida não se recomenda que os alimentos sejam muito misturados, 
porque a criança está aprendendo a conhecer novos sabores e texturas dos alimentos. 
• Ao oferecer uma papa que não necessite de uma preparação mais elaborada, os 
alimentos devem ser amassados e colocados em porções separadas no prato da 
criança. 
• Quando a criança já senta à mesa, o exemplo do consumo desses alimentos pela 
família vai encorajá-la a consumi-los. 
• As refeições, almoço e jantar, não devem ser substituídas por refeições lácteas ou 
lanches. A criança deve receber uma preparação mais elaborada, por exemplo: papa 
salgada ou comida de panela. 
Já foi comprovado que a criança nasce com preferência para o sabor doce, portanto a 
adição de açúcar é desnecessária e deve ser evitada nos dois primeiros anos de vida. 
Até completar um ano de vida, a criança possui a mucosa gástrica sensível e, portanto, 
as substâncias presentes no café, chás, mate, enlatados e refrigerantes podem irritá-la, 
comprometendo a digestão e a absorção dos nutrientes, além de terem baixo valor 
nutricional. 
• O sal iodado, além de fornecer o iodo, é importante para que a criança se adapte à 
alimentação da família, porém seu uso deve ser moderado e restrito àquele adicionado 
às papas salgadas. 
• A criança não deve comer alimentos industrializados, enlatados, embutidos e 
frituras, pois estes alimentos contêm sal em excesso, aditivos e conservantes 
artificiais. 
O consumo de alimentos não nutritivos (ex. refrigerantes, salgadinhos, açúcar, 
frituras, doces, gelatinas industrializadas, refrescos em pó, temperos prontos, 
margarinas, achocolatados e outras guloseimas) está associado à anemia, ao excesso 
de peso e às alergias alimentares. 
As frituras são desnecessárias, especialmente nos primeiros anos de vida. A fonte de 
lipídeo (gordura) para a criança já está presente naturalmente, no leite, nas fontes 
proteicas e no óleo vegetal utilizado para o cozimento dos alimentos. O óleo usado 
para as frituras sofre superaquecimento, liberando radicais livres que são prejudiciais 
à mucosa intestinal do bebê e, a longo prazo, tem efeitos danosos sobre a saúde 
Os cuidados de higiene na preparação e na oferta dos alimentos evitam a 
contaminação e doenças como a diarreia 
PASSO 1 – Oferecer alimentos variados, distribuindo-os em pelo menos três refeições 
e dois lanches por dia. Não pular as refeições. É importante que a criança coma 
devagar, porque, assim, mastiga bem os alimentos, aprecia melhor a refeição e satisfaz 
a fome. Prefirir alimentos saudáveis típicos da região e disponíveis na sua 
comunidade. 
PASSO 2 – Incluir diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos 
(batatas), raízes (mandioca, macaxeira, aipim), pães e massas, distribuindo esses 
alimentos nas refeições e lanches da criança ao longo do dia. Dar preferência aos 
alimentos integrais e na forma mais natural. 
PASSO 3 – Oferecer legumes e verduras nas duas principais refeições do dia; oferecer 
também, diariamente, duas frutas nas sobremesas e lanches. Todos esses alimentos 
são fontes de vitaminas e minerais, que ajudam na prevenção de doenças e melhoram 
a resistência do organismo. Variando os tipos de frutas, legumes e verduras 
oferecidos, garante-se um prato colorido e saboroso. 
PASSO 4 – Oferecer feijão com arroz todos os dias ou, no mínimo, cinco vezes 
por semana. Essa combinação é muito boa para a saúde. Logo após a refeição, oferec 
r meio copo de suco de fruta natural ou meia fruta, que seja fonte de vitamina C, como 
laranja, limão, acerola, caju e outras, para melhorar o aproveitamento do ferro pelo 
corpo. Essa combinação ajuda a prevenir a anemia. 
PASSO 5 – Oferecer leite ou derivados (queijo e iogurtes) três vezes ao dia. Esses 
alimentos são boas fontes de proteínas e cálcio e ajudam na saúde dos ossos, dentes e 
músculos. Se a criança ainda estiver sendo amamentada, não é necessário oferecer 
outro leite. Carnes, aves, peixes ou ovos devem fazer parte da refeição principal da 
criança. Além das carnes, oferecer à criança vísceras e miúdos (fígado, moela), que 
também são fontes de ferro, pelo menos uma vez por semana. 
