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Habitação de Interesse social


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CENTRO UNIVERSITÁRIO FIPMOC 
ARQUITETURA E URBANISMO - 9º PERÍODO 
TFG I 
 
 
 
 
 
GABRIEL DAVI CAMILO DA HORA E ROCHA 
 
 
 
 
 
CADERNO TÉCNICO 
Habitação de Interesse Social 
– Montes Claros, MG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS, MG – 2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
SUMÁRIO: 
1. INTRODU O 
2. ESTUDOS DE CASO 
2.1 CASA VILA MATILDE, TERRA E TUMA ARQUITETOS ASSOCIADOS - 
AN LISE PL STICA 
2.2 HABITA O DE INTERESSE SOCIAL SUSTENT VEL, 24.7 ARQUITETURA - 
AN LISE FUNCIONAL 
2.3 CONJUNTO HABITACIONAL QUINTA MONROY - AN LISE FUNCIONAL 
3. ESTUDO DO LUGAR 
3.1.1 LOCALIZA O - TERRENO 1 
3.1.2 LEGISLA O - TERRENO 1 
3.1.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 1 
3.1.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 1 
3.1.5 INSOLA O - TERRENO 1 
3.1.6 VENTILA O - TERRENOS 1 2 E 3 
3.1.7 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 1 
3.2.1 LOCALIZA O - TERRENO 2 
3.2.2 LEGISLA O - TERRENO 2 
3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 2 
3.2.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 2 
3.2.5 INSOLA O - TERRENO 2 
3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 2 
3.3.1 LOCALIZA O - TERRENO 3 
3.2.2 LEGISLA O - TERRENO 3 
3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 3 
3.2.4 CONDI ES DAS VIAS - TERRENO 3 
3.2.5 INSOLA O - TERRENO 3 
3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIM TRICO - TERRENO 3 
4. PROGRAMA DE NECESSIDADES 
4.1 APORTE TE RICO 
4.2 DEFINI ES PARA O PROGRAMA 
4.3. TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES 
4.3.1 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 2 
4.3.2 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 3 
4.3.3 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 1 
5. DIAGRAMAS 
6. CONSIDERA ES FINAIS 
7. REFER NCIAS 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O pre en e e do i a propor ma po el ol o para o problema de moradia 
de inada pop la o de bai a renda. O ema foi e colhido a par ir de ma pe q i a 
re pei o da habi a o ocial no Bra il, em q e con a o - e a inefici ncia do programa de 
financiamen o de habi a o no pa . 
O Plano Dire or de Mon e Claro , de 2001, apre en a cri rio para o 
de en ol imen o de programa de habi a o ocial q e impe am q e a moradia reforce 
egrega o erri orial e ocial. pre i o em lei q e a en amen o de inado pop la o 
de bai a renda, de e er em lo e rbani ado , pr imo ao locai de rabalho, em 
peq ena rea in erida na malha rbana, do ada de infrae r ra b ica e de 
eq ipamen o com ni rio ( MONTES CLAROS, 2001). 
A ra de e direcionamen o pre ende- e de en ol er m proje o fle el q e 
po a e adap ar malha rbana, er iabili ado em erreno de amanho e forma 
diferen e . A fim de permi ir ao benefici rio n o moradia como endo pro e o 
in emp rie , ma im ma opor nidade de cre cer e de en ol er ocial e 
economicamen e, in erindo e a pe oa odo m con e o ocial da cidade, 
iabili ando o ace o ao rabalho, er i o , infrae r ra e eq ipamen o p blico . 
A e emplo do m odo con r i o mod lar, emo o conj n o Q in a Monro , q e 
po i e r ra a opor an e e eda e fle ei . Foi pre i o de de a fa e proje al a 
nece idade de amplia o na habi a e , q e permi i m proje o q e facili a e a 
e ec o de obra po eriormen e. O e cri rio re pon el pelo proje o, a i ncia 
cnica ao moradore para o de en ol imen o da amplia e , re l ando na prod o de 
habi a e de q alidade me mo q ando o re pon ei pela obra e ornaram o 
rio . 
A ​ ili a o do ijolo ecol gico infl encia con idera elmen e na red o do 
empo de e ec o e c o da habi a o, podendo red ir ambo em a 40%. Garan em 
q alidade do acabamen o final economi ando em acabamen o e argama a, o q e implica 
no con role garan ido do con mo de ma eriai , red indo o c o, o de perd cio e o 
re rabalho em obra , garan indo can eiro limpo e obra en ei de ido bai a 
prod o de li o. 
Um do maiore de afio de a pe q i a e do a o de proje ar re id ncia de c nho 
ocial a ingir o eq il brio en re m proje o q e po a m c o red ido, q e a enda 
odo o programa de nece idade da fam lia e q e po a m diferencial/po encial para 
poder in erir o rio em m con e o maior de com nidade q e po a ele ar a 
q alidade de ida a ra de in era e ociai , c l rai e econ mica . 
A me odologia de proje a o no rabalho de grad a o e a emelha m i o pr ica 
do proje o comerciai , onde h a m- e de b car informa e re pei o da 
nece idade do rio , q ai o e problema enfren ado no dia a dia e q ai a 
po ei ol e . 
Ap e a primeira pe q i a de refer ncia, iniciam- e o e do de ca o onde 
b ca- e el cidar ol e proje ai de c nho pl ico e f ncional, q e foram pen ado 
para o ra obra e podem er ir de refer ncia na cria o de ol e proje ai no 
rabalho. 
3 
A pr ima e apa o e do do local, em q e e b ca locai com elemen o ociai 
e econ mico compa ei com a realidade da fam lia , q e apre en e infrae r ra e ma 
boa locali a o para e de locar para a a i idade do dia a dia. Em eq ncia h a 
prod o do programa de nece idade , q e i a q an ificar e el cidar como decorrer a 
pr ica proje al e de e ec o da habi a e . 
Por fim de en ol e- e a com ba e no programa de nece idade o fl ograma da 
moradia , com o obje i o de promo er ma boa proje a o a ra do e do do locai de 
perman ncia e a circ la o, q e e in egra amb m com a defini o da aber ra para 
melhor confor o na edifica o de acordo com a orien a o, onde b cado fa er ma 
e ori a o para melhor di po i o do ambien e . 
 
