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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIPMOC ARQUITETURA E URBANISMO - 9º PERÍODO TFG I GABRIEL DAVI CAMILO DA HORA E ROCHA CADERNO TÉCNICO Habitação de Interesse Social – Montes Claros, MG MONTES CLAROS, MG – 2020 1 SUMÁRIO: 1. INTRODU O 2. ESTUDOS DE CASO 2.1 CASA VILA MATILDE, TERRA E TUMA ARQUITETOS ASSOCIADOS - AN LISE PL STICA 2.2 HABITA O DE INTERESSE SOCIAL SUSTENT VEL, 24.7 ARQUITETURA - AN LISE FUNCIONAL 2.3 CONJUNTO HABITACIONAL QUINTA MONROY - AN LISE FUNCIONAL 3. ESTUDO DO LUGAR 3.1.1 LOCALIZA O - TERRENO 1 3.1.2 LEGISLA O - TERRENO 1 3.1.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 1 3.1.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 1 3.1.5 INSOLA O - TERRENO 1 3.1.6 VENTILA O - TERRENOS 1 2 E 3 3.1.7 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 1 3.2.1 LOCALIZA O - TERRENO 2 3.2.2 LEGISLA O - TERRENO 2 3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 2 3.2.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 2 3.2.5 INSOLA O - TERRENO 2 3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 2 3.3.1 LOCALIZA O - TERRENO 3 3.2.2 LEGISLA O - TERRENO 3 3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 3 3.2.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 3 3.2.5 INSOLA O - TERRENO 3 3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 3 4. PROGRAMA DE NECESSIDADES 4.1 APORTE TE RICO 4.2 DEFINI ES PARA O PROGRAMA 4.3. TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES 4.3.1 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 2 4.3.2 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 3 4.3.3 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 1 5. DIAGRAMAS 6. CONSIDERA ES FINAIS 7. REFER NCIAS 2 1. INTRODUÇÃO O pre en e e do i a propor ma po el ol o para o problema de moradia de inada pop la o de bai a renda. O ema foi e colhido a par ir de ma pe q i a re pei o da habi a o ocial no Bra il, em q e con a o - e a inefici ncia do programa de financiamen o de habi a o no pa . O Plano Dire or de Mon e Claro , de 2001, apre en a cri rio para o de en ol imen o de programa de habi a o ocial q e impe am q e a moradia reforce egrega o erri orial e ocial. pre i o em lei q e a en amen o de inado pop la o de bai a renda, de e er em lo e rbani ado , pr imo ao locai de rabalho, em peq ena rea in erida na malha rbana, do ada de infrae r ra b ica e de eq ipamen o com ni rio ( MONTES CLAROS, 2001). A ra de e direcionamen o pre ende- e de en ol er m proje o fle el q e po a e adap ar malha rbana, er iabili ado em erreno de amanho e forma diferen e . A fim de permi ir ao benefici rio n o moradia como endo pro e o in emp rie , ma im ma opor nidade de cre cer e de en ol er ocial e economicamen e, in erindo e a pe oa odo m con e o ocial da cidade, iabili ando o ace o ao rabalho, er i o , infrae r ra e eq ipamen o p blico . A e emplo do m odo con r i o mod lar, emo o conj n o Q in a Monro , q e po i e r ra a opor an e e eda e fle ei . Foi pre i o de de a fa e proje al a nece idade de amplia o na habi a e , q e permi i m proje o q e facili a e a e ec o de obra po eriormen e. O e cri rio re pon el pelo proje o, a i ncia cnica ao moradore para o de en ol imen o da amplia e , re l ando na prod o de habi a e de q alidade me mo q ando o re pon ei pela obra e ornaram o rio . A ili a o do ijolo ecol gico infl encia con idera elmen e na red o do empo de e ec o e c o da habi a o, podendo red ir ambo em a 40%. Garan em q alidade do acabamen o final economi ando em acabamen o e argama a, o q e implica no con role garan ido do con mo de ma eriai , red indo o c o, o de perd cio e o re rabalho em obra , garan indo can eiro limpo e obra en ei de ido bai a prod o de li o. Um do maiore de afio de a pe q i a e do a o de proje ar re id ncia de c nho ocial a ingir o eq il brio en re m proje o q e po a m c o red ido, q e a enda odo o programa de nece idade da fam lia e q e po a m diferencial/po encial para poder in erir o rio em m con e o maior de com nidade q e po a ele ar a q alidade de ida a ra de in era e ociai , c l rai e econ mica . A me odologia de proje a o no rabalho de grad a o e a emelha m i o pr ica do proje o comerciai , onde h a m- e de b car informa e re pei o da nece idade do rio , q ai o e problema enfren ado no dia a dia e q ai a po ei ol e . Ap e a primeira pe q i a de refer ncia, iniciam- e o e do de ca o onde b ca- e el cidar ol e proje ai de c nho pl ico e f ncional, q e foram pen ado para o ra obra e podem er ir de refer ncia na cria o de ol e proje ai no rabalho. 3 A pr ima e apa o e do do local, em q e e b ca locai com elemen o ociai e econ mico compa ei com a realidade da fam lia , q e apre en e infrae r ra e ma boa locali a o para e de locar para a a i idade do dia a dia. Em eq ncia h a prod o do programa de nece idade , q e i a q an ificar e el cidar como decorrer a pr ica proje al e de e ec o da habi a e . Por fim de en ol e- e a com ba e no programa de nece idade o fl ograma da moradia , com o obje i o de promo er ma boa proje a o a ra do e do do locai de perman ncia e a circ la o, q e e in egra amb m com a defini o da aber ra para melhor confor o na edifica o de acordo com a orien a o, onde b cado fa er ma e ori a o para melhor di po i o do ambien e . 