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DPE/RJ R E T A F I N A L QUADRO COMPARATIVO: LC 80/94 X LCE 06/77 PROFESSOR FRANKLYN ROGER editoracei .com Conheça as obras da PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA Autores: Franklyn Roger Alves Silva e Diogo Esteves editoracei .com ISBN 978-85-30-98200-3 ANO 2018 PÁGINAS 1080 Páginas EDIÇÃO 3ª Edição DIMENSÕES 16X23cm https://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica DPE/RJ RETA FINAL QUADRO COMPARATIVO: LC 80/94 X LCE 06/77 www.cursocei.com cursocei.com QUADRO COMPARATIVO PROFESSOR FRANKLYN ROGER E-mail: profcei.franklynroger@gmail.com 🏳 PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA Prezados alunos, Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. Um estudo responsável da matéria com a leitura atenta da legislação é essencial. Uma metodologia adequada de estudo deve primeiro prestigiar a leitura da lei nacional e, em seguida, a leitura da lei local. Recomendo a leitura da lei local, especialmente em relação aos pontos não abordados neste material, já que o objetivo deste estudo é a comparação entre normas nacionais e estaduais que tratem da DPERJ. Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei estadual seguido de breve comentário. Tenham atenção com o enunciado, pois em provas múltipla escolha é possível a predominância do texto legal em detrimento da doutrina, a depender da forma como a pergunta foi formulada. Boa sorte no dia da prova! https://cursocei.com/ mailto:profcei.franklynroger%40gmail.com?subject= 1 LC N. 80/1994 LCE 06/77 COMENTÁRIO Art. 98. A Defensoria Pública dos Estados compreende: I - órgãos de administração superior: a) a Defensoria Pública-Geral do Estado; b) a Subdefensoria Pública-Geral do Estado; c) o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado; d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado; (...) IV – órgão auxiliar: Ouvidoria- Geral da Defensoria Pública do Estado. Art. 5º – São órgãos da administração superior da Defensoria Pública: I – A Defensoria Pública Geral do Estado; II – A Subdefensoria Pública Geral do Estado; III – O Conselho Superior da Defensoria Pública; IV – A Corredoria-Geral da Defensoria Pública. V – A Ouvidoria Geral da Defensoria Pública. Art. 20-A - A Ouvidoria Geral é órgão auxiliar da Defensoria Pública do Estado, de promoção da qualidade dos serviços prestados pela Instituição. Notem que a Lei Estadual trata a Ouvidoria Geral como órgão da administração superior, enquanto a Lei nacional a considera como órgão auxiliar. Com a reforma realizada pela LCE n. 169/2016, o art. 20-A reafirmou a Ouvidoria como órgão auxiliar. A meu ver, possível defender que o art. 5º, V da LCE n. 06/77 foi tacitamente revogado pelo art. 20-A. Também possível sustentar que o art. 98, IV da LC n. 80/94 suspende a eficácia da LCE n. 06/77 na parte que considera a Ouvidoria como órgão da administração superior. Sem dispositivo correspondente. Art. 7o (...) § 6º - O Defensor Público Geral do Estado, assegurada a ampla defesa, poderá ser destituído pelo voto da maioria absoluta da Assembléia Legislativa em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão nos deveres do cargo e mediante: I – Representação de 1/5 (um quinto) dos Deputados Estaduais; II – Representação do Governador do Estado; III – Representação de 2/3 (dois terços) dos membros, em atividade, da Defensoria Pública. A Lei Estadual contém disposição a respeito do processo de destituição do DPG, apesar do silêncio da Lei Nacional. 2 Art. 101. A composição do Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado deve incluir obrigatoriamente o Defensor Público-Geral, o Subdefensor Público-Geral, o Corregedor- Geral e o Ouvidor-Geral, como membros natos, e, em sua maioria, representantes estáveis da Carreira, eleitos pelo voto direto, plurinominal, obrigatório e secreto de seus membros, em número e forma a serem fixados em lei estadual. Art. 10 – O Conselho Superior da Defensoria Pública, órgão de consulta e administração superior da Instituição, é integrado pelo Defensor Público Geral do Estado, que o presidirá, pelos Subdefensores Públicos Gerais, pelo Corregedor-Geral e por 4 (quatro) membros da Defensoria Pública, eleitos por voto obrigatório, por todos os integrantes da Instituição, dentre Defensores Públicos no 2o Grau de Jurisdição e Defensores Públicos de 1a categoria. O critério de composição do CSDP na Lei Estadual é defasado e não observa o critério estabelecido pela lei nacional. No Rio de Janeiro a representação classista é de 6 (seis) membros e não 4 (quatro) como mencionado na Lei Estadual. Art. 101 (...) § 3º Os membros do Conselho Superior são eleitos para mandato de 2 (dois) anos, permitida uma reeleição. Art. 11 – O mandato dos membros eleitos pelo Conselho Superior é de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o período imediato A Lei Nacional não contém vedação a respeito da possibilidade de reeleição sucessiva, diferente do que prevê a lei estadual. A Lei Estadual está com eficácia suspensa nesse ponto. Art. 104. A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução. Art. 17 – A Corregedoria-Geral da Defensoria Pública, diretamente subordinada ao Defensor Público Geral, será exercida por Defensor Público no 2o Grau de Jurisdição ou Defensor Público da 1a Categoria, indicado pelo Defensor Público Geral, e nomeado pelo Governador do estado. A nomeação do Corregedor Geral é feita pelo DPG e não pelo Governador. A Lei Estadual está com eficácia suspensa nesse ponto. Sem dispositivo correspondente Art. 20-A § 2° O Ouvidor-Geral será substituído em suas faltas, impedimentos, licenças e férias, pelo Subouvidor-Geral, nomeado pelo Defensor Público Geral do Dispositivo sobre a figura do Subouvidor-Geral, sem previsão na lei nacional. O cargo é ocupado por membo da instituição ativo ou inativo. 3 Estado, dentre Defensores Públicos ativos ou inativos. Sem dispositivo correspondente. Art. 20-B (...) § 5º - O Ouvidor Geral poderá ser destituído, antes do término do mandato, por proposta do Defensor Público-Geral, de membro do Conselho Superior ou de um terço dos membros da Defensoria Pública, em procedimento aprovado pelo voto de dois terços do Conselho Superior, assegurada a ampla defesa e o contraditório. A Lei Nacional não prevê a forma de destituição do Ouvidor Geral, mas a Lei Estadual contém regra específica a esse respeito. Sem dispositivo correspondente. Art. 39 – Em caso de extinção de órgão judiciário junto ao qual existam órgãos de atuação da Defensoria Pública, deverá este ser reidentificado por ato do Defensor Público Geral, conforme a necessidade do serviço. § 1º – O membro da Defensoria Pública, titular do órgão que se encontra na situação prevista no caput deste artigo, terá preferência para a lotação no órgão reidentificado. § 2º – Na hipótese do parágrafo anterior, não havendo interesse do Defensor Público em exercer a preferência, permanecerá ele à disposição do gabinete do Defensor Público Geral, até ocupar, por concurso de remoção, nova lotação. Norma interessante sobre a extinção de órgãos da DPERJ que merece a atenção do aluno. Art. 97-A. À Defensoria Pública do Estado é assegurada Art. 50 – Durante o prazo de validade do concurso o Defensor Como reflexo da autonomia administrativa, a nomeação e 4 autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,cabendo-lhe, especialmente: I – abrir concurso público e prover os cargos de suas Carreiras e dos serviços auxiliares; Público Geral enviará ao Governo, para nomeação, na ordem decrescente de classificação, tantos nomes de aprovados quantas forem as vagas a preencher. Art. 51 – Os cargos da classe inicial do Quadro da Defensoria Pública serão providos em caráter efetivo, por nomeação do Governador, observando a ordem de encaminhamento dos nomes dos candidatos aprovados em concurso. posse de servidores e membros da Defensoria Pública é feita pelo Defensor Público Geral e não pelo Governador. Sem dispositivo correspondente. Art. 58 – A contar do dia em que o membro da Defensoria Pública houver entrado em exercício e durante o período de 18 (dezoito) meses, será apurado o preenchimento ou não dos requisitos necessários à sua confirmação na carreira. § 1º – Os requisitos de que trata este artigo são os seguintes: I – idoneidade moral; II – zelo funcional; III – eficiência; IV – disciplina. § 2º – Não está isento do estágio confirmatório, previsto nesta lei, o membro da Defensoria Pública que já se tenha submetido a estágio probatório ou experimental em outro cargo. É importante observar que o Defensor Público está sujeito ao regime de estabilidade (três anos) previsto na CRFB. Sem dispositivo correspondente. Art. 82 – Os membros da Defensoria Pública, do Ministério Público, Magistrados e advogados se devem consideração e respeito mútuos, inexistindo entre eles, na Norma interessante no plano das prerrogativas. 