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Cinesioterapia e Mecanoterapia

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Cinesioterapia e Mecanoterapia 2021.2
Conceitos Fundamentais (revisão)
Posição Anatômica: Posição de referência para o estudo/ avaliação do movimento.
Descrição da posição anatômica: Individuo em posição ortostática (em pé), com os pés 
paralelos, mantendo a distância da crista ilíaca, com os membros superiores ao longo do 
corpo com as palmas das mãos voltadas para frente relaxado, com a cabeça ereta e o 
olhar no horizonte. 
Movimentos: Flexão e extensão, adução e abdução, rotação interna e rotação externa
Movimentos funcionais/combinados: Ocorrem em mais de um plano e mais de um eixo. 
Exemplo: abdução
com extensão e
rotação externa.
Planos e Eixos:
Também fazem
parte da avaliação
(na posição
anatômica) 
. 
 Planos do
movimento:
Superfície
imaginária que
dividem o corpo em
duas partes, nas quais acontecem os movimentos. Como se fosse uma régua que corta o 
indivíduo em: anterior e posterior, lado direito e esquerdo, superior e inferior.
 Eixos do movimento: Linhas imaginárias contidas e perpendiculares ao plano, em 
torno do qual ocorrem os movimentos. Serve com um fulcro que vai ajudar articular essa 
superficie (cortam perpendicularmente o plano de movimento). - Sagital, frontal e 
horizontal ou transverso.
A articulação acaba sendo um fulcro/ o eixo perpendicular ao plano.
Peso: Ação da força de gravidade sobre a massa do corpo/ quantidade de massa do 
nosso corpo que está sob a ação da gravidade. 
 O peso pode modificar com algumas variáveis, que também interfere na ação 
terapêutica: Na água se tem menos ação da gravidade, por isso peso fica mais leve. E 
dependendo da altitude (mais ou menos altitude) que estivermos, esse peso também vai 
ser alterado. Ambiente terrestre. 
Centro de gravidade: Ponto de equilíbrio do corpo. Ou seja, se cortar o corpo do 
indivíduo, direita e esquerda, superior e inferior vão ter a mesma quantidade de massa, 
partindo do pré suposto que o indivíduo seja uma pessoa normal em relação ao seu peso 
(o ponto está próximo ao umbigo -L3/L4). Mas a questões que podem variar o ponto de 
equilibrio (centro de massa) – Exemplo: Gestantes: O centro de massa das gestantes vai 
pra frente, porque mais massa dela está aumentando pra frente. E com isso, a tendência 
do indivíduo gestante é cair para frente, e pra compensar, ela se joga pra trás, 
intensificando a hiperlordose lombar pra não cair pra frente e aumenta a distância dos pés
(abre mais as pernas) – Quando abre a perna, o ponto permanece no lugar, mas desce 
junto (aproximando ao centro de massa da terra – linha de gravidade) – tentando trazer o 
centro pro eixo.
 
 Para pessoas altas, deixar o joelho destravado/frouxo ajuda no equilibrio e não forçar 
tanto o joelho e a lombar, e estabilidade por descer o centro de massa e por deixar o 
corpo mais no eixo. 
Quem tem ligamento mais frouxo/flexibilidade maior, quando trava o joelho ao ficar em pé 
tem a tendência de jogar/arquear ele para trás/Joelho recurvado, e isso pode causar 
artrose/artrite no futuro. 
Destravar o joelho também auxilia na dor nas costas.
Linha de gravidade: Linha imaginária que liga o centro de gravidade o indivíduo com o 
centro de gravidade da terra.
Base de suporte/sustentação: Área compreendida entre as bordas externas da (s) 
parte(s) do corpo em contato com a superfície de apoio / área do corpo que está em 
contato com a superfície. Quanto maior é a área de suporte, a base aumenta e a altura 
diminui, consequentemente, aumenta a estabilidade. 
Exemplo: a base de suporte do indivíduo que está deitada no chão é maior do que está de
pé em apoio bipodal.o centro de massa dela está muito mais próximo do centro de massa 
do solo. 
Apoio Unipodal é mais difícil do que o bipodal. 
Isso é importante porque, sempre que for fazer o exercício pro paciente, deve sempre 
começar de forma mais fácil pra ele. Deitado é mais fácil porque em pé se precisa de 
mais estratégias de equilíbrio. 
Unidade Cinética: Sistema mecânico – um eixo (articulação – fulcro), dois ossos e um 
músculo (ator do movimento). Se faz a avaliação em cima dessas unidades de movimento
(extensão e flexão, rotação interna e externa, adução e abdução).
Cadeia Cinética Muscular: Unidade cinética sendo avaliada em um processo maior
 Aberta: A extremidade distal da cadeia é livre (So sob a ação da gravidade)
 Fechada: A extremidade distal da cadeia é fixa e a proximal se desloca (pode ser 
qualquer forma, contato que seja isometrica)
 Mista: Quando tem uma resistência, além da gravidade, atuando sob a extremidade. 
 A mista pode ser chamada também de: 
Fracamente fechada – Distal vence resistência de 15% da força (peso mais leve); 
Fortemente fechada – Idem, porém a resistência vencida é maior que 15%
Série: Agonistas do mesmo lado
Paralela: Agonistas alternam em relação ao eixo do movimento 
*Serie e paralela não é muito utilizado
Força Muscular: Habilidade do músculo ou grupo muscular, de desenvolver tensão e 
forças resultantes em um esforço máximo, tanto dinâmico, quanto 
estático/isometricamente, em relação as demandas feitas. / Capacidade do músculo de 
gerar contração/tensão – sem necessidade de gerar arco de movimento.
Torque: Movimento rotatório – Força exercida sobre um corpo que possa girá-lo em torno
de um fulcro ou pivô (ponto central) – Exemplo: Movimento angular na Flexão do braço
 Torque = Força X distância (braço de alavanca)
Quanto mais perto/menor a distância, menor o torque – Maior a distância/ maior o torque 
(precisa de mais força) 
No momento da avaliação, se o indivíduo tem dificuldade para realizar o movimento de 
acordo com o torque, o fisioterapeuta pode ajudar. Porque possa ser que ao passar do 
movimento que seja pior (necessita de mais força /torque), ela consiga realizar o 
movimento sozinha. 
Torque/distâncias maiores, precisam de músculos mais fortes.
Torque e distância são proporcionais uma a outra.
Faz analise também coma sombra da silhueta do corpo, quanto mais sombra, maior o 
torque; quanto menos sombra, menor o torque.
Sistema de alavancas: Barra rígida que gira em torno de um eixo, quando uma força é 
aplicada para vencer uma resistência. - precisa do fulcro e do músculo.
Primeira classe: A resistência e a força se equiparam nas extremidades – equilibrio
Segunda classe: Uma força que tem que ser bem superior para vencer a resistência que 
está entre o fulcro e a geração do movimento.