2. ESTUDOS DE CASO 2.1 CASA VILA MATILDE, TERRA E TUMA ARQUITETOS ASSOCIADOS - ANÁLISE PLÁSTICA Ficha técnica: Obra: Ca a Vila Ma ilde (S o Pa lo SP). Ano do proje o: 2015. Con r o: 2015/2016. rea do erreno: 120 m . rea con r da: 95 m . Arq i e ra: Terra e T ma arq i e o .. C o o al (proje o e obra): R$ 150 mil. A ca a Vila Ma ilde, recebe r premia e in ernacionai , den re ela o pr mio de Melhor Ca a do M ndo em 2016. A ca a foi m proje o fei o para ma empregada dom ica, q e po a empo e or amen o limi ado . A con r o e de do ero ma e q e a ca a em q e mora a no erreno j n o inha mai condi e de er reformada, de ido a Imagem 01: Ca a Vila Ma ilde problema e r rai e problema com Fon e: Archdail infil ra o e mofo, ornando o ambien e in al bre . A rele ncia a ingida por e e proje o mode o, e d e a amen e por a implicidade (q e confere me ma ma red o de c o) e q alidade arq i e nica, a endendo oda nece idade da ria com ma e ica nica e moderna. Localização: Bairro Vila Ma ilde, S o Pa lo - SP. 4 Imagem 02: Locali a o da ca a Vila Ma ilde Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) O erreno e locali a no Bairro Vila Ma ilde, ona Le e de S o Pa lo. m erreno bem e rei o com 4,8 me ro de fren e por 25 me ro de prof ndidade. M i o e rei o e alongado o erreno limi a a po ibilidade do arranjo da re id ncia. A forma inicial eria m pri ma re ang lar, oc pando oda a larg ra do erreno, com m rec o de alg n me ro para a garagem. Como a d a parede la erai da edifica o o cega , foi b ra do m ol me na par e cen ral da ca a criando m jardim in erno q e fica re pon el por reg lar a empera ra da ca a e permi ir a en rada de l na ral, garan indo ma ca a a d el. A par e final do ol me onde encon ra- e a e e a cai a de e cada, e e ende para o andar perior apro ei ando da mod laridade do proje o para garan ir mai ma e e m erra o e pa o o, con endo rea para a hor a, q e f ramen e pode e ornar ma amplia o.Imagem 03: E q ema da propo i o do ol me Fon e: Ske ch p (edi ado pelo a or) O q e e no a em primeiro em rela o ao ma eriai o o ijolo de concre o aparen e, q e o im l aneamen e e r ra e eda o. U ili ar o bloco de concre o aparen e garan e ma boa e ica, economia em re e imen o e bom de empenho ac ico. Seg indo e a me ma linha de racioc nio, emo o pi o de cimen o q eimado, q e eg e na me ma ling agem do bloco e conferem edifica o m car er moderno e econ mico. O ma eriai do elemen o q e complemen am a ca a como a e q adria e m ei o em a grande maioria de me al pre o e madeira, q e con ra am de forma bela com o bloco e o pi o cin a. T b la o aparen e para a par e el rica e hidr lica, conferem pra icidade obra e afirmam m e ilo ind rial . 5 Imagem 04 e 5: P io e ala Ca a Vila Ma ilde Fon e: Archdail O p io permi e a en rada ab ndan e de l , q e por a e in erage com a ege a o e a arq i e ra, em q e a ra da parede de idro permi e il mina o dire a da rea molhada permi indo q e a l na ral po a ecar e facili ar o manejo de a rea . Anali ando a plan a bai a, no a- e m ei o de circ la o q e e e ende de de a en rada do lo e e cria m perc r o pelo q ai o ambien e e organi am de forma linear a o f ndo da edifica o e di rib indo de ma forma hier rq ica. A rea com n di idem m nico ambien e, em barreira f ica e a rea pri ada e encon ra ao final do perc r o, i olada. No plano de fechamen o no a- e a aber ra er icai com janela e por a q e e e endem do pi o ao e o. A por a po i bandeira, q e demon ra ma b ra o in eira da fachada, elemen o q e e repe e na janela , q e permi em a en rada de l e en ila o na ral. A e q adria e repe em no plano de fechamen o apro ei ando a mod laridade da edifica o, economi ando e conferindo ri mo me ma. Imagem 06: Plan a anali ada Fon e: Archdail (edi ado pelo a or) A ra do p io in erno no a- e o balan o en re cheio e a io , q e comp em de forma harm nica o plano da ca a e e ornam o elemen o q e adornam ma edifica o de ling agem o imple . A parede de idro ol ada ao p io permi e ma permeabilidade da i o e epara a rea com m, da rea pri ada, q e n o permi e er i a. 6 Imagen 07, 08 e 09: Jardim er ical, Fachada e P io cen ral Fon e: Archdail (edi ada pelo a or) A ca a da Vila Ma ilde, demon ra como a implicidade do ma eriai n o in erfere na cria o de ma boa arq i e ra. A ra de m m odo con r i o imple e bom en endimen o da nece idade do clien e, po el a cria o de arq i e ra q e permi a q alidade de moradia e ida. 2.2 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL SUSTENTÁVEL, 24.7 ARQUITETURA - ANÁLISE FUNCIONAL Ficha técnica: Arq i e o : 24.7 arq i e ra de ign Locali a o: S o Pa lo, Bra il Ano do proje o: 2010 O proje o em an li e foi encedor do Conc r o P blico Nacional de Arq i e ra para No a Tipologia de Habi a o de In ere e Social S en ei , abordando a ipologia de Ca a rrea . Foi de en ol ido pelo E cri rio 24.7 como forma de en regar felicidade, bem e ar e q alidade de ida ao rio , Imagem 10: Fachada Habi a o S en el ili ando de e ra gia proje ai Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign bioclim ica , en ei e ace ei . A mod la o fico definida em f n o de m denominador com m q e o o bloco e r rai de concre o da fam lia 29, o q e re l o n ma malha de 90 por 90 cen me ro , e abelecendo m padr o de cria o de ambien