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2018_do_conceitos (1)

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Desenho 
doObjeto
High Line - NYC Department of Parks & Recreation
Conceitos, leitura espacial e integração urbana
UNIVERSO URBANO 
© {Flixelpix} David (CC AT NC) 
Desenho Urbano: algumas temáticas
Técnicas e instrumentos de controle do desenvolvimento do meio ambiente construído
 Interpretação dos valores individuais e de grupos
 Identificação das qualidades físico espaciais
 Interdisciplinaridade
 Meios de implementação
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ESCALAS do URBANO 
Espacial: espaço entre edifícios
Temporal: transformações e evolução
do meio ambiente
Cliente Múltiplo: conciliação de interesses
Multiprofissional: interdisciplinaridade
Orientação: Controle de desenvolvimento
urbano
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PROCESSO no DESENHO URBANO 
Dimensões de Performance 
(Cf. Kevin Lynch):
Vitalidade
Senso
Congruência
Acesso 
Controle
Eficiência
Justiça
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Análise visual
Lugar 
Conteúdo
Percepção do meio ambiente
Identidade, estrutura e significado
Comportamento ambiental
DESENHO DO OBJETO Urbano
Elementos da lógica da formação, evolução
 e transformação dos elementos urbanos
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Adaptado de ADAM, Roberto Sabatella.Analisando o conceito de Paisagem Urbana de Gordon Cullen. UFPR
Segundo Cullen: “ Paisagem urbana é a arte de tornar coerente e organizado, visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o ambiente urbano.
Esse conceito de paisagem, elaborado nos anos 1960, exerce forte influência em arquitetos e urbanistas exatamente porque possibilita análises seqüenciais e dinâmicas da paisagem a partir de premissas estéticas, isto é, quando os elementos e jogos urbanos provocam impactos de ordem emocional.”
A Paisagem Urbana
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O primeiro é a ótica, que é a visão serial propriamente dita, e é formada por percepções seqüenciais dos espaços urbanos, primeiro se avista uma rua, em seguida se entra em um pátio, que sugere um novo ponto de vista de um monumento e assim por diante. 
O segundo fator é o local, que diz respeito às reações do sujeito com relação a sua posição no espaço, vulgarmente denominado sentido de localização, “estou aqui fora”, e posteriormente, “vou entrar em um novo espaço”, e finalmente, “estou cá, dentro”; esse aspecto refere-se às sensações provocadas pelos espaços; abertos, fechados, altos, baixos etc. 
O terceiro aspecto é o conteúdo, que se relaciona com a construção da cidade, cores, texturas, escalas, estilos que caracterizam edifícios e setores da malha urbana.
Os 3 aspectos estruturadores da paisagem 
cf. Gordon Cullen
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Visão Serial 
adaptado de Robeto Sabatella Adam
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LUGAR: relação sensorial do ser humano com o espaço e entorno 
Sentido Posicional:
Identidade ou simpatia com o que nos cerca
Estar no local
Estar chegando
Estar passando/passeando/locomovendo 
A experiência cinética se converte em experiência plástica, uma viagem através
De aglomerações e vazios, uma seqüência de exposição e contração, 
expansão e repressão
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aqui
ali
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CONTEÚDO. Relaciona-se este último aspecto com a própria constituição da cidade: a sua cor, textura, escala, o seu estilo, a sua natureza, a sua personalidade e tudo o que a individualiza. Se se considerar que a maior parte das cidades é de fundação antiga, apresentando na sua morfologia provas dos diferentes períodos de construção patentes nos diferentes estilos arquitetônicos e nas irregularidades do traçado, é natural que evidenciem uma amálgama de materiais, de estilos e de escalas.
[...] O homem tem em todos os momentos a percepção da sua posição relativa, sente a necessidade de se identificar com o local em que se encontra, e esse sentido de identificação, por outro lado, está ligado à percepção de todo o espaço circundante.
“[...] Hoje em dia o ambiente encontra-se totalmente fragmentado em zonas desconexas: casas para um lado, árvores para o outro, isto é, zonas totalmente desligadas umas das outras, como uma série desarticulada de notas musicais tocadas no piano com um único dedo”. 
Os elementos que compõem o ambiente devem ter relação expressivade modo que utilizando as mesmas “notas” surjam acordes e seqüências coerentes
Fonte:www.cronologiadourbanismo.ufba.br/apresentacao
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 Resultado da ação articulada do conjunto de diversos agentes
 sociais,
 culturais, 
políticos e econômicos, 
publico e privado. 
Essa aglomeração dá condição para o desenvolvimento, mas são as ações dos envolvidos que irão determinar o crescimento e por isso existem espaços urbanos tão diferenciados. 
DESENVOLVIMENTO LOCAL
Entendendo os agentes e suas conexões a criação e implantação do M.U.
estará “plugada” com o todo
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Consumo relacionado à:
Escolas
Hospitais
Áreas de lazer
Infraestrutura urbana
Elementos do consumo que diferenciam e destacam um bairro de outro
O deslocamento no espaço urbano e habitabilidade
Caracterizando os centros e sub-centros:
Elementos da estrutura espacial urbana:
O centro principal da metrópole (a maior aglomeração de empregos ou de comércio e serviços); 
Os sub-centros de comércio e serviços (aglomerações diversificadas de comércios 
e serviços, réplicas menores do centro principal),
Os bairros residenciais 
Áreas industriais. 
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 Diferenciação entre centro da cidade e centralidade
Centralidade:
Processo de constituição dos centros
Centro: Referencia simbólica da urbanização
Centro: Fator de coesão, integração das comunidades,
Grupos e espaços numa relação hierárquica
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Eixos ou Áreas Comerciais e/ou de Serviços (com especialização funcional e/ou socioeconômica, ou não):denominações que devam ser aplicadas a determinadas porções da cidade. 
Centralidade é um atributo, uma condição de uma área, ou retícula. 
Sub-centros e eixos não seriam novas centralidades, mas: 
 outras áreas centrais ou 
eixos de concentração de atividades centrais (edificações destinadas a determinadas atividades econômicas e certas funções urbanas, alguns meios de consumo coletivo).
 
Sub-centro:
Reproduz o centro em menor escala, do ponto de vista das atividades que concentra, e com hierarquia distinta, guardando diversidade funcional
Centros e Sub-centros 
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SUBCENTRO 
Reproduz, em menor escala, o centro, mantendo determinada diversidade funcional que caracteriza essa última área;
Se caracteriza por um consumo freqüente de uma população vizinha
Sub-centro, eixo comercial e/ou de serviços 
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Sobre as características dos sub-centros, cinco se destacam no campo das referências: 
Simbolismo = a integradora em nível funcional e social;
Acessibilidade = entendida como a facilidade de se atingir determinado destino;
Geração de viagens = as características dos sistemas de transportes;
 
Concentração de atividades = variedade de comércios e serviços;
Valor do solo = menor valor em relação as área centrais tradicionais;
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MOBILIDADE 
É condição de um indivíduo, ou grupo social, possuir maior, ou menor, possibilidade de se deslocar na cidade, acessando áreas para trabalho, consumo, estudo, moradia.. 
Mobilidade é a possibilidade, ou não, de um indivíduo ou grupo social chegar a determinada área, considerando-se os meios de transporte disponível e as condições de se utilizar destes.
ACESSIBILIDADE
É atributo de uma área da cidade ser mais ou menos acessível a partir de outras áreas ou pontos da cidade e considerando-se as possibilidades de mobilidade de um indivíduo ou grupo social. 
Acessibilidade é a qualidade de uma determinada área ser alcançada, ou não, pelos diferentes indivíduos ou grupos sociais.
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