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INTERNET DAS COISAS AULA 3 Prof. Marcelo dos Santos Moreira CONVERSA INICIAL Os projetos de novos produtos ocorrem, preponderantemente, por meio do trabalho em equipe. As equipes de desenvolvimento de produtos são multidisciplinares, compostas de diferentes unidades funcionais. Idealizar e desenvolver novos produtos é um esforço conjunto e tem como foco os indivíduos, agentes da criatividade. Nesta aula, falaremos sobre a importância de as organizações lidarem com criatividade e sobre a gestão de equipes multidisciplinares, além de apresentar tópicos referentes ao processo de inovação. Outro importante aspecto a ser discutido diz respeito aos projetos centrados no cliente, que requerem plena percepção de suas necessidades. Para isso, apresentaremos abordagens como QFD, FMEA e DFIOT, as quais se complementam para que os produtos atendam aos requisitos de confiabilidade, segurança, qualidade, entrega e custo. Seguindo adiante, apresentaremos questões relativas à complexa gestão da arquitetura IoT, composta por uma diversidade de tecnologias e infraestruturas associadas a sensores, RFID, NFC, nuvem, big data e UX, que apresentam uma abordagem sistemática voltada a encontrar soluções para problemas em comum. Por fim, trataremos a gestão dos projetos IoT sob o ponto de vista da experimentação, confiabilidade, segurança, manutenção e redundância. Esses elementos são essenciais para a validação de conceitos e piloto para testes de eficácia da IoT. Além disso, discutiremos o lançamento do negócio IoT e a gestão de estratégias de marketing, que devem, necessariamente, considerar todo o ecossistema compreendido pelos produtos IoT. Conceber negócios e produtos sustentáveis é um grande desafio para as organizações. Dessa forma, demonstraremos o conceito de growth hacking que trata do uso criativo de métodos escalonáveis e repetíveis, com o objetivo de otimizar todos os pontos de contato digitais, a fim de levar os possíveis clientes a agir. CONTEXTUALIZANDO Os potenciais benefícios da IoT são quase que ilimitados e as aplicações baseadas nessa formidável tecnologia estão transformando significativamente o modo de vida das pessoas, proporcionando economia de tempo e de recursos, 3 além de oferecer novas oportunidades de crescimento, inovação e geração de conhecimento. A IoT permite que organizações gerenciem os seus ativos, otimizem o seu desempenho e desenvolvam novos modelos de negócios. Projetos de inovação têm sido concebidos para interconectar dispositivos e atuar como facilitadores para uma sociedade extremamente conectada. Associada a abordagens como sistemas cibernéticos, tecnologias baseadas em nuvem, big data, machine learning, NFC, dentre outras, é altamente evidente. O sucesso da IoT dependerá de projetos de desenvolvimento do ecossistema apoiados por equipes multidisciplinares nas quais questões como identificação, confiança, privacidade, segurança e interoperabilidade são fundamentais. TEMA 1 – CRIATIVIDADE E GESTÃO DE EQUIPES MULTIDISCIPLINARES DE ALTO DESEMPENHO EM INOVAÇÃO Mais do que nunca, as organizações necessitam de um constante fluxo de ideias que resultem em valor agregado, tais como tecnologias emergentes que propiciam o rápido desenvolvimento de novos produtos e serviços. A manutenção da competitividade na nova economia exige rápida adaptação às constantes mudanças das demandas do mercado. O não atendimento aos variados requisitos dos clientes em potencial pode levar à perda de competitividade (Seleme; Paula, 2013, p. 80). Como resposta a essa incontestável demanda, muitas organizações têm demonstrado capacidade de criar ambientes que promovem a criatividade e a inovação sistemáticas. 1.1 Criatividade e inovação A criatividade pode ser analisada sob diversas perspectivas: traços de personalidade individuais que facilitam a geração de novas ideias, processo de geração de novas ideias, resultados de processos criativos e ambientes propícios a novas ideias e comportamentos (Academia Pearson, 2011, p. 4-5). Por meio dessas diversas perspectivas, podemos resumir criatividade como a capacidade de gerar novas e valiosas ideias para produtos, serviços, processos e procedimentos, ou seja, a capacidade de produzir um trabalho que seja ao mesmo tempo novo e útil. Já inovação está associada a mudanças intencionais, ou seja, uma atitude que reflete a capacidade de imaginar o que não existe ou um processo com 4 diferentes estágios que se estendem de uma ideia