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Metabolismo muscular HILÁRIO OLIVEIRA

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Metabolismo muscular – HILÁRIO OLIVEIRA T29 
Testosterona: tem um efeito anabólico de aumento no depósito de 
proteínas em todos os tecidos corporais, especialmente músculos; 
Estrogênio: aumenta a deposição de gorduras nas mulheres, em 
seios, quadril e tecido subcutâneo, assim algumas mulheres 
apresentam maior gordura corporal. O aumento na gordura corporal 
é um prejuízo ao desenvolvimento atleta de alto nível em eventos em 
que o desempenho depende de velocidade ou da razão entre força 
muscular total e massa corporal; 
A força de sustentação dos músculos é 40% maior que a força de 
contração; 
Fibra lena → vermelha. 
Fibra rápida → branca. 
Fibras brancas, rápidas: são as fibras que desenvolvem hipertrofia de 
diâmetro, conhecida como radial, pois tem a capacidade de aumentar 
entre outros aspectos, a concentração de proteínas contráteis das 
miofibrilas. 
Força: é determinada por tamanho, sua máxima é de 4kg por cm2. 
Sendo assim, a força aumenta de acordo com o tamanho muscular. 
Potência: é a representação da quantidade de trabalho realizada pelo 
músculo. Ela é determinada pela distância da contração e pelo 
número de contrações, sendo medida em KG/m. 
Trabalho mecânico: é a quantidade de força aplicada pelo músculo, 
multiplicada pela distância sobre a qual a força é aplicada; 
Potência: 
Rápida: 7kg 
Minuto seguinte: 4kg 
Próximos 30m: 1,7kg 
Dieta: 
Carboidratos: 240 
Mista: 120 
Gorduras: 85 
Glicogênio na dieta: 
Carboidratos: 40 
Mista: 20 
Gorduras: 6 
Sistemas importantes para o entendimento do limite da atividade 
física: 
- Sistema glicogênio-ácido lático 
- Sistema aeróbio 
- Sistema fosfocreatina-creatina 
Adenosina trifosfato (ATP): responsável por ser a fonte de energia 
utilizada para causar contração muscular; 
A quantidade de ATP presente nos músculos, mesmo em um atleta 
bem treinado é suficiente para sustentar uma potência muscular 
máxima por apenas cerca de 3 segundos, assim é necessário que o 
ATP seja formado durante atividade física continuamente mesmo que 
esta seja rápida; 
O ATP possui duas ligações de fosfato, em que cada uma tem mais de 
7300 calorias, quando a primeira ligação de fosfato é quebrada o ATP 
vira ADP e a segunda remoção é feita em que o ADP vira AMP; 
Sistema de fosfocreatina-creatina: 
A fosfocreatina possui ligação de fosfato de alta energia em sua 
fórmula 
Esta pode ser decomposta em creatina e íons de fosfato, liberando 
grande energia. 
Sua ligação de fosfato tem 10300kcal 
A fosfocreatina pode fornecer a energia necessária para a 
reconstrução do ATP. 
Células musculares possuem certa de 4x mais fosfocreatina que ATP. 
A transferência de energia da fosfocreatina para o ATP ocorre de 
maneira muito rápida, sendo assim, toda a energia armazenada na 
fosfocreatina muscular está quase instantaneamente disponível para 
contração muscular, assim como a energia armazenada no ATP. 
Sistema de energia do fosfageno: a combinação de quantidades de 
ATP e fosfocreatina nas células; estás podem fornecer potência 
muscular máxima por 8 a 10s, quase uma corrida de 100m. 
Esta energia do sistema fosfagenico: suficiente para pequenas 
solicitações de potência muscular máxima. 
Sistema glicogênio-ácido lático: 
O gênio armazenado no músculo pode ser quebrado em glicose e esse 
passa ser utilizado com energia; 
O estágio inicial do processo é chamado de glicólise, e não utiliza 
oxigênio, sendo chamado assim de metabolismo anaeróbio. 
Glicólise: 
A glicose é quebrada em Duas moléculas de ácido pirúvico, então 
ocorre a liberação de energia para a formação de 4 moléculas de ATP. 
Ácido pirúvico entra na mitocôndria, age com o oxigênio para formar 
ainda mais moléculas de ATP. 
Quando há oxigênio insuficiente para essa fase (a fase oxidativa), a 
maior parte do ácido pirúvico é transformada em ÁCIDO LÁTICO, que 
é difundido para todas as células musculares em direção ao líquido 
intersticial e ao sangue. 
Grande parte do glicogênio muscular é convertido em ÁCIDO LÁTICO, 
porém quantidade considerável de ATP é produzida sem consumo de 
oxigênio. 
Esse sistema pode produzir moléculas de ATP 2.5x mais rapidamente 
do que o mecanismo oxidativo da mitocôndria. 