e com larg ra m ima de 2,70 me ro . A concep o do proje o e de a ra da propo a de criar doi bloco lineare nido por o ro bloco. Um bloco linear po i dormi rio e banheiro ( rea de o pri ado) e o eg ndo po i co inha, la anderia e ala de jan ar ( rea de o com m), ligado pelo bloco cen ral, de circ la o e ala de e ar. Para a concep o da plan a e 7 di i o da rea de cada ambien e foi ili ada inicialmen e a mod la o do ambien e de 2,70 por 2,70 me ro e foram fei a alg ma adap a e na rea , a fim de adeq ar o ambien e para o al ace ibilidade e oferecer e pa o ficien e para de en ol er a a i idade di ria . Imagem 11: Propo i o da forma e adeq a o ace ibilidade Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or) O ace o ca a e d para a rea de o com m, q e o oda nificada e e e ende a ra do bloco de ni o cen ral q e le a ao dormi rio . A re id ncia foi proje ada em H, com doi a io cen rai q e permi em a cria o de p io cen rali ado , e a di po i o permi e q e o ambien e ejam alongado e e rei o , q e permi em a boa en ila o de odo ambien e , boa il mina o na ral e cria i a q e e relacionam com a na re a no e erior. A e colha da forma foi fei a com ba e em e do bioclim ico com o obje i o de criar ambien e com maior confor o rmico d ran e oda e a e do ano, red indo o ga o com clima i adore . Imagem 12: Plan a habi a o com fl ograma Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or)/fl ograma do a or 8 Para o bom de empenho rmico, a cober ra do proje o de elha and che de 10 cm de i olamen o de polie ireno com cober ra ajardinada. Uma ele a o no bloco cen ral cria m de n el na cober ra q e permi e a libera o do ar q en e a ra do +efei o chamin . O elemen o a ado na fachada permi em a circ la o con n a de ar fre co, q e pa a pela ene iana da por a da co inha e permi e ma en ila o cr ada arejando odo o ambien e e q ando aq ecido e e ar e pelido por con ec o na ral. O bloco oco de concre o po i al a in rcia rmica q e permi e m dia fre co e ma noi e aq ecida. Imagem 13: Cor e demon rando circ la o do ar Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or) O proje o con empla ecnologia bioclim ica como placa olare para cap a o de energia e aq ecimen o de g a. Cole a de g a da ch a para ili a o na de carga, irriga o do jardim e limpe a da ca a. A ca a como m odo po i m foco na en abilidade i ando a racionali a o do ma eriai , red o no con mo de energia n o reno ei , con r o limpa a ra da ind riali a o do proce o con r i o , q e permi e amb m a economia na prod o em grande e cala, con rib indo para a red o do d fici habi acional. A habi a o in eiramen e adap ada, permi indo cadeiran e o por adore de q alq er o ra nece idade e pecial, a e ec o de oda a i idade do dia a dia. A edifica o po i elemen o q e permi em criar ma diferencia o e ica en re ela , para a cria o de iden idade do rio e po i ma di er idade de la o fle ei e em di i ria na rea com n . O proje o foi ideali ado com o in i o de e in erir na malha rbana como ma ipologia com m, endo como obje i o e ili ar do a io rbano cen rai , q e podem abrigar apena ma edifica o o conj n o dela , e i ando a marginali a o e egrega o da fam lia con emplada . 9 Imagem 14: Q a ro modelo diferen e de la o . Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign O proje o do E cri rio 24.7 no apre en a de forma imple como m proje o mod lar pode ornar pr ico o a o de proje a o ir al m do m odo proje ai com n , red indo c o e permi indo diferenciada ol e bioclim ica q e podem promo er mai q alidade de ida a oda a cla e econ mica . 2.3 CONJUNTO HABITACIONAL QUINTA MONROY - ANÁLISE FUNCIONAL Ficha T cnica: Obra: Q in a Monro Locali a o: Iq iq e, Tarapac , Chile rea: 5000m rea con r da: 3500m Ano:2003 Tempo de e ec o: 9 me e Arq i e o : Alejandro Ara ena, ELEMENTAL Ma eriai : Concre o e bloco de cimen o Or amen o: US$204/m Imagem 15: Q in a Monro finali ado Imagem 16: Q in a Monro modificado Fon e: Archdail Fon e: Archdail O conj n o habi acional Q in a Monro e locali a na cidade de Iq iq e, no Chile. E e proje o foi olici ado pelo go erno chileno para realocar 100 fam lia q e de de a d cada de 80 oc pa am de forma irreg lar m erreno de 5000m no cen ro da cidade, com o c idado de n o en iar a fam lia para a periferia da cidade. 10 Imagem 17: Locali a o do conj n o Q in a Monro Fon e: Google map (adap ado pelo a or) O erreno foi di idido em lo e de 9 9m, endo q e apena na habi a e do rreo ma fai a de 3 9m foi de inada ao p io e 6 6m de inado con r o, po i p direi o de 2,5m e foi dei ado li re para con r o ma rea de 3 6m. Acima dele o d ple o edificado n ma rea de 6 6m de doi pa imen o o ali ando m p direi o de 5m e 6 6m o li re para a con r o do morador. Por an o em doi lo e - 18 9m - o con r da d a ca a rrea e 3 apar amen o de 2 pa imen o . Imagem 18: Repre en a o do lo e Fon e: A or No o al cada habi a o rrea em m lo e po i 81m (9 9m) e oc pam 54,45m (9 6,05m) de rea con r da. Por an o a ca a rrea e comp e de 3 m d lo de 3 6m, endo doi con r do e m a io para e pan o. Na par e de r m p io de 3 9m o ali ando 27m li re . Na rea e ec ada (33,8m ) apena o banheiro po i fechamen o f ico, a demai di i e ficam a cri rio do moradore , endo q e na rea j con r da pre i o e pa o para ala de e ar e jan ar. O pon o hidr lico o pr -e abelecido para a pia da co inha, o q e orna e e e pa o almen e fi o. No ca o da ca a rrea m pon o e ra a ace ibilidade, por e ar oda em m n el acomoda pe oa com defici ncia e ido o . 