até a sua implementação. Academia Pearson (2011, p. 69-70) afirma que a inovação: é a recombinação de ideias existentes; é o processo organizacional central para renovar e otimizar a geração e a entrega de produtos; preocupa-se com a introdução de um novo produto ou processo no mercado, que interrompe ou fortalece as competências existentes. Resumidamente, a criatividade é identificada como a geração de ideias e inovação implica na transformação de ideias em novos produtos ou serviços. Partindo desse pressuposto, podemos considerar que inovação é a implementação dos resultados da criatividade, ou seja, a criatividade faz parte do processo de inovação. As organizações inovadoras exploram várias fontes de ideias para novos produtos por meio do estímulo da imaginação dos seus colaboradores. Ambientes com equipes multidisciplinares favorecem o desenvolvimento dessa capacidade intraorganizacional, desempenhando um importante papel na geração de ideias e na conceituação de novos produtos. 1.2 Equipes multidisciplinares de inovação Segundo Camargo (2015, p. 17), equipes multidisciplinares – ou multifuncionais – de inovação podem ser formadas por membros de áreas funcionais: engenharia, manufatura, marketing etc. Vale ressaltar que as equipes multidisciplinares são temporárias e representam vários departamentos, o que implica diversas fontes de informação e de interesses. Por outro lado, existem as equipes de P&D, compostas de colaboradores do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e não vinculadas a uma inovação específica, mas sim a uma linha de pesquisa. Frequentemente, as atividades de uma equipe multifuncional não se desenvolvem em tempo integral, pois foram criadas com o objetivo de definir, planejar e monitorar determinado projeto. Já uma equipe de P&D é composta de membros em tempo integral que trabalham juntos em uma mesma problemática por um longo período. 5 1.3 O processo de inovação Academia Pearson (2011, p. 110-111) sintetiza o processo de inovação em dois estágios. Geração das ideias: requer facilitadores que incentivem as equipes a pensar fora da caixa e procurar constantemente novas possibilidades. Implementação de ideias: requer direcionadores mais convergentes que ajudarão a promover as novas ideias úteis por meio de canais previamente definidos, integrando o plano de inovação no ambiente organizacional. Nas equipes multidisciplinares, se, por um lado, os seus membros têm maior probabilidade de contribuir com opiniões e perspectivas especializadas, dar sugestões e fazer comentários sob diferentes óticas, facilitando, assim, o processo de geração de ideias, por outro lado é provável que esses mesmos membros se fechem em grupos com identidades autoritárias. Nesse caso, eles podem tratar as opiniões de membros com diferentes contextos funcionais ou com opiniões divergentes como menos valiosas que as suas, o que impede a equipe multidisciplinar de integrar as diferentes opiniões e, consequentemente, a implementação da ideia (Ibidem, p. 106). 1.4 Gestão das equipes multidisciplinares No contexto organizacional, é muito comum os gestores se depararem com paradoxos: controle e permissão, eficiência e flexibilidade, individualismo e coletivismo. A teoria convencional da contingência da liderança sustenta que, diantede tais paradoxos, se espera que os gestores tomem a melhor decisão. De acordo com a teoria do processamento de informações (Vidal; Lomônaco, 2017, p. 45), para aumentar a magnitude e a profundidade do processamento inovador de informações, as equipes multidisciplinares devem funcionar em contextos que não apenas incluam perspectivas e pontos de vista distintos, mas que garantam que as informações possam ser compartilhadas e integradas como orientação coletiva. Dessa forma, os gestores devem respeitar os pontos de vistas de todos os membros da equipe multidisciplinar e, simultaneamente, incentivá-los a se posicionar diante das diferentes ideias e opiniões dos demais membros. 