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Antiparasitários e Antibacteriano

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Antiparasitários | Nathália Lima
Antiparasitários
benzimidazois
· Mecanismo de ação: Considera-se que atuem por meio da inibição da polimerização da β-tubulina helmíntica, interferindo, assim, nas funções dependentes dos microtúbulos, como, por exemplo, a captura de glicose. Apresentam ação inibidora seletiva, sendo 250-400 vezes mais efetivos na produção desse efeito no tecido helmíntico do que no tecido do mamífero. No entanto, o efeito leva algum tempo para se desenvolver, e os vermes podem não ser expelidos por vários dias.
albendazol
· Indicações: Cisticercose, hidatidose, ancilostomíase, tricuríase
· Posologia:
· Farmacocinética: No homem, após uma dose oral, o albendazol tem uma pequena absorção (menos de 5%). A maior parte de sua ação anti-
helmíntica é na luz intestinal. Com uma dose de albendazol de 6,6mg/kg de peso, a concentração plasmática de seu 
principal metabólito, um sulfóxido, atinge o máximo de 0,25 a 0,30 mcg/mL após aproximadamente 2,5 horas. A vida média 
de eliminação do sulfóxido plasmático é de 8,5 horas. O metabólito é essencialmente eliminado pela urina.
· Reações adversas: prurido, dor, reações gastrointestinais (náuseas, vômitos).
· Interações medicamentosas: Foram relatados aumentos nos níveis plasmáticos do metabólito responsável pela eficácia sistêmica do albendazol com o uso de cimetidina, praziquantel e dexametasona.
Mebendazol
· Indicações: Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Verme-da-Guiné, Triquiníase, Ancilostomíase, Tricuríase.
· Posologia: Dose única 500mg
· Farmacocinética: Absorção: Após a administração oral, aproximadamente 20% da dose atinge a circulação sistêmica, devido à absorção incompleta e ao extensivo metabolismo pré-sistêmico (efeito de primeira passagem). As concentrações plasmáticas máximas são geralmente observadas em 2 a 4 horas após a 
administração. A administração com uma refeição altamente calórica leva a um aumento moderado na biodisponibilidade do mebendazol./ Distribuição: A ligação do mebendazol às proteínas plasmáticas é de 90 a 95%. De acordo com dados obtidos em pacientes em tratamento crônico com mebendazol (40 mg/kg/dia durante 3-21 meses), que demonstram o nível do fármaco no tecido, o volume de distribuição é 1 a 2 L/kg, indicando que o mebendazol penetra em espaços extravasculares. /Metabolismo: O mebendazol administrado por via oral é extensivamente metabolizado primariamente pelo fígado. As concentrações plasmáticas dos seus principais metabólitos (as formas amino e aminohidroxilada de mebendazol) são substancialmente maiores que a concentração plasmática do mebendazol. Função hepática, metabolismo ou eliminação biliar prejudicados podem resultar em um aumento do nível plasmático de mebendazol./ Eliminação: O mebendazol, as suas formas conjugadas e os seus metabólitos provavelmente sofrem algum grau de recirculação entero-hepática e são excretados na urina e na bile. A meia-vida de eliminação aparente após uma administração oral varia de 3 a 6 horas na maioria dos pacientes.
· Reações adversas: Bem tolerado e poucos efeifos indesejaveis, como dor no estômago e diarreia, prurido, encurtamento da respiração, febre.
· Interações medicamentosas: Deve ser evitado com metronidazol.
tiAbendazol
· Indicações: Triquiníase, Ancylostoma caninum, Toxocara canis
· Posologia:
· Farmacocinética: Após a administração oral, o tiabendazol é rapidamente absorvido pelo trato gastrintestinal, atingindo concentração sérica máxima em 1 a 2 horas. 
A meia-vida do tiabendazol é de, aproximadamente, 70 minutos. Apresenta 
biotransformação hepática, sendo metabolizado quase completamente a 5 -hidroxitiabendazol, o qual é conjugado a glicuronídio ou sulfato e eliminado principalmente pela urina e, 5%, pelas fezes.
