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Neoplasias Benignas da cavidade oral

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Neoplasia� Benigna� d�  
Cavidad� Ora�  
l 
- Não entra as neoplasias de glândula salivar pois já foi destrinchado em outras aulas 
- Vai ser falado de tumores originados de tecidos conjuntivo, benignos que podem se 
manifestar como nódulos, pápulas e até aumento de volumes tumorais, contudo são 
lesões de crescimento lento 
- Mecanismo de formação não é exatamente conhecido, contudo por se tratar de uma 
neoplasia sabe que está relacionado a fatores moleculares, genéticos onde ocorreu 
um descontrole das vias que regulam proliferação celular, apoptose e 
envelhecimento celular 
- Diferente dos fatores não neoplásicos em que se remove a causa na neoplasia se 
trata de algo autônomo 
 
Como patologista sabe índice de proliferação celular = Por meio de marcadores 
moleculares que através de exames de imunohistoquímica, contando quantas células estão 
se proliferando 
 
Conceito: "proliferação anormal de um tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do 
organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o 
hospedeiro" ( Robbins,1984) - Crescimento autônomo, pode sim ameaçar a vida do 
paciente, contudo nas malignas é muito mais presente 
 
- Na neoplasia maligna se tem crescimento rápido, sintomas de parestesia, lesões 
com ulceração, necrose, taxas de mitose altas,diferente da neoplasia benigna a qual 
a célula que está proliferando tem aspecto morfológico normal, que se assemelha ao 
tecido que tem origem 
- Podem ser divididas em epiteliais e do tecido conjuntivo (mesenquimais) 
- Epiteliais = Carcinoma de células escamosas 
- Mesenquimais = Lesões que tem origem de células tronco ancestral que tem 
capacidade de originar diversos tipos de tecidos conjuntivos como cartilagem, osso, 
gordura 
 
 
 
Neoplasias Epiteliais benignas 
★ Papiloma Escamoso 
Neoplasia de origem epitelial 
Papiloma escamoso extrato escamoso do epitélio da mucosa bucal 
Por definição são lesões benignas derivadas de células epiteliais, que se manifestam como 
um epitélio hiperplásico, com um formato verrucoso ou de “couve-flor”. 
Ou seja no tecido epitelial vai ver a hiperplasia (aumento de quantidade 
das células) ou seja aumenta tanto essa quantidade que aparece uma 
lesão na boca com aspecto da imagem ao lado com aspecto verrugoso 
ou de couve flor 
Coloração um pouco mais esbranquiçada que a mucosa 
 Projeção digitiforme semelhante a dedos de luva ou pode conter 
também uma cara mais plana como na imagem → 
Do ponto de vista histológico tanto o papiloma quanto 
verruga são lesões iguais 
- Se o clínico informa na ficha que o paciente 
tem uma lesão verrucosa, de coloração 
esbranquiçada, superfície irregular, bem delimitada 
na mucosa jugal, lesão única, manifestação primária e é a 
primeira verruga, o patologista tem a tendência de acompanhar a 
observação clínica do dentista logo é liberado papiloma 
escamoso. Contudo do ponto de vista clínico a verruga pode ter 
sido instalada por autoinoculação (verruga na mão e na boca por 
exemplo) 
- Primeira imagem = Lesão na gengiva do paciente que pode 
acometer qualquer área da mucosa bucal 
- Segunda imagem = Lesão no palato mole 
 
- Lesões muito comuns, benigna 
- Etiologia: vírus HPV (tipo 6 e 11) 
- Localização: língua, lábios, palato mole (região preferencial). 
- Assintomática, não sangra 
 