6 Com isso, os membros da equipe multidisciplinar podem aprender a se postar de maneira aberta às várias perspectivas, a considerar a variedade de alternativas dos demais membros e a estar dispostos a aplicá-las às atividades coletivas. Portanto, embora a diversidade de conhecimentos possa gerar várias perspectivas sobre o trabalho, essas diferenças podem produzir importante sinergia, melhorando, assim, o processo de inovação da equipe multidisciplinar. TEMA 2 – PROJETO CENTRADO NO CLIENTE (UX E UI), QFD, FMEA E DFIOT No atual ambiente de negócios, as organizações estão enfrentando severas mudanças. As expectativas dos clientes estão mudando de maneira muito rápida diante das diversas disrupções digitais em áreas como comércio, bancos, transporte, assistência médica, serviços públicos e uso de mídias. Dados estão sendo gerados em níveis nunca vistos, porém, as organizações têm enfrentado enormes dificuldades em compreendê-los. Dadas essas rápidas mudanças, muitas organizações se acham impotentes para se adaptar a essa nova economia centrada no cliente. A experiência presumida do cliente não é mais um diferencial de mercado, e sim um pré-requisito para a sobrevivência das organizações. O desenvolvimento de uma organização mais ágil, orientada a dados e centrada no cliente está rapidamente se tornando um imperativo. Tornar-se uma organização centrada no cliente e focada em oferecer uma experiência excepcional ao cliente permite: prospectar e reter clientes, gerando receitas e ganhos; tomar decisões com base em dados em tempo real para evitar erros no mercado e dar vantagem aos concorrentes; criar a cultura de entrega com eficiência por todas as áreas. Mas como exatamente uma empresa se torna centrada no cliente? Segundo Seleme e Paula (2013, p. 104), é imprescindível entender que a diferenciação na experiência do cliente pode ser uma vantagem competitiva. Atualmente, as organizações têm de utilizar dados para se conectar ao cliente em nível significativo. Conexão gera lealdade, que gera receita recorrente. Um grande orçamento de marketing não ajudará muito se a organização não conseguir se conectar com seu cliente no momento apropriado, no sentido de compreender o que o cliente deseja e quando ele deseja (Seleme; 7 Paula, 2013, p. 102). Agindo assim, as organizações agregam valor aos seus clientes enquanto geram valor para si. 2.1 Quality Function Deployment – QFD Huan (2017, p. 52-53) descreve QFD como um processo estruturado para definir as necessidades ou os requisitos do cliente e convertê-los em planos específicos para criar produtos que atendam a essas necessidades. Nada melhor do que a voz do cliente para descrever suas necessidades ou requisitos, declarados ou não. O entendimento das necessidades do cliente pode ser materializado por meio de uma matriz de planejamento de produtos, a qual é usada para converter um nível superior – “o que é”, ou necessidades – em um nível inferior – “como é”, ou requisitos do produto ou características técnicas para satisfazer essas necessidades. Embora uma matriz QFD seja uma excelente ferramenta de comunicação em cada etapa do processo, ela é o meio, e não o fim. O seu valor real está no processo de comunicação e na tomada de decisão. QFD é orientado ao envolvimento da equipe multidisciplinar envolvida no desenvolvimento dos produtos. O envolvimento ativo das diversas áreas pode levar a uma compreensão equilibrada dos requisitos – “o que é” – em cada estágio do processo de compreensão. A estrutura QFD ajuda os envolvidos no desenvolvimento a entender requisitos essenciais, recursos internos e restrições, além de projetar o produto para que tudo esteja em conformidade com o resultado desejado, a saber, um cliente satisfeito. Resumindo, QFD é uma ferramenta de planejamento da qualidade que proporciona uma comunicação eficaz. 2.2 Failure Mode and Effects Analysis – FMEA FMEA é uma análise de engenharia feita pela equipe multidisciplinar que analisa minuciosamente os projetos ou processos de fabricação do produto no início do processo de desenvolvimento. O seu objetivo é encontrar e corrigir pontos fracos antes que o produto chegue às mãos do cliente (Manual QS 9000, 1997 citado por Murakami; Lopes; Bauer, 2015, p. 22-23). Assim, FMEA é um método que foi criado para: 8 identificar e compreender de modo abrangente as falhas em potencial de um produto ou processo, bem como as causas e os efeitos das falhas no sistema ou nos usuários finais; avaliar os riscos associados por meio da identificação dos modos, efeitos e causas da falha, além da priorização dos recursos necessários às ações corretivas; identificar e executar as ações corretivas de maneira priorizada. FMEA deve ser o guia para o desenvolvimento de um amplo conjunto de ações que reduzirão os riscos associados ao sistema, subsistema e processo de fabricação a nível aceitável. O seu uso efetivo durante todo o ciclo de vida do produto resultará em melhorias significativas em termos de confiabilidade, segurança, qualidade, entrega e custo. 