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QUADRO_COMPARATIVO_-_LC_80_X_LCE_06

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DPE/RJ
R E T A F I N A L
QUADRO COMPARATIVO: LC 80/94 X LCE 06/77 
PROFESSOR FRANKLYN ROGER
editoracei .com
Conheça as obras da 
PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Autores: Franklyn Roger Alves Silva e Diogo Esteves
editoracei .com
ISBN
978-85-30-98200-3 
ANO
2018
PÁGINAS
1080 Páginas
EDIÇÃO
3ª Edição
DIMENSÕES
16X23cm
https://www.grupogen.com.br/principios-institucionais-da-defensoria-publica
DPE/RJ
RETA FINAL
QUADRO COMPARATIVO: LC 80/94 X LCE 06/77 
www.cursocei.com
cursocei.com
QUADRO COMPARATIVO
PROFESSOR FRANKLYN ROGER
E-mail: profcei.franklynroger@gmail.com
 🏳 PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA
Prezados alunos,
Este material é um simples auxílio na preparação para a prova objetiva da Defensoria Pública do Estado do 
Rio de Janeiro. Um estudo responsável da matéria com a leitura atenta da legislação é essencial.
Uma metodologia adequada de estudo deve primeiro prestigiar a leitura da lei nacional e, em seguida, a 
leitura da lei local.
Recomendo a leitura da lei local, especialmente em relação aos pontos não abordados neste material, já que 
o objetivo deste estudo é a comparação entre normas nacionais e estaduais que tratem da DPERJ.
Trago um contraponto entre a lei nacional e a lei estadual seguido de breve comentário. Tenham atenção 
com o enunciado, pois em provas múltipla escolha é possível a predominância do texto legal em detrimento 
da doutrina, a depender da forma como a pergunta foi formulada.
Boa sorte no dia da prova!
https://cursocei.com/
mailto:profcei.franklynroger%40gmail.com?subject=
 
 1 
 
LC N. 80/1994 LCE 06/77 COMENTÁRIO 
Art. 98. A Defensoria Pública dos 
Estados compreende: 
I - órgãos de administração 
superior: 
a) a Defensoria Pública-Geral do 
Estado; 
b) a Subdefensoria Pública-Geral 
do Estado; 
c) o Conselho Superior da 
Defensoria Pública do Estado; 
d) a Corregedoria-Geral da 
Defensoria Pública do Estado; 
(...) 
IV – órgão auxiliar: Ouvidoria-
Geral da Defensoria Pública do 
Estado. 
 
Art. 5º – São órgãos da 
administração superior da 
Defensoria Pública: 
I – A Defensoria Pública Geral do 
Estado; 
II – A Subdefensoria Pública Geral 
do Estado; 
III – O Conselho Superior da 
Defensoria Pública; 
IV – A Corredoria-Geral da 
Defensoria Pública. 
V – A Ouvidoria Geral da 
Defensoria Pública. 
Art. 20-A - A Ouvidoria Geral é 
órgão auxiliar da Defensoria 
Pública do Estado, de promoção 
da qualidade dos serviços 
prestados pela Instituição. 
Notem que a Lei Estadual trata a 
Ouvidoria Geral como órgão da 
administração superior, 
enquanto a Lei nacional a 
considera como órgão auxiliar. 
Com a reforma realizada pela LCE 
n. 169/2016, o art. 20-A 
reafirmou a Ouvidoria como 
órgão auxiliar. 
A meu ver, possível defender que 
o art. 5º, V da LCE n. 06/77 foi 
tacitamente revogado pelo art. 
20-A. 
Também possível sustentar que o 
art. 98, IV da LC n. 80/94 
suspende a eficácia da LCE n. 
06/77 na parte que considera a 
Ouvidoria como órgão da 
administração superior. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 7o 
(...) 
§ 6º - O Defensor Público Geral 
do Estado, assegurada a ampla 
defesa, poderá ser destituído 
pelo voto da maioria absoluta da 
Assembléia Legislativa em caso 
de abuso de poder, conduta 
incompatível ou grave omissão 
nos deveres do cargo e mediante: 
I – Representação de 1/5 (um 
quinto) dos Deputados Estaduais; 
II – Representação do 
Governador do Estado; 
III – Representação de 2/3 (dois 
terços) dos membros, em 
atividade, da Defensoria Pública. 
A Lei Estadual contém disposição 
a respeito do processo de 
destituição do DPG, apesar do 
silêncio da Lei Nacional. 
 