 
Tratamento costuma ser biópsia excisional 
Aspectos histopatológicos: 
→ Lesão com aspecto digitiforme. O epitélio faz tanta hiperplasia ou seja 
projeções em dedo de luva que a lesão se assemelha a árvore com área 
central que é o tecido conjuntivo fibroso 
- Proliferação do epitélio escamoso, em formato digitiforme. 
- Ceratinização aumentada, presença de coilócitos. 
- Papiloma afeta o equilíbrio eletrolítico, favorecendo a entrada de 
água = degeneração hidrópica 
Quanto mais ceratinizado = Mais branca é a lesão 
Coilócitos – degeneração hidrópica de queratinócitos causada pelo HPV ou 
seja queratinócitos que sofrem degeneração 
 
 
O tratamento é a biópsia excisional. Não tende a recidivar. 
Não é exclusivo do papiloma contudo contribui com diagnóstico 
Na imagem → Coilócitos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- NEOPLASIA MESENQUIMAIS BENIGNAS 
Por definição são lesões derivadas de células mesenquimais (Célula pluripotente ou seja 
pode se diferenciar em vários tipos de tecido) que se diferenciam dando origem a diversos 
tipos de tecidos: 
Tumor benigno de : 
Gordura 
Vasos sanguíneos 
Vasos linfáticos 
Cartilagem 
Osso 
Músculos* 
 
 
 
 
 
★ LIPOMA 
Neoplasia mesenquimal benigna mais comum – tumor de gordura (cerca de 1/3 das 
neoplasias benignas de tecido mole são lipomas) ou seja a célula que deu origem a esse 
tumor foi um adipócito, célula de gordura 
Incomum na cavidade oral (mais comum em extremidades como as costas, membros) 
Picos de prevalência aos 40 e 60 anos. 
Patogênese incerta → Contudo por se tratar de uma neoplasia está envolvida a proliferação 
a partir de uma célula de gordura 
 
- Características clínicas 
 
Lipoma → Lesão de crescimento lento 
- assintomática 
- Pode surgir em qualquer sítio da cavidade bucal, contudo os mais comuns 
são gengiva, assoalho bucal, mucosa jugal, sendo palato menos comum 
Clinicamente faz diagnóstico diferencial com rânula, cisto dermóide, cisto epidermóide no 
assoalho bucal, ou outro tumor benigno 
Primeira imagem = Já apresenta um indicativo que se trata de um tecido de gordura devido 
a cor mais amarelada em relação a cor da mucosa 
Segunda imagem : Se assemelha a hiperplasia fibrosa, fibroma ou até mesmo lesão 
traumática 
 
 
Imagem = Lipoma em fundo de saco de vestíbulo, aumento de volume, bem delimitado, 
sem ulceração, tumor, coloração mais amarelada 
Segunda imagem = Mostra a retirada da lesão, bem delimitada, encapsulada, aspecto mais 
amarelado 
 
- Histopatologia 
 
Proliferação de adipócitos maduros, entremeados por fibras colágenas, e alguns fibroblasto 
que pode conter ou não infiltrados inflamatórios 
Feixes de músculo logo provavelmente se tratava na imagem de uma lesão no lábio ou 
mucosa jugal 
Tecido de mucosa revestido a lesão - Normal 
Lesão no conjuntivoe não no epitélio 
 
Adipócitos em que o citoplasma é amplo, tem gotícula de colesterol, núcleo e citoplasma de 
célula é isso tudo 
Conteúdo gorduroso foi retirado por isso a imagem negativa 
 
- Tratamento 
 
Outra característica importante é porque o lipoma boia devido seu conteúdo hidrofóbico e 
menor densidade que o soro fisiológico 
Imagem lesão muito grande em gengiva contudo mais incomum 
Indivíduos que apresentam lipoma no corpo geralmente são pessoas obesas, contudo 
quando intra oral não apresenta relação direta com a gordura pois quem disparou essa 
multiplicação foi um efeito genético logo se a pessoa emagrecer a lesão não diminui 
Tratamento = Excisão, raramente recidiva 
Lesão sólida 
LESÕES VASCULARES BENIGNAS 
 
