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Exame Físico Respiratório

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Região supraclavicular esquerda e direita;
Região infraclavicular esquerda e direita;
Região mamária esquerda e direita;
Região inframamária esquerda e direita.
Região axilar direita e esquerda;
Região infra-axilar direita e esquerda.
Exame Físico - Respiratório
- Inspeção Estática:
1º Passo - Delimitar linhas e regiões do tórax:
-> Tórax anterior:
O tórax anterior é dividido em 6 regiões. Para delimitar essas regiões
anteriores, são feitas duas linhas verticais paraesternais (que passam ao
lado do esterno) e duas linhas horizorizontais - 1 na altura da junção
manúbio-esternal e 1 na altura do apêndice xifóide (6ª articulação
condroesternal).
Essas linhas irão determinar diferentes regiões:
OBS - Há um prolongamento da linha que se inicia na altura do apêndice
xifóide para a região lateral.
-> Tórax lateral:
O tórax lateral é dividido em 2 regiões. Essas regiões são delimitadas por
linhas.
Uma linha horizontal é continuação da linha anterior na altura do apêndice
xifoide. Existem também 3 linhas verticais - axilar anterior, axilar média, axilar
posterior. A junção dessas linhas irá delimitar as regiões:
Região supra-escapular direita e esquerda;
Região interescápulo-vertebral;
Região escapular direita e esquerda;
Região infraescapular direita e esquerda.
-> Tórax posterior:
O tórax posterior é dividido em 4 regiões. Essa delimitação ocorre por
linhas verticais - 1 Linha vertebral e 2 linhas escapulares e 2 linhas horizontais -
1 que passa na borda superior da escápula e 1 que passa na borda inferior
da escápula.
A união das linhas verticais com as linhas horizontais delimitam as
regiões:
A partir da delimitação e normatização dessas regiões é possível se
referir as regiões pulmonares com mais facilidade. Exemplos:
- Ao se referir a regiões de ápice pulmonar - Região supraclavicular ou
infraclavicular.
- Ao se referir a regiões de base pulmonar - Região infraescapular.
2º Passo - Analisar o formato do tórax:
É importante avaliar o paciente em posição sentada, na face anterior e
lateral. Isso é necessário para avaliar o diâmetro antero-posterior desse
paciente.
No tórax globoso - Presente no enfisema pulmonar - há um aumento do
diâmetro antero-posterior.
No tórax em peito de pombo -
No tórax pectus excavatum -
Na cifoescoliose torácica -
Músculo supraclavicular;
Músculos intercostais;
Músculo esternocleidomastóideo.
3º Passo - Avaliar a presença de cianose:
Para isso, examina-se as extremidades de membro superiores,
inferiores e lábio.
Também verifica-se a presença de palidez, circulação colateral ao nível
de tórax, abaulamentos, retrações.
4º Passo - Avaliação de hipocratismo digital:
Ele pode representar um quadro de hipoxemia crônica. Nesse caso,
observa-se hipertrofia da falange distal (aumentada), com a presença da
unha em vidro de relógio (encurvada).
O aumento da falange distal ocorre pelo aumento da vascularização
periférica, já que devido a hipoxemia crônica, para que ocorra uma maior
perfusão da falange distal esses vasos aumentam.
Devido a essa hipertrofia de falange distal, ocorre uma alteração do
ângulo de inserção da unha, se tornando maior que 190º, fazendo com que a
unha fique de forma arredondada.
- Inspeção Dinâmica:
1º Passo - Avaliação da frequência respiratória:
A frequência respiratória normal é de 16 a 20 irpm.
2º Passo - Observar o uso de musculatura acessória para respiração:
Os músculos acessórios a serem observados são:
O uso de musculatura acessória reflete um esforço maior do paciente na
respiração, que pode estar refletindo uma insuficiência respiratória.
3º Passo - Avaliar o ritmo respiratório:
- Taquipneia - Frequência respiratória acima de 25 irpm.
- Bradipneia - Frequência respiratória abaixo de 16 irpm.
- Apneia - Ausência de respiração.
Outras alterações de ritmo são:
- Cheyne - Stokes
- Biot
- Kusmaul
- Palpação:
1º Passo - Avaliação das partes moles:
Analisa se paciente possui:
- Contraturas musculares;
- Edema em tórax anterior, lateral ou posterior.
- Enfisema subcutâneo;
- Presença de gânglios - Supraclaviculares, axilares.
2º Passo - Manobra de elasticidade:
Essa manobra é importante para comparar o lado direito e esquerdo e
também avaliar a presença de pontos dolorosos.
3º Passo - Avaliação da expansibilidade:
Nessa etapa, deve-se avaliar: Sempre comparando o hemitórax direito e
esquerdo.
- Lobo superior - Pct sentado, com médico posterior ao paciente.
As mãos repousam na região supraescapular e pede-se para o paciente
respirar profundamente com a boca aberta. Com a respiração, sente-se a
elevação das mãos.
- Lobo médio - Pct sentado, com médico anterior ao paciente. As mãos
devem ser colocadas na região inframamária.