Terceira classe: Interpotente – A força tá no meio, a resistência na extremidade que vai 
dificultar o movimento
Ação de Polia: Polia é um mecanismo que possibilita a mudança de direção da força 
para um ângulo diferente, podendo resultar, talvez, em um movimento diferente. Exemplo:
a patela funciona como uma polia, ela faz o desvio do tendão do quadríceps/ tendão 
patelar, pra ajudar na realização do deslizar do movimento
Muda direção das forças para ângulos diferentes e resulta em movimentos diferentes. 
Potência Muscular: Medida do desempenho muscular – com unidade de tempo (força x 
distância/tempo) – força x velocidade – gera trabalho/tensão/força em menor velocidade e
mais aceleração – tem relação com o tipo de fibra muscular (fibra de maior e menor 
velocidade)
Resistência: Capacidade de vencer a força que sobrepuja o movimento, sem gasto 
energético. - Resiste a contração por maior tempo – se mantém contraido – também tem 
relação com o tipo de fibra. 
Flexibilidade: Sinônimo de amplitude de movimento.
Insuficiência muscular ativa: Impossibilidade do músculo de se contrair, com força 
significativa, a partir de um certo comprimento.
Insuficiência muscular passiva: Impossibilidade do músculo de ser esticado além de 
uma certa proporção de seu comprimento.
Classificação dos Exercícios/ da Cinesioterapia
Quando pensamos em exercício, a primeira coisa que devemos levar em consideração é 
que o mesmo, para que seja realizado, demanda gasto energético por parte do indivíduo 
praticante. O gasto energético durante uma atividade física ou exercício pode variar 
devido aos fatores determinantese condicionantes do exercício, tais como posição, força, 
atrito, resistência, dentre outros componentes estudados pela cinética de cada 
movimento.
Observando o que acabamos de afirmar no parágrafo anterior, podemos quebrar o 
primeiro grande erro conceitual de alguns autores quanto a classificação dos exercícios, 
os quais consideram a classificação de exercício passivo. O que seria um exercício 
passivo então, citado por alguns autores durante um processo de reabilitação (fase 
inicial onde o paciente apresenta grau de força muscular insuficiente para realizar 
um movimento)?
Na verdade, o termo exercício passivo é, as vezes, utilizado para descrever técnicas
de mobilização passiva, tanto artrocinemáticas quanto osteocinemáticas. Desta 
forma, não podemos confundir mobilização com exercício, pois a mobilização é 
realizada por outra pessoa ou por um grupo muscular diferente da mesma pessoa, 
não sendo trabalhada de forma ativa a musculatura responsável pelo movimento 
esperado.
A cinesioterapia passiva é quando o fisioterapeuta realiza o movimento. Não ganha 
força muscular e nem trofismo/ tonus muscular. O efeito que ela pode fazer é 
amplitude de movimento. Em idosos, a passiva é somente se não houver um 
feedback de resposta na contração, mesmo que seja em situações precarias, 
sempre tem que estimular a cinesioterapia ativa, pra fazer a cinesio passiva, se a 
pessoa tiver sentada ou em pé, tem tensão para manter o tronco, cabeça, em pé. 
Então, é necessario por o paciente deitado.
Os exercícios podem ser realizados com diferentes objetivos, tanto no campo do 
treinamento quanto no da reabilitação, respeitando as individualidades de cada pessoa e 
suas expectativas na busca do exercício ou atividade. Desta forma, classificamos os 
exercícios em três grandes grupos ou modalidades, sendo:
•Exercício/Cinesioterapia ativo livre: Os exercícios ativos livres são aqueles 
realizados pelo próprio indivíduo, sem auxílio de uma segunda pessoa ou até mesmo 
de outro segmento corporal, e onde a única resistência aplicada ao movimento é a 
ação da gravidade sobre o segmento ou corpo do indivíduo, independentemente de 
sua posição.
Como pode ser notado, no exercício acima que é um exercício de agachamento, a pesar 
de não se tratar de um exercício simples, trata-se de um exercício ativo livre por ser 
praticado pelo próprio indivíduo sem resistência externa. O exercício abaixo, onde ilustra 
um indivíduo realizando flexão de cotovelo para fortalecimento do bíceps braquial em 
barra fixa, a pesar de muito mais difícil, também é classificado como ativo livre pelas 
mesmas características. 
Exercício/Cinesioterapia ativo assistido: Os exercícios ativos assistidos são aqueles 
em que, durante algum momento da realização do movimento, ocorre auxílio para a 
realização do mesmo, por uma segunda pessoa ou mesmo por outro segmento corporal. 
Os exercícios ativos assistidos são muito utilizados nos processos de reabilitação onde 
um determinado paciente possui grau de força muscular baixo insuficiente para vencer a 
força da gravidade ou para vencer baixas resistências e é, desta forma auxiliado por uma 
segunda pessoa, no caso da reabilitação, um fisioterapeuta.
Porém, é muito comum encontrarmos exercícios ativos assistidos em treinos de força com
grandes cargas ou resistências para hipertrofia muscular. Porém, esse exercício seria um 
tipo um pouco diferente, considerado resistido assistido, onde um profissional de 
educação física auxilia o aluno a terminar um movimento com grande carga, a iniciar o 
movimento ou durante algum ângulo do movimento onde haja falha muscular. Esse 
movimento auxiliado é notado principalmente ao final da série ou nas últimas repetições 
de uma série de exercícios.
•Exercício/Cinesioterapia ativo resistido: Os exercícios ativos resistidos são aqueles
em que é imposta uma resistência externa ao indivíduo, independente da intensidade 
da resistência e dos objetivos do exercício.
Os exercícios podem ainda, além de sua classificação quanto a aplicação ou não de 
resistência e as possibilidades de assistência durante a execução dos mesmos, ainda 
serem realizados tanto em cadeia cinemática fechada, como ilustrado na imagem acima 
com fortalecimento de quadríceps e glúteo máximo no Hack, como também em cadeia 
cinemática aberta, como pede ser notado no exercício abaixo.
Desta forma, como podemos notar, a eleição de um exercício quanto a resistência 
aplicada, quanto ao número de repetições a ser realizada assim como quanto a cadeia 
cinemática a ser trabalhada sempre vai depender do objetivo do indivíduo que está 
trabalhando, devendo, desta forma, ser estabelecido um treinamento ou tratamento 
individualizado respeitando não só os objetivos, mas também as características pessoais 
intrínsecas assim como as indicações e contra indicações possíveis. 
 Ganho/manutenção de ganho de força, hipertrofia, ganho de 
desempenho muscular. 
Contra-indicado: pra quem tem dor
Movimento analítico e Movimento global: Movimento analitico se fala de analisar um 
movimento em especifico; Movimento global mexe com varias articulações ao mesmo 
tempo (dois ou mais movimentos analiticos juntos) exemplo: prancha (contração 
isometrica / estatica – gera tensão muscular mas não tem deslocamento articular – não ha
alteração do comprimento do musculo) Movimento analitico é em um plano e em um eixo
No plano de tratamento, não se trata somente um movimento analitico mas tambem o 
movimento global que envolve.
Treino Resistido
Capacidade do músculo de ser forte/resistente
Treinamento de força: Todas as situações que impliquem a mobilização muscular, a 
força é solicitada e aplicada em uma intensidade maior ou menor de acordo com o nível 
de exigência. Portanto, não existe movimento sem força o que faz dela, uma capacidade 
física implícita em todos os desportos.