2. ESTUDOS DE CASO 
 
2.1 CASA VILA MATILDE, TERRA E TUMA ARQUITETOS ASSOCIADOS - ANÁLISE 
PLÁSTICA 
Ficha técnica: 
Obra: Ca a Vila Ma ilde (S o Pa lo SP). 
Ano do proje o: 2015. 
Con r o: 2015/2016. 
rea do erreno: 120 m . 
rea con r da: 95 m . 
Arq i e ra: Terra e T ma arq i e o .. 
C o o al (proje o e obra): R$ 150 mil. 
 
A ca a Vila Ma ilde, recebe r 
premia e in ernacionai , den re ela o 
pr mio de Melhor Ca a do M ndo em 2016. A 
ca a foi m proje o fei o para ma empregada 
dom ica, q e po a empo e or amen o 
limi ado . A con r o e de do ero ma 
e q e a ca a em q e mora a no erreno j 
n o inha mai 
condi e de er reformada, de ido a 
 
 ​Imagem 01: Ca a Vila Ma ilde 
problema e r rai e problema com ​ ​ Fon e: Archdail 
infil ra o e mofo, ornando o ambien e in al bre . A rele ncia a ingida por e e proje o 
mode o, e d e a amen e por a implicidade (q e confere me ma ma red o de 
c o) e q alidade arq i e nica, a endendo oda nece idade da ria com ma 
e ica nica e moderna. 
 
Localização: 
Bairro Vila Ma ilde, S o Pa lo - SP. 
4 
Imagem 02: Locali a o da ca a Vila Ma ilde 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
O erreno e locali a no Bairro Vila Ma ilde, ona Le e de S o Pa lo. m erreno 
bem e rei o com 4,8 me ro de fren e por 25 me ro de prof ndidade. M i o e rei o e 
alongado o erreno limi a a po ibilidade do arranjo da re id ncia. 
A forma inicial eria m pri ma re ang lar, oc pando oda a larg ra do erreno, com 
m rec o de alg n me ro para a garagem. Como a d a parede la erai da edifica o 
o cega , foi b ra do m ol me na par e cen ral da ca a criando m jardim in erno q e 
fica re pon el por reg lar a empera ra da ca a e permi ir a en rada de l na ral, 
garan indo ma ca a a d el. A par e final do ol me onde encon ra- e a e e a cai a 
de e cada, e e ende para o andar perior apro ei ando da mod laridade do proje o para 
garan ir mai ma e e m erra o e pa o o, con endo rea para a hor a, q e 
f ramen e pode e ornar ma amplia o.Imagem 03: E q ema da propo i o do ol me 
Fon e: Ske ch p (edi ado pelo a or) 
 
O q e e no a em primeiro em rela o ao ma eriai o o ijolo de concre o 
aparen e, q e o im l aneamen e e r ra e eda o. U ili ar o bloco de concre o 
aparen e garan e ma boa e ica, economia em re e imen o e bom de empenho 
ac ico. Seg indo e a me ma linha de racioc nio, emo o pi o de cimen o q eimado, q e 
eg e na me ma ling agem do bloco e conferem edifica o m car er moderno e 
econ mico. O ma eriai do elemen o q e complemen am a ca a como a e q adria e 
m ei o em a grande maioria de me al pre o e madeira, q e con ra am de forma bela 
com o bloco e o pi o cin a. T b la o aparen e para a par e el rica e hidr lica, 
conferem pra icidade obra e afirmam m e ilo ind rial . 
 
5 
Imagem 04 e 5: P io e ala Ca a Vila Ma ilde 
Fon e: Archdail 
 
O p io permi e a en rada ab ndan e de l , q e por a e in erage com a 
ege a o e a arq i e ra, em q e a ra da parede de idro permi e il mina o dire a da 
rea molhada permi indo q e a l na ral po a ecar e facili ar o manejo de a rea . 
Anali ando a plan a bai a, no a- e m ei o de circ la o q e e e ende de de a 
en rada do lo e e cria m perc r o pelo q ai o ambien e e organi am de forma linear 
a o f ndo da edifica o e di rib indo de ma forma hier rq ica. A rea com n 
di idem m nico ambien e, em barreira f ica e a rea pri ada e encon ra ao final do 
perc r o, i olada. 
No plano de fechamen o no a- e a aber ra er icai com janela e por a q e 
e e endem do pi o ao e o. A por a po i bandeira, q e demon ra ma b ra o in eira 
da fachada, elemen o q e e repe e na janela , q e permi em a en rada de l e 
en ila o na ral. A e q adria e repe em no plano de fechamen o apro ei ando a 
mod laridade da edifica o, economi ando e conferindo ri mo me ma. 
Imagem 06: Plan a anali ada 
Fon e: Archdail (edi ado pelo a or) 
 
A ra do p io in erno no a- e o balan o en re cheio e a io , q e comp em de 
forma harm nica o plano da ca a e e ornam o elemen o q e adornam ma edifica o 
de ling agem o imple . A parede de idro ol ada ao p io permi e ma permeabilidade 
da i o e epara a rea com m, da rea pri ada, q e n o permi e er i a. 
6 
Imagen 07, 08 e 09: Jardim er ical, Fachada e P io cen ral 
Fon e: Archdail (edi ada pelo a or) 
 
A ca a da Vila Ma ilde, demon ra como a implicidade do ma eriai n o in erfere na 
cria o de ma boa arq i e ra. A ra de m m odo con r i o imple e bom 
en endimen o da nece idade do clien e, po el a cria o de arq i e ra q e permi a 
q alidade de moradia e ida. 
 