Essas três lesões são muito parecidas clinicamente mas histologicamente tem diferença 
Tumor mesmo = hemangioma 
 
 
Hemangiomas 
- Anomalias vasculares do desenvolvimento – tumores benignos com proliferação de 
células endoteliais (10% das neoplasias benignas de tecido mole). 
Divididos em : 
- Hemangiomas infantis (ao nascimento), bebe já nasce como na imagem eles 
podem crescer e a tendência é a diminuição da lesão. 
- Hemangiomas congênitos (já estão maduros ao nascimento ou seja estão no 
seu máximo tamanho e não proliferam). 
 
Malformações vasculares 
- Anomalias estruturais dos vasos sanguíneos, sem proliferação endotelial . 
- Estão presentes no nascimento e persistem por toda a vida. 
- Podem ser malformações → Capilares, venosas e arteriovenosas/de alto e baixo 
fluxo. 
- Dependendo da quantidade de sangue que passa por esses vasos malformados 
podem ocorrer lesões de baixo ou alto fluxo, no caso desta última o paciente pode 
ter uma hemorragia grave 
 
 
 
 
 
 
 
HEMANGIOMA MALFORMAÇÃO VASCULAR VARICOSIDADE 
Célula mutada que está se proliferando 
e originando a lesão é uma célula 
endotelial (célula ovóide ou fusiforme), 
ela tem uma fase de expansão mas 
depois cessa 
Maioria involui inclusive 
- Possui fase da ascensão e de 
involução 
Não tem proliferação de célula 
endotelial e sim defeito em vasos 
sanguíneos 
Vasos tortuosos, de grande calibre 
que originam com aspecto de 
hemangioma 
Mais avermelhada, podem se 
apresentar como nódulos, pápulas 
- Ja nasce e a lesão 
acompanha o paciente 
Lesões adquiridas ou seja o fator 
idade, predisposição genética, 
pacientes hipertensos e outros 
fatores predisponentes 
Veia, artéria ou conj de vasos 
linfáticos dilatados durante o 
tempo 
 
Explicação 
- Imagem 1 = Hemangioma no nariz, mancha 
- Imagem 2 = Não é tão bosselada, lesão próxima ao umbigo, com consistência macia 
ou borrachoide, sólida 
- Imagem 3 = Hemangioma em morango, superfície bosselada, na cabeça que 
chegou ao seu máximo tamanho e só será removido caso traga desconforto devido 
característica de involução 
 
Imagens de malformação vascular 
- Imagem 1 = lesão mais próxima do roxo, em língua 
- Imagem 2 = Na superfície labial interna 
 
 
Para diferenciar do hematoma é feito teste de VITROPRESSÃO onde se comprime a lesão 
com uma lâmina de vidro, caso cause isquemia é uma lesão vascular 
 
 
Hemangioma muito grande em lábio 
Abaixo a malformação vascular em lingua 
 
Hemangioma vs. Malformação vascular 
Malformação vascular intra óssea, geralmente é na 
mandíbula 
- Mandíbula (3x mais comum) 
- Assintomática ou não (se for de alto fluxo pode se ter 
sinais como sensação de trepidação ou pulsação) 
- Pulsação, trepidação 
- Precisa de diagnóstico 
→ Aspecto radiográfico = Lesão radiolúcida, mal delimitada 
Foi feito a radiografia de contraste, a qual mostra a 
distribuição desses vasos sanguíneos pela lesão sendo 
possível a classificação de alto ou baixo fluxo 
Pode apresentar aspecto radiográfico em “raio de sol” ou 
“favo de mel” semelhante ao osteossarcoma ou 
ameloblastoma logo o osteossarcoma pode ser diagnóstico diferencial 
 
No hemangioma devido a proliferação de células endoteliais, se visualiza vasos sanguíneos 
- Células ovais, fazendo canais vasculares, proliferando, lesão tem um componente 
endotelial 
 