PASSO 6 – Evitar alimentos gordurosos e frituras; preferir alimentos assados, 
grelhados ou cozidos. Retirar a gordura visível das carnes e a pele das aves antes da 
preparação, para tornar esses alimentos mais saudáveis. Comer muita gordura faz mal 
à saúde e pode causar obesidade. 
PASSO 7 – Evitar oferecer refrigerantes e sucos industrializados ou alimentos com 
muito açúcar (balas, bombons, biscoitos doces e recheados), salgadinhos e outras 
guloseimas no dia a dia. Uma alimentação com muito açúcar e doces pode aumentar 
o risco de obesidade e cáries nas crianças. 
16 Caderneta de 
Saúde da Criança 
PASSO 8 – Diminuir a quantidade de sal na comida; não deixar o saleiro na mesa. 
Evitar temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos, como 
mortadela, presunto, hambúrguer, salsicha, linguiça e outros, pois esses alimentos têm 
muito sal. É importante que a criança se acostume com comidas menos salgadas desde 
cedo. Sal demais pode aumentar a pressão arterial. Usar temperos, como cheiro verde, 
alho, cebola e ervas frescas e secas, ou suco de frutas, como limão, para temperar e 
valorizar o sabor natural dos alimentos. 
PASSO 9 – Estimular a criança a beber no mínimo quatro copos de água durante o 
dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do 
corpo. Use sempre água tratada, fervida ou filtrada para beber e preparar refeições e 
bebidas. Suco natural de fruta também é uma bebida saudável, mas procure oferecer 
após as principais refeições. Não se esqueça também de que suco não substitui a água. 
PASSO 10 – Além da alimentação, a atividade física regular é importante para manter 
o peso e uma vida saudável. Atividades como caminhar, andar de bicicleta, passear 
com o cachorro, jogar bola, pular corda, brincar de esconde-esconde e pega-pega e 
evitar que a criança passe mais que duas horas por dia assistindo TV, jogando 
videogame ou brincando no computador, 
Ao redor dos 2 a 3 anos de idade a criança pode vir a apresentar intolerância a lactose 
por diminuição da lactase. Se houver necessidade de dieta isenta de lactose, deve-se 
estar alerta para manter fontes de cálcio, fósforo e vitamina A. Nesses casos é possível 
utilizar: menores volumes de leite, leites com baixo teor de lactose, iogurtes, iogurtes 
com probióticos e queijos 
Salgadinhos, balas e doces devem ser evitados. No entanto uma atitude radical 
de proibição pode levar a um maior interesse da criança pelas guloseimas; faz-se 
necessário que os pais expliquem o que o consumo inadequadopode trazer de 
prejuízo, bem como os pais devem ter hábitos saudáveis para o desenvolvimento de 
uma aprendizagem por imitação. Deve ser esclarecido que esses doces e salgadinhos 
podem ser consumidos em horários adequados e em quantidades sufi cientes para não 
atrapalhar o apetite da próxima refeição, bem como não trazer prejuízos a dentição. 
Recomenda-se muito cuidado com a saúde bucal: higienização correta, não beliscar, 
uso de sacarose apenas nas refeições, diminuir o tempo gasto com TV (estímulo ao 
consumo e alimentos cariogênicos), e eliminar o uso de mamadeiras noturnas 
Preocupar-se com a qualidade da gordura consumida; limitar o uso de gorduras tipo 
trans e saturadas e estimular o consumo de gorduras monossaturadas e 
poliinsaturadas, principalmente na forma de ômega-3. Dietas ricas em gorduras, sal e 
açúcares ou seja guloseimas, salgadinhos (o chamado junk food ) levam a distúrbios 
nutricionais a curto, médio e longo prazo (da infância a idade adulta) como anemia, 
desnutrição, hipertensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, obesidade, 
diabetes tipo 2, osteoporose entre outras. Cuidado especial, com o consumo de 
biscoitos recheados (pelo conteúdo de gordura no recheio, incluindo a gordura trans), 
sorvetes de massa (grande quantidade de gorduras). 