Quando se exigem grandes quantidades de ATP para períodos curtos 
a moderados de contração muscular, este mecanismo anaeróbio da 
glicose pode ser utilizado. 
Este sistema é apenas 50% mais rápido, ele pode fornecer 1,3 a 1,6 
minutos de atividade muscular máxima e juntamente com os 8 a 10s 
do sistema fosfágeno, embora com potência um pouco reduzida. 
Sistema aeróbico: 
É a oxidação dos alimentos na mitocôndria para fornecer energia. 
A glicose, ac graxos, aa… se juntam ao oxigênio para liberar grandes 
quantidades de energia que serão convertidas em AMP, ADP e ATP. 
O sistema aeróbico é requisitado para atividades prolongadas, sendo 
o de ácido lático para atividades intermediárias (corridas de 200 a 
800m) e o de fosfageno, para atividades rápidas. 
 
Recuperação dos sistemas metabólicos do músculo após o exercício: 
Da mesma maneira que a energia da fosfocreatina pode ser utilizada 
para a reconstrução do ATP, a energia do glicogênio-ácido lático pode 
ser utilizada para restaurar fosfocreatina e ATP; 
A energia do metabolismo oxidativo do sistema aeróbico pode ser 
utilizada para restaurar TODOS os outros sistemas; 
A reconstituição do sistema ácido-lático: significa a remoção do 
excesso de ácido lático em todos os líquidos corporais → a eliminação 
é importante pois, o ácido lático causa fadiga extrema; 
Quando quantidades adequadas de energia são disponibilizadas pelo 
metabolismo oxidativo, a remoção do ácido tático é feita de duas 
maneiras: 
- Uma pequena porção é novamente convertida em ácido pirúvico → 
então é metabolizada oxidativamente por todos os outros tecidos 
corporais. 
- O ácido lático remanescente é convertido em glicose, 
principalmente no fígado → então é utilizado para recompor as 
reservas de glicogênio nos músculos. 
Recuperação do sistema aeróbico após o exercício: 
Mesmo no início de exercícios intensos, uma parte da capacidade 
aeróbica do indivíduo é esgotada → isso acontece por dois motivos: 
- Déficit de oxigênio: 
O corpo normalmente possui 2 litros de oxigênio estocados para o 
uso aeróbico do metabolismo, mesmo que não ocorra a inalação. 
O oxigênio está dividido em → 0,5 para os pulmões; 0,25 dividido nos 
líquidos corporais; 1,0 combinado à hemoglobina no sangue; 0,3 nas 
fibras musculares, combinado principalmente a mioglobina (ligação 
química do oxigênio similar a hemoglobina). 
Em exercício intenso, quase todo o oxigênio é utilizado em cerca de 1 
minuto pelo metabolismo aeróbico. 
Ao fim do exercício, o oxigênio precisa ser absorvido para reposição, 
mas de maneira acima das normais; → cerca de 9 litros a mais de 
oxigênio devem ser consumidos para a reposição tanto do sistema 
fosfágeno quanto do sistema do ácido lático → todo o oxigênio extra 
(cerca de 11,5l) é o chamado DÉFICT DE OXIGÊNIO; 
A porção inicial desse déficit é chamada de → déficit de oxigênio 
alático e faz 3,5 litros; 
A porção final desse déficit é chamada → déficit de oxigênio lático e 
produz 8 litros; 
- Depleção dos estoques de oxigênio muscular: 
É um processo demorado, normalmente leva dias; 
Quando o individuo tem uma dieta rica em carboidratos, a 
recuperação leva cerca de 2 dias; 
Quando o indivíduo tem dieta rica em gorduras e proteínas ou sem 
alimentação, a recuperação em 5 dias ainda não está completa. 
Nutrientes utilizados durante a atividade muscular: 
Os músculos utilizam grande quantidade de gordura em forma de 
ácidos graxos e ácido acetoacético para produção enérgica; 
Em escala menor, utilizam proteínas na forma de aa; 
Em atividades que durem mais de 4 a 5h, o glicogênio armazenado no 
músculo está quase totalmente depletado, então é utilizada a energia 
provinda das gorduras; 
Quando ocorre a exaustão, cerca de 60%a 85% da energia é derivada 
das gorduras; 
Não são todas as energias provindas de carboidratos que vem de 
carboidratos → quase a mesma quantidade de glicogênio que é 
armazenada nos músculos, também é armazenada no fígado, 
podendo ser liberada no sangue como glicose e captada pelos 
músculos como fonte de energia; 
Para uma atividade intensa, é esperado que a gordura forneça 50% 
da energia requerida nas primeiras 3 a 4h. 
