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Aula de Prática Simulada do Trabalho Caxias 13 11 2020

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PRÁTICA SIMULADA DO TRABALHO
Prof.: Anderson Willy
		 CAMPUS DUQUE DE CAXIAS – CURSO DE DIREITO
13 de novembro de 2020
CASO CONCRETO
XXV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
Você foi contratado(a) pela Floricultura Flores Belas Ltda., que recebeu citação de uma reclamação trabalhista com pedido certo, determinado e com indicação do valor, movida em 27/02/2018 pela ex-empregada Estela, que tramita perante o juízo da 50ª Vara do Trabalho de João Pessoa/PB e recebeu o número 98.765. Estela foi floricultora na empresa em questão de 25/10/2012 a 29/12/2017 e ganhava mensalmente o valor correspondente a dois salários mínimos. Na demanda, requereu os seguintes itens:
- a aplicação da penalidade criminal cominada no Art. 49 da CLT contra os sócios da ré, uma vez que eles haviam cometido a infração prevista na referido diploma legal;
- o pagamento de adicional de penosidade, na razão de 30% sobre o salário-base, porque, no exercício da sua atividade, era constantemente furada pelos espinhos das flores que manipulava;
- o pagamento de horas extras com adição de 50%, explicando que cumpria a extensa jornada de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, com intervalo de duas horas para refeição, e aos sábados, das 16h às 20h, sem intervalo;
CASO CONCRETO – CONTINUAÇÃO
- o pagamento da multa do Art. 477, § 8º, da CLT, porque o valor das verbas resilitórias somente foi creditado na sua conta 20 dias após a comunicação do aviso prévio, concedido na forma indenizada, extrapolando o prazo legal.
Afirmou, ainda, que foi obrigada a aderir ao desconto para o plano de saúde, tendo assinado na admissão, contra a sua vontade, um documento autorizando a subtração mensal.
A sociedade empresária informou que, assim que foi cientificada do aviso prévio, Estela teve uma reação violenta, gritando e dizendo-se injustiçada com a atitude do empregador. A situação chegou a tal ponto que a segurança terceirizada precisou ser chamada para conter a trabalhadora e acompanhá-la até a porta de saída. 
Contudo, quando deixava o portão principal, Estela começou a correr, pegou uma pedra do chão e a arremessou violentamente contra o prédio da empresa, vindo a quebrar uma das vidraças. 
A empresa informa que gastou R$ 300,00 na recolocação do vidro atingido, conforme nota fiscal que exibiu, além de apresentar a guia da RAIS comprovando possuir 7 empregados, os contracheques da autora e o documento assinado pela empregada autorizando o desconto de plano de saúde. Diante dessa narrativa, apresente a peça pertinente na melhor na melhor defesa dos interesses da reclamada.
Deverá ser confeccionada uma resposta na forma unificada de contestação e reconvenção, dirigida ao juízo da 50ª Vara do Trabalho de João Pessoa/PB. 
Na contestação, deverão ser abordados os seguintes tópicos:
- Ser suscitada preliminar de incompetência absoluta da Justiça do Trabalho para apreciação e condenação criminal referente ao Art. 49 da CLT, conforme o Art. 114, inciso IX, da CRFB/88.
- Ser arguida a prescrição das pretensões anteriores a 27/02/2013, conforme o Art. 7º, inciso XXIX, da CRFB/88, o Art. 11, inciso I, da CLT e a Súmula 308, inciso I, do TST.
- Advogar que o vício de vontade em relação à assinatura da autorização para desconto deve ser provado pela autora, conforme o Art. 818, inciso I, da CLT ou o Art. 373, inciso I, do CPC ou a Súmula 342 do TST, já que é válida a autorização de desconto feita no momento da admissão, conforme OJ 160 do TST.
- Sustentar que o adicional de penosidade não foi regulamentado, estando previsto apenas no Art. 7º, inciso XXIII, da CRFB/88. Negar as horas extras porque pela própria narrativa da petição inicial se verifica que o módulo constitucional não foi ultrapassado, conforme o Art. 7º, inciso XIII, da CRFB/88 e o Art. 58 da CLT.
- Sustentar ser indevida a multa do Art. 477, porque o pagamento das verbas devidas foi feito no prazo legal, observado o Art. 477, § 6º, da CLT.
Na reconvenção, deverá ser requerido o valor de R$ 300,00, relativo ao vidro quebrado pela autora, com indicação do Art. 343 do CPC, do Art. 186 do CC e do Art. 927 do CC.
- Requerer honorários advocatícios na ação principal e na reconvenção, conforme o Art. 791-A e § 5º, da CLT.
