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Aplicação de EPIs na área dos Artífices de manutenção no setor público de Caraguatatuba - artigo final

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Aplicação de EPIs na área dos Artífices de manutenção no setor público de Caraguatatuba
Henry Correa Dias de Oliveira* 
Julia Izabella Matos Soares* 
Pietra Vitória de Medeiros*
Orientador (a): Vanda Cristina das Neves**
Resumo
O EPI (Equipamento de Proteção Individual) são muitas das vezes a única defesa que o trabalhador pode ter quanto aos agentes agressores que o ambiente de trabalho pode oferecer. Portanto, o objetivo desse trabalho é apresentar, pesquisar e denunciar pontos abrangentes a respeito do uso e aplicabilidade dos EPIs, aplicado nos trabalhos de capina, varrição e limpeza das vias, praias e logradouros públicos. Os conceitos utilizados abordam temas como a definição, importância e garantia, direitos e obrigações, orientação, certificado de aprovação (CA), punições, acidentes de trabalho e fiscalização. Foram coletados todos os dados importantes sobre os trabalhadores que atuam nessa área, os artificies de manutenção, ademais, realizamos uma pesquisa de campo para obter ciência do cotidiano dos serviçais, assim, explicitar como está o quadro de EPIs utilizados por esses profissionais no munícipio de Caraguatatuba, se sabem o que é e o papel deles em suas vidas, afim, que os responsáveis por esses trabalhadores procurem meios para solucionar possíveis problemas correlacionados aos equipamentos. 
Palavras-chave: Equipamentos de proteção; artífices de manutenção; limpeza; segurança.
Abstract
Personal Protecftive Equipment (PPE) is often the only defense the worker can have against the harming agents that the workplace can offer. Therefore, the objective of this article is to present, research and report comprehensive points regarding the use and applicability of PPE, applied in the weeding, sweeping and cleaning of roads, beaches and public places. The concepts used cover topics such as the concept, importance and ensure, rights and obligations, guidance, certificate of approval (CA), punishments, accidents at work and supervision. All important data was collected about the workers that work in this area, the maintenance devices, besides we carried out a field research to get knowledge of the servants' daily life, thus, to explain how is the importance of the PPE used by these professionals in the Caraguatatuba municipality. If they know what it is and their role in their lives, so that those responsible for these workers look for ways to solve some equipment-related problems.
 
