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Eletroestimulação neuromuscular FES

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Eletroestimulação neuromuscular – F.E.S 
 F.E.S significa “estimulação elétrica 
funcional”, portanto, visa 
funcionalidade. Se eu viso 
funcionalidade, eu viso contração 
muscular 
 Pode ser colocado em ponto motor ou 
origem e inserção 
 Corrente de baixa freqüência utilizada 
no fortalecimento de músculos 
inervados, afinal, músculos sem 
inervação não funcionam. 
- Pacientes tetraplégicos podem usar 
FES pois ainda tem inervação no 
músculo. 
 Se a corrente visa dar funcionalidade, 
parte do princípio de que o paciente 
perdeu função muscular, portanto, a 
corrente permite gerar contração 
muscular nesses pacientes. Exemplo: 
paciente teve perda de função devido a 
um problema neurológico, paciente 
com atrofia muscular devido a 
imobilização por um longo tempo. 
 É o uso da estimulação elétrica 
neuromuscular visando atividade 
funcional. Podendo atuar como 
executor inicial do movimento, como 
substituto ortótico ou para produzir 
movimentos de membros importantes 
para as AVDs. 
 Órtese: auxilia na execução de uma 
determinada função 
 Basicamente, mesmo apesar de tudo 
aquilo que provocou uma inativação do 
motoneurônio, eu posso através dessa 
corrente, facilitar o processo contrátil 
novamente. 
 O FES além de gerar funcionalidade, 
pode ser usado para fortalecer ou 
hipertrofiar um determinado músculo. 
 Qualquer atividade que você faça, 
hipertrofia seus músculos, portanto, 
seu tônus aumenta. E é justamente isso 
que a corrente faz 
 Bastante utilizada em lesados 
medulares, pacientes que têm AVC, ou 
seja, que perderam a capacidade de 
realizar o movimento. 
 
 Características: 
- Contração muscular se dá pelo 
estímulo do nervo periférico; 
- As enfermidades que acometem o 
neurônio motor inferior ou a placa 
motora não respondem bem a este 
estímulo; 
- As lesões cerebrais e medulares altas 
podem ter a capacidade de resposta a 
este estímulo. 
 Função: 
- Complemento da atividade voluntária; 
 Ensinar o funcionamento muscular; 
 Fortalecimento e hipertrofia muscular; 
 Recuperação funcional; 
- Exemplo: Paciente não consegue 
andar, eu vou colocar esse 
equipamento como uma órtese para 
fazer a flexão do quadril, pra ensinar o 
paciente a não arrastar e girar a perna 
para realizar o movimento. 
- Se eu quero promover flexão do 
quadril, eu coloco o equipamento nos 
flexores. Se eu quero promover 
extensão de coxofemoral, eu tenho que 
colocar nos músculos extensores. 
 Melhora do condicionamento físico; 
- Se eu estou trabalhando contração 
muscular naquele local, eu estou 
melhorando a capacidade funcional 
daquele músculo 
 Melhora estética 
- Essa melhora estética não é no 
sentido de “beleza”. O paciente está 
atrofiado. Eu quero que ele volte a ter a 
estética funcional que tinha 
anteriormente. Exemplo: pacientes 
cadeirantes que possuem as pernas 
extremamente finas porque ele não 
tem tônus muscular. Então você pode 
utilizar a corrente, com o intuito de 
aumentar ou melhorar o tônus. 
- Utilização em sedentários e atletas. 
Por exemplo: o paciente fez uma 
cirurgia de joelho (reconstrução do 
ligamento cruzado). Eu posso colocar 
uma corrente funcional pra treinar a 
musculatura dele e reabilitar a força 
muscular, facilitando o movimento. 
 
 
 
 
 