Efeito do treinamento atlético nos músculos e no seu desempenho: 
Músculos que funcionam com pouca carga, mesmo que funcionem 
por muitas horas não aumentam muito sua força; 
Músculos que se contraem em mais de 50% da carga máxima 
desenvolverão a força rapidamente, mesmo com poucas contrações 
diárias; 
Juntamente com o aumento da força está um aumento percentual 
próximo de massa muscular, chamado de hipertrofia muscular; 
Hipertrofia muscular → o tamanho do musculo é determinado por 
hereditariedade e quantidade de testosterona; 
A maior parte da hipertrofia resulta em um aumento no diâmetro das 
fibras musculares e não do número; poucas fibras podem se dividir 
em seu tamanho aumentado. 
Mudanças que ocorrem: 
- Aumento no número de miofibrilas proporcional ao grau de 
hipertrofia; 
- Até 120% de aumento nas enzimas mitocondriais; 
- 60 a 80% de aumento nos componentes do sistema metabólico 
fosfágeno, incluindo ATP e fosfocreatina; 
- Até 50% de elevação no estoque de glicogênio; 
- 75 a 100% de aumento no estoque de triglicerídeos/gorduras; 
Devido as mudanças, a capacidade dos sistemas metabólicos 
aeróbico e anaeróbico é aumentada, elevando, especialmente a taxa 
máxima de oxidação e a eficácia do sistema oxidativo em 45%. 
Fibras de contração rápida e fibras de contração lenta: 
Rápida → capacidade de contração rápida e potente, tipo a utilizada 
para o salto (Ex. gastrocnêmico) 
Lenta → utilizados para atividades de contração mais prolongada (Ex. 
sóleo) 
Diferenças: 
- Rápidas tem o dobro do diâmetro 
- As enzimas que promovem rápida liberação de energia nos sistemas 
de fosfágeno e glicogênio-ácido lático são de 2 a 3x mais ativas nas 
fibras rápidas, fazendo com que atingir a potência máxima em 
períodos curtos seja 2x maior nas fibras rápidas. 
- Lentas → resistência; gerar energia aeróbica; possuem muito mais 
mitocôndrias; possuem mais mioglobina; as enzimas do aeróbico são 
mais ativas nas lentas; possuem número de capilares maior; 
- Rápidas → produzem quantidades extremas de potência em curtos 
períodos. 
Respiração no exercício: 
O consumo normal de oxigênio para um jovem é de 250ml/min → em 
condições de esforço, o valor pode aumentar muito. 
A capacidade respiratória máxima é cerca de 50% maior que a 
ventilação real durante o exercício → isso ajuda em casos de altitude 
elevada, calor e más condições respiratórias. 
Efeito do treinamento de VO2 máx → VO2 máx é a abreviatura para 
a utilização máxima de oxigênio 
A VO máx de um maratonista é 45x maior que a de uma pessoa 
destreinada; → tem determinação genética; 
Gases sanguíneos durante o exercício → é esperada que a pressão 
sanguínea aumente de acordo com que o indivíduo aumenta os 
exercícios, porém o corpo consegue manter uma estabilidade quase 
igual, provando grande habilidade do sistema respiratório de 
fornecer a aeração suficiente. 
Efeito do tabaco → a nicotina tem um efeito de constrição dos 
bronquíolos, aumentando a resistência ao fluxo do ar para dentro e 
fora dos pulmões; → os efeitos irritativos da fumaça causam um 
aumento na secreção de líquidos na árvores brônquica, além de 
edema nos revestimentos epiteliais; → a nicotina paralisa os cílios da 
superfície das células epiteliais respiratórias, dificultando a 
respiração. 
Efeitos do tabagismo crônico → bronquite crônica; obstrução de 
muitos bronquíolos terminais; destruição de muitas paredes 
alveolares. 
Em pessoas com enfisema grave, 4/5 da membrana respiratória pode 
ser destruída → o mínimo de exercício irá causar angústia. 
O sistema cardiovascular no exercício: 
Fluxo sanguíneo muscular → a função cardiovascular no exercício é 
promover o oxigênio e outros nutrientes necessários aos músculos 
que estão se exercitando; → o fluxo sanguíneo aumenta 
drasticamente no exercício; 
- O próprio processo contrátil diminui temporariamente o fluxo 
sanguíneo para o musculo, pois o ME se contai comprime os vasos 
sanguíneos intramusculares; portanto, contrações musculares 
tônicas intensas podem causar a fadiga muscular, pela falta de 
oxigênio e outros nutrientes em quantidades suficientes para uma 
contração contínua. 
- O fluxo sanguíneo para os músculos durante o exercício aumenta 
notavelmente. 
Grande parte do aumento no fluxo é causado pela vasodilatação 
causada pelos efeitos diretos do metabolismo muscular. 
O aumento resulta em fatores → aumento da PA em geralmente 30% 
→ o aumento da PA força a maior passagem de sangue e diminui a 
resistência vascular. 
Após treinamento aeróbico, quando em repouso, o indivíduo tem a 
frequência cardíaca basal mais baixa.

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