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PROPEDEUTICA FISICA DO TORAX RESP. - SEMIO

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PROPEDÊUTICA FÍSICA DO TÓRAX – 
PULMÃO – REPIRATÓRIO 
BEATRIZ DE QUEIROZ TXXXI 
 
• ANATOMIA E FISIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ü Eixo vertical 
Pratique a contagem das costelas e dos 
espaços intercostais. 
O ângulo do esterno (também denominado 
ângulo de Louis) é a melhor referência: para 
encontrá-lo, posicione seu dedo na curvatura 
oca da incisura supraesternal e, em seguida, 
deslize-o para baixo aproximadamente 5 cm, 
para identificar a crista óssea horizontal que une 
o manúbrio ao corpo do esterno. 
 
Depois, movimente seu dedo lateralmente e 
identifique a 2a costela e a cartilagem costal 
adjacente. 
 
 
Daí, usando dois dedos, é possível “descer pelos 
espaços intercostais”, um espaço de cada vez, 
segundo uma linha oblíqua, determinada pelos 
números vermelhos na ilustração a seguir. 
 
Observe que as cartilagens costais das sete primeiras 
costelas articulam-se com o esterno. As cartilagens das 
8a, 9a e 10a costelas articulam-se com as cartilagens 
costais logo acima delas. 
 
A 11a e a 12a costelas, as chamadas “costelas 
flutuantes”, não têm fixações anteriores. Em geral, é 
possível palpar, na face lateral do tórax, a extremidade 
cartilaginosa da 11a costela, enquanto a 12a costela 
pode ser palpada na região posterior. As cartilagens 
 
costais e as costelas são idênticas à palpação. 
No dorso, a 12a costela também pode ser usada como 
ponto de partida para a contagem de costelas e espaços 
intercostais. 
 
Esse método é muito útil para definir a localização de 
achados nas regiões inferior e posterior do tórax, 
constituindo uma opção quando a abordagem anterior não 
é satisfatória. 
 
Com os dedos de uma das mãos, comprima para dentro e 
para cima a borda inferior da 12a costela e, em seguida, 
“avance” pelos espaços intercostais, numerados em 
vermelho, ou siga uma linha mais oblíqua para cima, 
contornando a parte anterior do tórax. 
 
A extremidade inferior da escápula constitui outra referência óssea útil – ela se encontra, em 
geral, ao nível da 7a costela ou espaço intercostal. 
 
Os processos espinhosos das vértebras representam outro marco anatômico útil. Quando o 
pescoço está flexionado para diante, o processo mais protruso é, em geral, o de C VII (vértebra 
proeminente). No caso de dois processos espinhosos igualmente protrusos, eles correspondem 
aos de C VII e T I. Frequentemente é possível palpar e contar os processos espinhosos abaixo 
deles, em especial quando a coluna se encontra flexionada. 
 
ü Circunferência do tórax 
Para descrever a localização de achados em torno da circunferência torácica, use uma série de 
linhas verticais, ilustradas nas imagens. As linhas medioesternal e vertebral são precisas, e as 
demais, estimadas. A linha hemiclavicular tem um trajeto vertical, que parte do ponto médio da 
clavícula. Para identificá-la, é preciso definir, com exatidão, as duas extremidades da 
Clavícula. 
 
 
 
 Na região posterior, a linha vertebral se superpõe aos 
processos espinhosos das vértebras. A linha escapular é traçada do ângulo inferior da escápula. 
 
ü Pulmões, fissuras e lobos 
Os pulmões, suas fissuras e seus lobos podem ser mentalmente projetados na parede torácica. 
Na região anterior, o ápice de cada pulmão eleva-se cerca de 2 a 4 cm acima do terço interno da 
clavícula. A borda inferior do pulmão cruza a 6a costela na linha hemiclavicular (medioclavicular) 
e a 8a costela na linha axilar média. 
Na região posterior, a borda inferior do pulmão situa-se, aproximadamente, no nível do processo 
espinhoso de T X. Na inspiração ela desce ainda mais. 
 
 
 
 
As linhas axilares anterior e posterior apresentam um 
trajeto vertical, que se inicia nas pregas axilares anterior 
e posterior, as massas musculares que margeiam a 
axila. A linha axilar média inicia-se no ápice da axila. 
 
