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Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM Medicina Veterinária/Disciplina: Patologia Geral Aluna: Gabrielly Rocha 1 ➢ É a morte do tecido no animal vivo. A perda irreversível das atividades integradas da célula com consequente incapacidade de manutenção de seus mecanismos de homeostasia. RESULTA EM GRANDE PARTE: ➢ Da ação degradativa progressiva de enzimas sobre a ➢ célula letalmente lesada levando a alterações da necrose: 1. Digestão enzimática da célula 2. Desnaturação de proteínas ENZIMAS CATALÍTICAS: ➢ são derivadas de lisossomos das células mortas nas quais a digestão enzimática é chamada de AUTÓLISE ➢ Ou derivadas de lisossomos de leucócitos imigrantes e denominada HETERÓLISE. ➢ No primeiro caso desenvolve-se: Necrose Coagulativa. ➢ No segundo caso, uma catálise progressiva das estruturas celulares leva a: Necrose Liquefativa. MORFOLOGIA DA NECROSE – ALTERAÇÕES NUCLEARES: ➢ Picnose ➢ Cariorrexia ➢ Cariólise Necrose Celular Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM Medicina Veterinária/Disciplina: Patologia Geral Aluna: Gabrielly Rocha 2 NECROSE POR COAGULAÇÃO OU NECROSE ISQUÊMICA: ➢ Além das alterações nucleares cariólise, principalmente Citoplasma com aspecto de substância coagulada acidófilo, granuloso e gelificado Fases iniciais ainda é possível identificar a arquitetura do tecido ➢ Mais tarde perde: se a arquitetura tecidual. ➢ Macroscópicamente a área atingida é: Esbranquiçada; Intumescida; ➢ Causa mais frequente: isquemia também denominada necrose isquêmica quase sempre, a região necrosada é circundada por um halo avermelhado hiperemia. NECROSE POR LIQUFAÇÃO OU COLIQUATIVA: ➢ Resulta da ação de enzimas hidrolíticas com dissolução enzimática rápida e total do tecido morto favorecida pela estrutura e constituição do mesmo; ➢ Há prevalência da heterólise que favorece a desnaturação das proteínas; ➢ É característica de infecções bacterianas focais que levam a formação de pus com liberação das enzimas proteolíticas. NECROSE CASEOSA ➢ A cronicidade e a presença de lipídeos especiais impedem: a resolução e liquefação do tecido; ➢ Histologicamente: apresenta “debris” granular amorfo composto de células coaguladas e fragmentas as vezes, com calcificações bordo inflamatório delimitado; ➢ O processo é conhecido como: Reação Granulomatosa. NECROSE FIBRINÓIDE: ➢ A necrose fibrinóide da fase inicial é, com o tempo, substituída por tecido fibroso, originando o espessamento nodular da adventícia que caracteriza a doença. ➢ Necrose fibrinóide ( NF) em úlcera péptica (estomacal). O tecido necrosado apresenta um aspecto hialino e está rodeado por infiltrado inflamatório. NECROSE GORDUROSA ENZIMÁTICA: ➢ Necrose Enzimática / Esteatonecrose ➢ É uma forma de necrose do tecido adiposo na qual a gordura é desdobrada pela ação de lipases pancreáticas Î Em Ácidos Graxos Livres e Glicerol Mecanismo: Os Ácidos Graxos liberados se combinam com o Cálcio para produzir áreas brancas saponificadas. Ocorre: Î No tecido peripancreático (pancreatite aguda) Î No tecido gorduroso da glândula mamária. Escola Superior Batista do Amazonas – ESBAM Medicina Veterinária/Disciplina: Patologia Geral Aluna: Gabrielly Rocha 3 GANGRENA: ➢ Ocorre quando bactérias saprófitas crescem no tecido necrótico. ➢ As gangrenas são necroses que ocorrem com: Isquemia, Liquefação as custas de bactérias e leucócitos onde as bactérias geralmente são anaeróbicas levando a putrefação do tecido necrótico; ➢ É encontrada em tecidos de fácil acesso as bactérias saprofíticas tais como: pele, pulmão, intestino e glândula mamária; ➢ Tipos de Gangrena: Seca, Úmida e Gasosa. APOPTOSE: ➢ É uma forma distinta de morte celular (morte programada); ➢ Manifestada pela condensação da cromatina fragmentação do DNA cuja a função é de: deleção de células no desenvolvimento normal organogênese funcionamento imune crescimento tissular, mas que pode ser induzida por estímulos patológicos;
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