 2 
 
Art. 101. A composição do 
Conselho Superior da Defensoria 
Pública do Estado deve incluir 
obrigatoriamente o Defensor 
Público-Geral, o Subdefensor 
Público-Geral, o Corregedor-
Geral e o Ouvidor-Geral, como 
membros natos, e, em sua 
maioria, representantes estáveis 
da Carreira, eleitos pelo voto 
direto, plurinominal, obrigatório 
e secreto de seus membros, em 
número e forma a serem fixados 
em lei estadual. 
 
Art. 10 – O Conselho Superior da 
Defensoria Pública, órgão de 
consulta e administração 
superior da Instituição, é 
integrado pelo Defensor Público 
Geral do Estado, que o presidirá, 
pelos Subdefensores Públicos 
Gerais, pelo Corregedor-Geral e 
por 4 (quatro) membros da 
Defensoria Pública, eleitos por 
voto obrigatório, por todos os 
integrantes da Instituição, dentre 
Defensores Públicos no 2o Grau 
de Jurisdição e Defensores 
Públicos de 1a categoria. 
O critério de composição do 
CSDP na Lei Estadual é defasado 
e não observa o critério 
estabelecido pela lei nacional. 
No Rio de Janeiro a 
representação classista é de 6 
(seis) membros e não 4 (quatro) 
como mencionado na Lei 
Estadual. 
Art. 101 
(...) 
§ 3º Os membros do Conselho 
Superior são eleitos para 
mandato de 2 (dois) anos, 
permitida uma reeleição. 
Art. 11 – O mandato dos 
membros eleitos pelo Conselho 
Superior é de 2 (dois) anos, 
vedada a reeleição para o 
período imediato 
 
A Lei Nacional não contém 
vedação a respeito da 
possibilidade de reeleição 
sucessiva, diferente do que prevê 
a lei estadual. 
A Lei Estadual está com eficácia 
suspensa nesse ponto. 
Art. 104. A Corregedoria-Geral é 
exercida pelo Corregedor-Geral 
indicado dentre os integrantes da 
classe mais elevada da Carreira, 
em lista tríplice formada pelo 
Conselho Superior, e nomeado 
pelo Defensor Público-Geral para 
mandato de 2 (dois) anos, 
permitida 1 (uma) recondução. 
 
Art. 17 – A Corregedoria-Geral da 
Defensoria Pública, diretamente 
subordinada ao Defensor Público 
Geral, será exercida por Defensor 
Público no 2o Grau de Jurisdição 
ou Defensor Público da 1a 
Categoria, indicado pelo 
Defensor Público Geral, e 
nomeado pelo Governador do 
estado. 
A nomeação do Corregedor Geral 
é feita pelo DPG e não pelo 
Governador. A Lei Estadual está 
com eficácia suspensa nesse 
ponto. 
Sem dispositivo correspondente Art. 20-A 
§ 2° O Ouvidor-Geral será 
substituído em suas faltas, 
impedimentos, licenças e férias, 
pelo Subouvidor-Geral, nomeado 
pelo Defensor Público Geral do 
Dispositivo sobre a figura do 
Subouvidor-Geral, sem previsão 
na lei nacional. 
O cargo é ocupado por membo 
da instituição ativo ou inativo. 
 
 3 
 
Estado, dentre Defensores 
Públicos ativos ou inativos. 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 20-B 
(...) 
§ 5º - O Ouvidor Geral poderá ser 
destituído, antes do término do 
mandato, por proposta do 
Defensor Público-Geral, de 
membro do Conselho Superior 
ou de um terço dos membros da 
Defensoria Pública, em 
procedimento aprovado pelo 
voto de dois terços do Conselho 
Superior, assegurada a ampla 
defesa e o contraditório. 
A Lei Nacional não prevê a forma 
de destituição do Ouvidor Geral, 
mas a Lei Estadual contém regra 
específica a esse respeito. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 39 – Em caso de extinção de 
órgão judiciário junto ao qual 
existam órgãos de atuação da 
Defensoria Pública, deverá este 
ser reidentificado por ato do 
Defensor Público Geral, 
conforme a necessidade do 
serviço. 
§ 1º – O membro da Defensoria 
Pública, titular do órgão que se 
encontra na situação prevista no 
caput deste artigo, terá 
preferência para a lotação no 
órgão reidentificado. 
§ 2º – Na hipótese do parágrafo 
anterior, não havendo interesse 
do Defensor Público em exercer a 
preferência, permanecerá ele à 
disposição do gabinete do 
Defensor Público Geral, até 
ocupar, por concurso de 
remoção, nova lotação. 
Norma interessante sobre a 
extinção de órgãos da DPERJ que 
merece a atenção do aluno. 
Art. 97-A. À Defensoria Pública 
do Estado é assegurada 
Art. 50 – Durante o prazo de 
validade do concurso o Defensor 
Como reflexo da autonomia 
administrativa, a nomeação e 
 