Musculação: Termo utilizado para indicar o treinamento com pesos, forma básica do 
treinamento do culturismo (musculação de competição) e dos levantamentos de peso 
(básico e olímpico)
Força X Potencia:
Força muscular – Capacidade do musculo esqueletico em gerar tensão
Potencia muscular – É o resultado da força multiplicada pela velocidade
Mito: O exercicio lesa ossos e causa encurtamento dos musculos 
Musculação vem como complemento ao condicionamento fisico
Mecanismo de ganho de força:
- Hipertrofia (aumento do tamanho da celula) e não Hiperplasia (aumento da quantidade 
das células)
 Isocinética: movimento igual. Normalmente é feito com uso de equipamentos 
específicos para tal. Cada ângulo tera um torque diferente, gera tensões maior ou menor.
1974 – (Jones, Darden e outros) o principal fator no trabalho de força é a intensidade da 
contração muscular. A máxima intensidade da contração muscular pode ser obtida quando
o movimento parte de uma posição de pré-estiramento.
se eu pre estiro musculo antes de recrutar ele pra força, to acumulando la dentro energia 
elastica nas fibras pra quando soltar elas explodam de uma vez só exemplo: chutar uma 
bola, fazer saque jogando o braço pra tras. Se não for pra amplitude correta, encurta o 
musculo. Trabalha somente uma parte. 
Trabalhar primeiro a amplitude pra depois ganho de força
Treinos resistidos x tipos de contração
Treino isocinetico: 
Treino que envolve contrações dinâmicas do grupo muscular contra uma resistencia 
adaptavel que se ajusta a força produzida pelo grupo muscular durante a sua amplitude 
de movimento articular (ADM) 
A velocidade do movimento é controlada pelo equipamento, o dinamômetro isocinético e 
pode variar de 24 a 300 graus. Ps: Velocidades mais rápidas (180 a 300 graus) 
demonstram efeitos mais prolongados, quando comparado as mais lentas (30 a 60)
Objetivo: Aumentar a força, potencia e resistencia muscular
Vantagens: Combina as vantagens do dinamico com o estatico, o supera os problemas 
da resistencia constante ou variavel. 
Pouca ou nenhuma dor muscular resultante (porque o musculo não contrai 
excentricamente) Portanto, não é indicado para aumentaro tamanho muscular, mas 
incrementa a força muscular
Treino Isometrico (estatico):
Popular no final dos anos 50 e inicio dos anos 60, pela praticidade de ser executado em 
qualquer lugar e sem equipamentos.
Desvantagens: A especificidade do ganho de força muscular na angulação trabalhada; 
Aumento da pressão intratoracica
- Ganhos de 5% por semana na força estatitca, com: uma contração por 6’, com 2/3 da 
RM por 5 dias na semana.
Treino Isotonico (Dinamico)
São utilizadas resistencias variaveis ou constantes a partir da prescrição do programa de 
treino (considerar): 
- Intensidade;
- Séries;
- repetições volume de treino
- ordem dos exercicios
Metas e indicações:
- aumentar força muscular (quantidade de tensão que um músculo, em contração, pode 
produzir)
- aumentar resistencia muscular a fadiga (habilidade de desenvolver exercicio repetindo 
com baixa intensidade por tempo prolongado, ou mantendo contração muscular)
Adaptação neurofisiológica:
O musculo (tecido contratil) aumenta força muscular por resultado: de HIPERTROFIA das 
fibras musculares (aumenta no diamentro transversal) mais maior recrutamento de 
unidades motoras
Alguns efeitos:
Aumento de massa óssea;
Melhor resistencia aerobica;
Reduz risco de quedas com o avanço da idade;
Reduz pressão arterial em hipertensos;
Reduz niveis glicemicos;
Reduz níveis de gordura corporal;
Aumenta massa magra corporal;
Precauções e contra indicações
- precauções cardiovaasculares: evitar manobra de valsalva
- Fadiga: afeta o desempenho funcional
- Exaustão (diferente de fadiga): fenômeno que leva a força a deteriorização passageira 
ou permanente decorrente do exercicio;
- Movimentos compensatórios
- Osteoporose
- Dor muscular associada ao exercicio
Fibras musculares:
Tipo I, contração lenta, vermelha (por causa da concentração de oxigenio e mioglobina), 
aerobica ou oxidativa, postural, tônica (mantem o tonus): Mais resistente
Tipo II A:
Tipo II B, contração rapida, branca, anaerobica ou glicolitica (vai usar a glicose no 
metabolismo), fásica: Mais potente na contração
Quando to treinando o que vai me garantir qual to recrutando é o tipo de treino especifico. 
Saber se o paciente tem dificuldade em manter a contração muscular ou de gerar 
velocidade/ explosão na contração muscular, para saber qual treino utilizar 
O treino resistido ele pode ser para ganho de resistencia ou ganho de potencia, 
ambas as situaçoes são força muscular, só que uma força é gerada em menor tempo e 
outra é gerada e mantida por muito tempo
Ação dos musculos: 
Biceps braquial – Flexão e supinação do antebraço
Tríceps braquial – Extensão do antebraço
Reto femural – flexão do quadril e extensão do joelho
Isquiotibiais - 
Sartório – Abdução, flexão e rotação lateral da coxa e flexão e rotação medial do joelho
Tensor da fáscia lata – Flexão, abdução e rotação medial do quadril e rotação lateral do 
joelho
Flexores longos de punho e dedos – flexão do punho e dedos
Diafragma -
Reto abdominal – flexão do tronco
Rombóide – Adução e rotação inferior das escapulas e elevação do ombro
Tríceps sural: Soleo – Plantiflexão do tornozelo
Triceps sural: Gastrocnemios – Flexão do joelho e plantiflexão do tornozelo
Gluteo médio – abdução e rotação medial do quadril
Gluteo maximo – extensão e rotação lateral do quadril
Tibial anterior – Dorsiflexão e inversão do pé
Teste de força Muscular
A força muscular, pode ser definida como a quantidade de tensão que um músculo ou
grupamento muscular pode gerar dentro de um padrão específico e com determinada
velocidade de movimento.
A mensuração da força muscular é fundamental para a avaliação funcional dos indivíduos,
sendo utilizada na prática clínica com diversos objetivos, dentre eles o diagnóstico
funcional para avaliação da melhora ou piora ao longo do tempo, e como medida preditiva
ou prognóstica para a ocorrência de quedas e de limitações na realização de atividades
de vida diária. O Teste Muscular Manual (TMM) é o método mais utilizado na clínica para
a mensuração da força muscular por ser de fácil e rápida execução e não apresentar
custo com nenhum tipo de instrumentação. Apesar dessas vantagens, o TMM é um
método descritivo, subjetivo e de pouca responsividade. Especificamente, as suas
graduações mais elevadas têm demonstrado inabilidade na discriminação de indivíduos
com variações importantes da força muscular, além de superestimar a força mensurada.
