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Curso Design Thinking Aplicado à Educação - Modulo 1 - Material de Estudo e Prova

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Escolavirtual.gov.br 
 
Curso Design Thinking Aplicado à Educação 
 
Módulo 1 
 
O contexto do Design Thinking na educação 
 
Unidade 1 - O Design Thinking 
 
Objetivos de Aprendizagem 
Identificar os impactos da adoção da abordagem em Design Thinking (DT) no contexto educacional. 
 
1.1 Esse tal de Design Thinking 
 
O Design Thinking ganhou notoriedade em várias áreas porque suas ferramentas e métodos são frequentemente 
associados à inovação. 
 
Você já ouviu falar sobre o Design Thinking? 
 
Apresentaremos suas principais características e porque ele parece aderir tão harmonicamente com os anseios de 
uma educação construtivista, empoderada e efetiva. 
 
Quando a educação se une ao Design Thinking potencializa o fomento ao pensamento curioso, criativo e 
transdisciplinar, enfatiza a riqueza da colaboração, induz transdisciplinaridade entre os envolvidos, para a construção 
de vivências e conhecimento. 
Em síntese, são estas as principais características do Design Thinking: 
 
(i) Abordagem interativa; 
(ii) Centralidade nas pessoas; 
(iii) Solução criativa de problemas. 
 
 O conceito já existe há algumas décadas, embora o modismo em torno do seu conceito seja um fenômeno recente. 
 
O Design Thinking (DT) é uma abordagem interativa, com centralidade nas pessoas, que usa as ferramentas próprias 
dos designers para a solução criativa de problemas. 
 
Por ser uma abordagem para desenvolvimento de soluções com foco nas necessidades, 
desejos e limitações dos usuários, incentiva o foco nas pessoas para quem estão criando, o 
que leva a melhores produtos, serviços e processos internos. 
 
Quando bem executado, o Design Thinking entenderá as necessidades das pessoas (público-
alvo) e, certamente, propiciará o surgimento de oportunidades baseadas nessas 
necessidades e levará a soluções que poderão ser prototipadas e testadas possibilitando 
feedback e aprendizado. 
 
Assim, podemos dizer que essa abordagem organiza o processo criativo e gera soluções 
eficientes com foco no usuário. 
Com o Design Thinking, sempre é possível encontrar respostas. Porém, e, talvez o mais 
importante, o DT nos estimula a fazer as perguntas certas, desenvolver uma escuta ativa e 
entender bem o problema antes de pensar como poderíamos resolvê-lo. 
 
O DT é aplicável, independentemente da sua função ou setor. 
 
No ambiente escolar, este método propiciará ricas experiências a alunos e outros envolvidos em um projeto de DT, 
desde a fase inicial até a proposição de uma solução para teste. 
 
Passados alguns anos do surgimento e da popularização do DT, percebemos também outras externalidades positivas 
associadas à sua utilização: valorização do processo criativo, ampliação da cultura de inovação e um maior 
engajamento da equipe de um projeto. 
 
O DT pode ser utilizado desde problemas triviais até problemas complexos (Wicked Problems no jargão da área). 
 
Para que uma solução seja adequada, além de tratar de questões relativas às 
necessidades do usuário, devem ser analisadas também a viabilidade técnica da 
implementação da solução e sua viabilidade financeira. 
Saiba mais – Quer conhecer mais sobre o assunto? 
Acesse o documento elaborado pela escola de Design Thinking da Universidade 
Stanford (D.school) e entenda como o Design Thinking pode ser adotado para 
resolver problemas complexos e inovar. 
Link: https://www.jfpr.jus.br/wp-content/uploads/2020/08/minitoolkit-escola-de-
design-thinking.pdf 
Ao empregar o Design Thinking, você reúne o que é desejável do ponto de vista humano com o que é 
tecnologicamente e economicamente viável. 
 
Essa abordagem permite que aqueles que não são treinados como designers, usem ferramentas criativas para 
enfrentar uma vasta gama de desafios. O processo começa com a ação e a compreensão das perguntas certas. Trata-
se de adotar mudanças simples de mentalidade e enfrentar problemas de uma nova direção. 
 
Você pode estar se perguntando: “Hum, conheço outras metodologias parecidas”. Então, quais 
são as maiores diferenças? 
 
1. O protagonismo do usuário; 
 
2. Estímulo para o uso da criatividade. 
 
O protagonismo do usuário alcançado pela imersão em profundidade na sua realidade, em trabalho de campo. Nas 
bordagens tradicionais, o pensamento do usuário costuma ser simulado pela equipe do projeto. 
 
O estímulo para o uso intenso da criatividade, além dos efeitos imediatos na geração de ideias, enriquece o modelo 
mental do inovador, tirando algumas amarras e possibilitando que novas conexões de pensamento e 
questionamentos sejam feitas. 
 
No DT, as ações assumem um estilo de trabalho colaborativo e interativo em grupos multidisciplinares, propiciando 
que pessoas com diferentes backgrounds enriqueçam a discussão e tragam visões complementares e um 
pensamento mais abdutivo, ou seja, a partir de suas experiências e conhecimentos. 
 
Olhe a sua volta, você já pensou quantos problemas da rotina escolar ou mesmo da comunidade, poderiam receber 
uma solução desenvolvida por grupos de professores, estudantes, dentre outros, que de quebra, ganhariam 
experiência num método utilizado mundo a fora? 
 