2.3 Data Fusion for Internet of Things – DFIOT A IoT é caracterizada por uma infraestrutura global de informações composta de bilhões de dispositivos ou objetos conectados à internet capazes de detectar, comunicar, processar e agir. Isso inclui sensores, identificadores por radiofrequência – RFID, telefones celulares, relógios inteligentes, óculos inteligentes etc. A IoT visa permitir que essas coisas sejam conectadas a qualquer momento, em qualquer lugar, com qualquer coisa ou qualquer pessoa, de preferência usando qualquer caminho, qualquer rede e qualquer serviço. Resultado disso é a geração de uma enorme quantidade de dados provenientes de diferentes fontes, o que aumentará a demanda de métodos eficazes para processar esses dados. DFIOT – fusão de dados – é definida por Kumar e Pimparkar (2018, p. 278) como a teoria, o conjunto de técnicas e ferramentas usadas para combinar esses dados sensoriais em um formato de representação comum. Tem como objetivo melhorar o desempenho de determinado sistema combinando informações complementares ou redundantes. A combinação de informações redundantes permite reduzir a incerteza das medições, enquanto a combinação de informações complementares possibilita obter informações que não podem ser percebidas por um único sensor. A fusão de dados é comumente usada para a detecção e a classificação em diferentes domínios de aplicação, tais como militar, robótica, médica e industrial. 9 A IoT é composta de sistemas heterogêneos nos quais os dados geralmente são representados em diferentes contextos. Isso dificulta a análise dos relacionamentos entre os diferentes dados, mesmo quando os conjuntos de dados estão relacionados entre si de maneira semântica. A escalabilidade é outro desafio na IoT em virtude das frequentes mudanças na forma e no tamanho das redes Kumar e Pimparkar (2018, p. 280). A fusão de dados em ambientes distribuídos e heterogêneos, como a IoT, se torna um desafio grande desafio. TEMA 3 – GESTÃO DE ARQUITETURA IOT: SENSORES, RFID, NFC, NUVEM, BIG DATA E UX A arquitetura IoTcompreende os sistemas físico, virtual ou ambos. Consiste na coleção de vários objetos físicos ativos, sensores, acionadores, serviços em nuvem, protocolos IoT específicos, camadas de comunicação, usuários, desenvolvedores e a camada corporativa. Arquiteturas específicas agem como componente dinâmico da infraestrutura da IoT, promovendo a abordagem sistemática de diferentes componentes, resultando em soluções para problemas em comum. A gestão da arquitetura de IoT abrange toda a infraestrutura de rede global composta de recursos autoconfiguráveis baseados em protocolos-padrão e interoperáveis de comunicação, nos quais os objetos físicos e virtuais têm identidades, atributos físicos e personalidades virtuais, usam interfaces inteligentes e são perfeitamente integradas à rede de informações (Machado; Silvério. 2016, p. 7). 3.1 Sensores Um dispositivo IoT pode apresentar variadas interfaces de comunicação com outros dispositivos, com ou sem fio. Isso inclui interfaces com sensores para a entrada e saída de dados, para a conectividade com a Internet, de memória e armazenamento e de áudio e vídeo (Taurion, 2013, p. 21). Os dispositivos IoT também podem ser de tipos variados, tais como sensores vestíveis, relógios inteligentes, luzes de LED, automóveis e máquinas industriais. Quase todos os dispositivos IoT geram dados de alguma forma e, quando processados por sistemas de análise de dados, levam a informações úteis que propiciam a orientação de ações locais ou remotas. Como exemplo, podemos citar dados de 10 sensores gerados por um dispositivo de monitoramento de umidade do solo em uma plantação e, quando processados, determinam os horários ideais da irrigação. 3.2 Radio-Frequency IDentification – RFID A IoT foi criada com o propósito inicial de conectar objetos identificáveis e interoperáveis pela tecnologia RFID (Rodrigues; Cugnasca; Queiroz Filho, 2009, p. 43). Com o passar do tempo, a indústria passou relacionar a IoT com outras tecnologias, tais como sensores, acionadores, dispositivos GPS e dispositivos móveis. Essa abordagem orientada a objetos da IoT busca definir um amplo modelo para a IoT por meio do qual o mercado passe a adotar de forma abrangente as etiquetas RFID nas modernas plataformas comerciais. O principal objetivo desse modelo para IoT é ser bem projetado no sentido de aprimorar a visibilidade dos objetos, principalmente os que necessitam de reconhecimento de local e status. 