2.2 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL SUSTENTÁVEL, 24.7 ARQUITETURA - 
ANÁLISE FUNCIONAL 
Ficha técnica: 
Arq i e o : 24.7 arq i e ra 
de ign 
Locali a o: S o Pa lo, Bra il 
Ano do proje o: 2010 
O proje o em an li e foi 
encedor do Conc r o P blico 
Nacional de Arq i e ra para 
No a Tipologia de Habi a o 
de In ere e Social S en ei , 
abordando a ipologia de Ca a 
rrea . Foi de en ol ido pelo 
E cri rio 24.7 como forma de 
en regar felicidade, bem e ar e 
q alidade de ida ao rio , ​Imagem 10: Fachada Habi a o S en el 
ili ando de e ra gia proje ai Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign 
bioclim ica , en ei e ace ei . 
A mod la o fico definida em f n o de m denominador com m q e o o 
bloco e r rai de concre o da fam lia 29, o q e re l o n ma malha de 90 por 90 
cen me ro , e abelecendo m padr o de cria o de ambien e com larg ra m ima de 
2,70 me ro . A concep o do proje o e de a ra da propo a de criar doi bloco 
lineare nido por o ro bloco. Um bloco linear po i dormi rio e banheiro ( rea de o 
pri ado) e o eg ndo po i co inha, la anderia e ala de jan ar ( rea de o com m), 
ligado pelo bloco cen ral, de circ la o e ala de e ar. Para a concep o da plan a e 
7 
di i o da rea de cada ambien e foi ili ada inicialmen e a mod la o do ambien e de 
2,70 por 2,70 me ro e foram fei a alg ma adap a e na rea , a fim de adeq ar o 
ambien e para o al ace ibilidade e oferecer e pa o ficien e para de en ol er a 
a i idade di ria . 
 
 
 
 
Imagem 11: Propo i o da forma e adeq a o ace ibilidade 
Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or) 
 
O ace o ca a e d para a rea de o com m, q e o oda nificada e e 
e ende a ra do bloco de ni o cen ral q e le a ao dormi rio . 
A re id ncia foi proje ada em H, com doi a io cen rai q e permi em a cria o de p io 
cen rali ado , e a di po i o permi e q e o ambien e ejam alongado e e rei o , q e 
permi em a boa en ila o de odo ambien e , boa il mina o na ral e cria i a q e e 
relacionam com a na re a no e erior. A e colha da forma foi fei a com ba e em e do 
bioclim ico com o obje i o de criar ambien e com maior confor o rmico d ran e oda 
e a e do ano, red indo o ga o com clima i adore . 
 
 
 
Imagem 12: Plan a habi a o com fl ograma 
Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or)/fl ograma do a or 
8 
 
Para o bom de empenho rmico, a cober ra do proje o de elha and che de 10 
cm de i olamen o de polie ireno com cober ra ajardinada. Uma ele a o no bloco 
cen ral cria m de n el na cober ra q e permi e a libera o do ar q en e a ra do 
+efei o chamin . O elemen o a ado na fachada permi em a circ la o con n a 
de ar fre co, q e pa a pela ene iana da por a da co inha e permi e ma en ila o 
cr ada arejando odo o ambien e e q ando aq ecido e e ar e pelido por con ec o 
na ral. O bloco oco de concre o po i al a in rcia rmica q e permi e m dia fre co e 
ma noi e aq ecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 13: Cor e demon rando circ la o do ar 
Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign (edi ado pelo a or) 
 
O proje o con empla ecnologia bioclim ica como placa olare para cap a o de 
energia e aq ecimen o de g a. Cole a de g a da ch a para ili a o na de carga, 
irriga o do jardim e limpe a da ca a. A ca a como m odo po i m foco na 
en abilidade i ando a racionali a o do ma eriai , red o no con mo de energia 
n o reno ei , con r o limpa a ra da ind riali a o do proce o con r i o , 
q e permi e amb m a economia na prod o em grande e cala, con rib indo para a 
red o do d fici habi acional. 
A habi a o in eiramen e adap ada, permi indo cadeiran e o por adore de 
q alq er o ra nece idade e pecial, a e ec o de oda a i idade do dia a dia. A 
edifica o po i elemen o q e permi em criar ma diferencia o e ica en re ela , para 
a cria o de iden idade do rio e po i ma di er idade de la o fle ei e 
em di i ria na rea com n . 
O proje o foi ideali ado com o in i o de e in erir na malha rbana como ma 
ipologia com m, endo como obje i o e ili ar do a io rbano cen rai , q e podem 
abrigar apena ma edifica o o conj n o dela , e i ando a marginali a o e egrega o 
da fam lia con emplada . 
9 
Imagem 14: Q a ro modelo diferen e de la o . 
Fon e: 24.7 arq i e ra e de ign 
 
O proje o do E cri rio 24.7 no apre en a de forma imple como m proje o 
mod lar pode ornar pr ico o a o de proje a o ir al m do m odo proje ai com n , 
red indo c o e permi indo diferenciada ol e bioclim ica q e podem promo er 
mai q alidade de ida a oda a cla e econ mica . 
 
2.3 CONJUNTO HABITACIONAL QUINTA MONROY - ANÁLISE FUNCIONAL 
Ficha T cnica: 
Obra: Q in a Monro 
Locali a o: Iq iq e, Tarapac , Chile 
rea: 5000m 
rea con r da: 3500m 
Ano:2003 
Tempo de e ec o: 9 me e 
Arq i e o : Alejandro Ara ena, ELEMENTAL 
Ma eriai : Concre o e bloco de cimen o 
Or amen o: US$204/m 
 Imagem 15: Q in a Monro finali ado Imagem 16: Q in a Monro modificado 
 ​Fon e: Archdail Fon e: Archdail 
 
O conj n o habi acional Q in a Monro e locali a na cidade de Iq iq e, no Chile. E e 
proje o foi olici ado pelo go erno chileno para realocar 100 fam lia q e de de a d cada de 
80 oc pa am de forma irreg lar m erreno de 5000m no cen ro da cidade, com o c idado 
de n o en iar a fam lia para a periferia da cidade. 
10 
 
Imagem 17: Locali a o do conj n o Q in a Monro 
Fon e: Google map (adap ado pelo a or) 
 
O erreno foi di idido em lo e de 9 9m, endo q e apena na habi a e do rreo 
ma fai a de 3 9m foi de inada ao p io e 6 6m de inado con r o, po i p direi o 
de 2,5m e foi dei ado li re para con r o ma rea de 3 6m. Acima dele o d ple o 
edificado n ma rea de 6 6m de doi pa imen o o ali ando m p direi o de 5m e 6 6m 
o li re para a con r o do morador. Por an o em doi lo e - 18 9m - o con r da 
d a ca a rrea e 3 apar amen o de 2 pa imen o . 
Imagem 18: Repre en a o do lo e 
Fon e: A or 
 
