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Ana Caroline Recalde Fichamento Ana Caroline Recalde Enciclopédia de Musculação e Força Jim Stoppani Parte 1 – Princípios básicos do treinamento Capítulo 1 – Conceitos fundamentais Capítulo 2 – Variáveis do treinamento Outros materiais: https://www.passeidireto.com/perfil/ana-caroline-recalde/ Instagram: https://www.instagram.com/anacarolrecalde/ https://www.passeidireto.com/perfil/ana-caroline-recalde/ https://www.instagram.com/anacarolrecalde/ Ana Caroline Recalde Conceitos Fundamentais Ana Caroline Recalde Treinamento resistido: Qualquer tipo de treinamento em que o corpo se movimenta na direção contrária a uma força oposta. Treinamento de força: Qualquer tipo de treinamento em que o corpo se movimenta na direção contrária a uma força que promove alteração na força muscular. Treinamento com pesos: Qualquer tipo de treinamento em que o corpo se movimenta na direção contrária a uma força oposta gerada por pesos. Definições de força • Quantidade máxima de esforço que um músculo ou grupo muscular pode produzir em um padrão de movimento em determinada velocidade. Força absoluta: Quando todos os mecanismos inibitórios e de defesa são removidos. • É raro o uso da força absoluta por diversos fatores. • Pode ser realizado por hipnose ou auxílio ergonômico. Força máxima: Quantidade máxima que um músculo ou grupo muscular pode produzir na repetição de um exercício. • Repetição máxima = 1RM Força relativa: Razão entre força máxima e peso corporal do indivíduo. Força explosiva: Habilidade de movimentar o corpo ou objeto com rapidez; potência do movimento. Ana Caroline Recalde Força de arrancada: Habilidade de produzir aumento abrupto na potência durante a fase inicial do movimento. Força de aceleração: Habilidade de manter a capacidade de produção de potência durante a maior parte do movimento. Força resistente: Habilidade de manter a produção de força por tempo prolongado ou durante muitas repetições. Tipos de ação muscular Concêntrica • Fase positiva do movimento. • A ação supera a resistência externa. • Movimento articular conforme o músculo se encurta. • As fibras musculares se encurtam ao se contraírem. Excêntrica • Fase negativa do movimento. • A resistência externa supera a força gerada. • Movimento articular conforme o músculo se alonga. • As fibras ainda estão contraídas, permitindo o retorno de maneira controlada. Isométrica • O músculo se contrai sem que haja movimento. • Ação isométrica e excêntrica têm maior capacidade de produção de força. • Treinamento com isometria gera ganho apenas no ângulo específico da ação, não se equiparando ao ganho em toda a amplitude de movimento. Ana Caroline Recalde • No treino deve-se incorporar ações concêntricas e excêntricas. Ação muscular voluntária máxima: Movimento do músculo contra a maior carga que o nível de fadiga* permitir. *Última repetição, quando se alcança a falha concêntrica. Princípios do treinamento de força Especificidade • Adaptações específicas para demandas impostas. • Treino específico para objetivos específicos. Sobrecarga progressiva • Aumento contínuo da intensidade da sessão de treino conforme o músculo se acostuma com a intensidade atual. • Aumento de carga; aumento no número de repetições; aumento das séries; diminuição do tempo de descanso. • Incremento na força muscular e impedimento de estagnação. Individualidade • Qualquer programa de treinamento deve considerar as necessidades, os objetivos e as habilidades do indivíduo. Variabilidade • Modificar os estímulos, uma vez que o indivíduo se adaptou ao atual. Manutenção Ana Caroline Recalde • Adequar o trabalho para manter o que foi alcançado. • Incrementar outros componentes de aptidão física. Reversibilidade • Interrupções e falta de frequência ou intensidade nos treinos atrapalham o progresso. Aquecendo, alongando e voltando à calma • Aquecimento preliminar melhora o desempenho. • Alongamento dinâmico contribui para a força e potência muscular. • Alongamento estático aumenta a flexibilidade. Ana Caroline Recalde Variáveis do Treinamento Ana Caroline Recalde • O programa