- Lobo inferior - Pct sentado, com médico posterior ao paciente.
Deve-se fazer pregueamento na região infraescapular, sem comprimir o
tórax do paciente, e pedir para o paciente respirar profundamente pela boca.
Com a respiração, os dedos se afastam pela expansibilidade. Nesse
momento, deve-se avaliar a simetria do movimento.
2º Passo - Manobra do frêmito
tóraco-vocal:
Essa manobra consiste em palpar o som. Por isso, deve haver
colaboração do paciente.
Na face anterior, palpa-se o frêmito na região supraclavicular, infraclavicular
e inframamária esquerda e direita do tórax anterior, sempre comparando.
A mão fica espalmada, para que cubra a maior região possível e
pede-se para o paciente falar 33.
Na face lateral, palpa-se o frêmito na região axilar e infraxilar.
Na face posterior, palpa-se o frêmito na região supraescapular direita e
esquerda, região interescápulo-vertebral à direita e à esquerda, região
infraescapular direita e esquerda.
-> O frêmito tóraco-vocal pode estar aumentado - em situações de
condensação (que transmitem melhor o som), como pneumonia.
-> O frêmito tóraco-vocal pode estar normopalpável - sem patologias
pulmonares.
-> O frêmito tóraco-vocal pode estar diminuído - em situações de derrame
pleural, pois o som não consegue ultrapassar o derrame.
Outros frêmitos palpáveis são:
- Frêmito brônquico - Quando ao realizar a palpação de frêmito, sente a
secreção intrabrônquica. Normalmente, ele ocorre de forma unilateral.
Ele é observado em algumas patologias pulmonares como a pneumonia.
- Frêmito pleural - Corresponde ao atritar de uma pleura na outra. Com isso,
ao tocar o tórax do paciente e ele falar 33, sente-se um rangir da pleura. Ele
é encontrado em patologias que levam ao espessamento da pleura.
- Percussão:
Para a percussão usa-se as regiões:
Deve-se colocar a mão delicadamente sobre o tórax do paciente;
Com a outra mão, realizar a percussão sobre a falange distal do dedo
indicador ou médio.
Algumas patologias subcutâneas podem causar dor à percussão.
Durante a percussão, o que se movimenta não é o braço, mas sim o
punho.
- O que se espera encontrar com a percussão?
O esperado é ouvir o som claro pulmonar.
Outros sons encontrados:
--> Som hipersonoro - É como um tambor, sendo um som muito alto. Isso
ocorre em enfisema pulmonar e pneumotórax.
--> Som maciço/submaciço - É como um som abafado no tórax do
paciente. Isso ocorre em derrame pleurais.
- Ausculta:
1º Passo - Análise dos sons respiratórios normais:
A ausculta deve ser feita com o estetoscópio.
Existem 2 sons respiratórios normais:
1 - Ruído laringotraqual - Observa-se ao auscultar a região da laringe e
traqueia do paciente. Ele é um som rude, um sopro forte.
- Tórax anterior: - Tórax lateral: - Tórax posterior:
Região supraclavicular D e
E;
Região infraclavicular D e E;
Região inframamária D e E.
Região axilar;
Região infra-axilar.
Região supraescapular D e E;
Região interescápulo-vertebral
D e E;
Região infraescapular D e E.
Logo, o exame físico respiratório é um conjunto de informações que se
complementam. Por exemplo, em derrames pleurais, na palpação - há
menor expansibilidade do lado afetado e diminuição do frêmito
tóraco-vocal do hemitórax. Na percussão, haverá macicez.
2 - Murmúrios Vesiculares - Esse som é observado nas regiões periféricas
do tórax - supraclavicular, infraclaviculare inframamária.
- Na face posterior:
Região supraescapular D --> Região supraescapular E
Região interescápulo-vertebral E --> Região interescápulo-vertebral D
Região infraescapular D --> Região infraescapular E.
Mesmas regiões da palpação.
2º Passo - Análise dos sons patológicos:
- Estertores secos/musicais - Roncos e Sibilos:
Normalmente, são secundários a obstruções brônquicas.
Quando a obstrução é maior --> Maior chance de ouvir um ronco (som
grave)
Quando a obstrução é menor --> Maior chance de ouvir um sibilo (som
agudo).
3º Passo - Ausculta da voz:
Usa-se o estetoscópio e pede-se para o paciente falar 33.
Na face anterior, região supraclavicular, infraclavicular e inframamária
esquerda e direita do tórax anterior, sempre comparando.
Na face lateral, região axilar e infraxilar.
Na face posterior, região supraescapular direita e esquerda, região
interescápulo-vertebral à direita e à esquerda, região infraescapular direita e
esquerda.
Na ausculta normal da voz --> O 33 não é audível. É como se a voz fosse
metálica
A ausculta da voz pode estar aumentada --> Em casos de condesação,
como pneumonia. Nesse caso, a voz pode ser ouvida de forma nítida.
A ausculta da voz pode estar diminuída -> Em casos de derrame pleural. Ao
falar 33, não se ouvirá nenhum tipo de som.

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