· Reações adversas: Geralmente, os efeitos adversos são leves e transitórios não causando a suspensão da terapia. Os efeitos adversos freqüentemente observados são náusea, vômito, diarréia, sonolência, vertigem, cefaléia (dor de cabeça), anorexia, xerostomia (boca seca).
· Interações medicamentosas: o uso concomitante com o tiabendazol pode aumentar os níveis séricos dos xantínicos e conseqüentemente o potencial tóxico destas substâncias.
doxicilina (antibacteriano)
· Mecanismo de ação: Ação antimicrobiana a partir da inibição da síntese proteicas.
· Indicações: Chlamydia, gonorreia, sífilis. / P. falciparum e P. vivax resistentes à cloroquina
· Posologia: A dose usual em adultos é de 200 mg no primeiro dia (dose única ou dividida em 2 doses de 100 mg a cada 12 horas), seguidos de 100 mg (dose única diária ou dividida em 2 tomadas de 50 mg a cada 12 horas) até o final do tratamento. Infecções mais graves podem exigir dose diária de 200 mg durante todo tratamento. Em crianças acima de 8 anos e acima de 45 kg recomenda-se no primeiro dia 4,4 mg de cloridrato de doxiciclina por quilo de peso, seguido de 2,2 mg por quilo de peso nos dias seguintes.
· Farmacocinética: A doxiciclina administrada por via oral é absorvida de maneira virtualmente completa. Os estudos realizados até o momento indicam que a absorção da doxiciclina, ao contrário de outras tetraciclinas, não é acentuadamente alterada pela ingestão de alimentos ou leite. Após a administração de 200 mg de doxiciclina a voluntários adultos sadios, o pico médio dos níveis séricos foi de 2,6 mcg/mL após duas horas, diminuindo para 1,45 mcg/mL após 24 horas. A excreção renal de doxiciclina é de aproximadamente 40% após 72 horas em indivíduos com a função renal normal (clearance de creatinina de 75 mL/min). Esta porcentagem pode ser reduzida para um valor de até 1-5% após 72 horas em indivíduos com insuficiência renal grave (clearance de creatinina inferior a 10 mL/min). Os estudos não demonstraram diferença significante na meia vida sérica da doxiciclina (num período de 18 a 22 horas) em indivíduos com função renal normal e com insuficiência renal grave. A hemodiálise não altera a meia-vida sérica da doxiciclina.
· Reações adversas: anemia hemolítica (anemia devido à destruição de hemácias, células vermelhas do sangue), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas – células responsáveis pela coagulação), neutropenia (redução do número de neutrófilos – tipo de célula sanguínea de defesa) e eosinofilia (aumento da taxa de eosinófilos – tipo de célula sanguínea de defesa), reações de hipersensibilidade incluindo choque anafilático (reação alérgica grave), anafilaxia (reação alérgica), púrpura anafilactoide (manchas de cor violeta na pele, devido ao sangue que sai dos capilares, vasos sanguíneos muito finos, da pele ou mucosas), rara síndrome DRESS (lesões importantes na pele, febre, aumento dos gânglios, hepatite – inflamação do fígado, e alterações dos glóbulos brancos), hipotensão (diminuição da pressão arterial), pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração chamada pericárdio), edema angioneurótico (inchaço, associado a reações alérgicas que causam coceira), aumento de lúpus eritematoso sistêmico (doença do tecido conjuntivo que envolve vários órgãos com vermelhidão nas mãos e rosto), dispneia (dificuldade de respirar), doença do soro (reação anafilática grave), edema periférico (inchaço dos membros), taquicardia (aumento da frequência cardíaca) e urticária (
· Interações medicamentosas: Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina (tempo de uma dasfases da coagulação sanguínea) em pacientes utilizando varfarina e doxiciclina. Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica (substância envolvida na coagulação do sangue) do plasma (parte líquida do sangue), pacientes que estiverem tomando anticoagulantes podem necessitar de uma redução na dosagem dos mesmos. Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos (que agem interrompendo o crescimento e/ou reprodução das bactérias) podem interferir na ação bactericida (capacidade de matar bactérias) da penicilina, é aconselhável evitar a administração de doxiciclina juntamente com penicilina. A absorção de tetraciclinas é prejudicada na presença dos seguintes medicamentos:antiácidos e outros medicamentos que contenham alumínio, cálcio ou magnésio, preparações que contenham ferro ou sais de bismuto. Álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida (tempo que o organismo demora para excretar, ou seja, jogar fora, metade da quantidade que absorveu de determinada substância) da doxiciclina. O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano causa toxicidade renal fatal, por isso, não use estes medicamentos juntos. O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais pode reduzir a eficácia dos anticoncepcionais (conhecidos popularmente como “pílulas”) e, portanto, um método contraceptivo adicional deve ser adotado se a paciente necessitar de tratamento com cloridrato de doxiciclina.