Encerramento com renovação da preliminar, da prejudicial de mérito, da procedência da reconvenção e indicação das provas a serem produzidas
GABARITO
	
RECURSOS
Conceito: é a provocação do reexame de determinada decisão pela autoridade hierarquicamente superior, em regra, ou pela própria autoridade prolatora da decisão, objetivando a reforma ou modificação do julgado, ou seja, é o remédio processual concedido às partes ou terceiro, objetivando que a decisão judicial impugnada seja submetida a novo julgamento. 
Obs.: Recursos são assim chamados os que se podem exercitar dentro do processo em que surgiu a decisão impugnada; diferem das ações impugnativas autônomas, cujo exercício, em regra, pressupõe a irrecorribilidade da decisão, ou seja, o seu trânsito em julgado (Ex.:ação rescisória). 
Princípios: podem ser elencados os seguintes princípios recursais: 
a) Duplo Grau de Jurisdição: A CRFB não o prevê, mas diversos autores o posicionam como um corolário do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa (artigo 5º, LV, da CRFB)
b) Unirrecorribilidade: só existe um recurso cabível para cada decisão, ou seja, só se admite um recurso para vergastar a decisão. 
c) Fungibilidade: permite-se o aproveitamento de recurso erroneamente nominado, como se fosse o que deveria ser interposto, atendendo-se ao principio da finalidade ou simplicidade do processo. Porém há que se advertir que para a aplicação do principio em comento se deve verificar a existência de três fatores cumulativos: i)inexistir erro grosseiro; ii)tem que haver dúvida plausível quanto ao recurso cabível; iii)o recurso erroneamente interposto deve obedecer o prazo do recurso cabível. 
d) Voluntariedade: os recursos, em regra, são voluntários encerrando manifestação do principio dispositivo.
e) Princípio da proibição da reformatio in pejus. É vedado ao tribunal, no julgamento de um recurso, proferir decisão mais desfavorável ao recorrente, do que aquela recorrida
f) Irrecorribilidade das decisões interlocutórias: as decisões interlocutórias são irrecorríveis, somente se permitindo a apreciação de seu merecimento em recurso da decisão definitiva, artigo 893, §1º, da CLT.
g) Taxatividade: Só é admissível recurso que a lei preveja, ou seja, só cabe recurso que esteja devidamente previsto em lei, com a sua hipótese de cabimento. 
Juízo de admissibilidade: verificação das condições impostas pela lei para que se possa apreciar o conteúdo da postulação. Com o resultado positivo, o recurso é admissível. Quando o órgão a que compete julgar o recurso o declara inadmissível, diz-se que ele não conhece do recurso. O juízo de admissibilidade é preliminar ao de mérito. 
Requisitos de admissibilidade: Os Juízos de admissibilidade podem ser classificados como:
a) Intrínsecos ou subjetivos: Capacidade, Legitimidade, Interesse;
b) Extrínsecos ou objetivos: são aqueles que dizem respeito aos aspectos de forma dos recursos, tais como tempestividade, preparo, regularidade formal, cabimento, regularidade de representação.
Juízo de Mérito: após a preliminar da admissibilidade, cumpre apreciar a matéria impugnada para acolhê-la, caso fundada, ou rejeitá-la, caso infundada. 
O objeto do juízo de mérito é o próprio conteúdo da impugnação à decisão recorrida. Pode ocorrer error in iudicando =>> reforma da decisão em razão da má apreciação da questão de direito ou da questão de fato, ou de ambas. Pode ocorrer error in procedendo =>> invalidação da decisão por vício de atividade. 
Efeitos: 
a) Devolutivo: os recursos, ordinariamente, são dotados apenas de efeito devolutivo, e este nos indica que a matéria impugnada é devolvida ao conhecimento do órgão jurisdicional.
b) Suspensivo: No processo laboral, em regra, os recursos não são dotados de efeito suspensivo, esse efeito impede a produção de todo e qualquer efeitoda sentença até o julgamento do recurso, por exemplo, artigo 1.012 do CPC/15.
c) Translativo: Em relação às questões de ordem pública, as quais devem ser conhecidas de oficio, não se opera a preclusão, podendo o juiz ou tribunal decidir tais questões ainda que não constem das razões recursais ou das contrarrazões, gerando o denominado efeito translativo dos recursos, conforme o disposto no artigo 1.013, §1º, do CPC/15;
 d) Obstativo: Todo recurso impede a formação da coisa julgada, obstando-a a partir da sua interposição.
e) Substitutivo: o Julgamento realizado pelo órgão de superior instância, sempre que abordar o mérito, substituirá a decisão recorrida, conforme o disposto no artigo 1008 do CPC/15.