Já na malformação vascular não tem proliferação 
Mas sim vasos sanguíneos defeituosos, super dilatados, tortuosos, com formato diferentes 
 
 
LESÕES VASCULARES BENIGNAS 
 
Tratamento para todas as 3 
- Proservação em lesões pequenas e estáveis. 
- Corticóides sistêmicos - malformação com alto fluxo 
- Laser de luz pulsante (curta duração) – “manchas vinho do 
porto”. 
- Escleroterapia (Ethamolin ® - medicamento)- agente 
esclerosante que será diluído com anestésico odontológico o qual 
será injetado na lesão , crioterapia (congelamento) ou cirurgia 
 
 
 
Neste caso não foi preciso fazer nada 
Presente no nascimento→ Atinge seu apogeu → regressão da lesão 
 
 
- Escleroterapia feita em uma variz 
 
Diferenciando lesões vasculares de lesões hemorrágicas 
 
TESTE DE DIASCOPIA OU VITROPRESSÃO 
 
 
Lesão hemorrágica = Comprime com lâmina de vidro e não 
causou isquemia 
No caso da lesão vascular ou seja da malformação = causa 
um espalhamento do sangue. Comprime e a lesão fica 
isquêmica ou seja fica branca como se desaparecesse 
 
 
 
 
 
 
 
 
★ LINFANGIOMA 
- Tumor benigno dos vasos linfáticos. Proliferação de células 
endoteliais e dentro da lesão se observa vasos linfáticos com 
conteúdos semelhantes a linfa 
- Etiologia incerta. 75% em cabeça e pescoço, início na infância . 
- Crescimento lento. 
- Comum na infância, cabeça e pescoço 
- PESCOÇO = Higroma cístico e são mais graves podendo causar 
problemas nas vias aéreas 
 
Clínicamente se observa múltiplas vesículas translúcidas, aspecto pedregoso e se 
assemelha a ovos de peixe 
Língua = sítio mais comum 
Lesões são múltiplas pápulas, ou vesículas, entremeadas por outras com conteúdos 
semelhante a sangue, algumas mais avermelhadas e outras mais transparente 
 
 
Paciente com linfangioma na língua dorso e ventre 
Pouco mais avermelhadas, espalhadas pela superfície da língua 
 
HISTOPATOLOGIA 
 
Característica transparente se dá pela quantidade grande de vasos linfáticos posicionados 
de forma próxima ao epitélio de superfície 
Algumas podemconter sangue ou conteúdo semelhante a linfa apresenta coloração mais 
vermelha 
De qualquer forma todas têm conteúdo de endotélio formador de vasos linfáticos 
Lesões muito grandes podem ter comprometimento de vias aéreas podendo levar paciente 
a óbito 
 
TRATAMENTO 
 
Paciente com linfangioma na língua, lesão pequena que foi removida 
Tratamento = Remoção cirúrgica, biópsia excisional de lesões bem delimitadas 
Em lesões com múltiplas lesões mais espalhadas a conduta é preservar, acompanhamento 
e remoção do que conseguir 
 
★ OSTEOMA 
Tumores benignos compostos de tecido ósseo ósseo maduro, compacto ou esponjoso, 
raros nos maxilares. 
Podem originar-se da superfície do periósteo (osteomas periosteais) ou dentro do osso 
(osteoma endosteal). 
Etiologia desconhecida – alguns estudos apontam trauma, infecção, distúrbio no 
desenvolvimento 
 
Como se trata de um tumor benigno do osso, se trata de uma lesão intraóssea logo tem um 
achado radiográfico 
Lesão radiopaca predominantemente, na região de mandíbula, massa radiopaca compacta, 
aderida a superfície do osso 
 