Um equipamento que também pode ser utilizado na clínica para mensurar a força
muscular é o dinamômetro portátil, um instrumento que fornece mensurações objetivas,
válidas, precisas e sensíveis da força muscular com procedimentos similares aos
adotados pelo TMM. Entretanto, quando comparado ao TMM, o dinamômetro portátil
apresenta como desvantagens o alto custo para a utilização na clínica, sendo necessária
a aquisição de um equipamento exclusivamente para a mensuração da força muscular.
Teste de força muscular
Grau 0: nenhum esboço de contração muscular
Grau 1: contração muscular, sem movimento articular
Grau 2: contração muscular com movimento articular a favor da gravidade ou sem 
vencer a gravidade ou eliminando a gravidade
Grau 3: contração muscular com movimento articular que vence a gravidade, ou 
contra a gravidade
Grau 4: contração muscular com movimento articular que vence uma resistência 
manual/leve, além da gravidade
Grau 5: contração muscular com movimento articular que vence uma resistência 
mecânica/grande resistência, além da gravidade.
Músculos
Bíceps braquial
Flexão de Cotovelo / Ombro e Supinação do Antebraço
Tríceps braquial
Extensão do Cotovelo
Reto femural 
Flexão do quadril
Isquiotibiais
Semitendineo e semimembranaceo- Extensão do Quadril, Flexão e Rotação Medial do 
Joelho
Bíceps femural- Extensão do Quadril, Flexão e Rotação lateral do Joelho
No quadril: ação excêntrica para desacelerar a flexão. No joelho: ação concêntrica ocorre 
para permitir a flexão
Sartório
Flexão, Abdução e Rotação Lateral da Coxa e Flexão e Rotação Medial do Joelho
Tensor da fáscia lata
Flexão, Abdução e Rotação Medial do Quadril e Rotação Lateral do Joelho
Flexores longos de punho e dedos
Flexão de Punho e da IFP – 2º ao 5º Dedos
Flexão da IF do Polegar
Diafragma
Inspiratório, pois diminui a pressão interna da caixa torácica permitindo a entrada do ar 
nos pulmões, estabilização da coluna vertebral e expulsões (defecação, vômito, 
micção e parto)
Reto abdominal
Aumento da pressão intra-abdominal 
Rombóide
Adução e Rotação Inferior das Escápulas e elevação do Ombro
Sóleo
Flexão Plantar do Tornozelo
Gastrocnêmio
Flexão do Joelho e Flexão Plantar do Tornozelo
no joelho: ação concêntrica para a flexão joelho. No tornozelo: ação excêntrica para 
controlar a dorsi–flexão
Glúteo máximo
Extensão e Rotação Lateral do Quadril
Glúteo médio
Abdução e Rotação Medial da Coxa
Tibial anterior
Flexão Dorsal e Inversão do Pé
Força máxima ou pura
É a capacidade que um músculo ou grupamento muscular tem em realizar máximas 
tensões. Em outras palavras, é a maior força que uma pessoa pode desenvolver.
Essa força pode ser isométrica, onde há máximo de força e máxima tensão, mas não há 
nenhum movimento. E pode também ser dinâmica, onde há o máximo de força e tensão, 
e há movimento.
Força rápida ou explosiva
Talvez você a conheça como potência. Que segundo Weineck é a capacidade do sistema 
neuromuscular de movimentar o corpo ou parte do corpo – e até objetos – com uma 
velocidade máxima. Esse movimento envolve uma enorme velocidade de contração.
Força de resistência.
Para Stubler et al é a capacidade que os músculos ou grupos musculares têm para resistir
contra o cansaço com repetidas contrações dos músculos. Uma outra definição para a 
força de resistência é a capacidade de resistir à fadiga por um tempo prolongado.
Movimento
Concêntrica: Quando realiza a força de contração muscular, em que o músculo diminui 
seu tamanho aproximando a origem da inserção. Ativação muscular
Excêntrica: Quando realiza força alongandoo comprimento dos músculos, distanciando a 
origem da inserção, uma reação oposta ao concêntrico. É a “volta” do movimento. 
Relaxamento
O músculo agonista diz respeito ao músculo principal que será treinado e é o mais 
ativado durante o movimento. Já o antagonista é o músculo contrário ao que está sendo 
exercitado
Insuficiência muscular
Insuficiência ativa – incapacidade de contração muscular. Quando um músculo começa
a encurtar-se devido ao deslizamento dos miofilamentos de actina e miosina, ocorrerá a
produção de força muscular. Entretanto, a partir do momento que ele (músculo) começar
a encurtar-se ocorrerá diminuição da sua capacidade de produzir força, entrando assim
em insuficiência ativa. Ou seja, quanto mais um músculo encurta-se e produz força,
menor passa a ser sua capacidade de produzir mais força. Essa insuficiência ativa,
ocorrerá em virtude da relação força-comprimento dos sarcômeros e em virtude das
sobreposição dos miofilamentos de actina. Ou seja, quando um músculo vai encurtando-
se e aproxima-se do seu encurtamento máximo, começará a ocorrer uma sobreposição
dos miofilamentos de actina
Insuficiência passiva – músculo não pode mais ser alongado. A insuficiência passiva
ocorrerá quando um músculos atinge seu grau de extensibilidade máxima. Dessa forma,
quando um músculo ou grupo muscular atinge esse ponto (extensibilidade máxima)
determina-se que o músculo está em insuficiência passiva, não tendo mais capacidade de
ceder.
Ex: alongamento reto femoral e insuficiência passiva 
e coativação isquiotibiais. Insuficiência ativa 
retofemoral e insuficiência passiva e coativação isquiotibiais.
Agora daremos uma olhada no chamado movimento de cadeia cinética aberta, onde a 
extremidade fica livre (A). Esse é o modo como aprendemos os movientos do pé numa 
aula de anatomia. Praticamente tudo é o inverso. (B) A planta do pé flexiona devido o 
torque causado pela gravidade. O músculo tibial anterior na parte da frente da tíbia 
controla esse movimento. (C) A dorsi–flexão acontece e o tibial anterior contrai 
concentricamente. Esse modeo assume que a tíbia é fixa permitindo o pé rotacionar sobre
ela. Deste modo o pé e a tíbia podem apenas aproximar um do outro.
Músculo biarticulares
Reto femural
Tríceps braquial
Gastrocnêmio
Isquiotibiais 
Sartório
Iliopsoas
O Centro de Gravidade é o ponto dentro de um objeto onde se pode considerar que toda
a massa, ou seja, o material que constitui o objeto, esteja concentrada. A gravidade puxa
para baixo todo ponto de massa que constitui este objeto ou o corpo. No entanto, a
determinação do Centro de Gravidade do corpo humano é muito difícil, pois este não
apresenta densidade uniforme, não é rígido e não é simétrico enquanto um objeto com
todas estas características o Centro de Gravidade em cada ponto é igual.