No o al cada habi a o rrea em m lo e po i 81m (9 9m) e oc pam 54,45m 
(9 6,05m) de rea con r da. Por an o a ca a rrea e comp e de 3 m d lo de 3 6m, 
endo doi con r do e m a io para e pan o. Na par e de r m p io de 3 9m 
o ali ando 27m li re . Na rea e ec ada (33,8m ) apena o banheiro po i fechamen o 
f ico, a demai di i e ficam a cri rio do moradore , endo q e na rea j con r da 
pre i o e pa o para ala de e ar e jan ar. O pon o hidr lico o pr -e abelecido 
para a pia da co inha, o q e orna e e e pa o almen e fi o. No ca o da ca a rrea m 
pon o e ra a ace ibilidade, por e ar oda em m n el acomoda pe oa com 
defici ncia e ido o . 
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 Imagem 19: Plan a habi a o ipo ca a 
Fon e: Archdail (modificado pelo a or) 
 
J o apar amen o d ple o compo o por 2 m d lo de 3 6m, endo m a io 
na la eral para e pan o - ambo m d lo com p direi o d plo - local pre i o para 
amplia o de acordo com a nece idade do morador. No primeiro n el h a e cada e o 
po icionamen o da b la o para co inha e o e pa o in erno n o po i delimi a e , e 
pre e pa o para co inha e ala de e ar e jan ar. No eg ndo pa imen o e o o 
banheiro e o e pa o pre i o para dormi rio. No o al a ca a en reg e com 36m e po i 
a po ibilidade de amplia o a 72m , ne e ca o a habi a o n o ace el de ido 
e cada e erna (en rada) e in erna (circ la o en re pa imen o ). 
 
Imagem 20: Plan a habi a o ipo apar amen o 
Fon e: Archdail (modificado pelo a or) 
 
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De ido linearidade do proje o e pelo mo i o da habi a e e arem conec ada 
pela parede la erai , a aber ra e encon ram na fachada fron al e po erior, 
proporcionando en ila o cr ada e a q an idade de l ficien e para man erem o 
confor o no ambien e. 
Imagem 21: Cor e da habi a e 
Fon e: Archdail (modificado pelo a or) 
 
A habi a e do conj n o po em i ema con r i o mod lar e e pilare , 
laje e iga o de concre o pr -moldado, para a eda o o ili ado bloco de 
concre o (14 19 39cm) - q e infl enciaram na demai medida como a pe a 
pr -fabricada em concre o - pilare (15 15 250cm) e pain i de eda o (50 200cm). A 
ili a o de e m odo con r i o e ligada facilidade de con r o da amplia e 
fei a pelo moradore e por apre en ar carac er ica imilare argama a, e i ando 
rachad ra e fi ra em rela o con ra o e dila a o do ma eriai . Para facili ar a 
amplia o da habi a e a parede e erna q e circ n ancialmen e er eliminada em 
alg m momen o foi e ec ada em painel OSB, ma erial bara o e de f cil in ala o. 
 
E e proje o agrego informa e re pei o da b ca de ma habi a o de 
in ere e ocial q e con iga prir a nece idade do rio, demon ra a impor ncia da 
prod o de f nda e , e r ra e rea molhada poi o a par e mai cara do 
proje o e a q e mai e o ce ei a ocorrer problema depoi . E n o meno 
impor an e a nece idade da cria o de habi a e q e po am e adeq ar de acordo com 
a nece idade da fam lia e a cria o de m con e o ocial q e e ocam en a o de 
per encimen o ao local onde i em. 
 
 
 
3. ESTUDO DO LUGAR 
 
O pre en e rabalho prop e m no o modelo de habi a o mod lar fle el, q e em 
como obje i o permi ir q e par e da pop la o q e n o po i condi e de morar em 
ca a q e a i fa am a nece idade b ica o q e e ejam morando em condi e 
de ri co. A in en o dar opor nidade para a parcela mai caren e da pop la o de 
habi ar em locai com infrae r ra adeq ada, in erido na malha, criando opor nidade 
ao fa er par e da com nidade locai , podendo garan ir m cre cimen o ocial e 
econ mico. Apro ei ando- e de peq eno a io rbano po el e i ar q e e a 
13 
fam lia acabem indo morar em locai afa ado , em ran por e, em com rcio, em 
habi a e q e pro m de a ocon r o, q e m i a e e n o oferecem eg ran a 
e r ral e q alidade arq i e nica para oferecer q alidade de ida. 
Di o i o, foram e colhido r erreno com carac er ica bem diferen e em 
bairro pr imo rea cen ral de Mon e Claro , com o obje i o de demon rar a 
er a ilidade da propo a. O maior erreno ( erreno 1) er anali ado de forma mai 
aprof ndada, ma e q e em como obje i o o de en ol imen o de ma ila m l ifamiliar, 
q e acarre a mai impac o e nece i a de ma an li e mai aprof ndada do local e do 
en orno. O eg ndo erreno ( erreno 2) demon ra a facilidade da habi a o de e adeq ar 
a rio padr e , mo rando m propo i o para ma habi a o nifamiliar em m lo e 
peq eno na rea cen ral da cidade. O erceiro erreno ( erreno 3), po i m lo e maior em 
m bairro e er di idido em 3 lo e para abrigar r fam lia q e di idiram o c o do lo e. 
 
3.1.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 1 
 
O erreno e colhido para in er o da ila e encon ra no bairro Vila Bra lia de ido 
ao e car er re idencial, a pro imidade com o cen ro e a grande ariedade de er i o 
em ofer a e demanda na pro imidade . 
O erreno po i 3375m e e encon ra na par e cen ral do bairro, longe da ia 
mai mo imen ada . O erreno e encon ra no q ar eir o en re a R a San a La ra, R. 
Carbono, R. D lio de Almeida Oli eira e R. Q inca Soare . Se maior lado po i 75 
me ro de comprimen o e o menor 45 me ro . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 22: Bairro Vila Bra lia Imagem 23: Terreno e colhido. 
Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 
14 
 Imagem 24: Mapa Diagn ico do En orno. 
 Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 
 
3.1.2 LEGISLAÇÃO - TERRENO 1 
 
O erreno encon ra- e em Zona Re idencial 1, q e adeq ado para a 
implemen a o da ila, a rea do erreno de 3375m foi pre i a para a ender a pelo meno 
10 fam lia , com pre i o para rea erde , ia de circ la o de e c lo , local para 
e acionar e e pa o com m. 
 
