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TCC - SER PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES (Márcia Janaina)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE MINAÇU
LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
Marcia Janaina da Costa Tavares[footnoteRef:1] [1: 	Graduando em Sua Área de Formação - e-mail: marciajanaina_tst@hotmail.com] 
SER PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
MINAÇU-GO 
2021
SER PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES[footnoteRef:2] [2: 	Artigo apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso à Universidade Estadual de Goiás, Campus Minaçu, como requisito parcial para obtenção de grau de Licenciatura em Plena e Pedagogia, sob a orientação do Prof. Especialista Welberg Vinicius Gomes Bonifácio.] 
Marcia Janaina da Costa Tavares 
marciajanaina_tst@hotmail.com
Universidade Estadual de Goiás
Campus Minaçu
Orientador: Prof. Welberg Vinicius Gomes Bonifácio[footnoteRef:3] [3: 	Professor Orientador – UEG Campus Minaçu – E-mail: welbergvinivius@gmail.com.] 
Resumo
Este artigo tem como principal objetivo analisar o tão discutido papel primordial do pedagogo em espaços não escolares, sendo desenvolvido e desempenhado para refletir, mediar, articular e muitas vezes aplicar técnicas e conhecimentos adquiridos de aprendizagens dentro de vários sistemas organizacionais da sociedade. Ao longo dos anos, a profissão de pedagogo vem sofrendo transformações constantes, seus locais de atuação estão cada vez mais abrangentes, o pedagogo não necessariamente irá atuar somente no âmbito escolar, mas também em espaços não escolares, isso por ser considerado um profissional completo por causa da sua formação e currículo. O desenvolvimento histórico da pedagogia enquanto ciência, locais de atuação fora da escola, sua formação e prescrições legais, tendo como referência a abordagem exploratória que envolve: levantamento bibliográfico, considerando que é desenvolvido, a partir do material já elaborado constituído principalmente em livros e artigos científicos, método qualitativo. Os principais teóricos que compõe esse artigo são Libâneo (2000), Libâneo (2002), Lopes (2002), e Mazzotti (1998).O pedagogo atua em vários espaços não escolares, levando conhecimentos a diversos campos, empresas, hospitais, ONG´S, é importante destacar, que o profissional supracitado nesses ambientes precisa assumir cargos que competem ao pedagogo, na constante de conhecimento e reciclagem intermediando os interesses básicos das organizações e visando o crescimento pessoal e profissional do colaboradores envolvidos na áreas de treinamento, cursos, tudo o que envolve o ensinar e aprender. 
Palavras-chave: PROFISSIONAL, PEDAGOGO, NÃO-ESCOLAR, ÁREAS DE ATUAÇÃO.
Abstract
This article aims to analyze the much-discussed primary role of the pedagogue in non-school spaces, being developed and performed to reflect, mediate, articulate and often apply techniques and knowledge acquired from learning within various organizational systems of society. Over the years, the profession of pedagogue has undergone constant transformations, its places of work are increasingly comprehensive, the educator will not necessarily work only in the school environment, but also in non-school spaces, as he is considered a complete professional by because of their training and curriculum. The historical development of pedagogy as a science, places of action outside the school, its formation and legal prescriptions, with reference to the exploratory approach that involves: bibliographic survey, considering that it is developed from material already prepared, consisting mainly of books and articles scientific, qualitative method. The main theorists who make up this article are Libâneo (2000), Libâneo (2002), Lopes (2002), and Mazzotti (1998). It is important to highlight that the aforementioned professional in these environments needs to assume positions that are the responsibility of the pedagogue, in the constant knowledge and recycling intermediating the basic interests of organizations and aiming at the personal and professional growth of employees involved in the areas of training, courses, everything which involves teaching and learning.
Keywords: PROFESSIONAL, PEDAGOGY, NON-SCHOOL, AREAS OF PRACTICE.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste artigo é a revisão bibliográfica descritiva onde foi discutido o tema trazendo diversos teóricos, estudos e documentos de livros, artigos científicos e materiais de sites especializados no assunto recriando esse contexto teórico que reforça e autêntica a narrativa. A principal justificativa para essa discussão é a abordagem do profissional de pedagogia e seu a atuação em espaços não escolares, levando em consideração o contexto histórico e exemplifica toda sua trajetória e como se dá a criação deste profissional e como ele foi inserido dentro de outros lugares que se necessitam de sua atuação e conhecimento buscado através de importantes coletâneas de dados de pesquisa de natureza histórica e pesquisa bibliográfica, desenvolvida a partir do material já elaborado constituído principalmente em livros e artigos científicos. Os livros constituem as fontes bibliográficas por excelência, em função de sua forma de utilização, podem ser classificadas como de leitura corrente ou de referência. Método qualitativo.