 
 
 
 
 
 
ü Localizações no tórax 
Convém familiarizar-se com os termos anatômicos gerais usados para identificar achados no 
tórax, como: 
Ø Supraclavicular – acima da clavícula 
Ø Infraclavicular – abaixo da clavícula 
Ø Interescapular – entre as escápulas 
Ø Infraescapular – abaixo das escápulas 
Ø Bases pulmonares – as partes mais inferiores 
Ø Campos pulmonares superior, médio e inferior. 
 
Com isso, é possível inferir quais as partes dos pulmões estão envolvidas por um processo 
mórbido. 
Os sinais detectados no campo pulmonar superior direito, por exemplo, quase certamente terão 
origem no lobo superior direito (LSD). Contudo, os sinais no campo pulmonar médio direito, 
identificados na região lateral, porém, podem provir de qualquer um dos três lobos diferentes. 
 
ü Projeção dos pulmões na parede torácica 
Para desenhar a projeção dos pulmões na parede torácica, traça-se uma linha que se inicia 
aproximadamente 3 cm superiormente às clavículas, marca o ápice de cada pulmão e desce 
medialmente, passando pela articulação esternoclavicular e o manúbrio do esterno até a 
articulação entre o manúbrio e o corpo do esterno, próximo ao plano mediano. 
 
 
 
 
 
Cada pulmão é dividido em aproximadamente duas 
metades pela fissura oblíqua (maior). A localização 
dessa fissura corresponde, mais ou menos, à de uma 
linha traçada a partir do processo espinhoso de T III 
obliquamente para baixo, em torno do tórax, até a 6a 
costela, na linha hemiclavicular. 
 
O pulmão direito é subdividido ainda pela fissura 
horizontal (menor). Na região anterior, essa fissura tem 
um trajeto próximo da 4a costela e funde-se à fissura 
oblíqua na linha axilar média, próximo à 5a costela. 
 
O pulmão direito divide-se, portanto, nos lobos 
superior, médio e inferior. O pulmão esquerdo tem 
apenas dois lobos, superior e inferior. 
 
 
 
ü Traqueia e brônquios principais 
Os sons respiratórios percebidos sobre a traqueia e brônquios apresentam uma qualidade 
diferente dos sons respiratórios auscultados sobre o parênquima pulmonar. A traqueia bifurca-se 
em brônquios-fonte principais na altura do ângulo esternal, na região anterior, e do processo 
espinhoso de T IV, a parte posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ü Pleuras 
Duas superfícies pleurais (membranas serosas) recobrem os pulmões. A pleura visceral recobre a 
superfície externa, enquanto a pleura parietal reveste a parte interna da caixa torácica e a 
superfície superior do diafragma. 
 
Líquido pleural lubrifica as superfícies pleurais, possibilitando o movimento mais fácil dos pulmões 
na caixa torácica durante a inspiração e a expiração. 
 
Entre as pleuras visceral e parietal existe um espaço potencial em que, às vezes, o líquido pleural 
se acumula. 
 
ü Respiração 
A respiração é basicamente um ato automático, controlado por centros respiratórios no tronco 
encefálico que produzem o impulso neuronal para os músculos respiratórios. 
 
O diafragma é o principal músculo da inspiração. Durante a inspiração, o diafragma se contrai, 
desce e expande a cavidade torácica, comprimindo o conteúdo abdominal e empurrando para 
fora a parede abdominal. Os músculos da caixa torácica também expandem o tórax, 
especialmente os Mm. escalenos, que vão das vértebras cervicais até as duas primeiras costelas, 
e os músculos intercostais paraesternais, que apresentam um trajeto oblíquo desde o esterno até 
as costelas. 
 
À medida que o tórax se expande, a pressão intratorácica diminui, “puxando” o ar da árvore 
traqueobrônquica para os alvéolos (sacos aéreos distais), preenchendo os pulmões em 
expansão. 
 
O oxigênio difunde-se para os capilares pulmonares adjacentes, enquanto o dióxido de carbono 
difunde-se do sangue para os alvéolos. 
 
Na expiração, a parede torácica e os pulmões retraem-se, o diafragma relaxa e eleva-se 
passivamente. Enquanto o ar flui para fora do corpo, o tórax e o abdome retornam a suas 
posições de repouso. 
 
A respiração normal é tranquila e fácil – apenas audível próximo à boca entreaberta, como um 
sopro fraco. 
Quando uma pessoa sadia está em decúbito dorsal, os movimentos respiratórios 
torácicos são relativamente suaves. 
Os movimentosabdominais, por outro lado, costumam ser 
observados com facilidade. 
Os movimentos torácicos acentuam-se na posição sentada. 
 