5 administração da justiça, para qual concorrem, qualquer relação de hierarquia ou subordinação. Art. 83 – Nos termos das disposições constitucionais e legais, são assegurados aos membros da Defensoria Pública direitos, garantias e prerrogativas concedidos aos advogados em geral. Sem dispositivo correspondente. Art. 84 – Os membros da Defensoria Pública, após dois anos de exercício, não podem ser demitidos senão por sentença judicial ou em conseqüência de processo administrativo em que se lhes faculte ampla defesa. Parágrafo único – Antes de completar o prazo previsto neste artigo, o membro da Defensoria Pública só poderá ser exonerado pela sua não confirmação na carreira, ou demitido por justa causa, comprovada em procedimento administrativo no qual se lhe assegure o direito de defesa. Reitero o comentário a respeito da estabilidade dos membros da DPERJ. Sem dispositivo correspondente. Art. 85 – Os membros da Defensoria Pública serão originariamente processados e julgados pelo Tribunal de Justiça, nos crimes comuns e nos de responsabilidade, mediante denúncia privativa do Procurador-Geral da Justiça. Observem o comentário feito em relação à CERJ para o foro por prerrogativa de função. Sem dispositivo correspondente. Art. 87 – São prerrogativas dos membros da Defensoria Pública: (...) Observem as prerrogativas que não possuem correspondência na lei nacional: 1 – porte de arma 6 II – possuir carteira de identidade e funcional, conforme modelo aprovado pelo Defensor Público Geral, sendo-lhes assegurado o porte de arma e podendo solicitar, se necessário, o auxílio e a colaboração das autoridades públicas para o desempenho de suas funções; (...) IV – utilizar-se dos meios de comunicação do Estado no interesse do serviço, e, da mesma forma, dos Municípios, quando se trate do patrocínio de direitos dos respectivos munícipes; V – dispor nos Tribunais e locais de funcionamento de órgãos judiciários de instalações compatíveis com a relevância de seus cargos, usando efetivamente as dependências que lhes são reservadas; VI – ingressar nos recintos das sessões e audiências, neles permanecer e, deles sair, independentemente de autorização; VII – usar da palavra, pela ordem, falando sentado ou em pé, durante a realização de audiência ou sessão, em qualquer Juízo ou Tribunal; (...) IX – agir, em Juízo ou fora dele, com dispensa de emolumentos e custas; 2 – utilizar os meios de comunicação do Estado; 3 – dispor de locais de funcionamento nos tribunais 4 – ingressar nos recintos; 5 – usar da palavra 6 – agir com isenção de custas Sem dispositivo correspondente. Art. 91 – O vencimento ou subsídio dos membros da Defensoria Pública guardará a diferença de 5% (cinco por cento) Regra sobre o escalonamento vencimental entre as classes da DPERJ. 7 de uma para outra classe da carreira, a partir do fixado para o cargo de Defensor Público de Classe Especial. Art. 129. São deveres dos membros da Defensoria Pública dos Estados: I - residir na localidade onde exercem suas funções, na forma do que dispuser a lei estadual; II - desempenhar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo e os que, na forma da lei, lhes sejam atribuídos pelo Defensor Publico- Geral; III - representar ao Defensor Publico-Geral sobre as irregularidades de que tiver ciência, em razão do cargo; IV - prestar informações aos órgãos de administração superior da Defensoria Pública do Estado, quando solicitadas; V - atender ao expediente forense e participar dos atos judiciais, quando for obrigatória a sua presença; VI – declarar-se suspeito ou impedido, nos termos da lei; VII - interpor os recursos cabíveis para qualquer instância ou Tribunal e promover revisão criminal, sempre que encontrar fundamentos na lei, jurisprudência ou prova dos autos, remetendo cópia à Corregedoria-Geral. Art. 129 – Os membros da Defensoria Pública devem ter irrepreensível procedimento na vida pública e particular, pugnando pelo prestígio da Justiça, velando pela dignidade de suas funções e respeitando a dos Magistrados, a dos membros do Ministério Público e a dos advogados. § 1º – É dever dos membros da Defensoria Pública: I – comparecer diariamente, no horário normal do expediente, à sede do órgão onde funcionem, exercendo os atos de seu ofício; II – desempenhar com zelo e presteza, dentro dos prazos, os serviços a seu cargo e os que, na forma da lei, lhes forem atribuídos pelo Defensor Público Geral; III – respeitar as partes e tratá-las com urbanidade; IV – zelar pela regularidade dos feitos em que funcionarem e, de modo especial, pela observância dos prazos legais; V – observar sigilo funcional quanto à matéria dos procedimentos em que atuar e, especialmente, nos que transitam em segredo de Justiça; VI – velar pela boa aplicação dos bens confiados à sua guarda; Notem que o rol de deveres na lei estadual é mais extenso do que na lei nacional. Apesar de a LCE n. 06/77 considerar a residência na comarca como mera recomendação, a CRFB considera autêntico dever. 