 
Keywords: Protective equipment; maintenance arches; cleaning; safety.
1- Bacharel em Ciências Contábeis, Centro Universitário Módulo – vanda.neves@etec.sp.gov.br
2- Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio – diashenry097@gmail.com
3- Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio - juliaizabella24@gmail.com
4- Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio - pietramedeirospih@gmail.com
Introdução
O uso e conscientização sobre, Equipamentos de Proteção individual - EPIs, cresceram muito durante os séculos XX e XXI, devido ao desenvolvimento industrial gerado após a Revolução Francesa e o início da industrialização maquinaria na Inglaterra, segundo Carlos Alonso Barbosa de Oliveira, em seu livro Processo de Industrialização. 
Conforme a Organização Internacional do Trabalho, a OIT, em 2015, a cada 15 segundos uma pessoa morre no mundo devido a acidentes de trabalho ou doenças relacionadas ao mesmo. Constatou-se que em 15 segundos, 153 trabalhadores sofrem acidentes, e mais de 6.300 morrem, gerando mais de 2,3 milhões de mortes por ano ao redor do mundo, segundo a própria organização. A falta do uso e de consciência sobre os equipamentos de segurança causa um gasto próximo a 4% do PIB global anualmente. Cerca de 15% da população mundial é considerada incapacitada ao trabalho devido a acidentes, e desses, 80% ainda estão em idade apta ao trabalho, mostrando assim a importância contínua da conscientização e cobrança dos EPIs no âmbito profissional de trabalho. 
 	Com base nesses dados e estudos notou-se a importância de se trabalhar especificamente ao suporte dos EPIs, tratando-se da aplicabilidade, do conhecimento, uso e fiscalização. Em geral, ao tratar de Segurança no Trabalho, logo pensa-se em acidentes industriais, por, todavia, a área que abordaremos este novo estudo será a área dos Artífices de manutenção, tendo em vista que, a profissão os aproximam de substâncias tóxicas, nocivas e objetos cortantes, que muitas vezes acabam gerando a necessidade de conhecimento sobre esses materiais obrigatórios e garantidos por lei, na Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, na NR-1, que são as Normas Regulamentadoras, de seu código.
Ademais, os objetivos têm o enfoque no Município da Estância Balnearia de Caraguatatuba-SP, especificamente, com a empresa privada que presta serviços à prefeitura, no que se condiz aos Artífice de manutenção, prestadores de serviço do município. Dentre os objetivos estão presentes métodos de armazenagem obtidos, maneira com que/ para quem são aplicados, reconhecimento e importância do uso dos equipamentos a respeito e o fornecimento geral dos materiais.
2. Desenvolvimento
2.1. EPI: Conceito, Importância e garantias 
Conforme a Comissão Tripartite Permanente de Negociação do Setor Elétrico- SP, em 2010, “EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho", meios estes que, são reforçados através da NR-06 da CLT, Consolidação de Leis Trabalhistas.
De acordo o Grupo Saúde e Vida, que há 25 anos realiza palestras gratuitas em escolas e empresas sobre medicina -, em 2012, a importância do uso destes materiais deve-se partir da prática das empresas evitarem acidentes na área de trabalho, prevenindo mortes de funcionários, pagamentos de multas e indenizações, permanecendo com um ideal de empresa dedicada e segura no que se trata de zelo ao colaborador, essas ações caso sejam praticados por todos, tanto companhia e tanto trabalhador, obtêm-se um cotidiano melhor, inclusive fora de serviço. Porém, essas práticas são coletivas e necessitam treinamento, capacitação e conscientização. 
Como afirma João Eduardo Ferreira et al em seu livro Segurança e qualidade, uma pessoa saudável equivale a um trabalhador saudável e, caso esse esteja doente, se torna incapacitado para o exercício de sua função, por isso é importante que exista a distribuição dos EPIs dentro da organização, para que haja alguma garantia e prevenção contra possíveis acidentes. Com base nisso, existem direitos e obrigações que os empregadores devem seguir estabelecidos por lei, a fim de que esse possa assegurar um melhor ambiente de trabalho, cumprindo regulamentações.
2.2. Direitos e obrigações dos empregadores
A Consolidação das Leis de Trabalho - CLT, sentenciam dos artigos 154 a 201 "...os direitos e obrigações do governo, dos empresários e dos trabalhadores no campo de segurança e medicina do trabalho” (GONÇALVES, 2000, pg.18), na qual foram regulamentadas através da Portaria Mtbn.3214 – ato administrativo normativo das NRs. - De 8 de junho de 1978.
Ao se observar o primeiro termo do artigo 19 da lei n.8213, 24 de junho de 1991, “a empresa é responsável pela doação e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, conforme previsto na constituição brasileira, e o Art.157 da CLT juntamente com o item 1.7 da NR-01, dizem quanto as obrigações dos empregadores, que se refere a cumprir e fazer cumprir as disposições contidas em lei e as regulamentações que se referem a segurança e medicina do trabalho (101.001-8 / I1 – Mistério do Trabalho e Emprego).
Consequentemente, cabem as instituições passarem comunicados, por intermédio de cartazes ou meios eletrônicos, para que possam preveni-los contra atos inseguros na realização do serviço; adotando medidas determinadas pelo MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condições inseguras de trabalho.
Caso haja negligência porparte da empresa, ou daquele que emprega um colaborador, a Legislação Previdenciária que está de acordo com as Normas de Segurança e Medicina do trabalho, na Lei n.8213/91 Art.120 diz:
 Nos casos de negligência quanto as normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis. 
Convém que é da responsabilidade do empregador a eliminação ou correção das condições inseguras existentes nos locais de trabalho.
Por conseguinte, a preservação do bem-estar no âmbito de serviço dá-se hoje de maneira coletiva dentro das corporações, por exemplo, com movimentos sindicais que agregam valor na preservação da saúde dos funcionários, surgidos a partir da Revolução Industrial, que buscam até os dias atuais seus direitos e garantias por meios legais, como afirma a Auditora Fiscal do Trabalho e autora do livro “História da Segurança e Saúde no Trabalho”, Mara Camisassa. Com isso, se consolidou os direitos e obrigações dos empregados, vigentes em nossa atual sociedade. 