11 Imagem 19: Plan a habi a o ipo ca a Fon e: Archdail (modificado pelo a or) J o apar amen o d ple o compo o por 2 m d lo de 3 6m, endo m a io na la eral para e pan o - ambo m d lo com p direi o d plo - local pre i o para amplia o de acordo com a nece idade do morador. No primeiro n el h a e cada e o po icionamen o da b la o para co inha e o e pa o in erno n o po i delimi a e , e pre e pa o para co inha e ala de e ar e jan ar. No eg ndo pa imen o e o o banheiro e o e pa o pre i o para dormi rio. No o al a ca a en reg e com 36m e po i a po ibilidade de amplia o a 72m , ne e ca o a habi a o n o ace el de ido e cada e erna (en rada) e in erna (circ la o en re pa imen o ). Imagem 20: Plan a habi a o ipo apar amen o Fon e: Archdail (modificado pelo a or) 12 De ido linearidade do proje o e pelo mo i o da habi a e e arem conec ada pela parede la erai , a aber ra e encon ram na fachada fron al e po erior, proporcionando en ila o cr ada e a q an idade de l ficien e para man erem o confor o no ambien e. Imagem 21: Cor e da habi a e Fon e: Archdail (modificado pelo a or) A habi a e do conj n o po em i ema con r i o mod lar e e pilare , laje e iga o de concre o pr -moldado, para a eda o o ili ado bloco de concre o (14 19 39cm) - q e infl enciaram na demai medida como a pe a pr -fabricada em concre o - pilare (15 15 250cm) e pain i de eda o (50 200cm). A ili a o de e m odo con r i o e ligada facilidade de con r o da amplia e fei a pelo moradore e por apre en ar carac er ica imilare argama a, e i ando rachad ra e fi ra em rela o con ra o e dila a o do ma eriai . Para facili ar a amplia o da habi a e a parede e erna q e circ n ancialmen e er eliminada em alg m momen o foi e ec ada em painel OSB, ma erial bara o e de f cil in ala o. E e proje o agrego informa e re pei o da b ca de ma habi a o de in ere e ocial q e con iga prir a nece idade do rio, demon ra a impor ncia da prod o de f nda e , e r ra e rea molhada poi o a par e mai cara do proje o e a q e mai e o ce ei a ocorrer problema depoi . E n o meno impor an e a nece idade da cria o de habi a e q e po am e adeq ar de acordo com a nece idade da fam lia e a cria o de m con e o ocial q e e ocam en a o de per encimen o ao local onde i em. 3. ESTUDO DO LUGAR O pre en e rabalho prop e m no o modelo de habi a o mod lar fle el, q e em como obje i o permi ir q e par e da pop la o q e n o po i condi e de morar em ca a q e a i fa am a nece idade b ica o q e e ejam morando em condi e de ri co. A in en o dar opor nidade para a parcela mai caren e da pop la o de habi ar em locai com infrae r ra adeq ada, in erido na malha, criando opor nidade ao fa er par e da com nidade locai , podendo garan ir m cre cimen o ocial e econ mico. Apro ei ando- e de peq eno a io rbano po el e i ar q e e a 13 fam lia acabem indo morar em locai afa ado , em ran por e, em com rcio, em habi a e q e pro m de a ocon r o, q e m i a e e n o oferecem eg ran a e r ral e q alidade arq i e nica para oferecer q alidade de ida. Di o i o, foram e colhido r erreno com carac er ica bem diferen e em bairro pr imo rea cen ral de Mon e Claro , com o obje i o de demon rar a er a ilidade da propo a. O maior erreno ( erreno 1) er anali ado de forma mai aprof ndada, ma e q e em como obje i o o de en ol imen o de ma ila m l ifamiliar, q e acarre a mai impac o e nece i a de ma an li e mai aprof ndada do local e do en orno. O eg ndo erreno ( erreno 2) demon ra a facilidade da habi a o de e adeq ar a rio padr e , mo rando m propo i o para ma habi a o nifamiliar em m lo e peq eno na rea cen ral da cidade. O erceiro erreno ( erreno 3), po i m lo e maior em m bairro e er di idido em 3 lo e para abrigar r fam lia q e di idiram o c o do lo e. 3.1.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 1 O erreno e colhido para in er o da ila e encon ra no bairro Vila Bra lia de ido ao e car er re idencial, a pro imidade com o cen ro e a grande ariedade de er i o em ofer a e demanda na pro imidade . O erreno po i 3375m e e encon ra na par e cen ral do bairro, longe da ia mai mo imen ada . O erreno e encon ra no q ar eir o en re a R a San a La ra, R. Carbono, R. D lio de Almeida Oli eira e R. Q inca Soare . Se maior lado po i 75 me ro de comprimen o e o menor 45 me ro . Imagem 22: Bairro Vila Bra lia Imagem 23: Terreno e colhido. Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 14 Imagem 24: Mapa Diagn ico do En orno. Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 3.1.2 LEGISLAÇÃO - TERRENO 1 O erreno encon ra- e em Zona Re idencial 1, q e adeq ado para a implemen a o da ila, a rea do erreno de 3375m foi pre i a para a ender a pelo meno 10 fam lia , com pre i o para rea erde , ia de circ la o de e c lo , local para e acionar e e pa o com m. Imagem 25: Mapa de oneamen o. Fon e: Prefei ra de Mon e Claro . 