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Princípios e Normas do Direito Administrativo

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Direito Administrativo 
 
@prof.frankuhl 
 
@prof.felipedalenogare 
 
@tatianamarcello 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Teto remuneratório 
 
 
• CF, art. 37, XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos 
públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de 
mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de 
qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros 
do STF, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no 
Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio 
dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do TJ, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável 
este limite aos membros do MP, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
 
Teto Absoluto: Agentes Públicos* não podem receber remuneração maior que 
Ministro do STF 
Agentes Âmbito Não pode receber remuneração 
maior que o 
Municipais 
 
Geral Prefeito 
Estaduais e Distritais Poder Executivo Governador 
Poder Legislativo Deputado Estadual ou Distrital 
Poder Judiciário Desembargador do TJ 
Subteto 
 
• § 9º O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia 
mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
 
• § 11 Não serão computadas, para efeito desses limites remuneratórios, as parcelas de 
caráter indenizatório previstas em lei. 
 
 
 
• STF - tese de repercussão geral (RE) 663696: “A expressão ‘procuradores’ contida na parte 
final do inciso XI do artigo 37 da Constituição da República compreende os procuradores 
municipais, uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, 
portanto, submetidos ao teto de 90,75% do subsídio mensal em espécie dos ministros do 
Supremo Tribunal Federal”. 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
Poderes 
Hierárquico 
Vinculado 
Polícia 
Regulamentar 
Discricionário 
Disciplinar 
 Poder de Polícia 
 
• Código Tributário Nacional – CTN, art. 78: considera-se poder de polícia a atividade da 
administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula 
a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à 
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao 
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder 
Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou 
coletivos. 
 
• Poder de Polícia, portanto, é a atividade do Estado que limita os direitos individuais em 
benefício do interesse público, ou seja, é o mecanismo de frenagem de que dispõe a 
Administração Pública para conter os abusos do direito individual (Hely Lopes Meirelles). 
Poder de polícia originário – Administração Direta (U, E, M e DF) 
Poder de polícia delegado – Administração Indireta (de direito público – Autarquias e 
Fundações Públicas de direito público) 
 
• O Poder de polícia é delegável à pessoa jurídica de direito privado? 
 Regra: NÃO 
 Exceção: Atos Materiais 
 
• Ciclos do Poder de Polícia: NO CO FI SA 
 
1. Normatizar/Ordem (preceito legal): não cabe delegação. 
2. Consentir (alvará, licença, autorização): cabe delegação. 
3. Fiscalizar: cabe delegação. 
4. Sancionar: não cabe delegação. 
 
• STF - Tese de Repercussão Geral (outubro/2020): "É constitucional a delegação do 
poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes 
da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que 
prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime 
não concorrencial." 
 
Anulação e Revogação de Atos Administrativos 
• A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos. 
 
A + J EX TUNC 
 
 A EX NUNC 
ANULAÇÃO Vício de Legalidade 
REVOGAÇÃO 
Inconveniência ou 
Inoportunidade 
Forró dos Atos 
 
Aprovação só o CEISC é que tem, 
Animação só o CESIC é que tem, 
Passa bebê, passa neném 
Se não for aqui não vai ser com ninguém 
Euuuuuuu, tô com saudade, de te ensinar com o forrozão 
Se for ilegal é anulação, 
Inoportuno e inconveniente é revogação! 
 
 Modalidades de Licitação 
• Lei 8.666/93 - Art. 22. São MODALIDADES de licitação: 
I - concorrência 
II - tomada de preços 
III - convite 
IV - concurso 
V - leilão 
 
• Lei 10.520/2002 - Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a 
licitação na modalidade de pregão. 
 
• Há ainda a consulta (modalidade licitatória das Agências Reguladoras). 
 
MODALIDADES TIPOS 
 Lei 8.666/93 - MODALIDADES de licitação: 
 
I – concorrência II - tomada de preços 
 
 
III – convite IV – concurso 
 
 
V – leilão 
 
 
 
 
Lei 10.520/2002 – Pregão 
 
 
 
 
Lei 9.986/2000 - Consulta 
 
 
• Concorrência 
 
• Art. 22, § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, 
na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de 
qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. 
 
• A concorrência é a mais complexa das modalidades de licitação. 
 
• Art. 23, § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor 
de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 
19 (leilão), como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, 
admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, 
quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o 
convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. 
 
• Tomada de Preços 
 
• Art. 22, § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados 
devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para 
cadastramento até o 3º dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a 
necessária qualificação. 
 
• A Tomada de Preços é utilizada para a celebração de contratos de obras, serviços e compras 
de menor vulto do que as que exigem a concorrência. 
 
 
• Convite 
 
• Art. 22, § 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao 
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 pela 
unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento 
convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que 
manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação das 
propostas. 
 
• Instrumento convocatório = carta-convite, que será enviada diretamente aos interessados. 
 
 
 
 
MODALIDADE MEMORIZANDO 
Concorrência Quaisquer interessados 
 
Tomada de Preços 
CadasTrados; 
Três dias 
 
Convite 
Cadastrados ou não; 
Com vinte e quatro horas 
• Concurso 
 
• Art. 22, § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou 
remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na 
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias. 
 
• A natureza do objeto é que determina a realização da modalidade concurso, 
independentemente
do valor do contrato. 
 
• Leilão 
 
• Art. 22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda 
de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou 
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o 
maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
 
 
• Pregão 
 
• Pregão é a sexta modalidade de licitação, prevista na Lei 10.520/02. 
 
• Pregão é a modalidade de licitação, sempre do tipo menor preço, destinada à aquisição de 
bens e serviços comuns, que pode ser utilizada para qualquer valor de contrato. 
 
• Trata-se de uma modalidade pouco complexa, possibilitando maior celeridade na 
contratação de bens e serviços comuns. 
 
• A disputa entre os licitantes é realizada mediante propostas e lances em sessão pública. 
BENS PÚBLICOS: Atributos/Características 
 
 
a) Inalienabilidade (relativa) - bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são 
inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Os 
bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. 
 
 
b) Impenhorabilidade - Os bens públicos não podem ser objeto de constrição judicial 
(execução contra a Fazenda Pública – Precatórios). 
 
c) Imprescritibilidade - Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Os bem públicos 
não se sujeitam à chamada prescrição aquisitiva. 
 
 d) Não onerabilidade - Nenhum ônus real (ex.: hipoteca, penhora, usufruto...) pode recair 
sobre os bens públicos. Bens públicos não podem ser dados como garantia em favor de 
terceiros. 
 
 
 
O Sol 
(Jota Quest) 
Ei dor...eu não te escuto mais, 
Você, não me leva a nada. 
Ei medo...eu não te escuto mais, 
Você, não me leva a nada. 
E se quiser saber pra onde eu vou, 
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou 
 
 
 
Direito Administrativo 
 
@prof.frankuhl 
 
@prof.felipedalenogare 
 
@tatianamarcello

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