2.3. Direitos e obrigações dos empregados
Quanto aos empregados, não cabe somente as corporações, empresas e o governo seguir orientações com base em leis para a prevenção de acidentes. O empregado possui um enorme papel dentro dessa diligência. O Art. 158 da Consolidação de Leis do Trabalho- Decreto Lei 5452/43, e a NR-01 item 1.8 afirmam que cabem aos empregados seguir as disposições legais de segurança e saúde, também acatar as ordens de seu superior e usar os EPIs que forem oferecidos por seu empregador, 
E assim como há consequências aos empregadores caso não atendam as orientações e exigências, os empregados estão sobre penalidades. Portando, é definido como forma de punição aos empregados: 
... caberá ao empregador punir o empregado em tais situações, o qual deverá observar sempre o caráter gradativo e educativo das punições, e que, antes de aplicar qualquer punição ao empregado, deve proceder a um trabalho de orientação e conscientização no tocante à prevenção de acidentes. (GONÇALVES, 2000, pg.62).
Para que não se tenha a necessidade de uma punição ao empregado, cabe aos empregadores, ao abranger seus funcionários, tomar medidas de orientação quanto ao benefício do uso e riscos do não uso dos equipamentos.
2.4. Orientação e aplicação dos EPIs
A priori, é fundamental que haja a orientação e treinamento inicial aos colaboradores referente ao uso, necessidade e a importância dos equipamentos de proteção individual, como explicita o técnico em segurança do trabalho, Daniel Paneque - em entrevista referente aos EPIs da empresa Pioneira, novembro de 2019 -, de que nada adianta dar aos funcionários equipamentos e materiais sem ensina-los das devidas precauções que eles devem possuir. Na observância - conforme o tópico abordado - é de responsabilidade do contratante ou empregador dar as instruções corretas e necessárias para realização segura das funções dos Artífices de manutenção, conforme expresso no artigo 158 da CLT. 
Entretanto, referente a avaliação quanto a necessidade do emprego dos EPIs, o Manual de Uso Correto de Equipamentos de Proteção Individual da ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal) e da COGAP (Comitê de Boas Práticas Agrícolas), diz que, para haver a distribuição de maneira análoga, dos EPIs, deve- se avaliar os riscos que o funcionário estará submetido.
 Tabela 1: teor de risco, toxidade e exposição
 Fonte: Manual do uso correto de equipamentos de proteção individual- ANDEF e COGAP, 2008.
Portanto, caso seja avaliado um nível de risco que se adeque as especificações citadas anteriormente, e que estejam de acordo com as diretrizes da ISO 45001 -  International Organization for Standardization - certificado este, que preza um ambiente de trabalho mais seguro e uma força de trabalho mais saudável, evitando ações errôneas e óbitos em serviço, conforme o artigo publicado pela Lloyd`s Register, fundação independente e beneficente que estuda pesquisas relacionadas à educação, à engenharia e ao envolvimento público, proporcionando a posse do Certificado de Aprovação.
2.5. Certificado de Aprovação- CA
Ademais sobre as obrigações, nenhum equipamento obrigatório pode ser simplesmente comprado ou posto em uso, deve-se obter certificado e meios regulatórios que permitam que aquele equipamento, seu material e, marca distribuidora sejam a ser utilizados em serviço por meio dos trabalhadores, segundo o Instituto Nacional FIOCRUZ, na norma 6.2, o equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (206.001-9 /I3).
Referente ao tempo de uso e eficácia dos equipamentos, tem como garantia de 5 anos pelo CA, entretanto variará conforme a validade específica dos mesmos, que condiz com a Nota Técnica 146/2015/CGNOR/DSST/SIT do MTE, Ministério do Trabalho e Emprego; 
 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá validade:
 a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do SINMETRO;
 b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do SINMETRO, quando for o caso.
	Não basta somente o certificado de aprovação, a fim de que haja uma melhor aplicabilidade do uso dos EPIs, tem se a penúria, ou seja, necessidade, de uma fiscalização para a garantia de qualidade de vida e auxiliar os outros métodos que garantem as melhorias e a maneira correta de uso. 
2.6. Fiscalização
Fiscalizar é de grande importância, pois assim os empregadores cumprirão com seus deveres previstos em lei, de acordo com o Art.157 da CLT:
 A) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho (101.004-2 / I1).
B) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
O MTE mostrou no seu portal, em 2017, que houve uma redução considerável de acidentes nos últimos anos, devido haver as medidas preventivas e fiscais realizadas pelo ministério responsável, conforme mostra o novaCana– veículo de comunicação do setor sucroenergético, que atua na área de treinamento e especialização da segurança de trabalhadores e fiscalizações -essas que são regidas pelas Normas Reguladoras, as NRs. 
O ato de fiscalizar permite que nenhum dos processos de segurança e de prevenção a saúde dos empregados em geral, além de garantir que não haja fraudes deliberadas da legislação trabalhista e previdenciária, indicado no Capítulo III, DA FISCALIZAÇÃO E DAS PENALIDADES, Art.18. (CLT, Acadêmica e Constituição Federal – 2013).
2.7. Acidentes de Trabalho
Acidente de trabalho é o que ocorre pela prática de trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 dessa lei, ocasionando lesão corporal ou perturbação funcional que cause perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para exercer seu trabalho e, até mesmo morte, conforme dispõem o art. 19 da Lei n° 8.213/91.
De acordo com Gonçalves, E. Abreu, 2000, pg. 33 em Segurança e Medicina do Trabalho, “ acidentes de trabalho são resumidos em duas categorias: condições inseguras e atos inseguros”. 