Teoria da Causa Madura: importante destaque deve ser dado acerca da possibilidade de aplicação da chamada teoria da causa madura no âmbito laboral. Tal teoria está prevista no artigo 1.013, §3º do CPC/15. 
Art. 1.013 CPC/15: A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. § 3 o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal deve decidir desde logo o mérito quando: I - reformar sentença fundada no art. 485; II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo; IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. 
Espécies de Recurso: no processo trabalhista existe a possibilidade de serem interpostos dez recursos, quais sejam:
Recurso Ordinário previsto na CLT, Art. 893 e 895 e Arts. 328 e 329 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho.
Recurso de Revista regulado na CLT, Arts. 893 e 896, na Lei nº 7.701/88, Art. 5º, "a" e Art. 331 do Regimento Interno do Tribunal Superior do Trabalho.
Embargos de Declaração: art. 897-A CLT.
Embargos- art. 894 CLT.
Agravo de Petição delineado nos Arts. 893 e 897, "a", § § 1º e 3º da CLT.
Agravo de Instrumento regulado no Arts. 893 e 897, "b", § § 2º e 4º da CLT e Instrução Normativa TST nº 6 de 08/06/96.
Agravo Regimental previsto na Lei nº 7.701/88 Arts. 3º e 5º e nos Regimentos do Tribunal Superior (art. 338) e Tribunais Regionais do Trabalho.
Recurso Extraordinário Regulado na Constituição Federal no artigo 102, III.
Pedido de Revisão de Valor de Alçada criado pela Lei nº 5.584/70, Art. 2º. 
Reclamação Correicional mencionada no artigo 709 da CLT e gizada nos Arts. 682, XI e 709, II da CLT, no Art. 13, do Regimento Interno da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e nos Regimentos dos Tribunais Regionais do Trabalho. 
Do Recurso Ordinário
O Recurso Ordinário tem cabimento para o Tribunal Regional contra decisões terminativas ou definitivas do feito, em processo de conhecimento, das Varas do trabalho. O Recurso Ordinário tem semelhanças com a apelação no Processo Civil e se encontra previsto no artigo 895 da CLT: 
É o recurso clássico e de larga utilização no cotidiano forense, pois visa impugnar as decisões terminativas ou definitivas proferidas pelos órgãos de primeiro grau de jurisdição. O recorrente pode limitar o alcance da devolutividade, desde que indique expressamente os pontos que pretende recorrer, sendo então recurso parcial, o que determina o trânsito em julgado do restante da sentença. 
Quando o Recurso Ordinário for interposto de decisão de Regional, face a dissídio coletivo, ou ação rescisória, ou mandado de segurança devido a dissídio coletivo, a competência para julgar o recurso Ordinário é, em última Instância, da Seção Especializada de dissídio Coletivo do TST.
Quando o recurso Ordinário for interposto de decisão do Regional face a dissídio individual de sua competência originária (ação rescisória e mandado de segurança), a competência para julgar o Ordinário é, em última Instância, da Seção Especializada em Dissídios Individuais. Assim, o juiz Presidente do Regional exerce o juízo de admissibilidade a quo e o Ministro Relator o juízo de admissibilidade ad quem. 
No Dissídio Individual, o efeito em que o Recurso Ordinário é recebido será sempre o devolutivo e no dissídio coletivo, na forma do Art. 7º, § 2º, da Lei nº 7.701/88, que prevê a faculdade do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho emprestar efeito suspensivo a recurso Ordinário interposto de decisão proferida pela Seção Normativa dos Tribunais Regionais do Trabalho, que terá validade pelo prazo improrrogável de 120 dias, contados da publicação do Acórdão - Art. 9º, Lei nº 7.701/88.
Cabe destacar que a Lei nº 4.725/65, § 3º, em seu art. 6º, concedia efeito suspensivo ao Recurso Ordinário em dissídio coletivo. Posteriormente, foi revogada pela Lei nº 7.788/89, Art. 7º, passando a viger que não mais caberia efeito suspensivo ao recurso Ordinário em dissídio coletivo.
Mais tarde, o Art. 7º da Lei nº 7.788/89 foi revogado pelo Artigo 14 da Lei nº 8.030/90. Contudo, face a impossibilidade de repristinação, o Recurso Ordinário em dissídio coletivo não teve readquirido o seu efeito suspensivo. Interessante esclarecer que a Medida Provisória nº 1.488 - 18, de 29/11/96, que dispõe sobre medidas complementares ao Plano Real e dá outras providências, e que vem sendo reeditada a cada mês, desde a implantação do retrocitado plano, prevê no Artigo 14 que o recurso interposto de decisão normativa da Justiça do Trabalho terá efeito suspensivo, na medida e extensão conferidas em despacho do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Assim, passa a viger a regra de que o recurso interposto de sentença normativa terá efeito suspensivo, além do devolutivo. 