 
Lesão da terceira imagem = Lesão de osteoma, aderido a cortical lingual. Protuberância 
óssea 
Segunda imagem = Osteoma na radiografia mostra na vestibular 
Primeira imagem = tomografia de feixe cônico, a medida que vai aprofundando a lesão vai 
aumentando. Lesão aderida ao osso 
Geralmente o osteoma é uma lesão fora da área dentada, mas pode crescer a partir do 
periósteo mas não desloca dente, não causa expansão de cortical pois cresce em cima da 
mesma 
Lesão de consistência rígida 
 
✓ Crescimento lento 
✓ Indolor (mas depende localização) 
✓Pode causar expansão e assimetria facial dependendo da 
localização e tamanho da mesma 
✓ Endurecida à palpação 
→ Osteoma causando apagamento de fundo de saco de 
vestíbulo 
 
 
 
✓ Síndrome de Gardner – síndrome autossômica dominante no qual o paciente tem um 
defeito . 
✓Defeito no braço longo do cromossomo 5 (5q21) - cromossomo bem estudado 
✓Esses pacientes desenvolvem osteomas, pólipos intestinais que geralmente evoluem para 
câncer de intestino, odontomas, dentes impactados, supranumerários, fibromas na pele, 
cistos epidermóides. 
Radiografia = Maxila e mandíbula com múltiplos osteomas 
 
Histopatologia 
- Fragmento de osso compacto e pouco tecido medular 
- Nem todos precisam ser removidos 
 
 
 
 
 
 
Diagnósticos diferenciais: 
- Torus mandibular e torus palatino - exostose ou seja proliferação anormal de tecido 
ósseo na região mas não é uma neoplasia e sim alteração do desenvolvimento. 
Radiograficamente também tem uma cara semelhante. Já nasce com o paciente 
- Exostoses. 
- Osteomielite esclerosante focal - Massa radiopaca 
- Odontoma, principalmente o complexo em que há uma massa de tecido dentário 
sem organização, radiopaco 
- Outros (osteoblastoma, osteoma osteóide). 
 
- Tratamento 
Imagem = Remoção cirúrgica na base da mandíbula, grande 
Não recidiva, bom prognóstico, lesão cresce lentamente 
Massa de tecido ósseo, duro sendo necessário descalcificar para cortar e levar no 
microscópio 
Aspecto ósseo, compacto, com pouco tecido medular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
★ CONDROMA 
Células mesenquimais que vão se diferenciar em condrócitos 
Tumor benigno de cartilagem hialina madura. 
Origem: restos cartilaginosos vestigiais (alguns autores consideram a relação entre os dois) 
Pode acometer a região de : Côndilo, sínfise anterior (região em que houve uma fusão que 
pode se ter resto de cartilagem por exemplo), maxila anterior. 
Indolores, crescimento lento. Mais rara 
 
Características radiográficas: Lesão radiolúcida com área central radiopaca, densidade um 
pouco diferente. Lesão intra óssea que é cartilagem, a cartilagem é um pouco mais densa 
do que os outros, 
 
Características histopatológicas: massa de cartilagem ou seja células de cartilagem 
(condrócito - Célula de cartilagem, oval, arredondada, o citoplasma é pálido, com 
citoplasma grande e núcleo pequeno) hialina madura com condrócitos de citoplasma pálido 
e volumoso e núcleos pequenos. 
- Cartilagem hialina = Componente que reveste boa parte de articulações sinoviais. É 
a mais volumosa 
 
Tratamento: cirúrgico – condilectomia no caso do côndilo 
 
 
Radiografia = Condroma no côndilo, radiografia lateral de crânio, apresentando o ângulo da 
mandíbula e por fim uma lesão radiolúcida, bem delimitada, ocupando côndilo. Nesses 
casos pode haver fratura devido ao fato da lesão enfraquecer o côndilo 
Lâmina histológica de condroma com condrócitos, ou seja as células de cartilagem hialina 
Tratamento = Remoção 
 