3.3 Near Field Communication – NFC Segundo Luma et al. (2017, p. 85), NFC é uma tecnologia padrão usada na conectividade sem fio de curta distância com interações bidirecionais seguras entre dispositivos eletrônicos. As comunicações são estabelecidas de maneira muito simples, e não exigem configuração pelos usuários. Dessa forma, NFC permite que os usuários realizem transações sem contato, acessem conteúdos digitais e conectem dispositivos eletrônicos. A tecnologia NFC evoluiu da combinação de diversas tecnologias de identificação e interconexão sem contato, incluindo RFID, e permite que a conectividade seja alcançada com muita facilidade em distâncias de alguns centímetros. Isso pode ocorrer com a simples aproximação de dois dispositivos eletrônicos, que podem se comunicar. Essa conexão pode resolver problemas de identificação e segurança, facilitando o intercâmbio de informações. Como podemos ver, NFC permite que os complexos procedimentos de configuração necessários para algumas tecnologias de longo alcance sejam simplificados. 11 3.4 Nuvem As soluções da IoT baseadas na nuvem fornecem diversos serviços em tempo real, tais como captura, visualização e análise de dados, além da tomada de decisões e tarefas relacionadas ao gerenciamento de dispositivos por meio de servidores remotos na nuvem (Taurion, 2013, p. 99). Esses serviços geralmente são baseados no conceito pré-pago, ou mesmo gratuitos. Aos poucos, os provedores de serviços de IoT baseados na nuvem estão se tornando populares nos diversos domínios de aplicação. As plataformas IoT baseadas na nuvem oferecem uma entrega eficiente dos serviços. Os dados coletados de sensores são transmitidos para plataformas remotas de nuvem da IoT por meio de um gateway – uma camada de vários protocolos de rede. Os custos desses serviços podem ser facilmente medidos por meio do fluxo de dados, monitoramento do processamento de eventos e dos serviços de dados (Veras 2015, p. 39). 3.5 Big data Segundo Taurion (2013, p. 29), “praticamente todo ramo de conhecimento humano vai ser intensivo em dados”. O autor ainda descreve que as tecnologias da IoT acabam por gerar diferentes tipos de dados, em grande volume e a uma velocidade extremamente alta. Para atender a essa demanda, existem plataformas de armazenamento de dados estruturados e não estruturados dependentes da IoT, as quais combinam as várias bases de dados em um repositório de arquivos distribuído que armazenam e gerenciam de forma eficiente os vários tipos de dados coletados, incorporando o conceito de big data (Ibidem, p. 34). 3.6 User experience – UX Como visto, o avanço das tecnologias IoT tem elevado a experiência do usuário a novos níveis. Transporte inteligente, logística, condução veicular assistida, emissão de passagem por meio de smartphones, monitoramento de ambientes, mapas precisos, monitoramento da saúde, coleta de dados, identificação e detecção, conforto doméstico, planta inteligente, museu inteligente, redes sociais, monitoramento predial, histórico de consultas, transporte público inteligente, cidades inteligentes, governança e ambiente de 12 jogo aprimorado, dentre outros, devem ser direcionas à criação de valor para as pessoas. Carrion e Quaresma (2019, p. 53) destacam fatores essenciais ao se pensar na experiência do usuário para soluções IoT: nível de maturidade da tecnologia a ser empregada no projeto; contexto de uso dessa tecnologia, ou mesmo as expectativas dos usuários para a sua utilização; complexidade, ou grau de dificuldade, do serviço no momento da interação. Como podemos ver, as tecnologias IoT têm grande potencial de criar oportunidades para o surgimento de indústrias e de fornecer novas experiências e serviços com mais valor agregado ao usuário. TEMA 4 – GESTÃO DE PROJETOS IOT Segundo Taurion (2013, p. 34), as tecnologias IoT propõem a transformação dos objetos do cotidiano das pessoas em sistemas inteligentes por meio de uma infraestrutura comum que conecta à rede global de dispositivos e máquinas pela Internet. Outro aspecto das tecnologias IoT é que são baseadas em diferentes ecossistemas tecnológicos, tais como rede de sensores, sistemas embarcados, plataformas de big data, computação em nuvem e arquitetura orientada a serviços. Diante disso, os projetos de IoT fogem do padrão, pois envolvem a fase de pesquisa e desenvolvimento, um trabalho mais técnico, são mais demorados, exigem conjuntos avançados de habilidades e carecem de modelos de negócios bem definidos. Altas taxas de falhas