Em primeira categoria, os atos inseguros são definidos como “... atos, ações ou comportamentos do trabalhador, contrário as normas de segurança e que coloquem em risco a sua saúde e/ou integridade física, ou de outros colegas...”, ou seja, o que decorre a ocasionar não somente a um, porém sim, a um grupo de trabalhadores. Já a segunda categoria, as Condições inseguras, são descritas como “deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas nas instalações físicas, máquinas ou equipamentos os quais, presentes nos ambientes de trabalho, podem ocasionaracidentes de trabalho”, evidenciando que quaisquer falhas de equipamentos podem ser o ponto inicial para algum tipo de acidente, conforme o que o autor detalha, essas condições inseguras são acarretadas, muitas das vezes, por conta de “iluminação inadequada; desconforto térmico; piso escorregadio; ruído e trepidações excessivas”.
Acidentes de trabalhos podem ser causados pela falta de manutenção periódica de equipamentos e ferramentas, de máquinas, por não seguir as recomendações técnicas dos fabricantes de ferramentas de trabalho e, também, por não fornecer equipamentos de proteção individual aos trabalhadores. João Eduardo Ferreira et. al em seu livro Segurança e qualidade afirma que “quando trabalhadores se acidentam e são afastados temporária ou definitivamente, os custos e os prejuízos são enormes para toda a cadeia produtiva”, evidenciando que caso algum funcionário se machuque em ambiente de trabalho, não só ele será afetado, mas toda a cadeia produtiva.
Consequentemente, condições inseguras de trabalho, podem acarretar em possíveis ocorrências com aqueles que mexem com materiais com possíveis riscos de segurança, como roçadeira e enxadas, ou quando, estes são expostos a longos períodos debaixo do sol durante sua jornada de trabalho, o que prejudica a vitalidade, vigor e bem-estar, conforme explícita no Jusbrasil, a advogada especialista na área de acidentes de trabalho, Patrícia Menezes.
2.7.1. Acidentes de trabalho relacionados ao uso de Roçadeiras: 
Primeiramente, o serviço de um Artífice de manutenção exige que o funcionário esteja em constante contato com equipamentos, como roçadeiras, por isso, é essencial que estes profissionais recebam EPIs específicos, para os protegerem enquanto exercem sua função, conforme afirmou Daniel Paneque em entrevista. A falta de utilização de equipamentos de proteção individual pode acarretar danos à saúde dos mesmos, causando sequelas de maior intensidade. 
Referente a utilização da roçadeira, Daniel Paneque, técnico de Segurança do Trabalho da empresa Pioneira, afirma em entrevista, que com relação ao treinamento para o uso correto dos equipamentos, que se ocorrer de o funcionário usar de modo incorreto o equipamento pode causar sérios ferimentos, pois sem a utilização de EPIs o operador está sujeito a entrar em contato com objetos pontiagudos e acabar ferindo-se.
Afirmou também que contém equipamentos necessários e aprovados de acordo com as normas de segurança que auxiliam na proteção dos indivíduos envolvidos, que possuem como finalidade de proteção quanto a esses objetos que possam ser lançados. Por isso, Paneque diz “Não permita a presença de outras pessoas ou animais a um raio de 15 (quinze) metros ao redor do equipamento” e, completa que caso seja necessário a presença de outrem, esta tem que estar vestida de modo adequado, incluindo os equipamentos de segurança.
Daniel ainda afirma que o esforço excessivo dos músculos e tendões dos dedos, mãos e ombros podem causar dores intensas, inchaço, dormência e fraqueza dessas áreas. O operador de roçadeira em exercício de sua função suscetível a desenvolver L.E.R (Lesão por Esforços Repetitivos), por fazer atividades repetitivas. Se esse operador se cansar durante sua jornada de trabalho, justamente por conta dos movimentos repetitivos, pode desatentar-se e acabar tendo como consequência algum imprevisto, caso não esteja devidamente equipado.
	A empresa Pioneira oferece aos seus funcionários EPIs e, aos operadores de roçadeira equipamentos específicos a sua função, que os protegem frontalmente, para que, o colaborador não se machuque em serviço, porque este cargo é considerado de risco de dano por diferentes partículas em seu trabalho, como já explicitado anteriormente.
Imagem 1: operador de roçadeira
Fonte: registrada e cedida pela empresa Pioneira – 2019.
Além disto, outro possível fator de risco à saúde dos quais devem utilizar estes equipamentos, está relacionado aos longos períodos em que ficam expostos ao Sol para a executar suas funções.
2.7.2. Acidentes de trabalho relacionados a Exposição ao Sol 
O Sol pode ser um fator de risco para desenvolvimento de doenças em serviço, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), “O sol é bom para a saúde, mas em excesso pode provocar envelhecimento precoce, lesões nos olhos e câncer de pele”. Em conclusão, para que seja evitado e inibido esses agravantes são garantidos por lei a utilização de roupas de proteção contra raios UVA e UVB e, os filtros solares líquidos são de suma importância, visto que, a Camada de Ozônio (O³) está cada vez menor e possibilitando passagem de raios solares de maior intensidade, assim como afirma Ana Célia Xavier - dermatologista do Hospital São Camilo, de São Paulo – em seu livro, Sol: Cuidados e benefícios.
 A especialista ainda aponta, sobre acessórios de maior qualificação e adequação às atividades serviçais, como o uso de bonés e chapéus específicos para longas jornadas de trabalho sob exposição solar. Roupas que não sejam incômodas, ou seja, justas e, que possuam material de algodão, para que haja maior proteção contra raios incidentes, também são sugeridas, além de que sejam de cores claras e neutras para haver menos absorção de calor pelo material da vestimenta. 
Todavia, são necessários estudos relacionados e, pesquisas para o esclarecimento de banco de dados a respeito de acidentes e, ou como, dos materiais adequados dos Artífices, sejam de sua proteção individual, ou para usos serviçais. 
3.Materiais e Métodos
3.1. Primeiro questionário 
A partir de um questionário fechado enviado através do Google Docs, iniciado no dia 23 de março e tendo sido encerrado no dia 8 de abril de 2019, com a participação de 154 pessoas, observou- se que: 
 Gráfico 1: Você tem conhecimento sobre a qual EPI de ser usado em sua área de trabalho?
 