 
 ​Imagem 25: Mapa de oneamen o. 
 Fon e: Prefei ra de Mon e Claro . 
15 
 
A lei de o e oc pa o do olo pre para e e ipo de empreendimen o em ZR-1 modelo 
de aden amen o MA-4, q e po i coeficien e de apro ei amen o de 1, a a de oc pa o 
de 50% e apena afa amen o fron al de 3 me ro . O MA-4 m bom modelo de 
aden amen o porq e permi e o da largra o al do erreno, q e m i o in ere an e para 
cria o de ila . 
Imagem 26: Tabela de oneamen o do olo. 
 Fon e: Prefei ra de mon e claro 
Imagem 27: Tabela Modelo de A en amen o. 
Fon e: Prefei ra de mon e claro 
 
Por an o, o proje o e cla ifica como Conj n o Re idencial Hori on al (Vila), de ido a a 
carac er ica . De acordo com a legi la o m nicipal conj n o re idencial hori on al po i: 
U o re idencial em edifica e nifamiliare , de inada habi a o permanen e, cada 
ma em m lo e formando m odo harm nico, do pon o de i a rban ico, arq i e nico e 
pai ag ico. 
 
 3.1.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 1 
 
Anali ando a edifica e na pro imidade do erreno e colhido, no el ma 
epara o da ipologia a par ir da R a D lio Almeida Oli eira. A por o q e e 
orien ada ao l de a r a po i m aden amen o maior de re id ncia , com lo e 
menore , a maioria de 1 e 2 pa imen o , com po ca e ce e e nenh m lo e ago. J a 
par e q e e ao nor e da r a po i grande lo e ago , alg ma moradia nifamiliare , 
alg ma edifica e m l ifamiliare er icai . A regi o e compa ibili a com a aplica o do 
proje o, ma e q e o local po i per pec i a de de en ol imen o, com e pa o ago , e 
ma regi o majori ariamen e re idencial, com pre en a de ma ariedade de edif cio 
re idenciai . 
 
16 
Imagem 28: Tipologia do en orno. 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
3.1.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 1 
 
A ia q e e encon ram no en orno do erreno e o em ima condi e de 
con er a o, por m, ob er a- e q e h po ca inali a o de r n i o an o er ical, q an o 
hori on al, n o h fai a de pede re , n o h pa eio o erreno e omado por ege a o 
bai a a o limi e da r a. Em con rapar ida, h rede de aneamen o b ico, energia el rica 
e er i o b ico na pro imidade do erreno. 
Imagem 29: Condi e da Via 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
 
17 
Imagem 30: Condi e da ia 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
3.1.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 1 
 
A e ada le e do erreno a maior fachada ol ada para a r a, ela ir pegar o ol 
na cen e e er incid ncia de l em oda par e da manh , recomendado a ili a o 
bri e o ege a o para ali iar o aq ecimen o. A fachada nor e po i ma menor 
e en o, a incid ncia de il mina o na ral ocorre do final da manh ao meio da da arde e 
recebe o ol mai in en o do dia, ne a face indicada a ili a o de cnica proje ai 
para minimi ar o aq ecimen o. A e ada oe e pega o ol do meio da arde a o p r do ol, 
por m boa par e de a i ada e pro egida pela edifica e q e e encon ram no 
me mo q ar eir o. A fachada l e pro egida da incid ncia olar e ima para 
orien a o de aber ra e ambien e de a i idade di ria . 
Imagem 31: In ola o no Terreno. 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
18 
 
3.1.6 VENTILAÇÃO - TERRENOS 1 2 E 3 
O en o dominan e no local pro m principalmen e do le e e norde e com 
pre en a de en o pro enien e do doe e com menor infl ncia, o q e indica a 
prefer ncia da aber ra cr ada para e a orien a e para cap a o da en ila o e 
ili a o de bri e para a fachada nor e. O pre en e e do de en ila o eq i ale a oda 
cidade de Mon e Claro . 
Imagem 32: Ro a do Ven o Terreno 
Fon e: Proje eee 
 
 
3.1.7 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 1 
O erreno em a e o longi dinal po i 75 me ro de comprimen o e m 
de n el de 1,5 me ro , apena . A e o ran er al po i 45 me ro de comprimen o e 
apena 0,7 me ro de de n el. 
Imagem 33: Le an amen o planial im rico 
Fon e: Google Ear h 
19 
 
3.2.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 2 
O eg ndo erreno e colhido e encon ra na A . Franci co S n mero 113, Cen ro, 
a r q ar eir e da pra a Pio XII. Ele foi e colhido por a carac er ica f ica , endo 
m lo e re ang lar. E e q e er ir para demon rar ma po ibilidade de la o para 
erreno e rei o e alongado . O lo e po i oi o me ro de fachada fron al e 25 me ro de 
prof ndidade, o ali ando 200m . 
O local foi e colhido por e ar no bairro cen ral, em m q ar eir o de o mi o, com 
pre en a de edifica e re idenciai e comerciai . Um erreno bem locali ado e bem 
in erido na malha rbana, ape ar de po ir m alor ele ado i o pode er compen ado 
pela economia gerada na con r o da ca a, de car er econ mico. 
 
Imagem 34: Bairro Vila Bra lia Imagem 35: Terreno e colhido. 
Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 
 
3.2.2 LEGISLAÇÃO - TERRENO 2 
O erreno e colhido encon ra- e em Zona Comercial 1, endo m local com 
po encial para a con r o de ma re id ncia de o mi o, com pon o comercial na fren e. 
20 
Imagem 36: Mapa de oneamen o. 
 Fon e: Prefei ra de Mon e Claro . 
 