8 VII – representar ao Defensor Público Geral sobre irregularidades que afetem o bom desempenho de suas atribuições funcionais; VIII – apresentar à Corregedoria- Geral da Defensoria Pública relatório de suas atividades, com dados estatísticos de atendimentos e, se for o caso, sugerir providências tendentes à melhoria dos serviços da Defensoria Pública, no âmbito de sua atuação; IX – prestar as informações solicitadas pelos órgãos da administração superior da Defensoria Pública. § 2º – Os membros da Defensoria Pública não estão sujeitos a ponto, mas o Defensor Público Geral poderá, quando necessário, estabelecer normas para comprovação do comparecimento. § 3º – Recomenda-se aos membros da Defensoria Pública residirem na sede do juízo onde tiverem lotação, valendo a fixação de residência como critério de promoção na carreira por merecimento. Art. 130. Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública dos Estados é vedado: I - exercer a advocacia fora das atribuições institucionais; II - requerer, advogar, ou praticar em Juízo ou fora dele, atosque Art. 130 – Além das proibições decorrentes do exercício de cargo público, aos membros da Defensoria Pública é vedado especialmente: I – exercer, como advogado constituído, a advocacia nos órgãos judiciários junto aos quais estejam em exercício; A Lei do RJ é mais extensa nas proibições e dentre elas considera que a atividade político-partidária só pode ser exercida se o membro se afasta das funções. 9 de qualquer forma colidam com as funções inerentes ao seu cargo, ou com os preceitos éticos de sua profissão; III - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais, em razão de suas atribuições; IV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista; V - exercer atividade político- partidária, enquanto atuar junto à Justiça Eleitoral. II – prestar serviços profissionais, como advogado constituído, nos feitos em que a parte contrária seja patrocinada pela Defensoria Pública; III – funcionar, na qualidade de advogado constituído, como assistente do Ministério Público ou patrono de querelante, no juízo criminal; IV – empregar em seu expediente expressão ou termo desrespeitoso à Justiça, ao Ministério Público e às autoridades constituídas; V – exercer atividade político- partidária, salvo quando afastados de suas funções; VI – valer-se da qualidade de membro da Defensoria Pública para desempenhar atividade estranha às suas funções; VII – aceitar cargo ou exercer função fora dos casos autorizados em lei; VIII – manifestar-se, por qualquer meio de comunicação, sobre assunto pertinente ao seu ofício, salvo quando autorizado pelo Defensor Público Geral. Sem dispositivo correspondente. Art. 133 – Não poderão servir no mesmo órgão de atuação de Defensoria Pública os cônjuges e parentes consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o 3o (terceiro) grau. Art. 134 – O membro da Defensoria Pública não poderá Regras de impedimento não previstas na lei nacional. 10 servir em órgão de atuação junto a Juízo do qual seja titular qualquer das pessoas mencionadas no artigo anterior. Sem dispositivo correspondente. Art. 135 – O membro da Defensoria Pública dar-se-á por suspeito quando: I – houver opinado contrariamente à pretensão da mesma parte; II – houver motivo de ordem íntima que o iniba de funcionar: III – ocorrer qualquer dos casos previstos na legislação processual. Art. 136 – Na hipótese prevista no inciso II do artigo anterior, o membro da Defensoria Pública comunicará ao Defensor Público Geral, em expediente reservado, o motivo de sua suspeição. A LCE contém disposição expressa sobre a suspeição, o que não ocorre na lei nacional. 11 CRFB CERJ Comentário LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; Art. 30. O Estado obriga-se, através da Defensoria Pública, a prestar assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos. § 1º A lei disporá, como função institucional da Defensoria Pública, sobre o atendimento jurídico pleno de mulheres e familiares vítimas de violência, principalmente física e sexual, através da criação de um Centro de Atendimento para Assistência, Apoio e Orientação Jurídica à Mulher. § 2º Comprova-se a insuficiência de recursos com a simples afirmação do assistido, na forma da lei. Dispositivo constitucional que prevê o direito estatal à assistência jurídica integral e gratuita prestada pela DPERJ. Sem dispositivo correspondente Art. 99. Compete privativamente à Assembleia Legislativa: (…) XIV – processar e julgar o Procurador-Geral de Justiça, o Procurador-Geral do Estado e o Defensor Público Geral do Estado nos crimes de responsabilidade O STF declarou inconstitucional na ADI 558 a possibilidade de a Assembleia Legislativa julgar o DPG por crime de responsabilidade. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos Art. 112. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, a Defensoria Pública e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição. A CERJ já consolida expressamente a iniciativa legislativa da DPERJ, desde a EC n. 72/2019. 