15 A lei de o e oc pa o do olo pre para e e ipo de empreendimen o em ZR-1 modelo de aden amen o MA-4, q e po i coeficien e de apro ei amen o de 1, a a de oc pa o de 50% e apena afa amen o fron al de 3 me ro . O MA-4 m bom modelo de aden amen o porq e permi e o da largra o al do erreno, q e m i o in ere an e para cria o de ila . Imagem 26: Tabela de oneamen o do olo. Fon e: Prefei ra de mon e claro Imagem 27: Tabela Modelo de A en amen o. Fon e: Prefei ra de mon e claro Por an o, o proje o e cla ifica como Conj n o Re idencial Hori on al (Vila), de ido a a carac er ica . De acordo com a legi la o m nicipal conj n o re idencial hori on al po i: U o re idencial em edifica e nifamiliare , de inada habi a o permanen e, cada ma em m lo e formando m odo harm nico, do pon o de i a rban ico, arq i e nico e pai ag ico. 3.1.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 1 Anali ando a edifica e na pro imidade do erreno e colhido, no el ma epara o da ipologia a par ir da R a D lio Almeida Oli eira. A por o q e e orien ada ao l de a r a po i m aden amen o maior de re id ncia , com lo e menore , a maioria de 1 e 2 pa imen o , com po ca e ce e e nenh m lo e ago. J a par e q e e ao nor e da r a po i grande lo e ago , alg ma moradia nifamiliare , alg ma edifica e m l ifamiliare er icai . A regi o e compa ibili a com a aplica o do proje o, ma e q e o local po i per pec i a de de en ol imen o, com e pa o ago , e ma regi o majori ariamen e re idencial, com pre en a de ma ariedade de edif cio re idenciai . 16 Imagem 28: Tipologia do en orno. Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 3.1.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 1 A ia q e e encon ram no en orno do erreno e o em ima condi e de con er a o, por m, ob er a- e q e h po ca inali a o de r n i o an o er ical, q an o hori on al, n o h fai a de pede re , n o h pa eio o erreno e omado por ege a o bai a a o limi e da r a. Em con rapar ida, h rede de aneamen o b ico, energia el rica e er i o b ico na pro imidade do erreno. Imagem 29: Condi e da Via Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 17 Imagem 30: Condi e da ia Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 3.1.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 1 A e ada le e do erreno a maior fachada ol ada para a r a, ela ir pegar o ol na cen e e er incid ncia de l em oda par e da manh , recomendado a ili a o bri e o ege a o para ali iar o aq ecimen o. A fachada nor e po i ma menor e en o, a incid ncia de il mina o na ral ocorre do final da manh ao meio da da arde e recebe o ol mai in en o do dia, ne a face indicada a ili a o de cnica proje ai para minimi ar o aq ecimen o. A e ada oe e pega o ol do meio da arde a o p r do ol, por m boa par e de a i ada e pro egida pela edifica e q e e encon ram no me mo q ar eir o. A fachada l e pro egida da incid ncia olar e ima para orien a o de aber ra e ambien e de a i idade di ria . Imagem 31: In ola o no Terreno. Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 18 3.1.6 VENTILAÇÃO - TERRENOS 1 2 E 3 O en o dominan e no local pro m principalmen e do le e e norde e com pre en a de en o pro enien e do doe e com menor infl ncia, o q e indica a prefer ncia da aber ra cr ada para e a orien a e para cap a o da en ila o e ili a o de bri e para a fachada nor e. O pre en e e do de en ila o eq i ale a oda cidade de Mon e Claro . Imagem 32: Ro a do Ven o Terreno Fon e: Proje eee 3.1.7 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 1 O erreno em a e o longi dinal po i 75 me ro de comprimen o e m de n el de 1,5 me ro , apena . A e o ran er al po i 45 me ro de comprimen o e apena 0,7 me ro de de n el. Imagem 33: Le an amen o planial im rico Fon e: Google Ear h 19 3.2.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 2 O eg ndo erreno e colhido e encon ra na A . Franci co S n mero 113, Cen ro, a r q ar eir e da pra a Pio XII. Ele foi e colhido por a carac er ica f ica , endo m lo e re ang lar. E e q e er ir para demon rar ma po ibilidade de la o para erreno e rei o e alongado . O lo e po i oi o me ro de fachada fron al e 25 me ro de prof ndidade, o ali ando 200m . O local foi e colhido por e ar no bairro cen ral, em m q ar eir o de o mi o, com pre en a de edifica e re idenciai e comerciai . Um erreno bem locali ado e bem in erido na malha rbana, ape ar de po ir m alor ele ado i o pode er compen ado pela economia gerada na con r o da ca a, de car er econ mico. Imagem 34: Bairro Vila Bra lia Imagem 35: Terreno e colhido. Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 3.2.2 LEGISLAÇÃO - TERRENO 2 O erreno e colhido encon ra- e em Zona Comercial 1, endo m local com po encial para a con r o de ma re id ncia de o mi o, com pon o comercial na fren e. 20 Imagem 36: Mapa de oneamen o. Fon e: Prefei ra de Mon e Claro . A lei de o e oc pa o do olo de ermina o erreno e odo o en orno como Zona Comercial 1, logo, o Modelo de Aden amen o q e e aplica MA-1, para re id ncia nifamiliar. Po i coeficien e de apro ei amen o de 1 e a a de oc pa o de 50%, e apena norma de afa amen o fron al de r me ro . Como h a in en o de cria o de com rcio na habi a o o modelo de aden amen o amb m er q e c mprir norma de com rcio, e enq adrando no MA-5, q e po i a me ma config ra e do MA-1. Imagem 37: M d lo e Se ori a o. Fon e: Fei o pelo A or. 3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 2 Com ba e na an li e do en orno imedia o, p de- e no ar grande predomin ncia de edifica e de a doi pa imen o , ha endo no me mo q ar eir o m nico edificio er ical m l ifamiliar de 5 pa imen o e alg ma po ca edifica e com r pa imen o em q ar eir e i inho . 