 Quando a gente coloca os eletrodos 
específicos na superfície da pele desse 
paciente, são ativados todos os 
mecanismos de contração daquele 
músculo. 
 É um recurso muito profundo? Não. 
Existem outras correntes que são muito 
mais profundas. Portanto, com o FES eu 
trabalho com uma corrente de baixa 
intensidade, que trabalha contração a 
nível superficial. 
 Ativação de todas as unidades 
motoras simultaneamente, ou seja, 
tudo o que está por baixo do eletrodo 
contrai ao mesmo tempo. 
- Isso é bom? Depende. Se eu estou 
fazendo uma atividade funcional, o 
nosso corpo não funciona recrutando 
todas as unidades motoras ao mesmo 
tempo para realizar o movimento. Ele 
recruta as unidades motoras a 
depender do grau de força que eu 
estou usando, de intensidade e de 
amplitude de movimento. A corrente 
elétrica não faz isso. Se eu coloco a 
corrente no bíceps, por exemplo, ela 
vai contrair ao máximo, mesmo que ela 
não levante o braço, as 
isometricamente ela ta contraindo o 
máximo que você pode. Vai fazer com 
que o músculo volte a funcionar. Vai 
recrutar unidades motoras, vai 
trabalhar contração muscular, mas não 
vai trabalhar com refinamento que o 
seu corpo faz dentro de toda a 
graduação de movimentos que você 
precisa. Então ele é bom para dar 
funcionalidade, é bom pra hipertrofiar, 
mas o movimento natural/voluntário é 
sempre melhor. Mas se o meu paciente 
não faz movimentos voluntários, então 
eu dou um “start” pra ele e a partir do 
momento que ele tem exercícios 
voluntários, eu começo a trabalhar com 
outros recursos. Então, eu uso a 
corrente pra ganhar o que eu preciso e 
depois eu simplesmente não uso mais e 
começo a trabalhar um exercício com o 
meu paciente voluntariamente. 
- Tem limitações? A gente trabalha 
sempre com determinadas limitações 
pra facilitar a vida do nosso paciente. 
Eu quero que o músculo volte a 
funcionar e para isso, eu uso um 
recurso que dá funcionalidade. A partir 
do momento que eu percebi que ele 
tem movimento, eu posso continuar 
utilizando a corrente? Lógico. Se ele 
consegue realizar 45° de movimento, 
eu posso programar pra que ele levante 
o braço até onde consegue e a partir 
disso, eu ligo corrente a fim de tentar 
ganhar o que ele perdeu. Portanto, ela 
serve pra facilitar a construção do 
movimento. 
 Fortalecimento muscular 
- O objetivo real é selecionar fibras 
musculares a serem recrutadas. 
- Nós possuímos fibras brancas e fibras 
vermelhas. As fibras vermelhas são 
fibras resistentes oxidativas e possuem 
contração lenta. Já as fibras brancas, 
são consideradas fibras de explosão. 
Conseguem gerar uma força maior em 
função da carga que você está 
executando. São de contração rápida. 
Por exemplo, você utiliza as fibras 
brancas ao levantar um peso grande, 
mas por pouco tempo. Já uma caneta, 
você consegue manter sustentada por 
bastante tempo, pois está utilizando as 
fibras vermelhas. 
 
 
- Por exemplo: nos músculos 
gastrocnêmio e sóleo são utilizadas as 
fibras vermelhas o tempo todo ao 
caminhar, por exemplo. Se eu vou pular 
um obstáculo, eu preciso das fibras 
brancas para auxiliar na execução do 
movimento. Portanto, essa 
musculatura tem fibras mistas. Então, é 
necessário trabalhar os dois tipo de 
fibras desses músculos, porque eu 
preciso das duas funções dele. 
 Qualidade das fibras 
- As fibras tipo I são usadas durante o 
exercício de baixa intensidade 
- As do tipo IIA são usadas para uma 
intensidade mais alta ou para o 
exercício mais prolongado 
- As do tipo IIB são para os exercícios de 
força máxima ou quando outros tipos 
fadigam 
 Portanto, podemos afirmar que as 
fibras do tipo I estão relacionadas com 
a postura ou com os movimentos mais 
lentos e já as fibras IIA e IIB nas 
contrações mais rápidas e vigorosas. 
 Tipos de contração: 
 Isométrica ou estática- A tensão 
isométrica é caracterizada por um 
aumento da tensão da musculatura 
sem alteração do comprimento do 
músculo, onde a resistência é igual a 
força aplicada. 
 Isotônica ou dinâmica- A tensão 
isotônica é caracterizada pela alteração 
do comprimento muscular, onde a 
força excede a resistência provocando 
um movimento. 
As contrações isotônicas são divididas 
em: 
 Contração isotônica positiva 
(concêntrica)- caracterizada pelo 
encurtamento do sarcômero (fase 
positiva do movimento); 
 Contração isotônica negativa 
(excêntrica)- caracterizada pelo 
aumento do comprimento do 
sarcômero (fase negativa do 
movimento). 
- A eletroterapia é uma contração 
isométrica, na maior parte do tempo. 
Quandotá na mão ela se torna 
isotônica, mas até atingir o ápice da 
contração, porque no período de 
manutenção ela é isométrica. 
- Outra coisa importante que a gente 
vai modular no nosso treino são as 
contrações concêntricas e excêntricas. 
 Por exemplo: estou treinando 
um paciente a levar uma xícara 
até a boca (treino concêntrico e 
excêntrico). O equipamento 
permite que você programe 
para realizar contração tanto na 
ida quanto na volta do 
movimento, programando os 
tempos de contração 
 
 
 
 
 
 
 
] 
 
 
 