12 necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. (...) § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. Sem dispositivo correspondente Art. 145. Compete privativamente ao Governador do Estado: (...) XVI – nomear o Defensor Público Geral do Estado, dentre os indicados em lista tríplice composta, na forma da Lei, por integrantes da carreira da Defensoria Pública; Assegurada a lista tríplice no texto da CERJ para o cargo de DPG. Sem dispositivo correspondente. Art. 161. Compete ao Tribunal de Justiça: (...) IV - processar e julgar originariamente: (...) d) nos crimes comuns e de responsabilidade: (...) 2. os juízes estaduais e os membros do Ministério Público, das Procuradorias Gerais do Estado, da Assembleia Legislativa e da Defensoria Pública e os Delegados de Polícia, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; Os Defensores Públicos fluminenses têm foro por prerrogativa de função previsto na Constituição Estadual. Apesar de o tema ter sido alvo da ADI 6505, no julgamento recente da ADI 558 o STF declarou o foro dos membros da DPERJ inconstitucional. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv 13 Sem dispositivo correspondente. Art. 162. A representação de inconstitucionalidade de leis ou de atos normativos estaduais ou municipais, em face desta Constituição, pode ser proposta pelo Governador do Estado, pela Mesa, por Comissão Permanente ou pelos membros da Assembleia Legislativa, pelo Procurador- Geral da Justiça, pelo Procurador-Geral do Estado, pelo Procurador-Geral da Defensoria Pública, Defensor Público Geral do Estado, por Prefeito Municipal, por Mesa de Câmara de Vereadores, pelo Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, por partido político com representação na Assembleia Legislativa ou em Câmara de Vereadores, e por federação sindical ou entidade de classe de âmbito estadual. Dispositivo da CERJ que assegura ao Defensor Público Geral a iniciativa para o controle de constitucionalidade no plano estadual. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua Art. 179. A Defensoria Pública é instituiçãoessencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica integral e gratuita, a postulação e a defesa, em todos os graus e instâncias, judicial e extrajudicialmente, dos direitos e interesses individuais e coletivos dos necessitados, na forma da lei. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 4, de 1991) § 1º À Defensoria Pública são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites Cuidado com o §2º. Ele aponta como princípios institucionais a a unicidade, a impessoalidade e a independência funcional. No julgamento da ADI 558 o STF declarou inconstitucional o §3º do art. 179 da CERJ. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv 14 organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º. § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal. § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 152, § 2º. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2006) § 2º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unicidade, a impessoalidade e a independência funcional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 37, de 2006) § 3º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras que lhe são inerentes, as seguintes: (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 37, de 2006) I – promover a conciliação entre as partes em conflitos de interesses; II – atuar como curador especial; III – atuar junto às delegacias de polícia e estabelecimentos penais; IV – atuar como defensora do vínculo matrimonial; V – patrocinar: a) ação penal privada; b) ação cível; c) defesa em ação penal; d) defesa em ação civil; e) ação civil pública em favor das associações necessitadas que incluam entre suas finalidades estatutárias a proteção ao meio ambiente e a de outros interesses difusos e coletivos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2006) f) os direitos e interesses do consumidor lesado, desde que economicamente 15 hipossuficiente, na forma da Lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 37, de 2006) g) a defesa do interesse do menor e do idoso, na forma da lei; h) os interesses de pessoas jurídicas de direito privado e necessitadas na forma da lei; i) a assistência jurídica integral às mulheres vítimas de violência específica e seus familiares. Sem dispositivo correspondente. Art. 180. A Defensoria Pública tem como órgão administrativo sua Procuradoria Geral, ocupando na estrutura administrativa estadual posição equivalente à de Secretaria de Estado. Parágrafo único. A Defensoria Pública, pelo