21 Imagem 38: Tipologia do en orno. Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 3.2.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 2 A ia em q e e encon ra o erreno a A enida Franci co S , oda a e en o da ia po i il mina o p blica, pa eio (danificado em alg n recho ), a fal o em boa condi o de o e inali a o adeq ada. Imagem 39: Condi e da Via Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 3.2.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 2 A fachada fron al do erreno e irada para o Oe e, irada para o ol poen e. Com e ce o da fachada, q e preci ar de alg ma c idado com o ombreamen o, oda a o ra orien a e do erreno e o pro egida pela edifica e no en orno do lo e. 22 Imagem 40: Condi e da Via Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 2 Como o erreno e colhido era ma edifica o, o erreno j e o almen e ni elado em m pla . Com ero de de n el longi dinal e ran er al. Imagem 41: M d lo e Se ori a o. Fon e: Fei o pelo A or. 3.3.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 3 O erceiro erreno e colhido e encon ra no Bairro Todo o San o , na e q ina da R a S o Jo o com a R a San a L ia, foi e colhido de ido ao e forma o em L, o q e fa orece a demon ra o de m la o diferen e, para demon ra o do po encial do proje o. O ro mo i o da e colha do erreno q e o bairro em q e e in erido m bairro de o mi o, com maioria da edifica e endo re idenciai e a pre en a in en a de 23 com rcio ocorre na R a San a Maria (principal r a do bairro, q e o cor a pelo meio e percorre oda a e en o) e em alg n pon o no in erior do bairro. Por an o, o bairro apre en a m grande po encial para q e a fam lia in erida ali po am e de en ol er ocial e economicamen e. Com rea de 620 me ro , er o implan ada de forma il ria, r re id ncia nifamiliare de paren e em com m, demon randoa po ibilidade de fam lia e amigo e j n arem para par ilhar m me mo lo e com moradia de q alidade, podendo e in erir n m con e o da malha rbana q e eria in iabili ado de ido ao al o c o do erreno, podendo er de grande impor ncia para o de en ol imen o ocioecon mico da fam lia en ol ida . Imagem 42: Locali a o Terreno e colhido. Imagem 43: Terreno e colhido. Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 3.2.2 LEGISLAÇÃO TERRENO 3 A im como o erreno 1, onde er implan ada a ila, o erceiro erreno e encon ra em Zona Re idencial 1, onde o Modelo de A en amen o 1 e enq adra. Com a a de oc pa o de 50% e coeficien e de apro ei amen o de 1, h norma apena para afa amen o fron al q e de e er de r me ro . Imagem 44: Legi la o erreno 3 Fon e: Prefei ra de Mon e Claro 3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 3 A ipologia predominan e em odo o bairro Todo o San o a de re id ncia nifamiliare de 1 o 2 pa imen o , com pre en a de alg n pon o comerciai de m 24 pa imen o o re id ncia de o mi o, com com rcio ane o ca a. No en orno pr imo h ma ariedade de lo e ago , q e m po encial de implan a o de mai habi a e , para fam lia q e i em em i a o de ri co o em habi a e em condi e inadeq ada de moradia. De fren e para o lo e, na R a S o Jo o, h 2 edifica e de r e q a ro pa imen o . Imagem 45: Tipologia en orno erreno 3 Fon e: Google map edi ado pelo a or. 3.2.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 3 A ia no en orno do erreno, apre en am il mina o p blica, a fal o e inali a o er ical de r n i o em bom e ado. J a cal ada do erreno n o e apre en a em boa condi e , n o h rampa de ace ibilidade e no lo e no a- e m cre cimen o de con rolado da ege a o na i a. Imagem 46: R a o Jo o Fon e: Fei o pelo A or. 25 Imagem 47: R a San a L ia Fon e: Fei o pelo A or. 3.2.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 3 A in ola o no local ocorre de maneira q e po ibili a m la o q e apro ei a o ra ado do ol para irar alg ma an agen de confor o. Na por o le e do erreno ficar o o q ar o para apro ei ar o ol da manh , na dobra do erreno (nor e) ficar o m d lo hidr lico, q e a do ol da arde para ecar lo a e ro pa e e i ar o aq ecimen o de o ro c modo de maior o ao longo do dia. Na por o l do erreno, lado ol ado para a R a San a L ia ficar o o m d lo de ambien e ociai /la er, o m d lo comercial. Imagem 48: In ola o erreno 3. Fon e: Fei o pelo A or. 3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 3 O erreno po i m acli e no pon o de encon ro do doi cor e , e apre en a m peq eno de n el para a e remidade do lo e. O cor e BB apre en a m de n el de 92 cen me ro ao longo de 28 me ro e o cor e AA apre en a m de n el de 1,12 me ro n m comprimen o de 35 me ro . Com po co de n el do erreno de f cil adeq a o ao proje o. 26 Imagem 49: Le an amen o planial im rico erreno 3. Fon e: Fei o pelo A or. 4. PROGRAMA DE NECESSIDADES 4.1 APORTE TE RICO Seg ndo Lorraine Farrell , (2013, p.172) o concei o de proje o de arq i e ra preci am er claro e compreendido por odo o membro da eq ipe, o q e permi e enfa i -lo e aplic -lo em oda a e apa do de en ol imen o do proje o. Um concei o bem e clarecido permi e a oda rea de aber a an e no proje o a caminharem na me ma dire o. Lorraine (Farrell , 2013, p.174), ci a q e o proce o de an li e do erreno permi e q e a pec o e pec fico do local infl enciem na ideia do proje o e comple a q e anali ar e compreender o en orno imedia o e o con e o maior permi em q e o proje o e conec e melhor com o en orno e o con e o. E e proce o permi e definir q ai e colha proje ai er o mai eficien e na condi e do erreno e dada e permi e b car ma coer ncia com o local onde er in erido o proje o. Farrell (2013, p.176), O programa de nece idade i a limi ar e definir a e pecifica e do proje o, de erminando a pec o rela i o f n o, con r o, ma erialidade e rela o com o erreno. O programa de nece idade em como obje i o pre er, organi ar e dimen ionar o ambien e a erem de en ol ido . 