A lei de o e oc pa o do olo de ermina o erreno e odo o en orno como Zona Comercial 
1, logo, o Modelo de Aden amen o q e e aplica MA-1, para re id ncia nifamiliar. Po i 
coeficien e de apro ei amen o de 1 e a a de oc pa o de 50%, e apena norma de 
afa amen o fron al de r me ro . Como h a in en o de cria o de com rcio na 
habi a o o modelo de aden amen o amb m er q e c mprir norma de com rcio, e 
enq adrando no MA-5, q e po i a me ma config ra e do MA-1. 
 Imagem 37: M d lo e Se ori a o. 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
 
3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 2 
 
Com ba e na an li e do en orno imedia o, p de- e no ar grande predomin ncia de 
edifica e de a doi pa imen o , ha endo no me mo q ar eir o m nico edificio er ical 
m l ifamiliar de 5 pa imen o e alg ma po ca edifica e com r pa imen o em 
q ar eir e i inho . 
21 
Imagem 38: Tipologia do en orno. 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
3.2.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 2 
 
A ia em q e e encon ra o erreno a A enida Franci co S , oda a e en o da 
ia po i il mina o p blica, pa eio (danificado em alg n recho ), a fal o em boa 
condi o de o e inali a o adeq ada. 
 
Imagem 39: Condi e da Via 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
3.2.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 2 
 
A fachada fron al do erreno e irada para o Oe e, irada para o ol poen e. Com 
e ce o da fachada, q e preci ar de alg ma c idado com o ombreamen o, oda a 
o ra orien a e do erreno e o pro egida pela edifica e no en orno do lo e. 
22 
Imagem 40: Condi e da Via 
Fon e: Google Map (edi ado pelo a or) 
 
3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 2 
 
Como o erreno e colhido era ma edifica o, o erreno j e o almen e ni elado 
em m pla . Com ero de de n el longi dinal e ran er al. 
 
 Imagem 41: M d lo e Se ori a o. 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
3.3.1 LOCALIZAÇÃO - TERRENO 3 
 
O erceiro erreno e colhido e encon ra no Bairro Todo o San o , na e q ina da 
R a S o Jo o com a R a San a L ia, foi e colhido de ido ao e forma o em L, o q e 
fa orece a demon ra o de m la o diferen e, para demon ra o do po encial do 
proje o. O ro mo i o da e colha do erreno q e o bairro em q e e in erido m bairro 
de o mi o, com maioria da edifica e endo re idenciai e a pre en a in en a de 
23 
com rcio ocorre na R a San a Maria (principal r a do bairro, q e o cor a pelo meio e 
percorre oda a e en o) e em alg n pon o no in erior do bairro. 
Por an o, o bairro apre en a m grande po encial para q e a fam lia in erida ali 
po am e de en ol er ocial e economicamen e. Com rea de 620 me ro , er o 
implan ada de forma il ria, r re id ncia nifamiliare de paren e em com m, 
demon randoa po ibilidade de fam lia e amigo e j n arem para par ilhar m me mo 
lo e com moradia de q alidade, podendo e in erir n m con e o da malha rbana q e 
eria in iabili ado de ido ao al o c o do erreno, podendo er de grande impor ncia para 
o de en ol imen o ocioecon mico da fam lia en ol ida . 
 Imagem 42: Locali a o Terreno e colhido. Imagem 43: Terreno e colhido. 
 Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) Fon e: Google Map ( Edi ado pelo A or) 
 
 
3.2.2 LEGISLAÇÃO TERRENO 3 
 
A im como o erreno 1, onde er implan ada a ila, o erceiro erreno e encon ra 
em Zona Re idencial 1, onde o Modelo de A en amen o 1 e enq adra. Com a a de 
oc pa o de 50% e coeficien e de apro ei amen o de 1, h norma apena para 
afa amen o fron al q e de e er de r me ro . 
 
 
 Imagem 44: Legi la o erreno 3 
Fon e: Prefei ra de Mon e Claro 
 
3.2.3 TIPOLOGIA DO ENTORNO - TERRENO 3 
 
A ipologia predominan e em odo o bairro Todo o San o a de re id ncia 
nifamiliare de 1 o 2 pa imen o , com pre en a de alg n pon o comerciai de m 
24 
pa imen o o re id ncia de o mi o, com com rcio ane o ca a. No en orno pr imo h 
ma ariedade de lo e ago , q e m po encial de implan a o de mai habi a e , para 
fam lia q e i em em i a o de ri co o em habi a e em condi e inadeq ada de 
moradia. De fren e para o lo e, na R a S o Jo o, h 2 edifica e de r e q a ro 
pa imen o . 
 Imagem 45: Tipologia en orno erreno 3 
 Fon e: Google map edi ado pelo a or. 
3.2.4 CONDIÇÕES DAS VIAS - TERRENO 3 
 
A ia no en orno do erreno, apre en am il mina o p blica, a fal o e inali a o 
er ical de r n i o em bom e ado. J a cal ada do erreno n o e apre en a em boa 
condi e , n o h rampa de ace ibilidade e no lo e no a- e m cre cimen o 
de con rolado da ege a o na i a. 
 Imagem 46: R a o Jo o 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
 
25 
Imagem 47: R a San a L ia 
 Fon e: Fei o pelo A or. 
 
3.2.5 INSOLAÇÃO - TERRENO 3 
 
A in ola o no local ocorre de maneira q e po ibili a m la o q e apro ei a o 
ra ado do ol para irar alg ma an agen de confor o. Na por o le e do erreno ficar o 
o q ar o para apro ei ar o ol da manh , na dobra do erreno (nor e) ficar o m d lo 
hidr lico, q e a do ol da arde para ecar lo a e ro pa e e i ar o aq ecimen o de 
o ro c modo de maior o ao longo do dia. Na por o l do erreno, lado ol ado para a 
R a San a L ia ficar o o m d lo de ambien e ociai /la er, o m d lo comercial. 
 Imagem 48: In ola o erreno 3. 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
3.2.6 LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO - TERRENO 3 
 