As gorduras trans são um tipo específi co de gordura formada por um processo de 
hidrogenação natural (ocorrido no lúmen dos animais) ou industrial. Elas estão 
presentes nos alimentos industrializados (biscoitos, salgadinhos, bolos, frituras, entre 
outros); nos alimentos de origem animal, estão presentes em pequena quantidade 
(carnes, leite). É importante orientar os pais para estar atento a essa informação 
contida nos rótulos. A RDC n. 360 da ANVISA publicada em 26/12/2003, estabeleceu 
o regulamento técnico sobre a rotulagem nutricional de alimentos. A nova resolução 
estabeleceu a obrigatoriedade da informação do total de gordura trans: ≤ 0,2 g por 
porção, tendo que se relevar que não se deve consumir mais que 2 gramas de gordura 
trans por dia. Para tanto é importante não ultrapassar 1% do valor energético total. 
Cuidado com a informação “zero” de gordura trans que signifi ca < 0,2 g por porção. 
Importante observar na lista de ingredientes a presença de gordura vegetal 
hidrogenada = trans. Somado ao risco da gordura trans temos o sal, a exemplo do 
macarrão instantâneo (condimento Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina 
A e D e zinco, pois são essenciais nesta fase da vida. A mãe deve dar a carne em 
pedaços pequenos e com consistência macia e estimular a criança a mastigá-los e 
engoli-los, e não apenas a chupar o caldo da carne. Por exemplo: as necessidades 
diárias de proteína e cálcio podem ser satisfeitas com dois copos de leite, e uma porção 
de carne ou um alimento alternativo como queijo ou ovos. A vitamina A pode ser 
encontrada em cenouras, gema de ovo (também importante pela presença da colina no 
ovo, esse deve ser consumido regularmente) ou leite integral (entre outros alimentos). 
A vitamina C está presente em frutas cítricas, tomates e vegetais verdes. O cálcio, 
essencial para a formação dos ossos, pode ser encontrado em laticínios, brócolis, 
feijão e salmão entre outro 
Em última análise, é importante que sejam respeitadas as “Leis de Escudero” na 
alimentação: 
• 1ª lei – Quantidade: A quantidade de alimento deve ser sufi ciente para cobrir as 
exigências principalmente energéticas e proteicas do organismo e manter em 
equilíbrio o seu balanço. 
• 2ª lei – Qualidade: O regime alimentar deve ser completo em sua composição. O 
regime completo inclui todos os nutrientes, que devem ser ingeridos diariamente. 
• 3ª lei – Harmonia: As quantidades dos diversos nutrientes que integram a 
alimentação devem guardar uma relação de proporção entre si. 
• 4ª lei – Adequação: A fi nalidade da alimentação está subordinada a sua adequação 
ao organismo. A adequação está subordinada ao momento biológico da vida, aos 
hábitos individuais e à situação socioeconômica do indivíduo. Na vigência de 
doenças, considerar o órgão ou sistema alterado pela enfermidade. 
Os primeiros alimentos a serem introduzidos são as frutas, na forma de papas ou sucos. 
Nenhuma fruta é contraindicada, a menos que a criança desenvolva algum tipo de 
alergia. Não se deve oferecer um volume de suco de frutas maior que 240 ml/dia para 
que a ingestão de alimentos mais calóricos não seja prejudicada. 
Esquema Alimentar para Lactente Amamentados ao Seio 
 Até o 6º mês: aleitamento materno exclusivo. 
 6º mês: aleitamento materno + papa de frutas (inicialmente 1x/dia e depois 2x/dia). 
 6º ao 7º mês: aleitamento materno + papa/ suco de frutas (2x/dia) + uma papa 
salgada/dia (final da manhã). 
 7º ao 8º mês: aleitamento materno + papa/ suco de frutas (2x/dia) + duas papas 
salgadas/ dia (uma no final da manhã e outra no final da tarde). 
 9º ao 11º mês: manter o esquema anterior, tornando a alimentação complementar 
mais próxima dos hábitos da família 
12º mês: alimentação do lactente deve ser igual à da família. 
Nesta fase é comum a neofobia alimentar, que é a negação de um alimento fora do 
hábito da criança. Os pais devem ser orientados a oferecer determinado alimento da 
dieta cerca de oito a dez vezes, mesmo que seja em pequenas quantidades para que a 
criança conheça aquele sabor. 
É comum também as crianças preferirem alimentos doces e muito calóricos, isso 
porque o paladar para o doce é inato diferente dos demais, que precisam ser 
aprendidos. Entretanto, os pais precisam determinar regras para evitar o hiperconsumo 
e sobrecarga destes alimentos em detrimento dos demais De acordo com a OMS, o 
aleitamento materno é recomendado até dois anos, sendo exclusivo até o 6º mês.

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