 4 
 
autonomia funcional, 
administrativa e iniciativa para 
elaboração de sua proposta 
orçamentária, dentro dos limites 
estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias,cabendo-lhe, 
especialmente: 
I – abrir concurso público e 
prover os cargos de suas 
Carreiras e dos serviços 
auxiliares; 
 
Público Geral enviará ao 
Governo, para nomeação, na 
ordem decrescente de 
classificação, tantos nomes de 
aprovados quantas forem as 
vagas a preencher. 
Art. 51 – Os cargos da classe 
inicial do Quadro da Defensoria 
Pública serão providos em 
caráter efetivo, por nomeação do 
Governador, observando a 
ordem de encaminhamento dos 
nomes dos candidatos aprovados 
em concurso. 
posse de servidores e membros 
da Defensoria Pública é feita pelo 
Defensor Público Geral e não 
pelo Governador. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 58 – A contar do dia em que 
o membro da Defensoria Pública 
houver entrado em exercício e 
durante o período de 18 
(dezoito) meses, será apurado o 
preenchimento ou não dos 
requisitos necessários à sua 
confirmação na carreira. 
§ 1º – Os requisitos de que trata 
este artigo são os seguintes: 
I – idoneidade moral; 
II – zelo funcional; 
III – eficiência; 
IV – disciplina. 
§ 2º – Não está isento do estágio 
confirmatório, previsto nesta lei, 
o membro da Defensoria Pública 
que já se tenha submetido a 
estágio probatório ou 
experimental em outro cargo. 
É importante observar que o 
Defensor Público está sujeito ao 
regime de estabilidade (três 
anos) previsto na CRFB. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 82 – Os membros da 
Defensoria Pública, do Ministério 
Público, Magistrados e 
advogados se devem 
consideração e respeito mútuos, 
inexistindo entre eles, na 
Norma interessante no plano das 
prerrogativas. 
 
 5 
 
administração da justiça, para 
qual concorrem, qualquer 
relação de hierarquia ou 
subordinação. 
Art. 83 – Nos termos das 
disposições constitucionais e 
legais, são assegurados aos 
membros da Defensoria Pública 
direitos, garantias e 
prerrogativas concedidos aos 
advogados em geral. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 84 – Os membros da 
Defensoria Pública, após dois 
anos de exercício, não podem ser 
demitidos senão por sentença 
judicial ou em conseqüência de 
processo administrativo em que 
se lhes faculte ampla defesa. 
Parágrafo único – Antes de 
completar o prazo previsto neste 
artigo, o membro da Defensoria 
Pública só poderá ser exonerado 
pela sua não confirmação na 
carreira, ou demitido por justa 
causa, comprovada em 
procedimento administrativo no 
qual se lhe assegure o direito de 
defesa. 
Reitero o comentário a respeito 
da estabilidade dos membros da 
DPERJ. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 85 – Os membros da 
Defensoria Pública serão 
originariamente processados e 
julgados pelo Tribunal de Justiça, 
nos crimes comuns e nos de 
responsabilidade, mediante 
denúncia privativa do 
Procurador-Geral da Justiça. 
Observem o comentário feito em 
relação à CERJ para o foro por 
prerrogativa de função. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 87 – São prerrogativas dos 
membros da Defensoria Pública: 
(...) 
Observem as prerrogativas que 
não possuem correspondência 
na lei nacional: 
1 – porte de arma 
 