INTRODUÇÃO
Ao passar dos anos e dentro do contexto histórico do estudo da evolução educacional e dos conhecimentos adquiridos através de novos métodos de ensino a formação do profissional de pedagogia torna-se fundamental para o meio escolar e cada vez mais em outros recintos, adquirindo uma abrangência ainda maior no que diz respeito em articulação e aplicação de métodos de ensino e aprendizagens para atender interesses ideológicos e socioculturais no meio que se desempenha seu trabalho e suas qualificações. Dentre todos os momentos em que passamos até então nunca foi tão importante e difundido como agora a utilização destes profissionais fora do meio educacional, levando em consideração que até pouco tempo sua relevância era apenas citada como fundamental apenas nos meios educacionais.
O presente trabalho traz abordagens sobre o perfil do pedagogo em espaços não escolares e sua construção histórica na educação brasileira, mais especificamente enquanto ciência. Utilizou-se os seguintes teóricos: Lopes, Libâneo e Mazzotti . O pedagogo é visto, sobretudo, como profissional atuante em espaços escolares, quando se fala em pedagogo automaticamente ligam direto ao ser professor. Com tantos avanços tecnológicos, tantas mudanças, o profissional pedagogo não somente é solicitado apenas em ambientes escolares, cada vez mais surge a necessidade do pedagogo em ambientes não escolares. Isso se dá por conta do currículo e formação do profissional, este tem a capacidade de atuar em várias áreas, suas contribuições podem ser diversas.
O curso de pedagogia deve formar o pedagogo stricto sensu, isto é, um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos para entender demandas socio-educativas de tipo formal e não formal e informal, decorrentes de novas realidades[...](LIBÂNEO,2000, p.31)
o pedagogo tem papel fundamental e superimportante em espaços não escolares, vendo sua necessidade ao passar dos anos muitas empresas, associações e meios organizacionais da sociedade civil vem buscando este profissional que está capacitado para desempenhar uma mediação e articular os meios de aprendizagem socioeducativas para o desenvolvimento de onde se atua. Vendo esta nova realidade e o quanto cresce a cada dia a busca por novos postos de trabalho e atuação para desemprenhar a pedagogia em busca da melhoria continua nos meios globalizados empresariais e sociais onde se aplica atualizando a visão e busca por inovação em qualquer meio para os avanços educacionais. As organização es buscam por profissionais desta área de conhecimento para fazerem parte de sua equipe de trabalho está sempre em busca da melhoria continua de seus colaboradores e participantes, a reciclagem e a busca por conhecimento está enraizada nos novos métodos culturais e de crescimento pessoal e profissional de cada pessoa no atual mercado detrabalho pois hoje há uma grande diversificação nas funções desempenhadas pelas pessoas envolvidas que devem estar prontas e aptas para desempenhar diversos papéis não somente os requisitados na hora da contratação. Segundo Matos (p. 45, 2018):
A Pedagogia coloca a prática social como ponto de partida e ponto de chegada do processo de ensino. É na prática social que os professores devem encontrar os grandes temas para o ensino cujo o processo de ensino-aprendizagem deveria começar pela problematização extraída da pratica social. Nesta perspectiva, a educação, mediante a conexão entre teoria e prática, é uma atividade mediadora no seio da prática social global no sentido de instrumentalizar os sujeitos para ação sobre a realidade.
O aumento da produtividade destes colaboradores estão ligadas diretamente a suas instruções adquiridas, atualização de conhecimento e interesses envolvidos no ambiente de trabalho e quanto ele está comprometido no seu crescimento profissional pos isso beneficia diretamente na qualidade do serviço prestado, o que isso tudo impacta diretamente na participação colaborativa do pedagogo para desempenhar a função e trata-se de disseminar a busca direta de conhecimento e aprendizagem por métodos aprendidos por inúmeros teóricos desenvolvidos no decorrer da história como veremos posteriormente.
A educação é uma ponte para solucionar problemas, sejam eles sociais, econômicos, intelectuais. O pedagogo é o profissional capaz de contribuir para melhorar o ambiente de trabalho, solucionar problemas, e estreitar relacionamentos. No decorrer desse artigo serão abordados os ambientes de atuação do pedagogo em espaços não escolares, como mediador da educação em ambientes tão desafiadores.