★ LEIOMIOMA 
Neoplasia benigna de músculo liso. 
Comuns no útero, TG (trato gastrointestinal), pele – raros em boca. 
Origem provável: Origem é discutida pois a boca não apresenta musculatura lisa, logo sua 
origem é relacionada a células musculares vasculares, que são as células contráteis 
 
 
 
 
 
 
 
Características clínicas 
 
Encontrados na região do palato com mais frequência 
São lesões bem delimitadas, pode se apresentar como nódulo, pápula 
A consistência é macia, lesão sólida 
Segunda imagem = Lesão excisada, com corte transversal para demonstrar a natureza 
fibrosa da mesma 
Tumor benigno de origem de musculatura esquelética = Rabdomioma (ainda mais raro) 
 
 
Lesão no palato 
Pode ser mais arroxeada, superfície costuma ser íntegra contudo neste caso da imagem 
apresenta pequena fenda, crescimento lento 
 
Histopatologia 
 
Tecido epitelial revestido. A lesão é uma proliferação de células musculares lisas e para o 
patologista é difícil identificar por se tratar de células fusiformes parecida com outras 
Normalmente é necessário fazer um painel histoquímico com anticorpos específicos para 
células da musculatura lisa 
 
Célula muscular lisa contraída = Ela fica mais oval, arredondada diferente do seu estado 
“relaxado” no qual ela se apresenta fusiforme (se assemelha ao fibroblasto muitas vezes ) 
Imagem mostrando → Painel de estudo imuno histoquímico é um marcador específico para 
musculatura lisa 
 
→ Essa imagem mostra células fusiformes e ovais ou seja dificulta 
um pouco o diagnóstico de leiomiomaTratamento 
 
Lesão não recidiva e normalmente se tem uma boa resolução do caso 
Material vai obrigatoriamente para biópsia, uma vez que se trata de uma lesão rara 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEOPLASIAS MALIGNAS DA CAVIDADE ORAL 
- Lesões que crescem de forma mais agressiva, tem crescimento acelerado, índice de 
proliferação celular aumentado e características histológicas compatíveis com 
malignidade (células hiper cromadas, pleomorfismo,alteração da relação do núcleo 
com o citoplasma, figuras de mitose atípicas) 
- Tratamento = Passa por uma cirurgia com ressecção ampla, margem de segurança. 
Envolve a utilização de quimioterápicos e radioterapia contudo não necessariamente 
nesta ordem 
 
Neoplasias Mesenquimais Malignas 
Sarcoma = Cancer de origem no tecido conjuntivo 
Prefixo = Tem haver com a célula que deu origem. Exct Kaposi 
A célula mesenquimal indiferenciada sofreu uma transformação maligna para um adipócito 
maligno, célula muscular maligna entre outros… 
Basicamente se trata de um correspondente maligno das doenças citadas acima 
- Lipossarcoma 
- Osteossarcoma 
- Leiomiossarcoma 
- Sarcoma de Kaposi 
São raros, menos de 1% de todas as neoplasias malignas da cavidade oral. 
Mais comum = Câncer de boca 
 
★ LIPOSSARCOMA 
Características 
Neoplasia rara, origem no tecido adiposo. Proliferação de adipócitos malignos 
Incomum em cabeça e pescoço (predileção para bochecha e língua). 
Massa mal definida de crescimento lento, contudo variável, assintomático. 
Dor não é o sintoma mais proeminente, Tumores maiores pode desenvolver parestesia 
dependendo do tamanho 
 
 
 
Estudo mostrando 11 casos de liposarcoma na região oral e maxilo facial. Tabela contendo 
a distribuição clinicopatológica desses 11 casos 
- Idades bem variadas 
- Predomínio de mulheres, contudo apenas no estudo 
- Localização anatômica primária - Parótida, mucosa jugal 
- Tratamento - Todos tiveram cirurgia (SE), (PR - Operação e manda para a 
radioterapia) 
- Pacientes acompanhados - Dos 11 apenas 1 apresentou recidiva e morreu 
 
 
Gráfico do artigo anterior mostrando distribuição da idade 
Com 11 casos se faz revisão da literatura e localiza mais 139 casos relatados logo é uma 
lesão extremamente rara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proliferação de células adiposas malignas 
Tumor mal-delimitado (o apresentado da imagem é até bem delimitado), vascularizado, 
amarelado. 
 
