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Ecossistema Bucal

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MICROBIOLOGIA – BÁRBARA ALBUQUERQUE AZEVEDO 
ECOSSISTEMA BUCAL 
CLASSIFICAÇÃO DA MICROBIOTA 
RESIDENTE 
o Grupo relativamente fixo de 
microrganismos encontrados numa área em 
determinada idade e que, quando alterado, 
recompõe-se. 
o Permanente, autóctone ou normal. 
o Espécies que estão presentes em número 
elevado em cada sítio específico. 
SUPLEMENTAR 
o Espécies bacterianas que estão sempre 
presentes, porém em baixo número, e que podem 
aumentar, caso ocorram alterações no meio 
ambiente. 
o Lactobacilos do biofilme dentário. 
o S. mutans. 
TRANSITÓRIA 
o Microrganismos patogênicos ou 
potencialmente patogênicos, que habitam a pele 
ou a mucosa durante horas, dias ou semanas. 
o Adventícia. 
o São originários do meio ambiente, não 
produzem doenças e não se estabelecem de modo 
permanente na superfície do organismo. 
o Se a microbiota residente for alterada, os 
transitórios podem se proliferar e produzir doença. 
AQUISIÇÃO DA MICROBIOTA ORAL 
o O feto normalmente é asséptico e o 
ambiente bucal estéril ao nascimento permite a 
implantação de microrganismos do trato genital 
da mãe. 
o Primeiramente a microbiota é transitória. 
→ Fungos e lactobacilos. 
o A microbiota residente chega com a saliva 
dos cuidadores, que passa para a criança. 
o As espécies pioneiras continuam a se 
multiplicar e crescer até que encontrem uma 
resistência do ambiente. 
o As espécies pioneiras são: S. salivarius, 
S. mitis, S. oralis. 
o Janela de infectividade: período em que as 
crianças apresentam maior risco de aquisição de 
S. mutans: entre 19 e 31 meses de idade. 
SUCESSÃO MICROBIANA 
o Troca de um tipo de comunidade por outra 
em resposta a modificações no meio que afetam o 
hábitat. 
o Leva ao estabelecimento final de uma 
microbiota madura ou comunidade clímax. 
SUCESSÃO ALOGÊNICA 
o Substituição de um tipo de comunidade por 
outra porque o hábitat foi alterado por fatores não 
microbianos. 
o Ex.: nascimento, erupção e perda de 
dentes, inserção de restaurações dentárias e 
aparelho, doenças sistêmicas... 
SUCESSÃO AUTOGÊNICA 
o Comunidade residente altera o meio de tal 
forma que é substituída por outras espécies mais 
adaptadas ao hábitat modificado. 
o Pioneiros criam um meio que é mais 
favorável para a proliferação dos invasores 
secundários. 
o Ex.: remoção de nutrientes ou formação de 
ácidos ou outros produtos inibitórios. 
ETAPAS ECOLÓGICAS NA FORMAÇÃO 
DE UMA MICROBIOTA 
01. Transmissão. 
02. Aquisição. 
03. Espécies pioneiras. 
04. Sucessão microbiana. 
05. Aumento da diversidade microbiana. 
06. Estabelecimento da comunidade clímax. 
FUNÇÕES DA COMUNIDADE CLÍMAX 
o Resistência à colonização: previne a 
colonização por microrganismos exógenos. 
o Competição por receptores de adesão e 
por nutrientes endógenos. 
o Criação de um microambiente que 
desencoraje o crescimento de espécies exógenas. 
o Produção de substâncias inibitórias. 
MECANISMOS DE ADERÊNCIA DOS 
MICRORGANISMOS BUCAIS 
o Retenção adesiva: mecanismos que 
possibilitem que as bactérias se tornem aderidas à 
superfície dos tecidos bucais. 
→ Glicocálice bacteriano. 
→ Presença de pili ou fimbrias. 
→ Adesinas. 
→ Camada de hidratação. 
→ Formação de polímeros bacterianos 
extracelulares. 
→ Utilização de polímeros salivares. 
→ Aderência entre microrganismos de 
mesma espécie ou de espécies 
diferentes. 
o Retenção não adesiva: retenção mecânica 
nas fossas, fissuras de dentes, lesões de cárie, sulco 
gengival ou bolsa periodontal. 
REGULAÇÃO E CONTROLE DA 
MICROBIOTA BUCAL 
FATORES ENDÓGENOS RELACIONADOS 
COM O HOSPEDEIRO 
o Presença ou não de dentes. 
→ Indivíduo desdentado: microbiota 
aeróbia. 
→ Indivíduo com dentes: microbiota 
mista. 
o Alterações nos dentes e na mucosa. 
o Descamação epitelial. 
o Fluido gengival. 
o Leucócitos. 
o Anticorpos (IgA). 
o Saliva. 
FATORES EXÓGENOS RELACIONADOS 
COM O HOSPEDEIRO 
o Dieta. 
o Fatores mecânicos (higiene bucal). 
o Fatores químicos (antibióticos, enzimas, 
antissépticos e fluoretos). 
FATORES RELACIONADOS COM A 
MICROBIOTA 
o Comensalismo: uma espécie é beneficiada, 
enquanto outras não são afetadas. 
o Protocooperação: benefício mútuo, 
espécies podem viver separadamente. 
o Mutualismo: benefício mútuo, associação 
obrigatória. 
o Sinergismo: microrganismos produzem 
juntos ação que não podem produzir 
isoladamente. 
o Amensalismo ou antibiose: relação de 
antagonismo. 
o Competição: predominância da espécie 
mais preparada biologicamente.

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