	
1. CONTEXTO HISTÓRICO SOBRE O PROFISSIONAL E A PROFISSÃO DE PEDAGOGO
De acordo com Cambi (p.12, 1999):
As ciências humanas são históricas, por natureza, tanto pelos seus objetivos como pelos seus modos de conhecimento. Por isso, a história é consubstancial à própria constituição dessas ciências. Os homens que no final do século XIX se abateram pela afirmação cientifica e institucional da Ciência e da Educação perceberam-no claramente. E escreveram, uma e outra vez que ensino da pedagogia não podia deixar de ser, simultaneamente, teórico, histérico e prático.
A pedagogia não é uma ciência independente, ela surgiu de outras ciências, e como se fosse uma ramificação, de acordo com Mazzotti (1998, p.13) “tem-se considerado que a pedagogia é um conjunto de enunciados baseados em outras ciências ou em uma filosofia”. O pedagogo está ligado a práticas educativas, sejam em escolas ou em ambientes não escolares, partindo da premissa de como ensinar? Quais as necessidades do local onde ele vai atuar? Qual meio didático esse pedagogo utilizará para chegar ao conhecimento? 
Através da Revolução Francesa um novo quadro político se forma e se difunde por toda Europa, buscando novos meios e formas de compreender, entender e viver no mundo através de mudanças significativas na forma de manufatura comercio e industrialização e dai se da a formação para os profissionais da educação e como se formar e instruir professores para levar a aprendizagem nas escolas vigentes influenciada diretamente pelo ideais iluministas acrescendo as ideias revolucionárias do princípio a Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Novas instituições educacionais foram criadas para abarcar essa nova necessidade, buscada e sempre embasada por pesquisadores educacionais de novos métodos que buscam a melhoria continua da transmissão de conhecimento havendo uma profissionalização e formalização educacional para que esses profissionais se ternem embasados para aplicá-las. Segundo Cambi (p. 2, 1999): 
A história da Pedagogia nascia como uma história ideologicamente orientada que valorizava a continuidade dos princípios e dos ideais convergia sobre a contemporaneidade e construía o próprio passado de modo orgânico e linear, pondo particular acento sobre os ideais e a teoria, representado sobretudo pela filosofia. Trata-se de uma história persuasiva, por um lado, a teoreticista, o outro, sempre muito distante dos processos educativos reais referentes as diversas sociedades, diferenciado por classes sociais, sexo e idade, diante das instituições em que se desenvolviam, distante das práticas de educação ou de instrução, das contribuições da ciência, sobretudo humanas, para o conhecimento dos processos. 
Seguindo essas novas tendencias ideológicas as mudanças no meio educacional e do próprio profissional de educação foral relativas e positivas em sua efetivação, essa obrigatoriedade de formalização nas instituições foram primordiais para sua estruturação na época pois a cooperação na busca pelo conhecimento era fundamental para fundamentar as bases educacionais naquele momento, principalmente no âmbito da instrução primaria e secundária que via ali seu momento mais precário e sem formalização para os locais mais provincianos. De acordo com Cambi (p. 12, 1999):
Uma interrogação esta sempre presente: a História da Educação é História ou é Educação? Trata-se , a vários títulos, de um falso problema, de uma questão circular que encerra o debate em dicotomias insuportáveis, do gênero arte versus ciência ou instrução versus educação, nas quais o pensamento pedagógico se tem esgotado. Hoje em dia, os campos disciplinados definem-se não só pela adoção de instrumentos teóricos e metodológicos semelhantes , mas também pela definição de objetos de estudo afins e pela existência de “comunidades interpretativas” que dão sentido a produção cientifica. Ora, é inegável que a história da educação construiu objetos específicos de uma comunidade cientifica dotada das suas próprias regras e meios de comunicação 
A formação intelectual do profissional de pedagogia e a concepção de sua formalização e profissionalização desde de então vem sofrendo inúmeras modificações e sendo bastante discutida pois são inúmeros os problemas enfrentados para resolver e definir o perfil deste profissional. Basicamente as atribuições adquiridas por este profissional seria a de formação intelectual para atender atividades de formatação cultural que caberia facilmente nas instruções de outros profissionais como os de Filosofia e Didática, acarretando uma “desnecessáriedade” em suas funções básicas nos meios escolares, já que outros profissionais de outras áreas poderiam com facilidades do currículo desemprenhar suas atividades destinas a sua profissão. E desde de então, com as leis vigentes que regem e categorizam o cargo não se define ao certo e nem se ampara este profissional com exatidão pois vários são os profissionais que podem exercer suas funções no meio educacional e em seu campo de atuação. De acordo com o Decreto de Lei nº 1190/39 refere-se à necessidade de haver uma formação de bacharel na área de pedagogia para atender o cargo, mas não há essas diretrizes que definam o próprio cargo, suas funções e atribuições básicas já que este mesmo cargo pode ser assumido por outros profissionais e inúmeras outras competências, não assegurando o profissional de suas atribuições de formação adquiridas. 