• TÉCNICAS DE EXAME 
Vale a pena examinar a região posterior do tórax e dos pulmões com o paciente sentado, e a 
região anterior do tórax e dos pulmões com o paciente em decúbito dorsal. Prossiga de maneira 
ordenada: inspeção, palpação, percussão e ausculta. 
 
Tente visualizar os lobos subjacentes e compare um lado com outro, de modo que assimetrias 
sejam identificadas mais facilmente. 
 
Com o paciente sentado, examine a região posterior do tórax e dos pulmões. Os braços do 
paciente devem ficar cruzados à frente do tórax, com as mãos repousando, se possível, nos 
ombros opostos respectivos. Essa posição afasta as escápulas e aumenta o acesso aos campos 
pulmonares. Em seguida, solicite ao paciente que se deite 
 
Com o paciente em decúbito dorsal, examine a região anterior do tórax e dos pulmões. Essa 
posição facilita o exame nas mulheres, porque as mamas podem ser deslocadas com mais 
facilidade. Alguns especialistas preferem examinar tanto a região anterior como a posterior do 
tórax com o paciente sentado. Essa técnica também é satisfatória. 
 
Percuta a região superior do pulmão e ausculte os dois pulmões em cada posição. Como a 
ventilação é relativamente maior no pulmão que fica por baixo, a chance de auscultar sibilos ou 
estertores anormais é maior nesse pulmão. 
 
ü Avaliação inicial da respiração e do tórax 
Você provavelmente já verificou a frequência respiratória (FR) do paciente ao obter os sinais 
vitais, porém vale a pena observar novamente a frequência, o ritmo, a profundidade e o esforço 
respiratórios. 
 
Um adulto hígido, em repouso, respira suave e regularmente, com uma FR de 14 a 20 incursões 
por minuto. Um suspiro ocasional é normal. Observe se a expiração dura mais do que o habitual. 
Procure sempre sinais de dificuldade respiratória no paciente. Verifique se existe cianose. Lembre 
os achados relevantes de partes anteriores de seu exame, como o formato das unhas dos dedos 
das mãos 
 
Escute a respiração do paciente. Há sibilo (um ruído característico da asma brônquica, 
semelhante a um assobio agudo. É produzido pelo ar que flui por vias respiratórias estreitadas. 
Frequente em asmáticos e em portadores de doença pulmonar. É reversível 
utilizando broncodilatadores) audível? Se houver, em que parte do ciclo respiratório ele ocorre? 
 
Inspecione o pescoço. Durante a inspiração, ocorre contração dos músculos acessórios, como os 
músculos esternomastóideos e escalenos, ou retração supraclavicular? A traqueia está localizada 
na linha 
média? 
 
Observe também o formato do tórax. O diâmetro anteroposterior (AP), em comparação ao 
diâmetro lateral do tórax, aumenta com a idade. 
 
ü Exame da região posterior do tórax 
Ø Inspeção 
Em uma posição na linha média por trás do paciente, observe o formato e a movimentação do 
tórax, com atenção a: 
§ Deformidades ou assimetrias na expansão do tórax 
§ Retração anormal dos espaços intercostais durante a inspiração. A retração é mais 
evidente nos espaços intercostais inferiores 
§ Alterações uni ou bilaterais da movimentação respiratória ou retardo unilateral desse 
movimento. 
 
Ø Palpação 
Ao palpar o tórax, concentre-se em regiões que apresentem hipersensibilidade e anormalidades 
na pele, na expansão respiratória e no frêmito. Identifique regiões de hipersensibilidade. Palpe 
cuidadosamente as regiões em que houver relato de dor ou com lesões ou equimoses evidentes 
 
Avalie as anormalidades observadas, como massas tumorais ou trajetos fistulosos (estruturas 
tubulares inflamatórias em fundo de saco, que desembocam na pele) 
 
Avalie a expansão torácica. Coloque seus polegares no mesmo nível, paralelos à 10a costela, 
com suas mãos envolvendo lateralmente a caixa torácica. Ao posicionar as mãos, faça-as 
deslizarem um pouco para dentro, apenas o suficiente para elevar uma prega cutânea frouxa de 
cada lado, entre seu polegar e a coluna vertebral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solicite ao paciente que inspire profundamente. Observe o afastamento dos 
polegares durante a inspiração e procure perceber a amplitude e a simetria da 
caixa torácica à medida que ela se expande e se contrai. 
 