 
Frequência usada para trabalhar força 
muscular: - 20-50 Hz 
Frequência usada para hipertrofia: 
- 60-80 Hz 
 De 90 -110 Hz você ultrapassa o 
limiar de excitação da placa 
motora. Então quando você 
utiliza esses valores, o músculo 
contrai ativando a parte 
sensorial dele e não a parte 
motor, que é o que eu preciso 
pra hipertrofiar. 
 Se o meu paciente está mais 
debilitado, eu começo com uma 
freqüência mais baixa e depois 
vai aumentando ao decorrer do 
tempo 
 
 
 
 Estímulo para fortalecimento 
- Voluntário- há 2 vias a serem 
estimuladas voluntariamente: aferente 
e outra eferente. Querer e poder 
realizar o movimento 
- Eletroestimuladores- há somente 
uma via eferente motora. A contração 
muscular é realizada através de 
eletrodos transcutâneos nas fibras 
musculares quando acionado o 
equipamento. 
 A eletroestimulação (EE) 
provoca contração por 
excitação do nervo motor 
- É necessário prestar atenção em quais 
eletrodos serão usados a depender da 
musculatura que você quer acessar. Na 
face, por exemplo, são necessários 
eletrodos menores, para não pegar 
todos os músculos de uma vê só. Tudo 
depende do tamanho da musculatura a 
ser acessada. 
- O eletrodo nunca deve ser colocado 
em cima de tendões, afinal, tendão não 
contrai. 
- Você vai trabalhar estímulo para 
minimizar perda de função e 
principalmente para lesões que 
produzem longos períodos de perda de 
movimento. A gente tenta manter ou 
ganhar movimentos. O objetivo é 
combater contraturas, porque em toda 
área que perdeu movimento, são 
geradas contraturas musculares. 
 Contratura muscular: quando o 
músculo trava em contração 
 Estiramento: lesões no sentido 
do alongamento da fibra. Afasta 
mas não rompe 
 Distensão: ocorre ruptura no 
músculo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Por que se faz uso dessa corrente em 
pacientes lesados medulares, se eles 
não vão voltar a andar? E em pacientes 
que estão em coma? Eu preciso gerar 
contração porque eu quero minimizar a 
toxicidade e acidez de todo o corpo. Se 
você não fizer isso, pode haver uma 
sobrecarga metabólica no corpo do 
paciente, que o leva a óbito mais 
rápido. 
- Quando você pensa num paciente que 
teve um derrame, a capacidade de 
mandar estímulos pra o músculo 
realizar movimento está 
comprometida. Então a gente tenta ao 
máximo fazer com que esse músculo na 
periferia mantenha o trofismo, para 
facilitar quando a área do derrame for 
absorvida e volte a ter transmissão 
interna no cérebro do paciente 
- Pacientes que fazem 
eletroestimulação em coma, não 
utilizam beta bloqueadores, porque 
esses bloqueadores fazem inibição de 
contração muscular. 
 
 
 
 
 Exercício + eletroestimulação 
Ao associarmos a eletroestimulação 
com resistência mecânica ou manual ao 
movimento, é possível incrementar o 
ganho de força e o volume muscular 
minimizando riscos de lesões quando 
comparadas somente a atividade 
voluntária. 
 
 
 
 
 
Lembre-se: existem diferenças 
individuais importantes à resposta a 
estimulação elétrica 
 
 
 
 
 
 
- Você pode trabalhar com um músculo 
em que houve a desnervação. Exemplo: 
paciente que sofreu queda e rompeu o 
nervo ciático. Foi feita a estimulação a 
fim de devolver o movimento. 
 
 
 
- Em casos de gestantes, pode-se 
utilizar em extremidades (como no pé, 
por exemplo), desde que ela esteja com 
a pressão arterial controlada. 
 
 
 
 
 
 
 Parâmetros 
- Tempo: quanto mais sincrônico for o 
recrutamento, maior será a força de 
contração do músculo. 
- A corrente possui o tempo “on” 
(também chamado de burst), que é 
quando acontece a contração. Mesmo 
ela tendo períodos ligado e desligado 
(trens de pulso), o paciente sente a 
contração o tempo todo. 
-E também possui um tempo “off”, 
quando ocorre o repouso. 
 Tempo de subida (RISE): é o tempo de 
subida do pulso, variável de 1 a 10 
segundos. Regula a velocidade de 
contração, ou seja, o tempo desde o 
começo até a máxima contração 
muscular. 
 Tempo de descida (DECAY): é o tempo 
de descida do pulso, também de 1 a 10 
segundos. Regula a velocidade com que 
a contração diminui, ou seja, o tempo 
desde a máxima contração até o 
relaxamento muscular. 
 