Essas significativas transformações ocorridas não pararam e são estudas ano após ano para a busca da adequação da categoria profissional do pedagogo dentro do meio educacional, mas ainda com problemas básicos de identidade em sua atuação o pedagogo tem buscado resoluções para sua destinação profissional assim como um Decreto de Lei 251/62 que fixa o currículo ao curso e tempo básico para a formação do pedagogo, institucionalizando e equiparando sua formação por todas as instituições onde ela é executada. 
Através do Decreto de Lei 252/69 diz que várias habilitações por ela previstas outros poderão ser criadas pelo Conselho Federal de educação, quer pelas instituições de ensino superior, que por uma combinação dos dois níveis, desorganizando mais uma vez a profissionalização e formalização do pedagogo deixando inúmeras brechas no mercado de trabalho formal para a contratação de outros profissionais quepossam exercer e substituir um profissional pedagogo. A fragmentação sugerida por essa nova lei desestabiliza suas bases técnicas para formação que foram fragmentadas o que descredibiliza sua formalização profissional no meio educacional. Essa fragmentação da formação profissional do pedagogo descredibiliza o profissional, à grosso modo, para sua caracterização como a formulação da matriz curricular de suporta o conhecimento adquirido para atuar como especialista em pedagogia nos meios educacionais existentes dando suporte na busca de conhecimento. A falta de contextualização que esta nova lei trás e a desinformação provoca uma quebra significativa que vinha sendo feita na carreira do profissional do pedagogo, regredindo quanto a seu aspecto formal profissional e mostrando algumas fragilidades que o legislativo vigente mostra quanto ao conhecimento do campo educacional da época. Segundo Cambi (p. 24, 1999):
Desde de a metade dos anos 70 a passagem da história da pedagogia para uma mais rica e orgânica história da educação tornu0-se explicita, insistente e consciente, afirmando-se como uma virada decidida e decisiva. E não se tratou de uma simples mudança de rótulo, pelo contrário: tratou-se de uma verdadeira e legitima revolução historiográfica que redesenhou todo o domínio histórico da educação e todo o arsenal da sua pesquisa. Passou-se de um modo fechado de fazer história em educação e pedagogia para um modo aberto ,consciente da riqueza e da complexidade do seu campo de pesquisa e da variedade e articulação de métodos e instrumentos que devem ser usados para desenvolver de modo adequado o próprio trabalho. 
Mas inúmeros e transformadores foram as transformações sofridas não somente pela pedagogia, mas por todo meio educacional no século XX, pois tivemos significativas mudanças efetivadas através de novos pensadores, pesquisadores e estudiosos que contribuíram significativamente para a importância do estudo da pedagogia aplicada a busca de conhecimento e o quanto ela é importante e necessária no meio educacional. Novas técnicas, fundamentações teóricas, disciplinas embasadas e estudos educacionais que somam e agregam ao profissional de pedagogia acrescendo sua visão no campo do conhecimento. Esta estruturação e a formação destas tarefas formam uma nova identidade que cabem diretamente ao profissional de pedagogia alicerçando sua profissão e mostrando que novas metodologias, práticas e didáticas são tão necessárias não somente no meio educacional, mas em várias instituições vigentes para o acréscimo na busca de conhecimento. Nos últimos tempo a pedagogia passou a ter abordagens de práticas mais abrangentes e de acordo com Matos (p. 47, 2018):
A pedagogia coloca a prática social como um ponto de partida e ponto de chegada do processo de ensino. É na pratica social que os professores devem encontrar os grandes temas para o ensino cujo o processo de ensino-aprendizagem deveria começar pela problematização , extraída na prática social. Nessa perspectiva a educação, mediante as conexões entre teoria e prática é uma atividade mediadora no seio da pratica social global no sentido de instrumentalizar os sujeitos para ação sobre a realidade.