27 Farrell finali a e racioc nio acerca do proce o proje al, afirmando q e o ce o da obra de arq i e ra e d q ando o edif cio c mpre com o e obje i o e re ponde bem ao programa de nece idade (2013, p.180). 4.2 DEFINIÇÕES PARA O PROGRAMA O proje o pre endido em como obje i o dar a opor nidade de in er o de fam lia q e i em em condi o de marginali a o e q e a ra de m programa de re ociali a o e moradia. A in en o a ra q e a ra da rein er o de a fam lia no peq eno a io rbano e palhado pela cidade, q e ocorrer o a ra da ma con r o econ mica e q e e de ar if cio bioclim ico para red ir o c o de moradia ao m nimo po el e a fam lia po am morar em m local e r rado, com q alidade arq i e nica e economi ando com o c o de moradia, po am in e ir e dinheiro em de en ol imen o ocial e econ mico, podendo melhorar e padr e de ida. Para o de en ol imen o do pre en e e do foi con iderado como m odo con r i o o Tijolo Ecol gico, m i ema ainda po co dif ndido no mercado, ma q e oferece an agen em rela o ao m odo radicional de al enaria. Imagem 50: Tijolo Ecol gico Fon e: Google imagen . Com m i ema e r ral imple de er en endido e m q ina para prod o do ijolo di pon ei na in erne por meno de R$2000,00 po el prod ir e pr prio bloco . A ma ria prima erra, cimen o e alg n corre i o . fei o em pren a man al (o a oma i ada ) ili ando ma mi ra de 30% cimen o 70% olo(30%argila 70%areia) e g a para ader ncia. O bloco ecol gico permi e ma obra com can eiro limpo e mai r pida, o pilare , ele rod o e encana o o no f ro do ijolo, permi indo m acabamen o limpo. A obra q e ili am e e i ema ecol gico a opor an e, m ma economia financeira o al de cerca de 40% em rela o ao m odo radicional, gra a economia q e 28 aria de 30% a 70% da argama a ili ada, al m de economi ar em re e imen o , j q e o ijolo aparen e oferece m i al a i fa rio. Unido a i o foi pen ada ma mod la o de ambien e pr -planejado de 4 4 me ro , com mod la o in erna de 1 1 me ro, pen ada para permi ir ma circ la o ace el em odo o ambien e da habi a o e e pa o ficien e para de en ol er oda o afa ere do dia a dia, incl i e, o la o adap a i o propo o como forma de adeq a o ao no o h bi o de e ilo de ida q e e e abeleceram a par ir do in cio da pandemia do COVID-19. Imagem 51: Mod la o da Habi a o Fon e: Fei o pelo A or. A aber ra podem er di po a de forma fle el, de de q e eja pre i o em proje o, a im como como amplia e de m d lo o al era e , poder o acon ecer de de q e eja pen ado an ecipadamen e. O mod la o foi elaborada de acordo com o o e gra de pri acidade, a rea molhada foram nida em m nico bloco para implificar e bara ear a obra. O ambien e de en rada o bloco ocial, onde odo da fam lia e encon ram, onde o recebida a i i a . O bloco eg in e o m d lo de rea molhada com co inha e banheiro, por fim encon ram- e o q ar o , afa ado da en rada para garan ir pri acidade ao moradore . A e ra gia bioclim ica para red ir o c o de habia o, come am em e ra gia de economia de energia, como o de bri e e ege a o para con er a l olar, bom dimen ionamen o da aber ra permi indo a il mina o e circ la o de ar adeq ada. U ili a o de ele rodom ico e l mpada econ mica , in ala o 29 de ci erna mod lar, re pon el por cole ar a ra do i ema de calha a g a da ch a e arma enar para ili a o na rega de jardin e hor a , la agem de e c lo e da ca a e ili a o na de carga . U ili a o de placa fo o ol aica para economia o al na con a de energia e placa de aq ecimen o de g a olar, j q e 30% da con a de energia o o c o do ch eiro el rico . De a maneira, a habi a o e orna q a e a o en el, limi ando e ga o alimen a o, impo o de moradia, garan indo ma opor nidade de rein e imen o do dinheiro e de en ol imen o do habi an e . Para a cober ra ili a o de laje de i opor, o ge o de implan a o de hor a, a ra de elhado erde, ambo garan em ma boa man en o da empera ra in erna da habi a o. 4.3. TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES 4.3.1 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 2 Programa para implan a o no erreno doi , ma re id ncia nifamiliar de o mi o (com com rcio ane o), q e ili a cinco m d lo na a con r o, o ali ando 96m . Imagem 52: Programa de nece idade Terreno 2 Fon e: Fei o pelo A or. 30 AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS SALA ESTAR/ RE A LAZER 2 16 32 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial COZINHA 1 8 8 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial BANHEIRO 1 8 8 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial QUARTO 2 16 32 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificia COM RCIO 1 16 16 Ven ila o na ral (po el clima i a o ar ificial) / il mina o na ral con rolada e ar ificial REA VERDE