LINHA GRAVITACIONAL
A localização do Centro de Gravidade do corpo como um todo varia, dependendo da
posição do corpo. Numa pessoa ereta, pode-se situá-lo de forma aproximada sobre uma
linha, formada pela interseção de um plano que corta o corpo em duas metades, uma
direita e uma esquerda, e um plano que corta o corpo em metade anterior e posterior. A
posição do ponto do Centro de Gravidade ao longo desta linha imaginária, pode-se
considerar que a
gravidade atua sobre esse único ponto de Centro de Gravidade, puxando diretamente
para baixo em direção ao centro da terra. Essa linha ou direção de tração é a linha de
gravidade.
BASE DE SUSTENTAÇÃO
A base de sustentação, ou a base de apoio para o corpo é a área formada abaixo do
corpo pela conexão com a linha continua de todos os pontos em contato com o solo. Na
posição ereta, por exemplo, a base de apoio é aproximadamente um retângulo, formado
por linhas retas através dos dedos, formado por linhas retas através dos dedos e
calcanhares e
ao longo dos dedos de cada pé. Quando um corpo está numa posição fixa com a linha de
gravidade passando através da base de apoio, diz-se que ele está compensado, estável
ou em equilíbrio estático.
Uma contração isométrica ocorre quando o músculo se contrai, produzindo força sem
mudar o seu comprimento. O músculo se contrai mas nenhum movimento ocorre. O
ângulo da articulação muda. 
Uma contração isotônica pode ser dividida em concêntrica e excêntrica. Uma contração
concêntrica ocorre quando há movimento articular, o músculo diminui e as fixações
musculares se movem em direção uma da outra. Uma contração excêntrica ocorre
quando há movimento articular, mas o músculo parece alongar, quer dizer, as
extremidades se distanciam.
CONTRAÇÕES CONCÊNTRICAS
1- Fixações musculares se movem juntas, em
direção uma da outra.
2- O movimento se faz contra a gravidade.
3- Se o movimento acontece com gravidade, o
músculo está usando uma força maior do que a força da gravidade.
CONTRAÇÕES EXCÊNTRICAS
1- As fixações musculares se movem para longe uma da outra.
2- 0 movimento ocorre com gravidade.
CLASSE DAS ALAVANCAS
Alavanca de Primeira Classe
O eixo (E) está localizado entre a força (F) e a resistência (R).
Alavanca de Segunda Classe
O eixo (E) em uma das extremidades, a resistência (R) no meio e a força (F) na outra 
extremidade.
Alavanca de Terceira Classe
Tem o eixo numa das extremidades, a força no meio, a resistência na extremidade oposta.
A alavanca de 3ª classe é a mais comum das alavancas do corpo. Sua vantagem é a 
extensão 
Exercícios de Estabilização
A estabilidade da coluna consiste na interação de três subsistemas:
- Passivo (articulações, ligamentos e vertebras) – eles são levados passivamente
- Ativo (Músculos (porque é capaz de contrair, gerar movimento) e tendões (acompanha o 
musuclo e acumula energia nesse sistema concentrico e excentrico))
- Controle neural (nervos e SNC)
Com o deficit de um subsistema (como por exemplo a perda de um ligamento), tenho que 
reforçar os outros subsistemas.
As funções desses três subsistemas estão interligadas, e a reduzida função de um 
subsistema pode colocar exigências crescentes sobre os outros. - Panjabi
Sistemas musculares atuando sobre a estabilidade espinhal:
- Sistema global: que inclui o reto abdominal, oblíquo abdominal externo e a parte toracica
lombar do iliocostal e proporciona a estabilização geral do tronco;
- Sistema local, que é composto pelo multifido lombar, tranverso abdominal, diafragma, 
fibras posteriores do obliquo interno e quadrado lombar, responsaveis por fornecer 
estabilidade segmentar e controlar diretamente os segmentos lombares
diagragma, abdome e assoalho pelvico se estiverem fortes, todo resto tambem estara 
forte. 
Pela disposição das fibras horizontais, a contração do transverso abdominal resulta
em redução da circuferencia abdominal com um aumento da tensão na fascia 
toraco-lombar e da pressao intra-abdominal (PIA). Este aumento da PIA faz com que
o abdomen se transforme em cilindro rigido.
Deficiencia musculo esqueletica – Diástase do reto abdominal (distancia normal = 
2cm – cada dedo aproximadamente 1 cm) p risco é que vai ter uma parece fraca, 
pode ter dor na parte posterior, pode repercutir no assoalho pelvico com sintomas 
de incontinencia urinaria porque não tem um teto e parede fortes 
Se não tem um transverso bom, quem sofre é o reto abdominal 
Zona neutra:
A instabilidade segmentar ocorre quando há diminuição na capacidade do sistema 
estabilizador da coluna vertebral em manter a zona neutra dentro de limites fisiologicos
A zona neutra é uma região de movimentos intervertebrais onde pouca resistencia é 
oferecida pela coluna vertebral passiva;
A perda de controle da zona neutra no segmento vertebral esta associada a le~sao, 
doença degenerativa do disco e fraqueza muscular
Cinesioterapia e mecanoterapia: quais são as diferenças?
Pode ser que, em alguns pacientes, o fisioterapeuta utilize uma abordagem com o uso de 
outras técnicas conjuntas, visando uma recuperação mais completa. Uma dessas 
possibilidades é o uso da cinesioterapia, que é definida comoa terapia do movimento. 
Como às vezes essas duas técnicas fisioterapêuticas podem se aproximar, é muito 
importante entender cada uma delas, bem como suas diferenças e indicações. 
A cinesioterapia também visa a recuperação funcional do paciente, usando, para isso, a 
realização de movimentos ativos e passivos, sendo que os passivos se dividem em 
assistidos e não assistidos. A intenção dessa técnica é aliviar a dor e promover o 
reequilíbrio muscular, além de gerar uma melhora na amplitude, na postura e no 
movimento articular. No caso da cinesioterapia passiva, o fisioterapeuta aplicará os 
movimentos sem que o paciente ajude, já na ativa o processo é contrário. Assim como na 
mecanoterapia, a cinesioterapia também utiliza materiais acessórios, como faixas 
elásticas, halteres, tornozeleiras, bastão e bolas. Também é possível que o fisioterapeuta 
busque reproduzir movimentos da vida cotidiana do paciente ou ainda melhorar a sua 
condição física geral, usando para isso outros equipamentos, como a bicicleta 
ergométrica, o espaldar, a cama elástica, a prancha de propriocepção, entre outros. Pode 
ser ainda necessários aparelhos adicionais, como o ultrassom, o TENS, o laser, o ondas 
curtas, entre outros, visando melhorar a analgesia e tornar o paciente apto para a 
realização dos movimentos. Já a mecanoterapia faz o trabalho de recuperação usando 
cargas e aparelhos mecânicos, que podem variar dependendo da patologia apresentada 
pelo paciente. Assim, ao contrário da cinesioterapia, na mecanoterapia todos os 
exercícios realizados são feitos de forma ativo-resistida, sempre com o uso de forças 
externas mecânicas. Justamente por isso a sua indicação é para aqueles pacientes que 
precisam ganhar força e massa muscular. Já que, esse último, apenas acontece quando 
se sobrecarrega a musculatura a um nível superior ao que ele está acostumado. Apesar 
das diferenças básicas, ambas as técnicas estão intimamente ligadas, pois ajudam a 
restabelecer o paciente de forma total, fazendo com que ele consiga ter mais força, 
resistência muscular e desenvoltura para retornar às suas atividades funcionais e 
cotidianas. Assim, na maioria das vezes, um bom programa de mecanoterapia também 
contará com atividades relacionadas à cinesioterapia, sendo difícil, às vezes, diferenciar 
uma técnica da outra.
