História natural da doença e Níveis de Prevenção

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Pedro Macedo – Turma 09 – Medicina UFOB 
História natural da doença e Níveis de Prevenção 
História natural da doença e Níveis de Prevenção 
 
• História natural da doença 
Conjunto de processos interativos compreendendo “as inter-relações do agente, do 
suscetível e do meio ambiente que afetam o processo global e seu desenvolvimento, 
desde as primeiras forças que criam o estímulo patológico no meio ambiente, ou em 
qualquer outro lugar, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as 
alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte” (Leavell & 
Clark, 1976). 
 
Fase 1 → pré-patogênese; 
Fase 2 → pré-clínica; 
Fase 3 → fase clínica (inicia-se após a ultrapassagem do horizonte clínico → evolui 
para cura ou fase 4; 
Fase 4 → incapacidade residual (complicações ou morte). 
 
Doença a → intensidade de desenvolvimento rápida e com alta taxa de mortalidade. 
Exemplo: Raiva; 
Pedro Macedo – Turma 09 – Medicina UFOB 
 
Doença b → curso rápido que ultrapassa o limiar clínico, mas depois há remissão da 
doença com evolução para recuperação. Exemplo: Gripe; 
Doença c → não atinge o limiar clínico, ou seja, cura sem apresentação de sintomas; 
Doença d → evolução subclínica e clínica são demoradas até o óbito. Exemplo: 
Doenças crônicas de modo geral; 
Doença e → clássico de doenças dermatológicas e psiquiátricas, as quais oscilam no 
decorrer do tempo de história clínica. 
 
• Níveis de prevenção 
Qualquer intervenção que evite, interrompa ou desacelere a evolução da doença; 
Pode ser feita em qualquer etapa da doença. 
Primária → promoção da saúde e/ou proteção específica; 
Secundária → diagnóstico precoce e limitação de dano (indivíduo já em fase clínica) 
voltada à cura da doença; 
Exemplos de DP: exame de mama, cirurgias eletivas, exame de escarro para 
tuberculose; 
Exemplos de limitação do dano: tratamento adequado, orientações. 
Terciária → Reabilitação. Visa à redução de custos para o serviço de saúde e à 
redução de danos ao paciente. Mais voltada a condições mais crônicas. 
Obs: Prevenção quaternária → não está relacionada ao risco da doença, mas ao 
risco por excesso de intervenções. Conjunto de medidas para diminuir dor, 
confusão, desnutrição, iatrogenias.