 Fonte: própria
Em relação ao conhecimento dos EPIs, 34,4% do total de entrevistados não possuem nenhum conhecimento sobre os EPIs utilizados em sua área de atuação, 37% sabem, tendo como restante 34% que não trabalham. 
 Gráfico 2: Você sabe o que é e para o que serve o EPI? 
 
 Fonte: própria
Referente ao que é EPI e sua serventia, 34% do total relatam não saber o que são e nem para o que servem, e o restante, 66% responderam positivamente a pergunta. 
 Gráfico 3: Já sofreu algum tipo de acidente de trabalho?
 
 Fonte: própria
Por conseguinte, em relação a já terem sofrido algum tipo de acidente em serviço 12% disseram que sim, 60% relatam que não, e tendo como restante 28% que não trabalham.
3.2. Segundo questionário 
Houve a aplicação de uma pesquisa de campo fechado, aplicado aos Artífice de manutenção da empresa Pioneira, em Caraguatatuba, através do Google Docs, questionando-os sobre: o conhecimento, aplicação, uso e, o que o órgão público e sua terceirizada adotam como bases sobre os equipamentos de proteção individual.
Todos os funcionários são empregados pela empresa terceirizada, Pioneira, que responde a Prefeitura Municipal de Caraguatatuba/SP – responsável pela fiscalização dos serviços prestados – consequentemente, os setores de trabalho foram definidos em: capina, varrição, limpeza de vias, praias e logradouros, roçagem, fiscais encarregados, ademais, operador de máquinas.
Gráfico 4: Em qual setor você atua?
Fonte: Própria
Observa-se que os entrevistados participam de vários setores ao mesmo tempo, contendo 28,6% com atuação na capina, 35,7% na varrição, 57,1% na limpeza de vias, praças e logradouros, 50% na manutenção de estradas vicinais e vias, 42,9% na roçagem, e os fiscais e encarregados cerca de 14,3% do total.
Gráfico 5: Você recebe/recebeu orientação para fazer o uso adequado desses equipamentos?
 Fonte: Própria
Quanto a receber orientação do uso adequados dos EPIs, 92,9% responderam que sim, possuem as orientações adequadas, e 7,1% responderam que não. 
 Gráfico 6: Já lhe ocorreu algum tipo de acidente em seu serviço?
 
 Fonte: Própria 
Os dados apontam que 42,9% dos participantes afirmam ter lhe ocorrido algum tipo de acidente em seu serviço, dado este inferior em 14,2% dos que não sofreram nenhum acidente, 57,1%.
Gráfico 7: Há fiscalização interna feita pelo órgão competente?
 
