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Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares Rebeka__Machado) 1 Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares (@Rebeka__Machado) Introdução Bloqueadores ganglionares Atuam especificamente nos receptores nicotínicos (bloqueando a acetilcolina) dos gânglios autônomos parassimpático e simpático (podem atuar nos dois sistemas) Assim, esses fármacos bloqueiam completamente os impulsos do sistema nervoso autônomo SNA nos receptores nicotínicos NICOTINA Um componente da fumaça do cigarro, é um veneno com várias ações indesejadas Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares Rebeka__Machado) 2 Ela não tem benefícios terapêuticos e é prejudicial à saúde (é uma droga) Dependendo da dose, a nicotina despolariza os gânglios autônomos, resultando primeiro em estimulação e depois em paralisia de todos os gânglios O efeito estimulante é complexo e resulta do aumento da liberação do neurotransmissor devido ao seu efeito nos gânglios simpáticos e parassimpáticos Principal bloqueador ganglionar Bloqueadores neuromusculares Bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico no músculo esquelético Eles possuem alguma similaridade química com ACh e atuam como antagonistas (tipo não despolarizante) ou como agonistas (tipo despolarizante) nos receptores da placa motora da junção neuromuscular São úteis clinicamente durante cirurgias para facilitar a intubação endotraqueal e oferecer relaxamento muscular completo em doses anestésicas baixas, permitindo recuperação mais rápida da anestesia e diminuindo a depressão respiratória pós-cirúrgica Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares Rebeka__Machado) 3 O primeiro fármaco conhecido capaz de bloquear a JNM foi o curare, usado pelos caçadores nativos da América do Sul na região amazônica para paralisar a caça Na sequência se deu o desenvolvimento da tubocurarina, mas ela foi substituída por outros fármacos com menos efeitos adversos, como cisatracúrio, pancurônio, rocurônio e vecurônio Os fármacos BNMs aumentaram significativamente a segurança da anestesia, pois passou a ser necessário menos anestésico para obter relaxamento muscular, permitindo ao paciente se recuperar mais rápida e completamente após a cirurgia Os BNMs não devem ser usados como substitutos de anestesia inadequadamente profunda Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares Rebeka__Machado) 4 Antagonistas (tipo não despolarizante) Competitivos, os efeitos advém da inibição competitiva da acetilcolina ao receptor nicotínico juncional, impedindo a despolarização da placa motora Nem todos os músculos são igualmente sensíveis aos bloqueadores competitivos Os músculos pequenos de contração rápida da face e dos olhos são mais suscetíveis e são paralisados primeiro, seguidos de dedos, pernas, músculos do pescoço e do tronco Em seguida, são atingidos os músculos intercostais e, finalmente, o diafragma Os músculos se recuperam na ordem inversa Em geral, os fármacos são seguros, com efeitos adversos mínimos Agonistas (tipo despolarizante) Produzem seus efeitos a partir da despolarização sustentada da placa motora Ocasionam as fasciculações transitórias seguidas (quando o musculo começa a contrair de forma repetida em um curto periodo de tempo) Bloqueadores Ganglionares e Neuromusculares Rebeka__Machado) 5 Devido a despolarização muito intensa na fase 1, ocorre o efeito rebote (relaxamento muscular/paralisia) Atuam por despolarização da membrana plasmática da fibra muscular, similarmente à ação da ACh Entretanto, esses fármacos são mais resistentes à degradação pela acetilcolinesterase AChE e, assim, despolarizam as fibras musculares de modo mais persistente SUCCINILCOLINA Único relaxante muscular despolarizante usado atualmente Devido ao rápido início, é útil quando é necessária intubação endotraqueal rápida durante a indução da anestesia Também é usada durante tratamento com choque eletroconvulsivo Injetada por via IV Efeitos adversos - hipertermia, apneia e hiperpotassemia
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