 6 
 
II – possuir carteira de identidade 
e funcional, conforme modelo 
aprovado pelo Defensor Público 
Geral, sendo-lhes assegurado o 
porte de arma e podendo 
solicitar, se necessário, o auxílio e 
a colaboração das autoridades 
públicas para o desempenho de 
suas funções; 
(...) 
IV – utilizar-se dos meios de 
comunicação do Estado no 
interesse do serviço, e, da mesma 
forma, dos Municípios, quando 
se trate do patrocínio de direitos 
dos respectivos munícipes; 
V – dispor nos Tribunais e locais 
de funcionamento de órgãos 
judiciários de instalações 
compatíveis com a relevância de 
seus cargos, usando 
efetivamente as dependências 
que lhes são reservadas; 
VI – ingressar nos recintos das 
sessões e audiências, neles 
permanecer e, deles sair, 
independentemente de 
autorização; 
VII – usar da palavra, pela ordem, 
falando sentado ou em pé, 
durante a realização de audiência 
ou sessão, em qualquer Juízo ou 
Tribunal; 
(...) 
IX – agir, em Juízo ou fora dele, 
com dispensa de emolumentos e 
custas; 
2 – utilizar os meios de 
comunicação do Estado; 
3 – dispor de locais de 
funcionamento nos tribunais 
4 – ingressar nos recintos; 
5 – usar da palavra 
6 – agir com isenção de custas 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 91 – O vencimento ou 
subsídio dos membros da 
Defensoria Pública guardará a 
diferença de 5% (cinco por cento) 
Regra sobre o escalonamento 
vencimental entre as classes da 
DPERJ. 
 
 7 
 
de uma para outra classe da 
carreira, a partir do fixado para o 
cargo de Defensor Público de 
Classe Especial. 
Art. 129. São deveres dos 
membros da Defensoria Pública 
dos Estados: 
I - residir na localidade onde 
exercem suas funções, na forma 
do que dispuser a lei estadual; 
II - desempenhar com zelo e 
presteza, dentro dos prazos, os 
serviços a seu cargo e os que, na 
forma da lei, lhes sejam 
atribuídos pelo Defensor Publico-
Geral; 
III - representar ao Defensor 
Publico-Geral sobre as 
irregularidades de que tiver 
ciência, em razão do cargo; 
IV - prestar informações aos 
órgãos de administração superior 
da Defensoria Pública do Estado, 
quando solicitadas; 
V - atender ao expediente 
forense e participar dos atos 
judiciais, quando for obrigatória 
a sua presença; 
VI – declarar-se suspeito ou 
impedido, nos termos da lei; 
VII - interpor os recursos cabíveis 
para qualquer instância ou 
Tribunal e promover revisão 
criminal, sempre que encontrar 
fundamentos na lei, 
jurisprudência ou prova dos 
autos, remetendo cópia à 
Corregedoria-Geral. 
 
Art. 129 – Os membros da 
Defensoria Pública devem ter 
irrepreensível procedimento na 
vida pública e particular, 
pugnando pelo prestígio da 
Justiça, velando pela dignidade 
de suas funções e respeitando a 
dos Magistrados, a dos membros 
do Ministério Público e a dos 
advogados. 
§ 1º – É dever dos membros da 
Defensoria Pública: 
I – comparecer diariamente, no 
horário normal do expediente, à 
sede do órgão onde funcionem, 
exercendo os atos de seu ofício; 
II – desempenhar com zelo e 
presteza, dentro dos prazos, os 
serviços a seu cargo e os que, na 
forma da lei, lhes forem 
atribuídos pelo Defensor Público 
Geral; 
III – respeitar as partes e tratá-las 
com urbanidade; 
IV – zelar pela regularidade dos 
feitos em que funcionarem e, de 
modo especial, pela observância 
dos prazos legais; 
V – observar sigilo funcional 
quanto à matéria dos 
procedimentos em que atuar e, 
especialmente, nos que 
transitam em segredo de Justiça; 
VI – velar pela boa aplicação dos 
bens confiados à sua guarda;
 
Notem que o rol de deveres na lei 
estadual é mais extenso do que 
na lei nacional. 
Apesar de a LCE n. 06/77 
considerar a residência na 
comarca como mera 
recomendação, a CRFB considera 
autêntico dever. 
 
 8 
 
VII – representar ao Defensor 
Público Geral sobre 
irregularidades que afetem o 
bom desempenho de suas 
atribuições funcionais; 
VIII – apresentar à Corregedoria-
Geral da Defensoria Pública 
relatório de suas atividades, com 
dados estatísticos de 
atendimentos e, se for o caso, 
sugerir providências tendentes à 
melhoria dos serviços da 
Defensoria Pública, no âmbito de 
sua atuação;
 