 Fonte: Própria
Quando questionados quanto a fiscalização interna que é a responsável em cobrar o uso dos EPIs pelos funcionários, 92,9% afirmam haver sim tal fiscalização enquanto 7,1% relatam não haver.
4. Resultados e discussões
4.1. Primeiro questionário
O primeiro questionário foi aplicado para 154 pessoas, dentre elas estavam as que trabalham e que não trabalham, o questionário foi aberto e enviado online por meios de comunicação e redes sociais, o que abrangeu pessoas de diferentes áreas do Litoral Norte/SP e, também, de diferentes áreas de emprego. A partir disso foi comprovado que o conhecimento a respeito de EPI ainda não era tão abrangente quanto deveria ser (Gráfico 1), essencialmente os da área de atuação dos mesmos, tendo equilíbrio entre os que conhecem, não conhecem, e os que não trabalham – consequentemente não tendem a ter o conhecimento também -. 
Outro dado levantado foi de maneira mais abrangente, questionando os entrevistados se conhecem o que é EPI em si, desse modo foi de maior porcentagem (Gráfico 2), 66%, o conhecimento dos entrevistados à pergunta. A terceira parte e, talvez, mais crucial da entrevista foi a pergunta sobre ter ocorrido algum acidente de trabalho com os trabalhadores/não trabalhadores, 60% responderam que nunca sofreram quaisquer acidentes e 12% afirmaram que sofreram (Gráfico 3), entretanto o que deixa em aberto é o futuro desses serviçais, pois sem o conhecimento correto, o número que hoje ainda baixo pode-se elevar e ocasionar incidentes, mortes e gastos com problemas, devido ao mau uso, ou nem se quer o uso, dos equipamentos de proteção individual.
4.2. Segundo questionário
	Já o segundo questionário foi aplicado diretamente a empresa terceirizada, Pioneira, responsável pela limpeza e manutenção de vias, ruas, logradouros, praias, canteiros, praças, e calçadas do Município de Caraguatatuba/SP e, que respondem a Prefeitura. Vários encargos foram definidos para estudo, o que mostrou variância das áreas de serviço (Gráfico 4), foram separados então em: capina, varrição, limpeza de vias, manutenção de vias, roçagem, operador de máquinas e fiscalização. Entretanto os funcionários não possuem cargos fixos, então eles tendem a trabalhar em dois ou mais cargos no trabalho, variando em consequência os EPIs necessários por eles. 
	Foi levantado que a orientação é por si só quase unânime, tendo por volta de 93% dos colaboradores da empresa afirmando que recebem ou receberam orientação sobre o uso dos equipamentos anteriormente (Gráfico 5), porém o correto é que não haja brecha nenhuma no processo inicial de conscientização e especificação dos materiais, a fim de que não ocorra problemas no futuro. Abordando a respeito dos acidentes, a pergunta de já ter havido um ocorrido em serviço foi aplicada também aos trabalhadores da Pioneira (Gráfico 6) e, o percentual dos que sofreram acidentes se elevou de 12% (Gráfico 3) para quase 43% (Gráfico 6), explicitando que as medidas apesar de parecerem eficazes ainda deixam lacunas e certa negligência dos agentes responsáveis.
	Os dados se repetem numericamente quanto à orientação, quando se trata da fiscalização – interna e externa - aproximadamente 93% afirmam ter a fiscalização de superiores e competentes. Todavia, assim como a orientação, espaços fazem com que a terceirizada, adjunto da Prefeitura, pecam em não tornar totalitário o número de colaboradores e subordinados que estarão nas ruas equiparados, conscientizados, orientados e devidamente fiscalizados dia após dia, para que possam aplicar suas prestações de maneira segura para a sociedade e para o colaborador. 
4.3. Entrevista
Em entrevista a respeito da prestação de serviço feita para a prefeitura realizada pelos artificies de manutenção – que limpam ruas, vias e logradouros da cidade – Daniel Paneque, formado em segurança no trabalho e chefe de almoxarifado da empresa Pioneira no dia 07 de novembro de 2019 relatou os cargos existentes dentro da empresa definindo-os, como: ajudante geral, fiscal de capinação, capinadores, operador de roçadeira e, também, a respeito dos EPIs utilizados pelos mesmos.
Em geral, todos recebem protetor solar, uniforme (calça e camisa com faixa reflexiva), boné, calçado de segurança (bota), protetor auditivo, capa de chuva e respirador descartável.
Imagem 2– respirador descartável Imagem 3 – calçado de segurança Imagem 4– protetor auditivo
 
 Fonte: Própria Fonte: Própria Fonte: Própria
 
Inicialmente, o ajudante geral foi descrito como aquele que “faz além do serviço aqui – referindo-se à limpeza de logradouros - ele também faz a coleta de lixo dentro da Petrobras”, exigindo assim uma quantidade de EPI diferenciada, sendo esses, bota de PVC de borracha com cano longo, luva de malha em acrílico, capacete, ademais, uniforme de cor azul com faixa reflexiva.
 Imagem 5- luva de malha em acrílico Imagem 6– luva de látex na palma Imagem 7– óculos incolores
 
 Fonte: Própria Fonte: Própria Fonte: Própria
Em segundo viés, o operador de roçadeira necessita de EPIs diferenciados por trabalhar com um instrumento que projeta objetos cortantes e dejetos ao ar, correndo assim, risco de acerta-lo e acarretar em algum incidente. À vista disso, torna necessária a utilização de um equipamento específico para a sua função, como: luva de vaqueta, protetor facial, avental de raspa, mangote de raspa, perneira de couro, perneira com lâmina de aço e óculos de sobrepor para caso o operador da máquina usar óculos com lentes de grau em seu cotidiano.
 Imagem 7 – protetor facial Imagem 8 - avental de raspa Imagem 9 - óculos de sobrepor
 
