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Linfoma não Hodgkin

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EDUARDA MENDES XXII 
Linfoma não Hodgkin 
LINFOMAS: neoplasias de tecido linfóide. 
 
 Na imagem: linfonodo normal – áreas que podem ocorrer as 
neoplasias. 
o Região importante: córtex  região do linfócito B. 
 
 Leucemias: neoplasias se iniciam na medula óssea. 
 Linfoma: neoplasia que se inicia nos linfonodos. 
o Linfomas não Hodkin agrupam 85% das neoplasias de de 
linfonodos (muito mais comuns. 
EPIDEMIOLOGIA 
 Normalmente constituído de 1 tipo celular  diferença com os Hodgkin. 
o População monótona de células. 
 Incidência: 13.3/100.000 por ano. 
o Tem aumentado nos últimos anos – talvez por aumentado das infecções virais que tem tido. 
 Predominância: 40-70 anos (nos mais idosos)  normalmente linfomas acometem indivíduos jovens de 20-
40 anos. 
 São relativamente comuns (principalmente em doentes jovens). 
CLASSIFICAÇÕES E ASPECTOS HISOPATOLÓGICOS 
 Para uma boa análise, é preciso examinar o linfonodo por inteiro. 
o Não adianta muito mandar punção com células soltas para examinar  a área puncionada pode ser 
normal e o resto do linfonodo estar alterado (por isso a importância de pegar o linfonodo inteiro). 
 Manipulação cirúrgica cuidadosa, para não alterar a arquitetura do órgão. 
 Fixação imediata e apropriada  formol tamponado a 10% (preserva a celularidade – facilta a 
imunihistoquímica). 
 Linfoma: nomenclatura errada, porque terminado em OMA significa que é benigno. Mas como é muito 
utilizado, ficou assim mesmo. 
Classificações: extremamente difícil de fazer, porque precisa reunir 
aspectos morfológicos, imunohistoquímicos e genético. 
 Precisa estar atrelado com o quadro clínico do paciente. 
Surgiram várias classificações ao longo dos anos. 
TAMANHO DA CÉLULA 
Linfoma de células pequenas: 
 Linfócito pequeno. 
 Pequena clivada. 
 Linfócito plasmocitóide. 
Linfoma de células médias: 
 Burkitt. 
Linfomas não Hodgkin  prognóstico pior que os Hodgkin. 
 Working Formulation: 1982. 
 Kiel: 1989. 
 REAL: 1994. 
 REAL – OMS: 1997. 
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 Linfoblástico. 
Linfoma de células grandes: 
 Grande vlivada, não clivada. 
 Imunoblástico. 
WORKING FORMULATION – 1982 
 Mofologia: 
o Tamanho da célula. 
o Disposição das células. 
o Forma do núcleo. 
 Clínica: 
o Grau baixo de malignidade. 
o Grau intermediário. 
o Grau alto. 
REAL – OMS – 1997 
 Morfologia: 
o Tamanho da célula. 
o Disposição das células. 
 Imunofenótipo: marcadores  ver se são 
células T ou B. 
 Genótipo: alterações cromossômicas. 
 Clínica (lembrar que precisa ter uma 
correlação). 
 CD45: marca todas as células linfóides (sem 
especificidade). 
 TDT: toda células muito jovem, como as linfoblásticas 
 início da maturação das células linfóides. 
o Atua em célula germinativa. 
o Em célula maturada o TDT não vai dar positivo. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS LINFOMAS – OMS – 2001 
 Classificação mais detalhada. 
 Neoplasias de células linfóides B: 
o Células B precursoras. 
 Grupo dos linfomas ou leucemias linfoblásticas de 
precursor B. 
 LLA B é mais frequente. 
 É mais comum ter uma neoplasia linfoblástica na forma 
leucêmica. 
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 Menos de 10% se iniciam como linfoma. 
 Aspecto de céu estrelado. 
 Como são células jovens  TDT+ e CD20+. 
 