de projetos de IoT exigem o aprimoramento do gerenciamento de projetos a fim de proporcionar flexibilidade, agilidade, trabalho em equipe e desenvolvimento de uma forte estrutura técnica. Nos projetos IoT, é necessário não apenas focar nos negócios, mas também na tecnologia. Muita atenção deve ser dada para a ameaças relacionadas à segurança e à privacidade. As organizações estão avançando rapidamente com o planejamento e o desenvolvimento de tecnologias IoT. Muitos são os planos para lidar com a funcionalidade e os recursos necessários para criar soluções IoT para o mundo 13 real. Borba (2018) descreve os principais aspectos dos projetos de soluções de IoT. O suporte a diversos protocolos: existe uma grande diversidade de soluções espalhadas pelo mundo, cada uma com os seus próprios protocolos e formatosde dados. A solução ideal é que os projetos IoT contemplem arquiteturas independentes de fornecedor. A capacidade de controle dos dados: à medida que os casos de uso da IoT se expandem, a quantidade de dados produzidos por eles aumenta exponencialmente, de maneira que a minimização de dados se torna essencial. Uma solução IoT deve ser capaz de direcionar esses dados de acordo com regras predefinidas, visando minimizar os custos de armazenamento e permitir o controle completo dos dados. A segurança do projeto: a IoT potencializa de maneira significativa a probabilidade de ataques às bases de dados. A privacidade é, também, apontada como uma das principais preocupações da IoT. Qualquer projeto IoT deve fornecer a segurança apropriada em todos os níveis do dispositivo e no ciclo de vida dos dados. A detecção, a configuração e o gerenciamento automatizado nos pontos de acesso ao sistema: no contexto IoT, monitorar, gerenciar e proteger uma infinidade de objetos distintos, como sensores, dispositivos ou gateways é um enorme desafio para as organizações. Um bom projeto IoT deve prever a automação de atividades de integração, forçando atualizações de software pontuais, além de tomar medidas baseadas em regras pré-configuradas para economizar tempo e esforço. A escalabilidade no desenvolvimento e na implantação das soluções em nível corporativo: o suporte às soluções IoT requer uma profunda mudança na maneira como as organizações projetam seus sistemas. Uma solução IoT deve contemplar não apenas o gerenciamento do legado e da nova arquitetura de modo eficaz, mas também ser flexível o suficiente para adicionar ou reduzir rapidamente requisitos a seus sistemas no sentido de atender às dinâmicas necessidades de negócios. Vale ressaltar que esses aspectos são um excelente ponto de partida para projetos de validação de conceitos e piloto para testes de eficácia da IoT em diferentes setores. Com a proliferação das soluções IoT, essa lista tende a se 14 expandir, com a possibilidade de incluir o suporte a diversas tecnologias operacionais, como sistemas de vigilância com câmeras baseados em IP, rodovias pedagiadas, entrega automatizada de encomendas por meio de drones aéreos e cabines de votação móveis. TEMA 5 – LANÇAMENTO DO NEGÓCIO IOT, DIFUSÃO E GESTÃO DE ESTRATÉGIAS DE MARKETING E GROWTH HACKING Ultimamente, temos visto o desenvolvimento de diversos produtos capazes de analisar ambientes e compartilhar esses dados com usuários, outros produtos e empresas via internet – IoT. Medeiros et al. (2018, p. 1652) acreditam tratar-se de produtos projetados que, além das suas funcionalidades básicas, são capazes de coletar e compartilhar dados via Internet. Essa nova categoria é chamada de produtos de coleta e de compartilhamento de dados ou, simplesmente, produtos IoT. Os produtos IoT podem ser vistos como um estágio intermediário ao desenvolvimento de produtos inteligentes, os quais são capazes de analisar e, potencialmente, interpretar os dados de maneira orientada a objetivos. Assim, produtos inteligentes podem tomar decisões que, de outra forma, exigiriam cognição humana (Ibidem, p. 1657). Com os recursos de machine learning, os produtos inteligentes podem analisar dados de uso de um produto e aprender e se adaptar, com o passar do tempo, às preferências do usuário. Dependendo do tipo de produto e da finalidade da aplicação, as decisões tomadas por um produto inteligente podem ser usadas para fornecer aos usuários e à empresa recomendações, e não somente fornecer informações, como acontece com um produto IoT. Os produtos inteligentes usam regularmente técnicas de machine learning para analisar as preferências dos usuários. Com base no comportamento desse uso, o produto inteligente ajusta continuamente o seu próprio comportamento segundo as previsões de preferências usuário. Exemplo disso são os serviços de streaming digitais que, conforme o usuário ouve as suas músicas prediletas, o serviço cria e sugere playlists de acordo com a análise do seu comportamento. 