O erreno po i m acli e no pon o de encon ro do doi cor e , e apre en a m 
peq eno de n el para a e remidade do lo e. O cor e BB apre en a m de n el de 92 
cen me ro ao longo de 28 me ro e o cor e AA apre en a m de n el de 1,12 me ro n m 
comprimen o de 35 me ro . Com po co de n el do erreno de f cil adeq a o ao proje o. 
26 
 Imagem 49: Le an amen o planial im rico erreno 3. 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
4. ​PROGRAMA DE NECESSIDADES 
4.1 APORTE TE RICO 
Seg ndo Lorraine Farrell , (2013, p.172) o concei o de proje o de arq i e ra 
preci am er claro e compreendido por odo o membro da eq ipe, o q e permi e 
enfa i -lo e aplic -lo em oda a e apa do de en ol imen o do proje o. Um concei o 
bem e clarecido permi e a oda rea de aber a an e no proje o a caminharem na 
me ma dire o. 
Lorraine (Farrell , 2013, p.174), ci a q e o proce o de an li e do erreno permi e 
q e a pec o e pec fico do local infl enciem na ideia do proje o e comple a q e anali ar e 
compreender o en orno imedia o e o con e o maior permi em q e o proje o e conec e 
melhor com o en orno e o con e o. E e proce o permi e definir q ai e colha proje ai 
er o mai eficien e na condi e do erreno e dada e permi e b car ma coer ncia 
com o local onde er in erido o proje o. 
Farrell (2013, p.176), O programa de nece idade i a limi ar e definir a 
e pecifica e do proje o, de erminando a pec o rela i o f n o, con r o, 
ma erialidade e rela o com o erreno. O programa de nece idade em como obje i o 
pre er, organi ar e dimen ionar o ambien e a erem de en ol ido . 
27 
Farrell finali a e racioc nio acerca do proce o proje al, afirmando q e o 
ce o da obra de arq i e ra e d q ando o edif cio c mpre com o e obje i o e 
re ponde bem ao programa de nece idade (2013, p.180). 
 
4.2 DEFINIÇÕES PARA O PROGRAMA 
 
O proje o pre endido em como obje i o dar a opor nidade de in er o de fam lia 
q e i em em condi o de marginali a o e q e a ra de m programa de 
re ociali a o e moradia. A in en o a ra q e a ra da rein er o de a fam lia 
no peq eno a io rbano e palhado pela cidade, q e ocorrer o a ra da ma 
con r o econ mica e q e e de ar if cio bioclim ico para red ir o c o de 
moradia ao m nimo po el e a fam lia po am morar em m local e r rado, com 
q alidade arq i e nica e economi ando com o c o de moradia, po am in e ir e 
dinheiro em de en ol imen o ocial e econ mico, podendo melhorar e padr e de ida. 
Para o de en ol imen o do pre en e e do foi con iderado como m odo 
con r i o o Tijolo Ecol gico, m i ema ainda po co dif ndido no mercado, ma q e 
oferece an agen em rela o ao m odo radicional de al enaria. 
 
Imagem 50: Tijolo Ecol gico 
 Fon e: Google imagen . 
 
Com m i ema e r ral imple de er en endido e m q ina para prod o do ijolo 
di pon ei na in erne por meno de R$2000,00 po el prod ir e pr prio bloco . A 
ma ria prima erra, cimen o e alg n corre i o . fei o em pren a man al (o 
a oma i ada ) ili ando ma mi ra de 30% cimen o 70% olo(30%argila 70%areia) e 
g a para ader ncia. O bloco ecol gico permi e ma obra com can eiro limpo e mai r pida, 
o pilare , ele rod o e encana o o no f ro do ijolo, permi indo m acabamen o 
limpo. A obra q e ili am e e i ema ecol gico a opor an e, m ma economia 
financeira o al de cerca de 40% em rela o ao m odo radicional, gra a economia q e 
28 
aria de 30% a 70% da argama a ili ada, al m de economi ar em re e imen o , j q e 
o ijolo aparen e oferece m i al a i fa rio. 
Unido a i o foi pen ada ma mod la o de ambien e pr -planejado de 4 4 
me ro , com mod la o in erna de 1 1 me ro, pen ada para permi ir ma circ la o 
ace el em odo o ambien e da habi a o e e pa o ficien e para de en ol er oda 
o afa ere do dia a dia, incl i e, o la o adap a i o propo o como forma de 
adeq a o ao no o h bi o de e ilo de ida q e e e abeleceram a par ir do in cio da 
pandemia do COVID-19. 
 
 
Imagem 51: Mod la o da Habi a o 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
A aber ra podem er di po a de forma fle el, de de q e eja pre i o em 
proje o, a im como como amplia e de m d lo o al era e , poder o acon ecer de de 
q e eja pen ado an ecipadamen e. 
O mod la o foi elaborada de acordo com o o e gra de pri acidade, a rea 
molhada foram nida em m nico bloco para implificar e bara ear a obra. O ambien e 
de en rada o bloco ocial, onde odo da fam lia e encon ram, onde o recebida a 
i i a . O bloco eg in e o m d lo de rea molhada com co inha e banheiro, por fim 
encon ram- e o q ar o , afa ado da en rada para garan ir pri acidade ao moradore ​. 
A e ra gia bioclim ica para red ir o c o de habia o, come am em 
e ra gia de economia de energia, como o de bri e e ege a o para con er a 
l olar, bom dimen ionamen o da aber ra permi indo a il mina o e circ la o 
de ar adeq ada. U ili a o de ele rodom ico e l mpada econ mica , in ala o 
29 
de ci erna mod lar, re pon el por cole ar a ra do i ema de calha a g a 
da ch a e arma enar para ili a o na rega de jardin e hor a , la agem de 
e c lo e da ca a e ili a o na de carga . U ili a o de placa fo o ol aica 
para economia o al na con a de energia e placa de aq ecimen o de g a olar, j 
q e 30% da con a de energia o o c o do ch eiro el rico . De a maneira, a 
habi a o e orna q a e a o en el, limi ando e ga o alimen a o, 
impo o de moradia, garan indo ma opor nidade de rein e imen o do dinheiro e 
de en ol imen o do habi an e . Para a cober ra ili a o de laje de i opor, o 
ge o de implan a o de hor a, a ra de elhado erde, ambo garan em ma 
boa man en o da empera ra in erna da habi a o. 
 