Prognóstico e Tratamento 
- Prognóstico depende do padrão histológico (céls. redondas e pleomórfico pior 
prognóstico). 
- 10 anos – 50% de recidiva - demora para ter desfecho ruim para o paciente devido 
crescimento mais lento 
- Tratamento: remoção com margem. 
 
★ OSTEOSSARCOMA 
Produção de osso imaturo ou osteóide. 
Tumor mais comum em ossos longos – maxilares 6 a 8% dos sarcomas. 
Distribuição bimodal (dois picos de prevalência) – 10/20 e 50 anos. 
Células ósseas malignas com capacidade de produzir um material 
osteóide ou osso imaturo 
 
Localização: 
- Intramedular - crescem dentro da medular do osso 
- Justacortical paraosteal 
- Justacortical periosteal 
- Extra-esquelético 
 
- Características Radiográficas 
Podem ser esporádicos ou ter relação com doença de Paget (normalmente aumentou o 
risco de desenvolver o osteossarcoma) / Irradiação prévia (pacientes por exemplo que 
fazem tratamento sendo causado por danos referentes às células ósseas). 
Expansão das corticais, dor, mobilidades dentárias, reabsorções dentárias. 
Massas radiopacas (início) e radiolúcidas – “raios de sol”. 
Tendência das células malignas se infiltraram no ligamento periodontal causando 
alargamento simétrico do espaço do ligamento periodontal. 
 
Lesão intraóssea, predominantemente radiolúcida, mal delimitada, com características de 
“raio de sol” 
Primeira imagem = Radiografia oclusal de mandíbula, com aspecto de raio de sol, 
relacionada com a reação que o tumor causa no periósteo 
Segunda imagem = Radiografia de uma região dentada, periapical mostrando um 
alargamento simétrico do espaço do ligamento periodontal pois nesta área havia um tumor, 
ou seja um osteosarcoma. Esses dentes apresentam mobilidade aumentada devido 
capacidade de infiltração em tecidos moles ou duros 
 
- Sendo um tumor maligno é esperado que as células malignas produzam um tecido 
ósseo que pode ter também variantes 
Padrão osteóide, condroblástico ou fibroblástico - Relacionado ao aspecto histopatologico 
Pleomorfismo variável, ou seja dentro de um mesmo tumor é possível ter áreas onde se 
produz tecidos parecidos com cartilagem ou então tumores com predomínio de áreas 
fibrosadas 
 
Primeira imagem = Pleomorfismo variável, quantidade de material mineralizado também 
pode variar 
Segunda imagem = Lesão em que uma grande região é cartilagem mas com áreas ósseas 
 
 
Imagem mais próxima mostrando as células malignas, osteoblásticas (células muito 
coradas, células fazendo mitose) produzindo tecido semelhante ao osso 
Produção de trabéculas e material mineralizado, semelhante a osso que quando 
radiografado se assemelha a raio de sol 
 
Prognóstico e Tratamento 
Cirurgia radical, ressecção ampla, com margem de segurança 
Quimioterapia neo e pós adjuvante. 
Sobrevida de 30% a 50% para até 80%. 
Dificuldades – recidivas locais, sendo pulmão a localização preferencial de 
metástase. 
 Justacorticais – melhor prognóstico. 
 