15 5.1 Difusão e gestão de marketing Segundo Ferreira Júnior e Azevedo (2015, p. 95), do ponto de vista da gestão de marketing, os produtos da IoT despertam grande interesse devido a duas funcionalidades elementares. Análise do produto: depende da coleta autônoma dos dados de uso no ambiente do cliente. Esse processo é responsável por fornecer às empresas informações sobre o uso real do produto. Acesso remoto: oferece as opções para, remotamente, operar um produto IoT, alterar os parâmetros ou ajustar as propriedades do produto, ativar e desativar funções do produto e controlar a entrada dados do produto IoT. Aplicados isoladamente ou em conjunto, a análise do produto e o acesso remoto oferecem uma ampla gama de novas oportunidades para gestão de marketing. Com os produtos do dia a dia adaptados à IoT, os clientes ficam permanentemente rodeados de uma grande variedade de sensores e pontos de acesso à internet, o que permite uma conexão permanente com as empresas. Quando os clientes usam um produto de IoT ou um produto inteligente, na maioria dos casos optam automaticamente por se conectar a um ecossistema específico, o que também implica na escolha de fornecedores específicos. No entanto, a jornada do cliente no cenário de uma única empresa pode ser ampliada para um ecossistema operado por uma rede de empresas, incluindo os seus concorrentes. Os produtos em si, pelo menos no que diz respeito ao hardware, tornam-se um meio pelo qual os clientes obtêm acesso a um ecossistema. Exemplos desses ecossistemas concorrentes são os dispositivos wearables, aplicativos domésticos inteligentes, carros autônomos, além de outros produtos de consumo. 5.2 Growth Hacking Conceber negócios e produtos sustentáveis é um grande desafio para as organizações e, do mesmo modo, aumentar a base de clientes. Mercados e oportunidades são dinâmicos e as organizações necessitam manter o foco e melhorar constantemente suas táticas em um mundo que se transforma de maneira muito rápida. As táticas que funcionaram até poucos anos atrás agora 16 se mostram obsoletas. A IoT se apresenta como uma eficiente plataforma para auxiliar os processos de pesquisa de marketing no processo de desenvolvimento, precificação, distribuição e promoção de produtos. Growth hacking descreve uma abordagem de teste e medida orientada a dados para alcançar, converter e reter clientes em uma base escalável (Leite, 2015, p. 23 apud Silva, 2019, p. 96). Diz respeito ao uso criativo de métodos escalonáveis e repetíveis, com o objetivo de otimizar todos os pontos de contato digitais, a fim de levar os possíveis clientes a agir. Descreve uma abordagem na interseção de táticas de marketing e desenvolvimento de produtos, inspirada em análises e dados: testes, medições e refinamentos constantes. Assim, o principal objetivo para as organizações que aplicam o growth hacking é criar um coeficiente de aquisição de usuário maior do que um. Por exemplo, uma organização deve procurar ter mais clientes usando os seus produtos ao longo do tempo do que perdê-los por desgaste no relacionamento. Ao experimentar diferentes métodos de growth hacking, as organizações podem determinar os meios ideais para aumentar esse coeficiente. As novas tendências em marketing têm relação direta com a agilidade e a experimentação, baseadas nos princípios elementares de marca, produto e história. A análise e os testes são fundamentais, pois as habilidades e as expectativas dos clientes estão mudando a cada dia. Diante disso, as organizações devem evoluir e aprimorar constantemente suas habilidades no sentido de se conectar com os clientes em um mercado cada vez mais complexo (Ibidem, p. 54). A partir do instante que os objetos podem analisar o ambiente e se comunicar pormeio das tecnologias IoT, cria-se um eficiente conjunto de ferramentas que permite entender a complexidade e fornecer respostas rápidas, de preferência em tempo real. Sensores embutidos em objetos físicos, conectados por meio das redes, criam enormes quantidades de dados que podem ser analisadas. Atualmente, o grande desafio para a área de marketing é achar respostas para como as marcas podem satisfazer