 Fonte: Própria Fonte: Própria Fonte: Própria
Os capinadores recebem além dos EPIs básicos que são entregues a todos, óculos de segurança com lente escura, óculos incolores, luva de malha pigmentada e luva de látex.
	Por fim, os fiscais são os que menos recebem equipamentos de proteção individual por ficarem distantes das ferramentas que podem causar alguma ocorrência /problemas à saúde. A esse aufere: calça e camisa amarela e, também, na cor azul com faixa refletiva, boné, calçado de segurança (bota), capa de chuva, protetor auditivo, protetor solar e óculos de segurança com lente escura.
Correlacionado ao protetor solar, a empresa adquire galões de 4 litros, conforme a necessidade e demanda e, distribui entre os funcionários. Cada colaborador recebe um recipiente para colocar o conteúdo e, quando o produto acaba os funcionários devem avisar seus fiscais para retirar mais protetor no almoxarifado.
Imagem 10- protetor solar
 Fonte: Própria
A datar da entrega dos EPIs, os funcionários que decidem aonde guardarão seu equipamento e/ou uniforme. Mesmo assim, na parte de armazenagem, Paneque afirma que, os operários possuem um armário individual para guardar seus equipamentos de proteção individual, caso estes queiramutiliza-los, porém ainda assim, podem também optar por guardarem em suas próprias residências do modo que mais lhe agradarem ou proporcionar conforto e acesso aos materiais.
Imagem 11 - armários de armazenagem de EPI
 
 Fonte: Própria
Na finalidade, deve haver a higienização e conservação de tais materiais de segurança, segundo a CPN/SP - Comitê Permanente Nacional sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção do estado de São Paulo -2014, esse procedimento é realizado pelos próprios funcionários da empresa em questão. 
 Os materiais não são eternamente duráveis, possuem prazo de validade e qualificação para o uso. Portanto, eles desgastam-se por tempo de utilidade, ou até mesmo por uso inadequado – o que acelera e prejudica para que o material degrade mais rapidamente -. Quando o desgaste ocorre, os colaboradores informam a seus fiscais que solicitam ao chefe de almoxarifado novos materiais, caso tenha em estoque já é entregue de imediato, se não, é pedido à obtenção de mais dos mesmos. 
Imagem 12 – estoque do almoxarifado 
 Fonte: Própria
Considerações Finais
O desenvolvimento do presente estudo possibilitou uma análise aprofundadas das características que o EPI preza e agrega ao trabalhador no dia a dia, ou seja, a segurança e preservação à vida. Além disso, também permitiu uma pesquisa de campo para obter dados de maior consistência da aplicabilidade, uso, grau de conhecimento e prática dos equipamentos individuais dos profissionais que os utilizarão.
Ao realizar outra pesquisa, na empresa terceirizada responsável pelos serviços de limpeza da cidade de Caraguatatuba, que atendem a trabalhos da prefeitura municipal, verificou-se que grande parte dos materiais são entregues e estocados corretamente, entretanto foi apurado que os erros consistem no saber do trabalhador de quais equipamentos é necessário e devido na área em que se atua. Sendo assim, os objetivos propostos de eficiência máxima do uso dos EPIs não foram alcançados.
Para mais, mostrou-se com clareza que os funcionários não sabem o quão é essencial estes equipamentos, o que ajuda a justificar a negligência por algumas vezes do uso ideal. Dada à importância do assunto, torna-se necessário o desenvolvimento de programas e palestras para conscientizar e orientar todos aqueles que necessitam e correm riscos em serviço, para que utilizem e não boicotem as normas e regras, para o próprio bem-estar de funcionários/trabalhadores. 
Consequentemente, acidentes e imprevistos serão evitados, tais como os gastos com serviços médicos futuros também, agregando relações mútuas e compensáveis para empregador, empregado e o governo em si.
Referências Bibliográficas
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CAMISASSA, Mara. História da Segurança e Saúde no Trabalho. Belo Horizonte, Editora Cultura LTDA, 2006. 133 p.
CARIBÉ, Juliana Azevedo de Souza et al. EPIs: estatística dos Acidentes no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: D. conf. Inmetro, 2013. 20 p.
Consolidação das leis do trabalho-CLT e normas correlatas. – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017. 189 p.
DE OLIVEIRA, Carlos Alonso Barbosa. Processo de Industrialização: Do capitalismo originário ao atrasado. São Paulo, Editora UNESP, 2003. 270 p.
DUTRAMAQUINAS. Segurança Trabalhos com roçadeiras, cortadores de grama ou eletrosserra sempre nos expõe a perigos físicos. Disponível em: http://www.dutramaquinas.blog.br/seguranca-trabalhos-com-rocadeiras-cortadores-de-grama-ou-eletrosserra-sempre-nos-expoe-a-perigos-fisicos/. Acesso em: 25 ago. 2019.
FIOCRUZ. NR 6 - Equipamento de Proteção Individual. Disponível em: http://www.fiocruz.br/biossegurancahospitalar/dados/NR6.htm. Acesso em: 6 abr. 2019.
FUNDACENTRO. ISO 45001 e Normas regulamentadoras. Disponível em: http://www.fundacentro.gov.br/Arquivos/sis/EventoPortal/AnexoPalestraEvento/ISO%2045001_Normas_Regulamentadoras.pdf. Acesso em: 29 out. 2019.
GONÇALVES, Edward Abreu. Segurança e Medicina do Trabalho em 1.200 perguntas e respostas. São Paulo, 3.ed. Editora LTDA, 2000.
GOVERNOSP. Cortador de grama à gasolina pode causar danos ocupacionais. Disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimas-noticias/cortador-de-grama-a-gasolina-pode-causar-danos-ocupacionais/. Acesso em: 26 ago. 2019.
IMBROISI, Denise et al. Gestão de resíduos químicos em universidades: Universidade de Brasília em foco. Brasília DF, 2006.
JUSTBRASIL. Advogada especialista em segurança do trabalho. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/home. Acesso em: 20 jul. 2019.
LLOYD'S REGISTER. ISO 28000 PARA SEGURANÇA DA CADEIA DE FORNECIMENTO. Disponível em: https://www.lr.org/pt-br/iso-28000/. Acesso em: 20 jul. 2019.
MELANOMA BRASIL. Como me proteger do sol durante o trabalho? Disponível em: https://www.melanomabrasil.org/como-me-proteger-do-sol-durante-o-trabalho/. Acesso em: 23 out. 2019.
MOTA, Soraya Mameluque et. al. Artigo Impactos dos resíduos de serviço de saúde sobre o homem e o meio ambiente. 2004.
NOVACANA. Usina Iaco Agrícola. Disponível em: https://www.novacana.com/usinas_brasil/fabrica/usina-iaco-agricola. Acesso em: 5 nov. 2019.
STUMM, Silvana; BELTRAMI, Monica, EPI e EPC, Instituto Federal do Paraná – Educação à distância. Curitiba – PR, Projeto Gráfico, 2013.
TERRA SERVIÇOS. Além do filtro, quatro métodos protegem a pele do sol; saiba. Disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/beleza/sua-pele/para-sua-pele/alem-do-filtro-quatro-metodos-protegem-a-pele-do-sol-saiba,eb972a7df5131410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html. Acesso em: 14 set. 2019.
TRABALHO SEGURO. O que é acidente de trabalho? Disponível em: http://www.tst.jus.br/web/trabalhoseguro/o-que-e-acidente-de-trabalho. Acesso em: 14 nov. 2019.
REVISTA DOR. Relação entre queixas de dor musculoesquelética e processo de trabalho na agricultura familiar. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132017000300232&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 29 set. 2019.
SEGURANÇA DO TRABALHO. A importância do uso do EPI. Disponível em: https://segurancadotrabalhonwn.com/a-importancia-do-uso-do-epi/#. Acesso em: 4 set. 2019.
VAN WELY, Erick. Especialista da CEN em segurança. 2016. Disponível em: <https://youtu.be/hNbk8Fdv--4>. Acesso em: 28 abr. 2019.
Apêndice 
 Tabela 2 – tabela dos EPIs utilizados por cada um dos cargos 
	Atividades
	Ajudante geral
	Fiscal de Capinação
	Capinadores
	Operador de roçadeira
	Calça de brim amarela c/ faixa refletiva
	X
	X
	X
	X
	Camisa amarela manga curta c/ faixa refletiva
	X
	X
	X
	X
	Calça de brim azul c/ faixa refletiva
	X
	