Agora, vamos conhecer as etapas do Design Thinking. Para suprir a ausência de interação presencial, 
apresentaremos exemplos, para que vocês comecem a praticar os conhecimentos adquiridos no dia a dia! 
 
Que tal começar? Propomos que registrem, agora, em seu bloco de anotações, alguns desafios da sua vida 
profissional e nas seções seguintes, utilize os ensinamentos deste curso para tentar aplicar alguns métodos e 
técnicas. E quem sabe, gerar insights de soluções! 
 
https://www.jfpr.jus.br/wp-content/uploads/2020/08/minitoolkit-escola-de-design-thinking.pdf
https://www.jfpr.jus.br/wp-content/uploads/2020/08/minitoolkit-escola-de-design-thinking.pdf
1.2 Histórico do Design Thinking 
 
Em 2009, no Vale do Silício (Caliórnia, EUA), os professores da Stanford University, David Kelley e Tim Brown, ambos 
da consultoria em inovação da empresa de design, IDEO, lançaram o livro: “Design Thinking – uma metodologia 
poderosa para decretar o fim das velhas ideias”. Além do grande sucesso do livro, é inegável que essa metodologia 
se espalhou, inicialmente, pelo Vale do Silício e depois pelo mundo, a partir de 2020. 
 
Contudo, devemos ressaltar, que outros pesquisadores já haviam descrito metodologia análoga (porém com 
popularização menor), anteriormente. 
 
Especialistas dizem que, abordagens similares para a resolução de problemas, têm sido utilizadas desde 1919, pelos 
professores e estudantes da Bauhaus (Alemanha), escola que é considerada a “Meca do Design”. 
 
Na década de 1980, o tema já tinha sido explorado pelos pesquisadores Nigel Cross e Bryan Lawson, ambos da área 
de design. 
 
E em 1992, Richard Buchanan, publicou um artigo intitulado “Wicked Problems in Design Thinking” (Problemas 
complexos no Design Thinking), publicado pelo jornal acadêmico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). 
 
Resumindo, os professores David Kelley e Tim Brown detêm o grande mérito pela popularização recente do Design 
Thinking, porém não foram eles os criadores do método, como muitos, ainda, pensam. 
 
 
Saiba mais – Quer saber mais sobre o Histórico do Design Thinking? 
 Leia o tópico 2.3 do capítulo 2 da tese: CAVALCANTI, Carolina Magalhães Costa. Contribuições do Design Thinking 
para concepção de interfaces de ambientes virtuais de aprendizagem centradas no ser humano. 2015. 
Disponível no link: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-17092015-135404/pt-br.php 
 
Design Thinking 
 
É uma abordagem prática-criativa que visa a resolução de problemas em diversas áreas, principalmente no 
desenvolvimento de produtos e serviços, com centralidade no usuário final e agindo com base na coletividade 
colaborativa do desenvolvimento dos projetos. 
 
Wicked problems 
 
Os “wicked problems” (problemas amaldiçoados ou perversos, em tradução livre) são problemas que possuem 
muitos fatores independentes entre si, que os tornam quase impossíveisde serem resolvidos. Questões complexas 
como saúde e educação, são exemplos de “wicked problems”. 
O termo “wicked problem” foi cunhado por Horst Rittel, designer teórico e professor de metodologia de design na 
escola de Ulm School of Design (Ulm), na Alemanha. 
 
 
Prova - Módulo 1 
 
Questão 1 
Atingiu 1,00 de 1,00 
Em relação às características principais do Design Thinking, jugue a afirmativa abaixo em verdadeira ou falsa. 
 
A abordagem do Design Thinking utiliza a sensibilidade e os métodos do designer para desenvolver soluções, 
inspiradas nos desejos e necessidades do usuário com o uso intensivo de criatividade e processo colaborativo. 
Escolha uma opção: 
 
Verdadeiro 
Falso 
 
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-17092015-135404/pt-br.php
A afirmativa é verdadeira. A afirmação apresenta os pilares do Design Thinking, quais sejam: a centralidade nos 
desejos e nas necessidades do usuário (e não o departamento jurídico ou especialistas) e a ênfase na criatividade e 
no processo colaborativo (que pode ser acompanhado ou não de ferramentas tecnológicas). 
 
Questão 2 
Atingiu 1,00 de 1,00 
A partir do tema dessa seção e do texto apresentado, avalie as afirmações a seguir. 
 
“O Design Thinking (DT) é uma abordagem focada no ser humano que vê na multidisciplinaridade, colaboração e 
tangibilização de pensamentos e processos, caminhos que levam a soluções inovadoras para negócios”. (VIANNA et 
all, 2011). 
 
I. No DT são analisados os problemas sob diversas perspectivas com o trabalho colaborativo de equipes 
multidisciplinares. 
II. Busca-se o protagonismo real do usuário ao longo de todo o processo de DT. 
III. O DT estimula o desenvolvimento de um modelo mental criativo e empático. 
 
Escolha uma opção: 
 
a. Apenas a I está correta. 
b. Apenas a II está correta. 
c. Apenas I e III estão corretas. 
d. Apenas I e II estão corretas. 
e. Todas estão corretas. 
 
Sua resposta está correta. Pois no Design Thinking, os problemas são analisados com o trabalho colaborativo de 
equipes multidisciplinares, nas quais busca-se conferir protagonismo ao usuário final. Ao tempo em que são 
estimulados o desenvolvimento de um modelo mental criativo e empático.

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