Palpe o frêmito toracovocal. O frêmito consiste em vibrações palpáveis 
transmitidas da árvore broncopulmonar para a caixa torácica enquanto o 
paciente fala. Para detectar o frêmito, utilize a parte óssea da palma da mão 
localizada na base dos dedos, ou a superfície ulnar de sua mão, para maximizar 
a sensibilidade vibratória dos ossos de sua mão. Peça ao paciente para repetir 
as palavras “trinta e três” ou “um dois três”. Se o frêmito estiver fraco, solicite ao 
paciente que fale mais alto ou com uma voz mais grave. 
 
Utilize uma das mãos até aprender a perceber o frêmito. O uso 
simultâneo das duas mãos para comparar os lados agiliza o 
exame e facilita a detecção de diferenças. 
 
Palpe e compare regiões simétricas dos pulmões, segundo o 
padrão ilustrado na imagem ao lado. 
Identifique e localize regiões de aumento, diminuição ou 
ausência de frêmito. O frêmito é geralmente mais acentuado 
na região interescapular que nos campos pulmonares 
inferiores, sendo com frequência mais proeminente à direita 
que à esquerda. O frêmito desaparece abaixo do diafragma. 
Ø Percussão 
A percussão do tórax põe em movimento a parede torácica e os tecidos subjacentes, produzindo 
sons audíveis e vibrações palpáveis. A percussão ajuda a determinar se os tecidos subjacentes 
estão cheios de ar, de líquido ou se são sólidos. 
 
A técnica da percussão pode ser exercitada em qualquer superfície. Ao praticá-la, observe 
modificações nas notas de percussão sobre diferentes tipos de materiais ou partes distintas do 
corpo. Os principais aspectos para uma boa técnica, descritos para uma pessoa destra, são os 
seguintes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em resumo, o movimento ocorre na altura do punho. Ele é direto, rápido, porém relaxado, e um 
pouco elástico. 
 
§ Notas de percussão 
Ao comparar duas regiões, use a mesma técnica de percussão em ambas as áreas. Percuta ou 
golpeie duas vezes em cada local. É mais fácil detectar diferenças nas notas de percussão pela 
comparação de uma área com outra que golpeando repetidamente o mesmo lugar. 
 
Aprenda a identificar as cinco notas de percussão. Essas notas diferem em suas características 
sonoras básicas: intensidade, tom e duração. 
 
 
 
 
§ Hiperestenda o dedo médio de sua mão esquerda, 
designado como o dedo plexímetro, e comprima a 
articulação interfalangiana distal firmemente sobre a 
superfície a ser percutida. Evite o contato da superfície 
com qualquer outra parte da mão, uma vez que isso 
abafa as vibrações. Observe que o polegar e o 2o, 4o e 
5o quirodáctilos não estão em contato com o tórax. 
 
§ Posicione o antebraço direito bem próximo da superfície, com a mão 
levantada. O dedo médio deve ficar parcialmente flexionado, relaxado e 
preparado para percutir. 
§ Com um movimento de punho rápido e seco, porém relaxado, golpeie o 
dedo plexímetro com o dedo médio direito, ou o dedo plexor. Tenha como 
alvo a articulação interfalângica distal. Você está procurando transmitir 
vibrações à parede torácica subjacente através dos ossos dessa 
articulação. Aplique a mesma força a cada percussão e a mesma pressão 
pleximétrica para evitar alterações na nota de percussão relacionada com a 
técnica (e não com alterações no paciente). 
§ Percuta usando a ponta do dedo plexor, e não 
sua polpa digital. O dedo que golpeia deve ficar 
quase em ângulo reto com o plexímetro. Para não 
machucar, é recomendável manter as unhas 
cortadas curtas. Afaste rapidamente seu dedo 
percussor, para não abafar as vibrações que 
acabam de ser criadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Enquanto o paciente mantém os braços cruzados à frente do tórax, percuta o tórax em locais 
simétricos de cada lado, desde o ápice até as bases pulmonares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ø AuscultaPercuta um dos lados do tórax e, em seguida, o outro 
na mesma altura, como ilustrado pelos números. Omita as 
regiões escapulares, pois a espessura das estruturas 
musculares e ósseas modifica o som produzido pela percussão 
sobre os pulmões. 
 