Segunda Unidade
ALONGAMENTO
Manobra terapêutica que aumenta o comprimento das estruturas de tecidos moles 
encurtados, dessa forma ganhando amplitude de movimento.
Flexibilidade muscular:
Capacidade de um músculo em se alongar, possibilitando que uma (ou mais) articulações 
realize um arco de movimento; 
Um músculo flexível é aquele que tem a capacidade de reorientar as fibras no formato 
excêntrico, ou seja, afastando as inserções. Mas não podemos dizer que é uma contração
excêntrica pois, depende do músculo e do movimento. 
Alias, deve se ter cuidado pois quando falamos em alongamento o músculo deve estar 
relaxado, ou seja, na posição excêntrica mas, ele não estará em contração excêntrica; Ele
vai estar na posição excêntrica, vai ter afastado as inserções, mas teoricamente, não 
existe tensão nessa musculatura, então seria um movimento passivo que ele estaria 
sendo levado. 
Para a conduta do alongamento, o músculo que vai ser alongado, não deve ser contraído 
(não deve ser tensionado) se não, não vai alcançar essa flexibilidade que precisaria para 
um realinhamento dessas unidades contrateis das fibras e o ganho da amplitude de 
movimento.
Propriedades neurofisiológicas do músculo: 
• Fuso muscular (receptor especializado) 
• Consiste de fibras musculares especiais, terminações sensoriais e motoras
Objetivo: responder a alteração no comprimento do músculo e a velocidade desta 
alteração
Ação: ao estiramento do músculo, as fibras nervosas aferentes sensoriais infra - fusais 
muscular são ativadas, a contração do músculo resistirá ao estiramento.
Ativação: Estiramento excessivo → Fibras nervosas Aferentes tipo I A e II → Medula 
Espinhal → SNC → Fibras musculares extrafusais (neurônio motor alfa) → Contração 
muscular
OTG - fuso muscular: são mecanorreceptores que ficam dentro das articulações, dentro 
do músculo e no tendão, que são capazes de levar informações do (?) para as p. 
sensoriais, e parte dessa informação que é levada para o SNC que codifica e traz a 
resposta motora, que depende de qual mecanorreceptor foi estimulado, no caso, o fuso 
muscular é sensível a velocidade e aumento do comprimento do músculo. 
Já o órgão tendinoso de golgi é sensível a tensão excessiva. Ele é capaz de inibir a fibra 
de resposta do fuso muscular que pede para contrair e OTG vai relaxar.
Quando o agonista está ativado pra contrair o antagonista tá relaxado
O movimento que é muito rápido tensiona o músculo e para ganhar amplitude isso é 
contraindicado. 
Alongamento: Fusos musculares (comprimento e velocidade) → Reflexo de estiramento 
monosinático
Quando é feito o alongamento, teoricamente o fuso deveria estar sendo ativado, mas no 
momento que se está chegando a um grau de comprimento, esse comprimento começa a 
gerar uma certa tensão nas inserções que estão sendo afastadas, então o órgão 
tendinoso de golgi entende que o músculo está sendo esticado, esta gerando tensão na 
inserção, ele chega na fibra de resposta que seria de gerar contração e inibe a ação dele 
e consequentemente gera relaxamento, consegue estirar-se para que o fuso entre em 
ação, permitindo o ganho de amplitude e flexibilidade.
A conduta de alongamento deve ser lenta, mantida, dar tempo o OTG entrar em ação e 
contemplar mais fibras musculares.
Órgão tendinoso de Golgi:
• Consiste: Estruturas encapsuladas em séries, fixadas as fibras dos tendões (junção
das fibras musculares extra - fusais com os tendões) 
• Objetivo: Sensível a pequenas alterações na tensão do tendão, responde tanto no 
estiramento passivo como na contração muscular ativa.
• Quando o fuso muscular tá sendo estirado, a fibra nervosa é ativada em resposta a
contrair o músculo para resistir ao estiramento
• Ação: Impedir atividade excessiva das fibras nervosas que inervam o músculo 
extra - fusal (neurônios motores), promovendo relaxamento. EX: estiramento 
prolongado ou contração isométrica máxima
• Ativação: Contração isométrica → Fibras nervosas aferentes (emissão de 
descargas) → inibe a tensão → relaxamento muscular 
OBS: Fibras nervosas B tem capacidade de sobrepor os impulsos provenientes do fuso 
muscular
OTG fica entre a fibra e a tensão, em resposta muscular, sensível a alteração na tensão e 
vai responder tanto ao estiramento passivo como a contração ativa muscular.
Vai impedir a ação do neurônio motor alfa, que é uma resposta do fuso muscular pedindo 
para o músculo se contrair, então ele age relaxando o músculo para que não haja lesão.
É uma contração isométrica, concêntrica (tendão tensionado) ou excêntrica (estiramento 
das duas inserções), essa percepção é percebida pela fibra aferente que emite descarga, 
inibindo a tensão causando relaxamento muscular, fibra 1B.
Alongamento
• Órgão tendinoso de golgi: impede excesso de contração
• Mecanismo de proteção → alongamento lento→ Inibi a tensão muscular (inibição 
autôgena)
• Inibição autôgena: Relaxamento neurológico (reflexo) do músculo a partir de sua 
estimulação (aumento de tensão que pode ser → concêntrica ou excêntrica)
• Inibição Recíproca: Importante mecanismo neurológico que inibe o músculo 
antagonista quando o agonista está em ação.
O fuso contrai – O OTG manda relaxar 
Tipos de Alongamento
Alongamento balístico (brusco)
• Movimentos: de esticar ou puxar
• frequência de 10 a 15 vezes
• Duração: curta
• Intensidade: alta
• Treinamento avançado – risco de lesão
Alongamento passivo estático
➢ Alongamento passivo manual:
• Força: terapeuta ou paciente 
• Duração: 15 a 30seg (até 2min)
• Intensidade: baixa 
• Faz respirando, respeitando as amplitudes
Contração dos Agonistas
(contrai - relaxa) indução recíproca
Contração concêntrica agonista (sob resistência leve – relaxae mantém a posição 10 a 
15s) alongamento do antagonista
Alongamento Passivo prolongado
• Força: equipamento
• Ganha amplitude, mantém (através de órteses) ou qualquer equipamento que 
auxilia na manutenção da postura por um determinado tempo
• duração: 20 a 30 min (ou ate 6 hrs)
• Intensidade: baixa (2 a 6kg)
Importante:
• Inserir o alongamento nas atividades diárias
• ideal aquecimento geral prévio (atividade repetida de 3 a 5 min) 
• Não ter no alongamento desconforto ou dor 
Facilitação Proprioceptiva neuromuscular (inibição ativa):
Promover ou acelerar a resposta de um mecanismo neuromuscular pela estimulação de 
proprioceptores.