IX – prestar as informações 
solicitadas pelos órgãos da 
administração superior da 
Defensoria Pública. 
§ 2º – Os membros da Defensoria 
Pública não estão sujeitos a 
ponto, mas o Defensor Público 
Geral poderá, quando 
necessário, estabelecer normas 
para comprovação do 
comparecimento. 
§ 3º – Recomenda-se aos 
membros da Defensoria Pública 
residirem na sede do juízo onde 
tiverem lotação, valendo a 
fixação de residência como 
critério de promoção na carreira 
por merecimento. 
Art. 130. Além das proibições 
decorrentes do exercício de 
cargo público, aos membros da 
Defensoria Pública dos Estados é 
vedado: 
I - exercer a advocacia fora das 
atribuições institucionais; 
II - requerer, advogar, ou praticar 
em Juízo ou fora dele, atosque 
Art. 130 – Além das proibições 
decorrentes do exercício de 
cargo público, aos membros da 
Defensoria Pública é vedado 
especialmente: 
I – exercer, como advogado 
constituído, a advocacia nos 
órgãos judiciários junto aos quais 
estejam em exercício; 
A Lei do RJ é mais extensa nas 
proibições e dentre elas 
considera que a atividade 
político-partidária só pode ser 
exercida se o membro se afasta 
das funções. 
 
 9 
 
de qualquer forma colidam com 
as funções inerentes ao seu 
cargo, ou com os preceitos éticos 
de sua profissão; 
III - receber, a qualquer título e 
sob qualquer pretexto, 
honorários, percentagens ou 
custas processuais, em razão de 
suas atribuições; 
IV - exercer o comércio ou 
participar de sociedade 
comercial, exceto como cotista 
ou acionista; 
V - exercer atividade político-
partidária, enquanto atuar junto 
à Justiça Eleitoral. 
 
II – prestar serviços profissionais, 
como advogado constituído, nos 
feitos em que a parte contrária 
seja patrocinada pela Defensoria 
Pública; 
III – funcionar, na qualidade de 
advogado constituído, como 
assistente do Ministério Público 
ou patrono de querelante, no 
juízo criminal; 
IV – empregar em seu expediente 
expressão ou termo 
desrespeitoso à Justiça, ao 
Ministério Público e às 
autoridades constituídas; 
V – exercer atividade político-
partidária, salvo quando 
afastados de suas funções; 
VI – valer-se da qualidade de 
membro da Defensoria Pública 
para desempenhar atividade 
estranha às suas funções; 
VII – aceitar cargo ou exercer 
função fora dos casos 
autorizados em lei; 
VIII – manifestar-se, por qualquer 
meio de comunicação, sobre 
assunto pertinente ao seu 
ofício, salvo quando autorizado 
pelo Defensor Público Geral. 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 133 – Não poderão servir no 
mesmo órgão de atuação de 
Defensoria Pública os cônjuges 
e parentes consangüíneos ou 
afins, em linha reta ou colateral 
até o 3o (terceiro) grau. 
Art. 134 – O membro da 
Defensoria Pública não poderá 
Regras de impedimento não 
previstas na lei nacional. 
 
 10 
 
servir em órgão de atuação junto 
a Juízo do qual seja titular 
qualquer das pessoas 
mencionadas no artigo anterior. 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 135 – O membro da 
Defensoria Pública dar-se-á por 
suspeito quando: 
I – houver opinado 
contrariamente à pretensão da 
mesma parte; 
II – houver motivo de ordem 
íntima que o iniba de funcionar: 
III – ocorrer qualquer dos casos 
previstos na legislação 
processual. 
Art. 136 – Na hipótese prevista 
no inciso II do artigo anterior, o 
membro da Defensoria Pública 
comunicará ao Defensor Público 
Geral, em expediente reservado, 
o motivo de sua suspeição. 
A LCE contém disposição 
expressa sobre a suspeição, o 
que não ocorre na lei nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
CRFB CERJ Comentário 
LXXIV - o Estado prestará 
assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem 
insuficiência de recursos; 
 
Art. 30. O Estado obriga-se, 
através da Defensoria Pública, a 
prestar assistência jurídica 
integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de 
recursos. 
§ 1º A lei disporá, como função 
institucional da Defensoria 
Pública, sobre o atendimento 
jurídico pleno de mulheres e 
familiares vítimas de violência, 
principalmente física e sexual, 
através da criação de um Centro 
de Atendimento para Assistência, 
Apoio e Orientação Jurídica à 
Mulher. 
§ 2º Comprova-se a insuficiência 
de recursos com a simples 
afirmação do assistido, na forma 
da lei. 
 