melhor os clientes com as tecnologias baseadas na IoT. Embora a análise e os testes informem o que está funcionando, os meios que as organizações utilizam para obter permissão e iniciar uma conversa com um possível cliente também mudaram. Segundo Ferreira Júnior e Azevedo (2015, p. 148), já não se pode confiar nas técnicas de marketing de interrupção, 17 o qual interrompe a atenção ou atividade das pessoas para apresentar um produto ou serviço. Pelo contrário, as organizações devem se autodesafiar o tempo todo no sentido de criar conteúdo que ajude as pessoas nas suas necessidades e interesses, e não apenas focar na publicidade da sua marca. Silva (2019, p. 77) complementa que os rápidos avanços da IoT têm proporcionado um impacto substancial no marketing e nos negócios, oferecendo uma compreensão precisa do ajuste necessário de produtos e mercado, além de unificar o projeto, o marketing e a engenharia de produto de maneira que, uma vez que o produto atinja uma massa crítica no mercado, os ciclos de aperfeiçoamento e de interação com os clientes o impulsionem. TROCANDO IDEIAS À medida que as soluções de IoT se tornam cada vez presentes no cotidiano das pessoas, acaba ocorrendo a seleção natural entre as boas ideias as ruins. Além das aplicações mais simples, as oportunidades de maior valor envolvem sistemas cada vez mais complexos. Exemplo disso são as cidades inteligentes equipadas com tecnologias IoT de vigilância, de automação do sistema de transporte, sistemas inteligentes de gerenciamento de consumo de energia e monitoramento ambiental. Essas complexas soluções IoT exigem atenção redobrada no projeto dos seus produtos. Na sua opinião, quais são as principais preocupações de um gestor de projeto de uma solução IoT? Respostas esperadas: Criação de uma competente equipe multidisciplinar composta de colaboradores de diferentes unidades funcionais, como engenharia, manufatura e marketing. Essa equipe deve ser provida de habilidades técnicas e de comunicação. Rígida observância dos parâmetros relacionados ao orçamento e ao cronograma. Esses tópicos não são os únicos, porém, se observados, garantirão que o projeto seja concluído com êxito, aumentando em muito as chances de sucesso. 18 NA PRÁTICA Apresentamos nessa aula o conceito de growth hacking, que se baseia em teste e medida orientada a dados para alcançar, converter e reter clientes em uma base escalável. O marketing de mídia social atua, essencialmente, na criação do reconhecimento da marca ao permitir postagens de conteúdo de qualidade para uma base de seguidores. Uma das primeiras e clássicas aplicações de growth hacking é proveniente do Hotmail. Quando foi lançada a plataforma de e-mails anexou uma linha automática a cada e-mail enviado por seus usuários. A mensagem incentivava os destinatários a se inscreverem para uma nova conta. A frase era ‘Get Your Free Email at Hotmail’. Resultado? Milhões de novas contas sendo criadas em poucas semanas. É claro, os tempos mudaram e com ele o modelo das ações Growth Hacking. A partir do instante que seguidores se envolvem com um conteúdo postado, eles disparam algoritmos e a sua subsequente classificação da mídia social. A partir daí é criada a seguinte equação: mais seguidores + mais postagens + mais engajamento = maior lealdade à marca. (Tucunduva, 2019) FINALIZANDO Vimos nesta aula que as tecnologias IoT contemplam uma variedade de dispositivos conectados, os quais são capazes de interagir e cooperar entre si. Nesse contexto, os desafios dos projetos de soluções para um mundo inteligente são enormes: o desenvolvimento de produtos que promovam a convergência de ambientes inteligentes que tornem a energia, os transportes, as cidades e muitas outras áreas mais inteligentes. Os produtos baseados em IoT se tornam reconhecíveis e dotados de inteligência ao tomar decisões relacionadas ao contexto em que estão inseridos, graças ao fato de poderem trocar informações sobre si e de acessar informações provenientes de outros produtos. A IoT proporciona novos modelos de negócios e ações de marketing baseados em dados disponíveis tempo real disponibilizados por bilhões de pontos de acesso e sensores. Isso impulsionará o desenvolvimento de modernas tecnologias de sensores, computação em rede e nuvem, além de criar valor para todos os setores da economia. 19 REFERÊNCIAS ACADEMIA Pearson. Criatividade e Inovação. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. BORBA, V. U. 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