IVERMECTINA
· Mecanismo de ação: Induz a paralisia tônica da musculatura do parasito, a partir da ativação dos canais de Cl- (controlados por glutamato), causando hiperpolarização.
· Indicações: Oncocercose, filariose linfática, estrongiloidíase, ascaridíase, enterobíase
· Posologia: Dose única 200µg/kg
· Farmacocinética: Adm oral, concentração plasmática máxima 4hrs. Meia vida de 22-28 hrs. Metabolismo hepático. Excreção fezes, sendo <1% excretada na urina na forma conjugada ou inalterada.
· Reações adversas: Prurido branco, linfadenopatia dolorosa, febre alta, taquicardia, hipotensão, tontura, cefaleia.
· Interações medicamentosas: Deve ser administrada com cautela quando junta de fármacos que deprimem o SNC.
PRAZIQUANTEL
· Mecanismo de ação: Aumenta a atividade muscular e em seguida causa contração e paralisia espástica no parasita. Pode atuar por meio da produção de ERRO e também estimula a entrada de Ca+2
· Indicações: Esquistossomose (relativamente ineficaz em infecção recente)
· Posologia: Dose oral única 40mg/kg
· Farmacocinética: Adm oral, nível plasmático máximo em 1-2 hrs. Metabolismo extenso durante a primeira passagem pelo fígado, com formação de derivados hidroxilados e conjugados inativos. Liga-se 80% à PPs. Meia vida de 0,8-3 hrs, pode ser programada nos pacientes com doença hepática grave. Excreção urina (70%), bile.
· Reações adversas: Desconforto abdominal (dor e náuseas), cefaleia, tontura e sonolência.
· Interações medicamentosas: Biodisponibilidade reduzida por indutores das CYPs hepáticas (carbamazepina/fernobarbital); Dexametasona reduz a biodisponibilidade; Cimetidina (inibidor das CYPs) aumenta a biodisponibilidade.
NITAZOXANIDA (annita)
· Mecanismo de ação: Interfere na reação de transferência de elétrons dependente da enzima PFOR, essencial para o metabolismo anaeróbio de protozoários. 
· Indicações: Helmintos de protozoários intestinais. (Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancylostoma duodenale, Necator americanus, Trichuris trichiura, Taenia sp e Hymenolepis nana/Amebíase/Giardíase/Criptosporidíase)
· Posologia: Crianças de 12-47 meses: 100 mg de 12/12 hrs por 3 dias; Crianças de 4-11 anos: 200 mg de 12/12 hrs por 3 dias; Adultos: 500 mg de 12/12 hrs;
· Farmacocinética: ADM: oral. Rapidamente hidrolisada no metabólito ativo tizoxanida, que sofre conjugação a glicuronídeo de tizoxanida. Concentração plasmática max:1-4 hrs. Se liga a 99,9% das PP’s. Excreção: urina, bule e fezes.
· Reações adversas: Dor abdominal, diarreia, vômitos, cefaleia.
· Interações medicamentosas: Deve-se ter cuidado ao administrá-la com fárcos que se ligam muito às PP’s (varfarina e fenitoína)

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