Dispositivo constitucional que 
prevê o direito estatal à 
assistência jurídica integral e 
gratuita prestada pela DPERJ. 
Sem dispositivo correspondente Art. 99. Compete privativamente 
à Assembleia Legislativa: (…) 
XIV – processar e julgar o 
Procurador-Geral de Justiça, o 
Procurador-Geral do Estado e o 
Defensor Público Geral do Estado 
nos crimes de responsabilidade 
O STF declarou inconstitucional 
na ADI 558 a possibilidade de a 
Assembleia Legislativa julgar o 
DPG por crime de 
responsabilidade. 
Art. 134. A Defensoria Pública é 
instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbindo-lhe, 
como expressão e instrumento 
do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação 
jurídica, a promoção dos direitos 
humanos e a defesa, em todos os 
graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, 
de forma integral e gratuita, aos 
Art. 112. A iniciativa das leis 
complementares e ordinárias 
cabe a qualquer membro ou 
Comissão da Assembleia 
Legislativa, ao Governador do 
Estado, ao Tribunal de Justiça, ao 
Ministério Público, a Defensoria 
Pública e aos cidadãos, na forma 
e nos casos previstos nesta 
Constituição. 
 
A CERJ já consolida 
expressamente a iniciativa 
legislativa da DPERJ, desde a EC 
n. 72/2019. 
 
 12 
 
necessitados, na forma do inciso 
LXXIV do art. 5º desta 
Constituição Federal. 
(...) 
§ 4º São princípios institucionais 
da Defensoria Pública a unidade, 
a indivisibilidade e a 
independência funcional, 
aplicando-se também, no que 
couber, o disposto no art. 93 e no 
inciso II do art. 96 desta 
Constituição Federal. 
Sem dispositivo correspondente Art. 145. Compete 
privativamente ao Governador 
do Estado: 
(...) 
XVI – nomear o Defensor Público 
Geral do Estado, dentre os 
indicados em lista tríplice 
composta, na forma da Lei, por 
integrantes da carreira da 
Defensoria Pública; 
Assegurada a lista tríplice no 
texto da CERJ para o cargo de 
DPG. 
Sem dispositivo correspondente. Art. 161. Compete ao Tribunal de 
Justiça: 
(...) 
IV - processar e julgar 
originariamente: 
(...) 
d) nos crimes comuns e de 
responsabilidade: 
(...) 
2. os juízes estaduais e os 
membros do Ministério Público, 
das Procuradorias Gerais do 
Estado, da Assembleia Legislativa 
e da Defensoria Pública e os 
Delegados de Polícia, ressalvada 
a competência da Justiça 
Eleitoral; 
Os Defensores Públicos 
fluminenses têm foro por 
prerrogativa de função previsto 
na Constituição Estadual. Apesar 
de o tema ter sido alvo da ADI 
6505, no julgamento recente da 
ADI 558 o STF declarou o foro dos 
membros da DPERJ 
inconstitucional. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
 
 13 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 162. A representação de 
inconstitucionalidade de leis ou 
de atos normativos estaduais ou 
municipais, em face desta 
Constituição, pode ser proposta 
pelo Governador do Estado, pela 
Mesa, por Comissão Permanente 
ou pelos membros da Assembleia 
Legislativa, pelo Procurador-
Geral da Justiça, pelo 
Procurador-Geral do Estado, pelo 
Procurador-Geral da Defensoria 
Pública, Defensor Público Geral 
do Estado, por Prefeito 
Municipal, por Mesa de Câmara 
de Vereadores, pelo Conselho 
Seccional da Ordem dos 
Advogados do Brasil, por partido 
político com representação na 
Assembleia Legislativa ou em 
Câmara de Vereadores, e por 
federação sindical ou entidade 
de classe de âmbito estadual. 
Dispositivo da CERJ que assegura 
ao Defensor Público Geral a 
iniciativa para o controle de 
constitucionalidade no plano 
estadual. 
 
Art. 134. A Defensoria Pública é 
instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbindo-lhe, 
como expressão e instrumento 
do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação 
jurídica, a promoção dos direitos 
humanos e a defesa, em todos os 
graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, 
de forma integral e gratuita, aos 
necessitados, na forma do inciso 
LXXIV do art. 5º desta 
Constituição Federal. 
§ 1º Lei complementar 
organizará a Defensoria Pública 
da União e do Distrito Federal e 
dos Territórios e prescreverá 
normas gerais para sua 
Art. 179. A Defensoria Pública é 
instituiçãoessencial à função 
jurisdicional do Estado, 
incumbindo-lhe, como expressão 
e instrumento do regime 
democrático, 
fundamentalmente, a orientação 
jurídica integral e gratuita, a 
postulação e a defesa, em todos 
os graus e instâncias, judicial e 
extrajudicialmente, dos direitos e 
interesses individuais e coletivos 
dos necessitados, na forma da lei. 
(Renumerado pela Emenda 
Constitucional nº 4, de 1991) 
§ 1º À Defensoria Pública são 
asseguradas autonomia 
funcional e administrativa e a 
iniciativa de sua proposta 
orçamentária dentro dos limites 
Cuidado com o §2º. Ele aponta 
como princípios institucionais a a 
unicidade, a impessoalidade e a 
independência funcional. 
No julgamento da ADI 558 o STF 
declarou inconstitucional o §3º 
do art. 179 da CERJ. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
 