Prazo – O prazo para interposição de Recurso Ordinário é de 8 dias. 
Forma – A interposição dos recursos, via de regra, faz-se em uma única peça processual, a qual poder dividida em duas partes: 
Folha de Rosto ou Peça de Interposição: endereçada ao juiz prolator da decisão, que realizará o primeiro juízo de admissibilidade e formará o contraditório. 
Razões de Recurso: endereçada ao juízo que irá reexaminar o mérito do recurso, também conhecido como juízo ad quem.
Folho de Rosto ou Peça de Interposição: A peça de interposição deverá conter os seguintes elementos: 
- Endereçamento ao Juízo Competente A petição de interposição deve ser direcionada ao juízo prolator da decisão, exemplo: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO 
- Identificação do Processo Além do endereçamento ao juízo onde foi decidida em primeira instância a demanda, a peça de interposição deverá conter o número de registro do processo junto ao órgão jurisdicional, ou seja, após o endereçamento ao juízo competente deve o Recorrente indicar a que processo se refere àquela contestação. Exemplo: 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 5ª VARA DO TRABALHO DO RIO DE JANEIRO
(5 linhas) 
Processo nº XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 
Identificação das Partes Tal como ocorre com as petições deve se indicar quem está peticionando e contra quem é peticionado, indicando-se, também, o tipo de recurso interposto. Por exemplo:
	Nome do recorrente, já qualificado nos autos em epígrafe, em que contende com (nome do recorrido), vem, à presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado, com endereço profissional sito à ____________, tempestivamente, com fundamento na alínea “a” do artigo 895 da CLT, e inconformado com a sentença proferida, interpor 
			 RECURSO ORDINÁRIO
para o Egrégio Tribunal Regional da __ Região, de acordo com as razões anexas 
 - Indicação da presença de pressupostos extrínsecos Deve ser demonstrada a presença dos pressupostos extrínsecos tais como preparo e tempestividade. 
Exemplo: Junta, neste ato, a guia DARF comprovando o recolhimento das custas processuais e o comprovante do depósito recursal. 
- Pedido de Remessa ao juízo ad quem. Deve ser realizado o pedido de remessa ao órgão competente para a apreciação do recurso, em seu mérito. Exemplo: 
	Após as formalidades de praxe, requer sejam os autos remetidos ao Tribunal Regionaldo Trabalho da ___ Região, para apreciação das anexas Razões. 
- Parte Autenticativa
Termos em que, 
Pede deferimento. 
Local, data
Nome do Advogado
OAB/UF 
Razões de Recurso. Nas razões de Recurso deverá constar os seguintes elementos: 
- Endereçamento ao Juízo ad quem As razões de Recurso são dirigidas ao órgão que irá examinar o recurso. Exemplo: 
EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA ___ REGIÃO 
- Identificação das Partes e da Origem Exemplo: 
Recorrente: Nome do recorrente 
Recorrido: Nome do Recorrido 
Processo nº XXXXXXXXXX 
Origem: __Vara do Trabalho de __________ 
- Razões Recursais Introdutórias. Deve-se realizar uma breve introdução do inconformismo, dando início às efetivas razões do recorrente, sugere-se a seguinte redação: 
RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO 
Eméritos Julgadores, 
Douto Relator 
Não merece prosperar a decisão proferida pelo juízo a quo, na qual... (copiar parte da decisão recorrida que fundamenta a insatisfação) 
- Razões Recursais Propriamente ditas. Após o breve relato do porquê do recurso, deve-se lançar mão dos fundamentos do recurso, tal como o faz quando da contestação ou mesmo da petição inicial, indicando as razões da reforma ou anulação da sentença, a depender se o error foi em iudicando ou procedendo.
OBS: como se pode constatar, o recurso ordinário tem por objetivo a reforma da sentença, no todo ou em parte. por isso, há que analisar com profundidade a prova dos autos, ressaltando os pontos favoráveis ao recorrente, inclusive utilizando-se de acórdãos que abordem questões semelhantes e, eventualmente, podendo citar, também, autores, assinalando as respectivas obras.
- Requerimentos. Tal como ocorre em todas as peças processuais, deve-se, ao final, realizar o pedido daquilo que se requer. No caso dos recursos, a Reforma ou Invalidação da decisão. Exemplo: 
 
	Diante de todo o exposto, requer a reforma do julgado para.... (pretensão do recurso) 
 
- Parte Autenticativa 
Termos em que,
Pede deferimento.
Local, Data
OAB/UF

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