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RESUMÃO FARMACOLOGIA - Agonistas e Antagonistas Nicotínicos

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RESUMÃO FARMACOLOGIA:
AGONISTAS E ANTAGONISTAS NICOTÍNICOS
Os receptores nicotínicos são os receptores ionotrópicos dos gânglios simpáticos e parassimpáticos, na glândula adrenal, no cérebro e na musculatura esquelética.
Receptores musculares - suxametônio é agonistas desses receptores; tubocarina, pancurônio, atracúrio e vecurônio são antagonistas.
Receptores gaglionares e do SNC - nicotina e dimetilfenilpiperazínio são exemplos de agonistas; dentre os antagonistas estão mecamilamina e hexametônio.
Agonistas nicotínicos ganglionares
Os estimulantes ganglionares estimulam os neurônios pós ganglionares simpático e parassimpático e a glândula adrenal, liberando adrenalina e noradrenalina. Causam aumento da PA, aumento das secreções e outros efeitos inespecíficos, por isso não são utilizados clinicamente.
Antagonistas nicotínicos ganglionares
Bloqueia estímulo simpático e parassimpátio ao mesmo tempo. Eles causam hipotensão, diminuição das secreções, diminuem a motilidade do TGI, diminuem a micção e diversos outros efeitos inespecíficos que atrapalha o seu uso clínico. Apenas o trimetafano é utilizado como anti-hipertensivo. Eles podem ser despolarizantes (nicotina em altas concentrações) ou não despolarizantes competitivos.
Respostas baroreflexas
Um vasoconstrictor leva ao aumento da PA e ativa os barorreceptores, que leva a informação para o centro vasomotor, isso leva a uma bradicardia reflexa.
Uma substância vasodilatadora leva à diminuição da PA diminuindo a estimulação dos barorreceptores, essa informação chega ao centro vasomotor que leva a uma taquicardia reflexa.
Se for administrado um bloqueador ganglionar ambas as vias são bloqueadas, previnindo mudanças reflexas da FC produzidas por vasoconstricção e vasodilatação. Mas caso uma droga seja administrada diretamente no coração, elas não previnem as mudanças na FC.
Bloqueadores neuromusculares
Na junção neuromuscular é liberada grande quantidade de Ach, com alta margem de segurança. A transmissão é do tipo tudo ou nada e existe uma placa motora por fibra muscular. Nesse receptor pré-sináptico o feedback é positivo.
Eles são utilizados em cirurgias, os relaxantes musculares que normalmente tomamos são de outra classe de medicamentos.
A ação desses bloqueadores é de impedir a ligação da Ach aos receptores nicotínicos na junção neuromuscular, impedindo o desencadeiamento do potencial de ação e por consequência promovendo o relaxamento muscular.
A succinilcolina é um agonista desses receptores, mas promove relaxamento muscular, pois ele tem uma hidrolise mais lenta o que leva a um bloqueio despolarizante. Assim, temos o bloqueio de fase 1, que ocorre devido a despolarização que mantém os canais de sódio da membana no período refratário, e o bloqueio de fase 2 devido à dessensibilização dos receptores. Para recuperar desse bloqueio muscular a melhor opção é esperar, uma droga anticolinesterase seria ineficiente e aumentaria o bloqueio.
Se a droga administrada for um bloqueador não despolarizante o seu efeito pode ser revertido com um bloqueador da colinesterase, aumentando a disponibilidade de Ach na fenda.
Se for administrada uma droga bloqueadora dos canais de potássio a contração muscular é aumentada, pois diminui a repolarização do neurônio, liberando mais acetilcolina.
Bloqueadores não despolarizantes (competitivos): curare (tubocurarina), galamina, pancurônio, vercurônio, atracurônio, mivacúrio e algumas toxinas de cobra. Apesar de ter como alvo principal os receptores nicotínicos musculares, podem também agir nos gânglios e nos receptores muscarínicos. Pode ter como efeito indesejado a queda da PA, liberação de histamina, e broncoconstricção (tubocurarina) ou taquicardia (galamina).
Músculos pequenos de contração rápida da face e dos olhos são mais suscetíveis a esses fármacos e são paralisados primeiro, seguidos pelos dedos. Depois, os músculos dos membros, do pescoço e do tronco são paralisados. A seguir, são atingidos os músculos intercostais e finalmente o diafragma. Os músculos se recuperam na ordem inversa.
Bloqueadores despolarizantes: succinilcolina, decametonio. A succinilcolina pode agir nos receptores ganglionares ativando em baixas quantidades e bloqueando em altas, ela também age nos receptores muscarínicos levando a bradicardia e possui efeito leve na liberação de histamina. A ação nos músculos pode ser em ordem diferente, mas os músculos da respiração também são os últimos a serem afetados. Entre os efeitos adversos tem: o aumento da saída de potássio que em casos específicos leva ao aumento de potássio no sangue, dores musculares no pós-operatório, aumento da pressão intraocular, paralisia prolongada e hipertermia maligna (dantrolene).
A administração de pequena dose de bloqueador neuromuscular não despolarizante previamente à succinilcolina diminui ou previne as fasciculações que causam dor muscular.

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