 14 
 
organização nos Estados, em 
cargos de carreira, providos, na 
classe inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, 
assegurada a seus integrantes a 
garantia da inamovibilidade e 
vedado o exercício da advocacia 
fora das atribuições 
institucionais. 
§ 2º Às Defensorias Públicas 
Estaduais são asseguradas 
autonomia funcional e 
administrativa e a iniciativa de 
sua proposta orçamentária 
dentro dos limites estabelecidos 
na lei de diretrizes orçamentárias 
e subordinação ao disposto no 
art. 99, § 2º. 
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º 
às Defensorias Públicas da União 
e do Distrito Federal. 
§ 4º São princípios institucionais 
da Defensoria Pública a unidade, 
a indivisibilidade e a 
independência funcional, 
aplicando-se também, no que 
couber, o disposto no art. 93 e no 
inciso II do art. 96 desta 
Constituição Federal. 
 
estabelecidos na lei de diretrizes 
orçamentárias e subordinação ao 
disposto no art. 152, § 2º. 
(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 37, de 2006) 
§ 2º São princípios institucionais 
da Defensoria Pública a 
unicidade, a impessoalidade e a 
independência funcional. 
(Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 37, de 2006) 
§ 3º São funções institucionais da 
Defensoria Pública, dentre outras 
que lhe são inerentes, as 
seguintes: (Renumerado pela 
Emenda Constitucional nº 37, de 
2006) 
I – promover a conciliação entre 
as partes em conflitos de 
interesses; 
II – atuar como curador especial; 
III – atuar junto às delegacias de 
polícia e estabelecimentos 
penais; 
IV – atuar como defensora do 
vínculo matrimonial; 
V – patrocinar: 
a) ação penal privada; 
b) ação cível; 
c) defesa em ação penal; 
d) defesa em ação civil; 
e) ação civil pública em favor das 
associações necessitadas que 
incluam entre suas finalidades 
estatutárias a proteção ao meio 
ambiente e a de outros 
interesses difusos e coletivos; 
(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 37, de 2006) 
f) os direitos e interesses do 
consumidor lesado, desde que 
economicamente 
 
 15 
 
hipossuficiente, na forma da Lei; 
(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 37, de 2006) 
g) a defesa do interesse do 
menor e do idoso, na forma da 
lei; 
h) os interesses de pessoas 
jurídicas de direito privado e 
necessitadas na forma da lei; 
i) a assistência jurídica integral às 
mulheres vítimas de violência 
específica e seus familiares. 
 
Sem dispositivo correspondente. Art. 180. A Defensoria Pública 
tem como órgão administrativo 
sua Procuradoria Geral, 
ocupando na estrutura 
administrativa estadual posição 
equivalente à de Secretaria de 
Estado. 
Parágrafo único. A Defensoria 
Pública, pelo voto secreto e 
universal de seus membros, 
formará lista tríplice, dentre os 
integrantes da carreira, para 
escolha do Defensor Público 
Geral do Estado, cuja nomeação 
e exoneração se dará na forma da 
Lei Complementar respectiva. 
(Renumerado pela Emenda 
Constitucional nº 4, de 1991, com 
redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 16, de 2000) 
O dispositivo da CERJ está em 
descompasso com a norma 
nacional e com a jurisprudência 
do STF (ADIs 3.569 e 4.056). 
A DPERJ tem como órgão 
administrativo a Defensoria 
Pública Geral, sem qualquer 
vinculação na estrutura do Poder 
Executivo 
Art. 134. A Defensoria Pública é 
instituição permanente, 
essencial à função jurisdicional 
do Estado, incumbindo-lhe, 
como expressão e instrumento 
do regime democrático, 
fundamentalmente, a orientação 
jurídica, a promoção dos direitos 
humanos e a defesa, em todos os 
Art. 181. Lei complementar de 
autoria da Defensoria Pública 
disporá sobre sua organização e 
funcionamento, seus direitos, 
deveres, prerrogativas, 
atribuições e regime disciplinar 
dos seus membros, observadas, 
entre outras: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 72, de 
O STF na ADI nº 230/RJ, declarou 
a inconstitucionalidade do art. 
181, inciso I, alínea ‘g’ e inciso IV, 
alínea ‘a’, da CERJ. 
 