 Supondo que eu coloque 6 segundos de 
tempo “on” e o tempo de subida vai ser 
de 2 segundos, eu terei uma contração 
sustentada por 4 segundos e o tempo 
de descida nesse caso vai ser 1. Isso 
determina o tipo de treino que eu 
quero (concêntrico e excêntrico). 
 Se é um simples fortalecimento, eu 
coloco 1 de subida, 6 segundos e 
contração e 1 de descida. 
 Tem um tempo mínimo ou máximo? 
Sim. Você normalmente trabalha em 
torno de 4-6 segundos (tempo mínimo) 
e 10 segundos (tempo máximo). Mas 
não é uma regra. Tudo depende do 
treino que você quer. 
 Efeitos da eletroestimulação 
 Recupera músculos fadigados pós 
esforço; 
 Incrementa forças (máxima, veloz, 
resistência, elástica); 
 Aumenta a resistência aeróbica; 
 Selecionar e intensificar o trabalho 
muscular, diminuindo o risco de lesão; 
 Aumenta de 400-500% da 
microcirculação sanguínea da área; 
 Estimula vários tipos de fibras 
musculares; 
 Modifica o tipo de fibra e sua 
elasticidade. 
 Parâmetros 
 Quando você vai na academia e pede-
se que você faça, por exemplo, duas 
séries de dez (que podem levar 20 
segundos para ser realizadas) e 
descanse por dois minutos, esse tempo 
de descanso garante que você tenha 
reposição de energia do músculo, pois 
ele precisa voltar a ter ATP, glicogênio... 
Ou seja, as fontes energéticas dele 
precisam ser repostas para que você 
realize uma nova série. 
 Em casos de halterofilistas, por 
exemplo, após levantar um peso 
grande, eles não fazem muitas 
repetições (3 no máximo) e passam um 
grande tempo de repouso, pois 
precisam recuperar a energia das fibras 
brancas (que demoram mais que as 
vermelhas pra serem repostas) 
 Para trabalhar força muscular, utiliza-se 
uma proporção de 1:3. Portanto, se eu 
coloco 10 segundos de contração, o 
tempo de repouso deve ser de 30 
segundos 
 Treino de marcha (trabalho/repouso): 
1:1 
 Posicionamento dos eletrodos: sempre 
usar o ventre muscular mais próximo 
do ponto motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Controle da espasticidade 
principalmente em pacientes 
neurológicos, hemiplégicos, 
tetraplégicos, paraplégicos 
- Se o paciente ta com o ombro luxado, 
eu coloco a corrente pra ela levantar e 
tentar unir de novo a musculatura do 
deltóide que cedeu 
- Uma contração viável é aquela em 
que você visualiza a musculatura 
contraindo, ou seja, gerando tônus 
muscular. Em um paciente em coma, a 
regulagem é feita baseada nessa 
contração, afinal, o paciente não tem 
como responder se aquela intensidade 
está confortável, então você aumenta 
até visualizar o músculo contraindo 
- Naqueles padrões de flexão que são 
apresentados por pacientes que 
tiveram AVC, pode-se utilizar o FES, 
porém, sempre nos músculos que não 
possuem espasticidade. Portanto, eu 
teria que colocar nos extensores do 
cotovelo, punho e mão. Se for utilizado 
nos músculos que têm espasticidade, 
você aumenta a patologia, diferente do 
TENS que eu posso utilizar na região 
para aliviar a espasticidade 
 Movimentos e atividades de vida diária 
no momento e forma que desejar: ficar 
de pé, andar,coordenação de 
movimentos, preensão palmar, etc. 
- Sempre lembrar de regular o tempo 
de repouso para que dê tempo de o 
paciente realizar o movimento 
 Contraindicações 
 Osteoporose 
- Quando você aplica trabalha uma 
carga muscular muito grande, você 
pode mobilizar partículas ósseas ao 
invés de gerar partículas ósseas. 
Aumenta a osteopenia. 
 Calcificação articular 
- São cristais de cálcio dentro da 
articulação, então, quando você gera 
contração, você diminui o espaço 
articular e gera deslizamento, fazendo 
com que os cristais “raspem” a 
articulação 
 Baixo Q.I. 
- Pacientes com limitações mentais 
podem entrar em pânico ao sentir a 
corrente 
 Idade: < 15 – 70< anos 
 Intolerância ao estímulo 
 Tumor 
 Doenças vasculares 
 FES – Uso ortótico 
- Facilita o treino de marcha precoce 
em pacientes hemiplégicos, nos lesados 
medulares e em lesões nervosas 
periféricas neuropráxicas (para manter 
o alinhamento funcional de um ombro 
sub-luxado). 
 Indicações 
 Facilitação neuromuscular; 
 Fortalecimento muscular; 
 Ganhar ou manter a amplitude de 
movimento articular; 
 Controlar contraturas; 
 Controlar a espasticidade; 
 Como substituição ortótica; 
 Escoliose idiopática; 
 Subluxação de ombro.

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