voto secreto e universal de seus membros, formará lista tríplice, dentre os integrantes da carreira, para escolha do Defensor Público Geral do Estado, cuja nomeação e exoneração se dará na forma da Lei Complementar respectiva. (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 4, de 1991, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 2000) O dispositivo da CERJ está em descompasso com a norma nacional e com a jurisprudência do STF (ADIs 3.569 e 4.056). A DPERJ tem como órgão administrativo a Defensoria Pública Geral, sem qualquer vinculação na estrutura do Poder Executivo Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os Art. 181. Lei complementar de autoria da Defensoria Pública disporá sobre sua organização e funcionamento, seus direitos, deveres, prerrogativas, atribuições e regime disciplinar dos seus membros, observadas, entre outras: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 72, de O STF na ADI nº 230/RJ, declarou a inconstitucionalidade do art. 181, inciso I, alínea ‘g’ e inciso IV, alínea ‘a’, da CERJ. 16 graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal. § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais. 2019) I – as seguintes diretrizes: a) a Defensoria Pública é organizada em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, promovidos por sua Procuradoria Geral Defensoria Pública Geral, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil, obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de classificação; b) autonomia administrativa e financeira, com dotação orçamentária própria, assegurada a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na Lei de diretrizes orçamentárias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 24, de 2002) c) residência do Defensor Público titular na comarca onde estiver lotado, nos termos da lei; d) promoção segundo os critérios de antiguidade e merecimento, alternadamente, na forma da lei; e) distribuição territorial proporcional à população das regiões e municípios, assegurando-se a lotação de pelo menos um defensor em cada comarca. f) aposentadoria dos membros da Defensoria Pública nos termos do artigo 172, § 2º, desta Constituição; g) o Defensor Público, após dois anos de exercício na função, não perderá o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado. II – a garantia de inamovibilidade; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv 17 III – a vedação do exercício da advocacia fora das atribuições institucionais; IV – as seguintes prerrogativas: a) requisitar, administrativamente, de autoridade pública e dos seus agentes ou de entidade particular: certidões, exames, perícias, vistorias, diligências, processos, documentos, informações, esclarecimentos e providências, necessários ao exercício de suas atribuições; b) comunicar-se pessoal e reservadamente com o preso, tendo livre acesso e trânsito a qualquer local e dependência em que ele se encontrar; c) ter livre acesso e trânsito a estabelecimentos públicos e os destinados ao público no exercício de suas funções. Sem dispositivo correspondente Art. 181-A. Compete à Defensoria Pública, dentro de sua autonomia funcional, administrativa e financeira, nos limites dispostos no artigo 213 desta Constituição, propor à Assembleia Legislativaa criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, bem como a fixação de vencimentos de seus membros e servidores. A autonomia financeira e a iniciativa legislativa Defensoria Pública são reforçados pelo art. 181-A, incluído pela EC n. 72/2019 → LCE 06/77 – https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados- e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/ → LC 80/94 – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm → LEITURA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 80/14 – https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATAÇÃO_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_ PÚBLICA_À_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14 https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados-e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/ https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados-e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATA%C3%87%C3%83O_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_P%C3%9ABLICA_%C3%80_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14 https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATA%C3%87%C3%83O_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_P%C3%9ABLICA_%C3%80_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14 DPERJ-T1- MATERIAL COMPLEMENTAR divulgacao-livro-franklyn-roger (1) DPERJ-T1
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