2. A ATUAÇÃO DE PEDAGOGOS EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
A Pedagogia historicamente é voltada para docência em escolas, mas o profissional da pedagogia tem alcançados novos espaços de atuação: Hospitais, ONG´S, empresas, entre outras. A escola não deixa de ser o foco principal de atuação do profissional pedagogo, mas também não é o único, como conclui Libâneo (2002, p.28) “(…) Verifica-se hoje, uma ação pedagógica múltipla na sociedade. O pedagógico perpassa toda a sociedade, extrapolando o âmbito escolar formal, abrangendo esferas mais amplas da educação informal e não-formal”.
As diversas organizações com o decorrer do tempo e principalmente a partir dos anos 90 começaram a perceber a importância da agregação de um profissional pedagogo no seu corpo de contribuinte, percebe-se então que os índices produtivos da cadeia operacional acrescem quando há um profissional capaz lhe dar diretamente com o envolvimento a problemáticas básicas institucionalizadas na instrução da busca de conhecimento para o crescimento profissional deste colaborar em benefício comum de ambas as partes envolvidas. Através da busca por capacitações estratégicas dentro da perspectiva mercadológica em benefício do sistema globalizado é possível buscar por melhores resultados e uma satisfatória busca na final na produção quando se tem os conhecimentos adquiridos corretamente para gerir esse sistema, e o profissional pedagogo pode auxiliar diretamente em inúmeros setores desta cadeia produtiva para a busca e adequação deste colaborador na agregação de conhecimento através de investimento no treinamento e no desenvolvimento pessoal. A atuação do profissional de pedagogia neste sentido leva métodos educacionais e de formação em espaços onde há deficiência destes conhecimentos, transmitindo novos valores motivacionais e novas e futuras perspectivas para os colaboradores acrescendo culturalmente a organização envolvida. De acordo com Costa (p. 160, 2018):
Geralmente, a formação que instiga a atualização em serviço, instiga o domínio de mecanismos, de modelos e de relações que se fazem presentes no mundo do trabalho, articuladas ao debate filosófico, sociológico, político, econômico, tecnológico e histórico. Favorece o processo educativo que traz como desafio pedagógico o aprimoramento da criatividade, da iniciativa, a capacidade de trabalhar em grupo, além da reflexão sobre atitudes e comportamentos. Seguindo essa perspectiva, cabe ao pedagogo dominar técnicas de planejamento que ajudem os funcionários da empresa a melhorarem seu desempenho, auxiliando na qualificação que ajude o trabalhador a lidar com várias culturas ao mesmo tempo, motivando-os a crescerem e a produzirem dentro da empresa.
As diretrizes curriculares de 2006 são claras quando diz que “A formação oferecida abrangerá, integralmente à docência, a participação da gestão e avaliação de sistemas de instituições de ensino geral, e a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e atividades educativas” (DCN, 2006, p.6) 
O profissional de pedagogia em suas competências adquiridas auxilia diretamente na formação de pessoas , que aprendem e pesquisam formando novos cidadãos auxiliando diretamente no seu desenvolvimento social. Diariamente vemos na sociedade o avanço tecnológico e o quão incapacitas se tornam os profissionais para operar novas métodos, maneiras e máquinas, diariamente vemos a busca incessante das organizações por profissionais mais dinâmicos, orgânicos e que desempenham papeis variados para o acréscimo comum. Passamos por um delicado momento empreendedor onde a tecnologia cresce diariamente e a capacitação pessoal dos profissionais ficam defasadas com rapidez e é indispensável a busca pelo conhecimento, pela educação continuada, reconhecido principalmente pelos representantes destas instituições organizações; as ações educativas estão presentes em quase todas as organizações empresariais de médio e grande porte hoje, vemos dentro das mesmas que há sempre salas destinadas para cursos e aperfeiçoamento, palestras e confraternizações para estimular cada vez mais o crescimento pessoal e profissional de seus colaboradores. Estas ações educativas esta presente cada vez mais na vida do cidadão e em todos os setores que beneficiam seu crescimento previsto inclusive em nossa Constituição Federal: Art. 205 “A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, o pedagogo tem em sua formação um currículo amplo e diversificado, capaz de contribuir com o ambiente em que atua, com práticas educativas, a fim de mediar conhecimentos, saberes, vivências, experiências, habilidades, competências. Opedagogo tem como necessidade de ter formação continuada, precisa estar em constantes mudanças, estar de acordo com as exigências do mercado de trabalho, pois os espaços de atuações desse profissional está cada dia mais amplo, em locais de promoção à saúde, no ramo empresarial, ONGs, associações, igrejas, entre outros. Segundo Costa (p. 160, 2018):
Dentre as ações desenvolvidas pelo pedagogo na empresa, destacam-se aquelas que incentivam o trabalhador a compreender a relação do trabalho com a ciência, a cultura e a tecnologia. Tais conhecimentos ainda devem contribuir para o desenvolvimento das capacidades cognitivas, afetivas e psicomotoras daqueles que participam do processo formativo.