Contração – Relaxamento: (manter - relaxar) Inibição autogênica
Contração do agonista: (contrai - relaxa) Inibição recíproca
Contração – relaxamento – contração: (manter em reversão lenta - relaxar)
Frequência 3 a 5 vezes
Contração – relaxamento: (manter – relaxar)
• Inibição autogênica: Contração isométrica (5 a 10 s) do músculo retraído → relaxa 
e a ganho de ADM passiva – mantém nesta por 10 a 15s
Contração do Agonista: (contrai - relaxa) Inibição recíproca
• Contração concêntrica agonista (sob resistência leve) – relaxa e mantém a posição
10 a 15s (alongamento dos antagonistas)
Contração – Relaxamento – Contração: (manter em reversão lenta - relaxar)
• Contração isométrica (músculo retraído) – relaxamento – contração concentrica 
(ativa) antagonista
FNP – alongamento baseado na facilitação proprioceptiva neuro muscular
É a questão proprioceptiva associada ao neuromuscular pra facilitar o alongamento, então
ele pode utilizar a inibição pra facilitar o alongamento. Ele pode promover ou acelerar a 
resposta de um mecanismo neuromuscular estimulando o proprioceptor que tem 3 tipos: 
inibição autôgena, inibição recíproca e as duas juntas
• 3 a 5 repetições
Objetivo: ganho de flexibilidade. E o terapeuta entra como facilitador, e tensão deve ser 
confortável (ser submáxima 60% do que ela é capaz de gerar)
Contração submáxima: mais benéfica quanto ao conforto e com menor risco de lesão 
associado ao alongamento.
Treino de Flexibilidade
• Manter produção de sarcômero
• Remodelações das moléculas de colágeno e lástina
• Previne contra lesões musculares e otimizam a performance em atletas
Encurtamento – desequilíbrio - lesão
Mecanismo:
Estímulos sensoriais são ofertados
Individuo → feedback mais rápido
Terapeuta FACILITADOR do movimento
Intensidade da contração muscular:
Contrações submáximas: mais benéfica quanto ao conforto e com maior risco de lesão 
associado ao alongamento
Orientações
• Inserir o alongamento nas atividades diárias
• Ideal aquecimento geral prévio (atividade repetida de 3 à 5 min)
• Não haver no alongamento desconforto ou dor
• Deve-se respeitar os seus limites (forçar no alongamento, pode causar lesões nos 
músculos e tendões)
• A respiração é fundamental: quando se respira fundo aumenta-se o relaxamento 
muscular. É a respiração que dá o ritmo ao exercício e por isso deve ser lenta e 
profunda
EQUILÍBRIO
Bolas terapêuticas: vem como um recurso pra instrumentalizar o treino de equilíbrio mas 
não necessariamente é especificamente só pra treino de equilíbrio.
Equilíbrio: “Habilidade do sistema nervoso em detectar tanto antecipadamente, como 
momentaneamente a instabilidade e de gerar respostas coordenadas para o retorno a 
base de suporte (centro de massa corporal)”
Componentes Biomecânico do Equilíbrio:
• Bases de sustentação (quanto maior a base, maior equilíbrio)
• Limites de estabilidade (quanto mais dentro dos limites de estabilidades, maior o 
equilíbrio)
• Centro de gravidade (quanto mais o centro de gravidade do corpo estiver perto do 
centro de massa tá terra, mais equilíbrio)
Componentes sensoriais do equilíbrio:
Organização Sensorial: O SNC é informado por 3 sistemas sensoriais
1 – Proprioceptivo: informa sobre a orientação do corpo e dos segmentos corporais entre 
si e em relação a superfície de apoio. Não é o mesmo que equilibrio, mas é um dos 
elementos
2 – Visuais: informa sobre o ambiente físico, imediatamente a partir do movimento e 
posição da cabeça
3 – Vestibular: possui função tanto sensorial quanto motora. Componente sensorial – 
mede velocidade angular e aceleração linear da cabeça em relação a gravidade. 
Componente motor – usa vias motoras para o controle postural e a coordenação do 
movimento (ex: reflexo vestíbulo – espinhal)
Componente musculoesquelético do equilíbrio:
Músculos chaves:
• Quadril: Paravertebrais; Quadríceps (funcional na extensão); Abdominais; 
Músculos posteriores da coxa (funcional na flexão)
Estrategia do quadril: A instabilidade é moderada ou grave, e não é suprida pelo 
tornozelo.
• Joelho: Quadríceps (anatômico na extensão); Gastrocnêmios (funcional na 
extensão); Músculos posteriores da coxa e gastrocnêmios (anatômicos na flexão); 
Tibial anterior (funcional na flexão)
Estrategia da Passada: o desequilíbrio é súbito e de grande força de deslocamento
• Tornozelo: Gastrocnêmios (anatômico na plantiflexão – principalmente o Sóleo); 
Quadríceps (funcional na plantiflexão); Tibial anterior (anatômico na dorsiflexão); 
Músculos posteriores da coxa (funcional na dorsiflexão)
Estrategia do Tornozelo: Reposicionamento do centro de massa após instabilidades de 
baixa velocidade sobre a superfície de apoio.
Todos os músculos precisam estar fortes
Déficts:
Normalmente a perda de equilíbrio é multifatorial
• Biomecânicos: estímulos alterados de ADM, força muscular, dor … o controle 
postura recebe informações distorcidas
• Sensoriais: Proprioceptivos (pode compensar com os outros), vestibulares 
(focalizar o tratamento neste para adapta - lo)
Ps: o envolvimento neurológico é mais complexo
Musculoesquelético: estabilidade postural depende de FM, ADM e SNC intácto 
(tônus muscular)
Distúrbios na coordenação podem ter envolvimento neurológico
Objetivos das bolas terapêuticas:
• Melhorar a mobilidade e estabilidade articular;
• Desenvolver coordenação e equilíbrio;
• Aumentar a amplitude de movimento;
• Ganhar força muscular;
• Treinar o controle da postura.
Benefícios:
• Estimula a participação de todo o corpo, a fim de manter o equilibrio;
• Facilita a distribuição do peso corporal;
• Favorece a orientação na linha média do corpo;
• Aumenta a área de suporte do peso.
• Fornece um apoio dinâmico, estimulando reações de equilíbrio;
• Proporciona atividades agradáveis e criativas
Vias retículoespinhais, moduladoras da dor, e o cerebelo que funciona na correção e 
coordenação dos movimentos, podem ser estimulados pelo tato, movimento e 
propriocepção
• Velocidade do movimento
• Textura e cor da bola
Cuidados:
Dor;
• Redução do equilíbrio e imagem corporal;
• Cirurgias;
• Convulsão;
• Artefatos;
• Pacientes geriátricos e pediátricos.
Atenção:
• Usar como precaução o bom senso.
• O cliente deverá estar protegido (superfície) para a estabilização dos segmentos do
corpo, a fim de evitar movimentos indesejáveis.
• Lembre-se que o cliente cansa-se facilmente, resultado da constante solicitação do
equilíbrio.