	
	X
	Camisa azul manga longa c/ faixa refletiva
	X
	X
	
	
	Boné comum
	X
	X
	X
	X
	Calçado de segurança – Bota
	X
	X
	X
	X
	Bota de PVC – de borracha e cano longo
	X
	
	
	
	Luva de malha pigmentada
	X
	
	X
	
	Luva de látex
	X
	
	X
	
	Luva de malha em acrílico 
	X
	
	
	
	Óculos incolor
	X
	
	
	X
	Óculos escuro
	X
	
	X
	
	Capacete
	X
	
	
	
	Capa de chuva
	X
	X
	
	X
	Protetor auditivo – Plug
	X
	X
	X
	X
	Protetor Solar
	X
	X
	X
	X
	Óculos de segurança com lente escura
	
	X
	X
	X
	Luva de raspa
	
	
	
	X
	Calça
	
	
	
	X
	Luva de vaqueta
	
	
	
	X
	Protetor facial
	
	
	
	X
	Avental de raspa
	
	
	
	X
	Mangote de raspa
	
	
	
	X
	Perneira de couro
	
	
	
	X
	Perneira c/ lâmina de aço
	
	
	
	X
	Óculos de sobrepor
	
	
	
	X
	Respirador descartável
	X
	X
	X
	X
Fonte: Própria.
voce tem conhecimento sobre a qual Eepi	
Não trabalho	Sim	não 	28.6	37	34.4	
Você sabe o que é e para o que serve o EPI?	
sim	não 	65.599999999999994	34.4	
Vendas	
sim 	não 	não trabalho	11.7	59.7	28.6

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