 
 
 16 
 
graus, judicial e extrajudicial, dos 
direitos individuais e coletivos, 
de forma integral e gratuita, aos 
necessitados, na forma do inciso 
LXXIV do art. 5º desta 
Constituição Federal. 
§ 1º Lei complementar 
organizará a Defensoria Pública 
da União e do Distrito Federal e 
dos Territórios e prescreverá 
normas gerais para sua 
organização nos Estados, em 
cargos de carreira, providos, na 
classe inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, 
assegurada a seus integrantes a 
garantia da inamovibilidade e 
vedado o exercício da advocacia 
fora das atribuições 
institucionais. 
 
2019) 
I – as seguintes diretrizes: 
a) a Defensoria Pública é 
organizada em cargos de 
carreira, providos, na classe 
inicial, mediante concurso 
público de provas e títulos, 
promovidos por sua Procuradoria 
Geral Defensoria Pública Geral, 
com a participação da Ordem dos 
Advogados do Brasil, 
obedecendo-se, nas nomeações, 
à ordem de classificação; 
b) autonomia administrativa e 
financeira, com dotação 
orçamentária própria, 
assegurada a iniciativa de sua 
proposta orçamentária dentro 
dos limites estabelecidos na Lei 
de diretrizes orçamentárias. 
(Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 24, de 2002) 
c) residência do Defensor Público 
titular na comarca onde estiver 
lotado, nos termos da lei; 
d) promoção segundo os critérios 
de antiguidade e merecimento, 
alternadamente, na forma da lei; 
e) distribuição territorial 
proporcional à população das 
regiões e municípios, 
assegurando-se a lotação de pelo 
menos um defensor em cada 
comarca. 
f) aposentadoria dos membros 
da Defensoria Pública nos termos 
do artigo 172, § 2º, desta 
Constituição; 
g) o Defensor Público, após dois 
anos de exercício na função, não 
perderá o cargo senão por 
sentença judicial transitada em 
julgado. 
II – a garantia de inamovibilidade; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm#art5lxxiv
 
 17 
 
III – a vedação do exercício da 
advocacia fora das atribuições 
institucionais; 
IV – as seguintes prerrogativas: 
a) requisitar, 
administrativamente, de 
autoridade pública e dos seus 
agentes ou de entidade 
particular: certidões, exames, 
perícias, vistorias, diligências, 
processos, documentos, 
informações, esclarecimentos e 
providências, necessários ao 
exercício de suas atribuições; 
b) comunicar-se pessoal e 
reservadamente com o preso, 
tendo livre acesso e trânsito a 
qualquer local e dependência em 
que ele se encontrar; 
c) ter livre acesso e trânsito a 
estabelecimentos públicos e os 
destinados ao público no 
exercício de suas funções. 
Sem dispositivo correspondente Art. 181-A. Compete à Defensoria 
Pública, dentro de sua autonomia 
funcional, administrativa e 
financeira, nos limites dispostos 
no artigo 213 desta Constituição, 
propor à Assembleia Legislativaa 
criação e extinção de seus cargos 
e serviços auxiliares, bem como a 
fixação de vencimentos de seus 
membros e servidores. 
A autonomia financeira e a 
iniciativa legislativa Defensoria 
Pública são reforçados pelo art. 
181-A, incluído pela EC n. 
72/2019 
 
→ LCE 06/77 – https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados-
e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/ 
→ LC 80/94 – http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm 
→ LEITURA SOBRE A EMENDA CONSTITUCIONAL N. 80/14 – 
https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATAÇÃO_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_
PÚBLICA_À_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14 
https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados-e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/
https://pesquisanacionaldefensoria.com.br/legislacao-consolidada/legislacao-dos-estados-e-distrito-federal/constituicao-do-estado-do-rio-de-janeiro/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp80.htm
https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATA%C3%87%C3%83O_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_P%C3%9ABLICA_%C3%80_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14
https://www.academia.edu/28642109/A_NOVA_FORMATA%C3%87%C3%83O_CONSTITUCIONAL_DA_DEFENSORIA_P%C3%9ABLICA_%C3%80_LUZ_DA_EMENDA_CONSTITUCIONAL_N._80_14
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