- Osteossarcoma Periférico e Parosteal 
 
Localizados em cima do periósteo = Parosteal costuma ter melhor prognóstico, não tem 
nova formação de osso, não tem imagem radiográfica do “raio de sol” 
Abaixo do periósteo = Causa elevação do periósteo, com nova formação de osso 
 
- Osteossarcoma pós-irradiação 
Desenvolvem-se no osso pós-tratamento de outras neoplasias por exemplo câncer de boca, 
linfoma, leucemia, de glândulas . 
Frequência está relacionada à dose – 7000 cG – 0,2%. 
Traz danos ao DNA de células sadias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
★ LEIOMIOSSARCOMA 
Neoplasma maligna com origem na musculatura lisa. 
Raros em cabeça e pescoço (mais frequentes no útero e TGI - trato gastro intestinal). 
Adultos mais idosos. 
Massa de crescimento infiltrativo, pode crescer mais rapidamente . 
Parede de vasos, músculos eretores de pelo (essemúsculo ao contrair faz com que nos 
arrepiamos), papilas circunvaladas, células mioepiteliais e mesenquimais indiferenciadas. 
 
Imagem = Lesão de leiomiossarcoma em gengiva, aumento de volume com expansão de 
corticais, áreas com sangramento e necrose, apresenta uma pseudomembrana 
fibrinopurulenta, alguns pacientes podem desenvolver dor e parestesia 
 
- Características Histopatológicas 
Difícil identificação devido os feixes de céls. fusiformes, citoplasma eosinofílico, núcleo em 
forma de charuto. 
Maioria dos casos é necessário fazer painel imunohistoquímico 
Pleomorfismo variável. 
Imunohistoquímica determinante: 
- PAS, tricrômico de Masson, Mallory, Actina músculo liso, Desmina, Actina 
músculo específica. Submeter a amostra a marcadores e assim se consegue 
 
 
Duas imunohistoquímicas 
Primeira imagem = HE, hematoxilina cora o núcleo de roxo. Sendo difícil identificação 
Imagem D = Actina músculo liso, onde está marrom corou ou seja esta diante do caso 
Imagem E = Desmina, 
- Prognóstico e Tratamento 
Excisão cirúrgica radical com baixa resposta à radio e quimioterapia; 
Recidivas locais, metástases à distância; 
Prognóstico pobre. 
Costumam morrer 
 
★ SARCOMA DE KAPOSI 
- Características 
Desordem angioproliferativa multifocal do endotélio vascular. 
Neoplasia maligna mais comum em pacientes HIV. 
Causa associada à presença do herpesvírus 8 - HHV-8. (vírus oncogênico ) 
Quatro variantes clínicas: 
Clássica 
Endêmica 
Iatrogênica 
Epidêmica - frequente em paciente HIV, forma mais comum em boca, paciente 
tratado com cirurgia e radioterapia, lesões avermelhadas 
 
Tumor é sempre o mesmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinais e sintomas: dor e dificuldade mastigatória. 
 
Lesão em nariz semelhante a hemangioma 
Lesão em pele = placas avermelhadas 
Lesão em boca = Característica de ser nodular, lesão na gengiva, no palato causando 
aumento de volume, irregular, com superfície lobulada, extensa, pode haver areas 
sangrantes, lesão infiltrativa 
 
 
Imagem = Lesão na língua, em regiões mais posteriores 
Imagem = Lesão arroxeada no palato, com áreas hemorrágicas, pediculada 
 
Características Histopatológicas 
Células endoteliais e fusiformes em proliferação. 
Estágios: 
Macular 
Placa - Elevação e tendência de infiltração 
Nódular - pior 
 
Células ovais se proliferando, com pleomorfismo dizendo que é compatível com lesão 
maligna, contudo pode ter também pouco pleomorfismo 
 
Prognóstico e Tratamento 
O tratamento depende do subtipo e estágio clínico da doença. 
- Excisão cirúrgica. 
- Injeções intralesionais com vimblastina ajudam no controle da lesão . 
- Quimioterapia. 
- Radioterapia (pele) - principalmente para nodulares 
- Prognóstico variável

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