• Escolher o tamanho da bola adequada a altura
TREINO DE CONDICIONAMENTO AERÓBICO
Atividade primária que envolve grandes grupos musculares. Objetiva o ganho de aptidão 
física com o ganho da resistência cardiorespiratória.
O treino anaeróbico é considerado o treino muscular, mas ela não é totalmente 
anaeróbica. É preciso ter o entendimento que vai depender do metabolismo que tá sendo 
utilizado, o tipo de fibra que tá sendo recrutado, o tempo que está sendo feito aquela 
atividade, por exemplo: se for atividade que demande mais tempo de duração, com 
certeza ela vai ter uma característica mais aeróbica; se for uma atividade que precise de 
mais explosão e menos tempo de duração, ela vai ter uma característica mais anaeróbica.
Atividades que exigem a parte cardiovascular, que vai ter aumento da frequência 
cardíaca, respiratória; que exigem muitos músculos trabalhando ao mesmo tempo são 
considerados AERÓBICO. Mas se comparar asatividades possa ser que um tenha muito 
mais características ANAERÓBICA e o outro AERÓBICO. 
Um tipo de treino, se for pensar na especificidade do corredor a curta distância, ele vai 
treinar a fibra de explosão, porque ele precisa ter energia rápida pra um alcance rápido 
chegar rápido naquele objetivo enquanto que o corredor de longa distância vai ter que 
alcançar aquele objetivo, precisar de mais resistência por mais resposta de músculos por 
contrações por mais tempo, não importa se ele seja de explosão, quer que ele seja de 
resistência, e assim vai está trabalhando com fibras muito mais do tipo I, que são 
oxidativas, que vão se manter contraídas por mais tempo e nesse tipo de atividade meu 
treino seria muito mais AERÓBICA. 
Do mesmo jeito, se dentro da atividade de musculação fizer um circuito funcional, tá 
mexendo com vários músculos ao mesmo tempo e tem que se manter naquela atividade 
por mais tempo. Teoricamente é uma atividade considerada ANAERÓBICA mas de forma 
AERÓBICA, tá mexendo um pouco na especificidade da resposta que o estímulo vai ser 
dado a fibra muscular e ela vai ter que se adaptar aquela demanda que está sendo 
exigida dela. 
As vezes a deficiência não tá na parte aeróbica, mas no elemento muscular específico 
que preciso melhorar pra assim conseguir ter uma boa performance aeróbica. Ou até 
mesmo a parte cardiorespiratória não está atendendo a uma demanda suficiente para que
ele consiga exercer a atividade, ai precisa fazer um condicionamento adaptado para a 
parte cardiorespiratória. 
Mecanismos energéticos (Fontes de energia):
• Carboidratos (convertido em glicose e armazenado no músculo e fígado = 
Glicogênio)
• Lípides (armazenado como Triglicerídeos divide-se em ácido graxo e glicerol)
• Proteínas (usada na depleção calórica e inanição) – é fonte energia e fonte de 
formação muscular
Mas todas essas fontes energéticas são de importância para a formação muscular, 
porque se houver défict de carboidratos e lipídes, o músculo vai tirar das proteínas.
Mecanismos energéticos (vias metabólicas)
• Sistema ATP – fosfocreatina ou sistema fosfagênio ou ATP – PC (anaeróbia)
• Sistema glicolítico (anaeróbio)
• Sistema oxidativo (aeróbio)
Sistema ATP – Fosfocreatina – Trifosfato de adenosina:
• Fosfocreatina e ATP armazenadas na célula muscular;
• Fosfocreatina é a fonte química de combustível anaeróbio;
• Reposta no descanso do músculo;
• Capacidade energética pequena, potência máxima do sistema grande
• Provê energia para atividades explosivas curtas e rápidas;
• Principal fonte de energia durante 30 s de exercício intenso.
Sistema Glicolítico (anaeróbico)
• Glicose é a fonte de energia (glicólise) anaeróbica
• ATP ressintetizado na célula muscular
• Produção do ácido lático
• Capacidade máxima do sistema (intermediária) Potencia máxima do sistema 
intermediaria (começa a entrar quando a via anterior – ATP – já tiver acabado)
• Fornece energia para atividades de intensidade moderada e de curta duração
• Principal fonte energética entre 30 e 90 s de exercício
Obs.: o exercício é interessante para o diabético porque ele tira o açúcar que tava 
no sangue por consumo ou pra ajudar nesse armazenamento de célula muscular 
deixando o músculo mais fácil de penetrar a glicose e armazena -la. 
Sistema Oxidativo (aeróbico)
• Glicogênio, gorduras e proteínas
• É necessário O2. ATP sofre nova síntese na mitocôndria da célula muscular 
(número e concentração de mitocôndrias)
• Capacidade máxima grande
• Potência máxima pequena 
• O sistema predomina sobre os outros após 2 min
Dosagem:
Intensidade:
• Frequência cardíaca máxima;
• Reserva de frequência cardíaca
• Volume de captação máxima de oxigênio (VO2 máximo)
• Avaliação do esforço percebido (Escala de Borg)
• Talk Test
• MET
Intensidade:
Frequência cardíaca máxima
• Faixa de treino de 60 a 90% FCmáx
FCmáx. = 220 - idade
Reserva de frequência cardíaca
Fórmula de Karvonen:
Reserva FC = (FC máx. – FC repouso) x faixa de treinamento + FC repouso 
Volume de captação máxima de oxigênio (VO2 máximo):
Expressa em relação ao peso corporal, em mililitros de oxigênio por quilograma de peso 
corporal (mL/Kg/minuto).
Dependente: capacidade de transporte de O2 pelo sangue; função cardíaca capacidade 
de extração de O2; Potencial oxidativo do músculo.
 Faixa de treinamento: 50 a 85%
Avaliação do esforço percebido (Escala de Borg)
Faixa: 6 a 20
• na BORG modificada (0 a 10)
Talk Test – ver pela maneira que o paciente fala ao realizar o movimento se a intensidade 
do exercício está muito alta ou não
MET:
• Geralmente expresso em Kcal Leves, moderadas e intensas
• Kcal é uma medida que expressa o valor energético da corrida
• É a quantidade de calor necessária para aquecer 1 Kg de H20 em 1/C
• 5Kcal= 1L O2 consumido
• MET é definida como O2 consumido/Kg de peso corporal/min. Equivale 
aproximadamente a 3,5 mL/Kg/min
• Duração: 20 a 30 minutos 
• (com aquecimento antes e após de 5 a 10 minutos)
• Frequência: 3 á 5 vezes por semana
Processo de adaptação:
O sistema cardiovascular e os músculos utilizados adaptam-se ao estímulo do 
treinamento ao longo do tempo;
Mudanças significativas – 10 a 12 semanas
Melhora da eficiência do sistema cardiovascular e músculos: neurológica, físicas e 
bioquímicas
*A adaptação depende da habilidade do organismo de mudar (individualidade) e do limiar 
de estímulo ao treinamento (especificidade e sobrecarga). 
*Pessoas despreparadas tem maior potencial para melhora que pessoas com alto 
preparo.

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