de treino é dividido por sessões. • As sessões somam-se sequencialmente para gerar o programa de treino que proporciona as adaptações desejadas. • As sessões são compostas por variáveis que devem ser manipuladas com cuidado para se apropriar ao condicionamento do indivíduo. Escolha dos exercícios • A escolha dos exercícios é importante para treinar os grupos musculares apropriados. Principais • Específicos para os objetivos do indivíduo; grupos musculares emque se tem mais interesse em ganhar força. • Geralmente são multiarticulares e possibilitam cargas mais altas. • Melhores para executar no início do treino, pois os músculos estão menos fadigados. • Para atletas, deve envolver, também, exercícios que imitam os movimentos da modalidade esportiva. Auxiliares • Geralmente são monoarticulares e envolvem cargas mais leves. • Melhores para o final do treino. Ordem dos exercícios • A ordem dos exercícios determina a eficácia da sessão e as adaptações promovidas pelo programa. Ana Caroline Recalde • Para incremento de força, é interessante iniciar pelos exercícios principais, pois envolvem vários grupos musculares e possibilita maiores cargas. • Para aumento de massa muscular, é interessante começar pelos exercícios multiarticulares, exceto no fisiculturismo, que usa a técnica de pré-exaustão. Número de séries Série: Grupo de repetições seguido de um período de descanso. → O número de séries por exercício, por grupo muscular e o total da sessão devem ser levados em conta. • Para atletas intermediários e avançados, são feitos diversos exercícios para o mesmo grupo muscular. • O número de séries varia de acordo com a quantidade de exercícios para o grupo muscular em questão e do número de grupos musculares por sessão. • Cuidar do exagero de séries em altas intensidades. o É difícil de definir um limite por diversos fatores, mas há recomendações generalistas: 20 séries por grupo muscular/40 por sessão. o Pode estressar o corpo e levar a overtraining. Alimentação inadequada interfere no treino, e com ambos errados também há chance de overtraining. • Manipular o número de séries para prevenir a estagnação das adaptações ao treino. • A intensidade influencia no número de séries. Resistência/Carga Intensidade: Quantidade de carga ou resistência usada. Ana Caroline Recalde → Volume alto de repetições com carga baixa não é sinônimo de alta intensidade. • A quantidade de resistência utilizada em uma série é inversamente proporcional ao número de repetições. • Uma das maneiras de determinar a carga é pela porcentagem de repetições máximas (RM). Exemplo: 80% de 1RM o Requer avaliações frequentes. As avaliações periódicas desse tipo são boas para atletas de força. o A quantidade de repetições a partir de 1RM varia de acordo com a experiência. o Teste de 1RM nem sempre é conveniente. • A maneira mais fácil de monitorar a resistência do treino é estabelecer uma zona de repetições. • Alta velocidade de execução é ideal para incremento de força explosiva. Velocidade lenta ou moderada é ideal para resistência e hipertrofia. Descanso entre séries • Baixo volume com alta intensidade pode exigir maior tempo de descanso, pois faz mais ativação do metabolismo anaeróbio. o O metabolismo anaeróbio fornece a energia imediata para levantamento de cargas elevadas e movimentos explosivos em um curto período de tempo. • O descanso garante que o nível de fadiga seja mínimo no início da série subsequente.o Intervalo menor no trabalho de hipertrofia estressa os sistemas anaeróbios. • Alto volume e baixa intensidade, visando a intensidade, permite intervalos menores. o Alguns fisiculturistas usam a fadiga de alto volume. Ana Caroline Recalde • Alguns métodos utilizam intervalos inferiores a 1 minuto. Exemplo: Circuitos e superséries. REFERÊNCIA STOPPANI, Jim. Enciclopédia de musculação e força de Stoppani. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Sua interação é muito importante! Curta, salve, compartilhe e faça download. É sempre um prazer compartilhar conhecimento e construir conteúdo, me ajude a continuar. 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