 
4.3. TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES 
4.3.1 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 2 
Programa para implan a o no erreno doi , ma re id ncia nifamiliar de o mi o 
(com com rcio ane o), q e ili a cinco m d lo na a con r o, o ali ando 96m . 
 
Imagem 52: Programa de nece idade Terreno 2 
Fon e: Fei o pelo A or. 
30 
AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS 
SALA 
ESTAR/ RE
A LAZER 
2 16 32 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
COZINHA 1 8 8 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
BANHEIRO 1 8 8 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
QUARTO 2 16 32 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificia 
COM RCIO 1 16 16 Ven ila o na ral (po el 
clima i a o ar ificial) / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
REA 
VERDE E 
COMUM 
1 104 104 E pa o aber o / il mina o 
ar ificial para noi e 
TOTAL 200 REA DO TERRENO: 200m 
 
4.3.2 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 3 
 
O erreno r po i 612m e er di ido em r lo e de apro imadamen e 200m , 
para compor ar r fam lia com gra de paren e co en re i. Foram pre i a r 
re id ncia nifamiliare , endo d a com cinco m d lo e ma com e e m d lo . 
Imagem 53: Programa de nece idade erreno 3 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
4.3.3 TABELA PROGRAMA DE NECESSIDADES TERRENO 1 
 
No programa de nece idade do erreno m, foi pre i a a cria o de ma ila, com 
10 habi a e q e j n a po em m o al de 48 m d lo , endo, cinco habi a e com 
doi q ar o , r moradia com r q ar o e d a com doi q ar o . De a de 
habi a e 7 po em m d lo comercial ane o. 
 
31 
AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS 
SALA 
ESTAR/LAZE
R 
4 16 64 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
COZINHA 3 8 24 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
BANHEIRO 3 8 24 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
QUARTO 8 16 128 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificia 
COM RCIO/
ESCRIT RI
O 
3 16 32 Ven ila o na ral (po el 
clima i a o ar ificial) / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
REA 
VERDE E 
COMUM 
1 340 340 E pa o aber o / il mina o 
ar ificial para noi e 
TOTAL 612 REA DO TERRENO: 620m 
AMBIENTE QUANT. REA M N. REA PREMISSAS PROJETUAIS 
SALA ESTAR 10 16 160 Ven ila o na ral / il mina o 
Imagem 54: Programa de nece idade erreno 1. 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 
5. DIAGRAMAS 
O diagrama a eg ir repre en am na imagem 55 ma habi a o nifamiliar com 
com rcio ane o, na imagem 56 m diagrama de fl o re mido da ila q e er de 
re id ncia e a imagem 57 referen e ao e do de mod la o do ambien e e e do 
de la o e fl o. 
 
Imagem 55: Diagrama de habi a o indi id al 
 Fon e: Fei o pelo A or. 
 
 
 
 
 
32 
na ral con rolada e ar ificial 
COZINHA 10 8 80 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
BANHEIRO 10 8 80 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
QUARTO 21 16 352 Ven ila o na ral / il mina o 
na ral con rolada e ar ificia 
COM RCIO 7 16 112 Ven ila o na ral (po el 
clima i a o ar ificial) / il mina o 
na ral con rolada e ar ificial 
REA 
VERDE E 
COMUM 
1 675 675 E pa o aber o / il mina o 
ar ificial para noi e 
TOTAL 1459 REA DO TERRENO: 3375m 
 
Imagem 56: Diagrama de fl o Terreno 1 (Vila) 
Fon e: Fei o pelo A or. 
 ​Imagem 57: Diagrama de mod la o e e ori a o. 
 Fon e: Fei o pelo A or. 
 
 
 
 
 
33 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O pre en e rabalho e e como obje i o elaborar ma propo a de habi a o fle el 
com o obje i o de propor ma po el ol o para o problema de moradia enfren ado por 
ma grande parcela da pop la o. Um do obje i o do e do era b car en ender o 
problema da habi a o ocial e propor de forma mai digna ma moradia q e po a 
oferecer mai q alidade de ida. 
A ra do e do da obra an loga foram compreendida e ra gia 
proje ai , no q e refere habi a e de padr o mai econ mico e foi e idenciado q e a 
boa arq i e ra n o e reali a apena no proje o de al o padr o, a implicidade da 
ol e , a bele a e a q alidade do proje o e dado demon raram m leq e de 
po ibilidade a e e plorar ao longo do e do. 
A q e o da locali a o foi percebida como de grande impor ncia, ma e q e 
re pon el an o em corrobora o ao proje o, com o obje i o de melhorar a orien a o e 
confor o da habi a e como em ociali ar a fam lia em m con e o ocial rbano com 
o obje i o de en ol er o rio com a com nidade onde o in erida , criando la o de 
ami ade com a i inhan a e m en o de per encimen o ao local. O e do do locai 
amb m e mo ro impor an e no q e di re pei o e ra gia bioclim ica com o 
obje i o de ornar a re id ncia mai econ mica e confor ei . 
A par ir do conhecimen o prod ido a ra da e apa de pe q i a ocorre a 
prod o do programa de nece idade q e foi elaborado em conj n o com m e do de 
mod la o, onde foram pre i o par me ro e medida para a prod o de ma habi a o 
o almen e ace el, f ncional q e eja adeq ada o q e po a e adeq ar e r ra 
familiar e a i idade di ria de en ol ida pelo rio ; 
Por an o e a propo a de habi a o mod lar ecol gica em como obje i o rein egrar 
fam lia marginali ada pela ociedade em con e o rbano coeren e com a realidade. 
Com ma arq i e ra q e eja ace el e ofere a q alidade de moradia e e abilidade 
fam lia po el dar a opor nidade para o de en ol imen o ocial, econ mico e c l ral 
a ma parcela da pop la o q e m i o prej dicada pelo de ca o do profi ionai da 
rea em re ol er e problema . a ra da re ociali a o e cria o de la o na 
com nidade q e e con r i ma ida eq ilibrada, dando ace o ao er i o p blico , ao 
rabalho, ao ran por e e garan indo ma moradia de q alidade q e con rib a para o 
de en ol imen o do indi d o . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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