Identifique e localize a região e as características de quaisquer 
sons anormais à percussão. 
 
Identifique a descida do diafragma, ou a excursão 
diafragmática. 
 
Primeiro, determine o nível de macicez 
diafragmática durante a respiração tranquila. Mantendo 
o dedo plexímetro acima e paralelo ao nível esperado 
de macicez, percuta no sentido caudal em etapas 
progressivas até que a macicez substitua nitidamente a 
ressonância. 
 
Confirme esse nível de mudança percutindo próximo à 
metade do hemitórax e, também, em uma região mais lateral. 
Ela ajuda a avaliar as condições dos pulmões e do espaço 
pleural. A ausculta compreende: 
1. ouvir os sons gerados pela respiração; 
2. pesquisar ruídos adventícios; 
3. se houver a suspeita de anormalidades, auscultar os sons 
da voz falada ou sussurrada do paciente durante sua 
transmissão através da parede torácica. 
 
 
§ Sons respiratórios | Sons pulmonares 
Os sons respiratórios normais são: Murmúrio vesicular, som suave e grave. É auscultado 
durante toda a inspiração, continua sem pausa pela expiração e, em seguida, desaparece em 
torno do terço inicial da expiração. 
Respiração broncovesicular, que compreende sons inspiratórios e expiratórios de mesma 
duração, por vezes separados por um intervalo de silêncio. As diferenças de tom e intensidade 
costumam ser mais facilmente detectadas durante a expiração. 
 
Respiração brônquica, sons mais fortes, ásperos e agudos, com um breve intervalo de silêncio 
entre os componentes inspiratório e expiratório. Os sons expiratórios duram mais tempo que os 
inspiratórios. 
 
 
 
deixe o paciente respirar normalmente por alguns minutos. 
 
Observe a intensidade dos sons respiratórios, que refletem o fluxo de ar na boca. Os ruídos 
respiratórios são, em geral, mais altos na região inferoposterior dos campos pulmonares, mas 
também podem variar de uma área para outra. 
 
Se os sons respiratórios forem muito suaves, peça ao paciente para respirar mais profundamente. 
Respiração superficial ou parede espessa da parede torácica modificam a intensidade dos sons 
respiratórios. 
 
Existe um hiato silencioso entre os sons inspiratórios e expiratórios? Ausculte, com atenção, o 
tom, a intensidade e a duração dos sons inspiratórios e expiratórios. O murmúrio vesicular 
apresenta distribuição normal na parede torácica? Ou existem sons respiratórios 
broncovesiculares ou brônquicos em locais inesperados? Em caso afirmativo, onde estão 
situados? 
 
§ Sons adventícios | Adicionais 
Pesquise se existem sons adventícios ou adicionais, que se superponham aos sons respiratórios 
habituais. A detecção de sons adventícios – estertores, sibilos e roncos – é uma parte importante 
de seu exame que, muitas vezes, possibilita o diagnóstico de patologias cardíacas e pulmonares. 
 
Se forem auscultados estertores, em especial que não desaparecem após a tosse, determine 
cuidadosamente as características a seguir, que são indícios diagnósticos da condição 
subjacente: 
o Intensidade, tom e duração (resumidos como estertores finos ou grosseiros) 
Os sons respiratórios são auscultados 
com o diafragma do estetoscópio, após 
orientar o paciente a respirar 
profundamente com a boca aberta. 
 
Use o padrão sugerido para a percussão, 
deslocando-se de um lado para o outro e 
comparando regiões simétricas dos 
pulmões. Se auscultar ou suspeitar de 
sons anormais, ausculte áreas adjacentes 
para determinar a extensão de 
qualquer anormalidade. 
 
Ausculte cada ponto pelo menos durante 
um ciclo respiratório. Se o paciente sentir 
tonteira por causa de hiperventilação, 
 
o Quantidade (poucos a muitos) 
o Momento de ocorrência no ciclo respiratório 
o Localização na parede torácica 
o Persistência de seu padrão entre um ciclo respiratório e outro 
o Qualquer alteração após tosse ou modificação na posição do paciente. 
 