 
 
 
 
 
o Células B maduras. 
 Leucemia linfocítica crônica (idosos)/ linfoma linfocítico. 
 Neoplasias dos plasmócitos  de forma isolada no osso ou fora. O mais comum é quando 
acomete vários ossos concomitantemente. 
 Mieloma múltiplo  em vários locais. 
  CD138+ Kappa/Lambda (não pode ter os dois componentes para ser tumor). 
 Plasmocitoma ósseo. 
 Plasmocitoma extra-ósseo. 
 Linfoma da zona marginal extralinfonodal do tecido linfóide associado à mucosa (MALT). 
 Pode surgir em qualquer lugar extranodal. 
 Lugar preferencial: estômago, por ter muita gastrite que atrai linfócitos. 
 Excelente prognóstico. 
 Linfoma da zona marginal linfonodal. 
 Linfócitos muito pequenos, agredindo glândulas. 
 
 Linfoma folicular (graus I, II, III). 
 Forma folículos. 
 Mutação do BCL2. 
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 Linfoma de células do manto  prognóstico não tão 
bom. 
 Linfoma difuso de grandes células B (imagem ao 
lado). 
 Um dos mais comuns. 
 Muita atividade mitótica  responde bem ao 
tratamento. 
 Apresenta recidivas. 
 Marcado por CD20. 
 São células grandes, com núcleo claro, tornando o nucléolo mais evidente. 
 Linfoma de Burkitt. 
 Associado ao EBV. 
 Comum em crianças. 
 Pode ter início fora dos linfonodos. 
 Linfócitos de tamanho médio. 
 Índice de mitose elevada (perto de 100%). 
 Se o diagnóstico não for rápido, o paciente pode evoluir a 
óbito. 
 Imunologia: CD20, Ki67, MYC. 
 Aspeco de céu estrelado. 
o Proliferação de células B de potencial maligno incerto. 
 Neoplasias de células linfóides T e NK: 
o Células T precursoras. 
 Linfoblásticas. 
 Mais comum os lifnomas do que as leucemias. 
 Marcadores TDT + e CD3+. 
 Morfologia igual as de células B  o que diferencia é a imunohistoquímica. 
o Células T e NK maduras. 
 Leucemias linfocíticas de grandes células T granulares. 
 Micose fungóide. 
 Linfoma T de pele (não tem nada de fungo). 
 Pode entrar na circulação  Sd. De Sézary. 
 Linfoma de células T angioimunoblásticos. 
 Extremamente agressivo. 
 Muito vaso no estroma. 
 Células imunoblásticas. 
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o Proliferação de células T de potencial maligno incerto  não da pra prever a evolução. 
 Linfoma de Hodgkin. 
 Neoplasias de células histiocíticas e dendríticas. 
o Neoplasias de células macrofágicas/histiócitos. 
o Neoplasias de células dendríticas. 
 Grupo dos sarcomas  antigamente confundido com linfomas. 
  linfoma de grandes células anaplásicas. 
 Hoje em dia a genética está sendo usada com mais frequência para classificar. 
o Pouco acessível ainda  em estudo. 
DIFERENÇAS ENTRE LINFOMAS HODGKIN E NÃO-HODGKIN 
LINFOMA DE HODGKIN LINFOMA NÃO-HODGKIN 
Células de Reed-sterberg e suas variantes. Tipos celulares variados de origem B ou T. 
Mais frequentemente localizado em um grupo de 
linfonodos. 
Comprometimento frequente de múltiplos linfonodos. 
Disseminação ordenada por continuidade. Disseminação descontínua  não tem sequência lógica. 
Linfonodos mesentéricos e anel de Waldeyer raramente 
comprometidos. 
Linfonodos mesentéricos e anel de Waldeyer 
frequentemente comprometidos (tonsilas faríngea, 
palatina e lingual). 
Comprometimento extranodal incomum. Comprometimento extranodal comum. 
 determinam o prognóstico do tumor e o melhor tratramento pro 
doente. 
 Linfoma difuso de grandes células B é o mais comum 37%. 
 Linfoma periférico de células T é o mais comum 25%. 
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o Acometem regiões mais extranodais. 
 Prognóstico melhor para linfomas de células B, quando comparados ao de células T.

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