E COMUM 1 104 104 E pa o aber o / il mina o ar ificial para noi e TOTAL 200 REA DO TERRENO: 200m 4.3.2 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 3 O erreno r po i 612m e er di ido em r lo e de apro imadamen e 200m , para compor ar r fam lia com gra de paren e co en re i. Foram pre i a r re id ncia nifamiliare , endo d a com cinco m d lo e ma com e e m d lo . Imagem 53: Programa de nece idade erreno 3 Fon e: Fei o pelo A or. 4.3.3 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 1 No programa de nece idade do erreno m, foi pre i a a cria o de ma ila, com 10 habi a e q e j n a po em m o al de 48 m d lo , endo, cinco habi a e com doi q ar o , r moradia com r q ar o e d a com doi q ar o . De a de habi a e 7 po em m d lo comercial ane o. 31 AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS SALA ESTAR/LAZE R 4 16 64 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial COZINHA 3 8 24 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial BANHEIRO 3 8 24 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial QUARTO 8 16 128 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificia COM RCIO/ ESCRIT RI O 3 16 32 Ven ila o na ral (po el clima i a o ar ificial) / il mina o na ral con rolada e ar ificial REA VERDE E COMUM 1 340 340 E pa o aber o / il mina o ar ificial para noi e TOTAL 612 REA DO TERRENO: 620m AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS SALA ESTAR 10 16 160 Ven ila o na ral / il mina o Imagem 54: Programa de nece idade erreno 1. Fon e: Fei o pelo A or. 5. DIAGRAMAS O diagrama a eg ir repre en am na imagem 55 ma habi a o nifamiliar com com rcio ane o, na imagem 56 m diagrama de fl o re mido da ila q e er de re id ncia e a imagem 57 referen e ao e do de mod la o do ambien e e e do de la o e fl o. Imagem 55: Diagrama de habi a o indi id al Fon e: Fei o pelo A or. 32 na ral con rolada e ar ificial COZINHA 10 8 80 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial BANHEIRO 10 8 80 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificial QUARTO 21 16 352 Ven ila o na ral / il mina o na ral con rolada e ar ificia COM RCIO 7 16 112 Ven ila o na ral (po el clima i a o ar ificial) / il mina o na ral con rolada e ar ificial REA VERDE E COMUM 1 675 675 E pa o aber o / il mina o ar ificial para noi e TOTAL 1459 REA DO TERRENO: 3375m Imagem 56: Diagrama de fl o Terreno 1 (Vila) Fon e: Fei o pelo A or. Imagem 57: Diagrama de mod la o e e ori a o. Fon e: Fei o pelo A or. 33 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS O pre en e rabalho e e como obje i o elaborar ma propo a de habi a o fle el com o obje i o de propor ma po el ol o para o problema de moradia enfren ado por ma grande parcela da pop la o. Um do obje i o do e do era b car en ender o problema da habi a o ocial e propor de forma mai digna ma moradia q e po a oferecer mai q alidade de ida. A ra do e do da obra an loga foram compreendida e ra gia proje ai , no q e refere habi a e de padr o mai econ mico e foi e idenciado q e a boa arq i e ra n o e reali a apena no proje o de al o padr o, a implicidade da ol e , a bele a e a q alidade do proje o e dado demon raram m leq e de po ibilidade a e e plorar ao longo do e do. A q e o da locali a o foi percebida como de grande impor ncia, ma e q e re pon el an o em corrobora o ao proje o, com o obje i o de melhorar a orien a o e confor o da habi a e como em ociali ar a fam lia em m con e o ocial rbano com o obje i o de en ol er o rio com a com nidade onde o in erida , criando la o de ami ade com a i inhan a e m en o de per encimen o ao local. O e do do locai amb m e mo ro impor an e no q e di re pei o e ra gia bioclim ica com o obje i o de ornar a re id ncia mai econ mica e confor ei . A par ir do conhecimen o prod ido a ra da e apa de pe q i a ocorre a prod o do programa de nece idade q e foi elaborado em conj n o com m e do de mod la o, onde foram pre i o par me ro e medida para a prod o de ma habi a o o almen e ace el, f ncional q e eja adeq ada o q e po a e adeq ar e r ra familiar e a i idade di ria de en ol ida pelo rio ; Por an o e a propo a de habi a o mod lar ecol gica em como obje i o rein egrar fam lia marginali ada pela ociedade em con e o rbano coeren e com a realidade. Com ma arq i e ra q e eja ace el e ofere a q alidade de moradia e e abilidade fam lia po el dar a opor nidade para o de en ol imen o ocial, econ mico e c l ral a ma parcela da pop la o q e m i o prej dicada pelo de ca o do profi ionai da rea em re ol er e problema . a ra da re ociali a o e cria o de la o na com nidade q e e con r i ma ida eq ilibrada, dando ace o ao er i o p blico , ao rabalho, ao ran por e e garan indo ma moradia de q alidade q e con rib a para o de en ol imen o do indi d o . 34 7. REFERÊNCIAS ARCHDAILY. Q i a M / ELEMENTAL: habita o de interesse social ⠢ iquique, chile. HABITA O DE INTERESSE SOCIAL IQUIQUE, CHILE. 2012. Dispon el em: https:// .archdail .com.br/br/01-28605/quinta-monro -elemental?ad_source=se arch&ad_medium=search_result_all. Acesso em: 18 ago. 2020. DIGIACOMO, Mariu a Carla. E a gia de P e a a a Habi a S cia F e e . 2004. 162 f. Tese (Doutorado) - Curso de Arquitetura, Uni ersidade Federal de Santa Catarina, Florian polis, 2004. 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