 
 
§ Ausculta da voz 
Se for auscultada respiração broncovesicular ou brônquica em localização anormal, devem ser 
avaliadas as vozes falada e cochichada. Com um estetoscópio, ausculte regiões simétricas da 
parede torácica, enquanto procede do seguinte modo: 
o Solicite ao paciente que diga “trinta e três”. Os sons transmitidos através da parede 
torácica são, em geral, abafados e indistintos. 
o Solicite ao paciente que diga “I”. Normalmente será ouvido um som de E longo e abafado. 
o Solicite ao paciente que sussurre “trinta e três” ou “um dois três.” A voz sussurrada, 
quando chega a ser ouvida, costuma ser fraca e indistinta. 
 
ü Exame da região anterior do tórax 
Quando o paciente é examinado em decúbito dorsal, deve ficar bem confortável, com os braços 
ligeiramente abduzidos. O paciente que apresenta dificuldade respiratória deve ser avaliado na 
posição sentada, ou com a cabeceira do leito elevada, até um nível confortável. Fique atento à 
forma do tórax e ao movimento da parede torácica do paciente. 
 
Observe deformidades ou assimetrias, retração anormal dos espaços intercostais inferiores 
durante a inspiração, retardo ou comprometimento localizado do movimento respiratório. 
 
Ø Palpação 
A palpação tem quatro utilidades em potencial: 
1. Identificação das áreas dolorosas à palpação. 
2. Avaliação das anormalidades observadas. 
 
 
Em algumas pessoas normais, é possível 
auscultar estertores na região anterior das 
bases pulmonares, após expiração máxima. 
 
Também podem ser auscultados estertores 
nas bases pulmonares, após decúbito 
prolongado. 
 
Se forem auscultados sibilos ou roncos, 
observe o momento de ocorrência e sua 
localização. Eles se modificam quando o 
paciente respira fundo ou tosse? 
3. Avaliação adicional da expansão torácica. Coloque os 
dedos polegares ao longo de cada margem costal, com 
suas mãos acompanhando a parte lateral da caixa 
torácica. Ao posicionar as mãos, faça-as deslizar um 
pouco para dentro, no intuito de levantar pregas cutâneas 
frouxas entre os polegares. Peça ao paciente para inspirar 
profundamente. Observe se há divergência dos polegares 
enquanto o tórax se expande, tentando perceber a 
amplitude e a simetria do movimento respiratório. 
 
 
 
Ø Percussão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ø Ausculta 
 
4. Avaliação do frêmito toracovocal. Compare os dois 
lados do tórax, utilizando a parte óssea da mão e dos 
dedos, ou a superfície ulnar da mão. 
 
O frêmito costuma estar diminuído ou ausente sobre a 
região precordial. Ao examinar uma mulher, afaste as 
mamas com suavidade, caso necessário. 
 
Percuta as regiões anterior e lateral do tórax, comparando 
novamente os dois lados. O coração produz normalmente uma 
região de macicez à esquerda do esterno, que vai do 3º ao 5o 
espaços intercostais. Percuta o pulmão esquerdo 
lateralmente a essa área. 
 
Nas mulheres, para melhorar a percussão, afaste 
delicadamente a mama com a mão esquerda enquanto percute 
com a direita. A alternativa é solicitar à própria paciente que 
afaste a mama. 
Identifique e descreva qualquer região que apresente som 
anormal à percussão. 
Com seu dedo plexímetro acima e paralelo à borda superior 
esperada da macicez hepática, percuta no sentido caudal, em 
etapas sucessivas, na linha hemiclavicular direita. 
 
Ao percutir o tórax no sentido caudal (no lado esquerdo), a 
ressonância do pulmão normal é, em geral, substituída pelo 
timpanismo da câmara de ar gástrica. 
Ausculte as regiões anterior e lateral do tórax, com o 
paciente respirando com a boca aberta, um pouco mais 
profundamente que o normal. Compare áreas simétricas 
dos pulmões. Ausculte os sons respiratórios, observando 
sua intensidade e identificando quaisquer variações 
em relação ao murmúrio vesicular normal. Os sons 
respiratórios costumam ser, em geral, mais altos na parte 
superior dos campos pulmonares anteriores. Os sonsrespiratórios broncovesiculares podem ser auscultados 
sobre as grandes vias respiratórias, especialmente à 
direita. Identifique se existem ruídos adventícios, verificando 
o momento de sua ocorrência no ciclo respiratório e sua 
localização na parede torácica. Eles desaparecem após 
inspiração profunda? Caso indicado, ausculte os sons 
vocais transmitidos.

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