Considerando o que foi citado, é salutar a função precípua da pedagogia é o processo ensino aprendizagem, é este pode ocorrer em vários locais dentre eles em hospitais e empresas. Pedagogia hospitalar surgiu no Brasil nos 90, para complementar a educação especial. O pedagogo em ambiente Hospitalar tem um papel muito importante e desafiador, levando em conta que estará inserido em um ambiente com crianças doentes, frágeis emocionalmente. Essas crianças não podem ficar prejudicadas por estar hospitalizadas, a educação é direito de todas as crianças e adolescentes, esse profissional pedagogo é enviado para hospitais para garantir o acesso à educação, direitos esses que estão garantidos na Lei de nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 Art. 4º- A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
É assegurado atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa.”
O educador dentro das empresas, atua na área de Recursos Humanos em setores como: desenvolvimento, treinamento, recrutamento e seleção. O pedagogo tem como objetivo estreitar relações sociais, formação pessoal dos funcionários, contribuir com aperfeiçoamento e conhecimento das novas tecnologias e mudanças inseridas nas empresas, para Lopes (2009, p.32) “a pedagogia empresarial se apresenta como uma ponte entre o desenvolvimento das pessoas e as estratégias organizacionais” o mesmo também destaca a importância da empresa investir na formação continuada de seus funcionários, Lopes (2009, p.29) “Quanto mais se investe no aperfeiçoamento do conhecimento já adquirido do funcionário da empresa, mais ele se torna valioso e essencial para a mesma”.
Para que pedagogos atuem em lugares onde antes eram ocupados por outros tipos de profissionais e devido a abrangência da sua formação acadêmica e áreas de estudos correlacionadas. Desta maneira, vemos a responsabilidade aplicada a sua formação profissional nas universidades e o quão importante é sua instrucionalização que baseia-se basicamente na ciência educacional busca pelo conhecimento aplicado, principalmente verificando as necessidades exigidas a estes profissionais por esse mercado globalizado do século XXI. Segundo Costa (p. 161, 2018):
Assim, com objetivo de acompanhar as transformações tecnológicas, as empresas, além de procurarem agregar métodos inovadores de organização do trabalho, passaram a solicitar melhor preparo de seus trabalhadores e elevação da escolaridade. Passaram a exigir um perfil de trabalhador polivalente, com formação que possibilitasse uma qualificação técnico-científica. Um trabalhador capaz de interagir com grande número de informações e maior compromisso com o desenvolvimento e o controle do processo ligado ao trabalho. Paralelo à necessidade de capacitação profissional e à necessidade de elevação da escolaridade do trabalhador, os empresários passaram a contratar com maior ênfase os pedagogos. Os empresários concluíram que não haveria melhor profissional para o desenvolvimento desta ação, senão o pedagogo, já que a pedagogia tem por objeto a educação.
A atuação deste profissional em decorrência de sua formação pode ser destinada a diversas áreas necessariamente efetivando e definindo que antes de tudo no âmbito educacional e que possa desempenhar papel correlacionado. Como a pedagogia trata-se diretamente de educação o campo educativo e busca de conhecimento e muito grande pois a educação e o aprendizado ocorre vem vários lugares e em muitos momentos, principalmente dentro dos trabalhos exercidos atualmente. A reformulação do curso de pedagogia e constante e tenta a cada ano adequar este profissional a estar presente não somente nas escolas pois suas práticas não estão apenas voltadas para espaços escolares, abrindo ainda mais a perspectivas que quem o faça e do mercado que está cada vez mais receptivo com este profissional. 
O pedagogo tenta atuar e operar em vários setores de trabalho de acordo com suas qualificações, mas devido a complexidade, polemicas e paradigmas preconceituosos já arraigados na mente das pessoas novas concepções precisam e necessitam de formulações dentro de sua cadeia formal de estudo para que mude e se expando esses preconceitos existentes com sua profissão. Um uma visão macro a respeito do pensamento da sociedade o pedagogo e formado apenas para atuação em espaços escolares de educação infantil o pode ser bastante limitador, paradigmas estão sendo quebrados e aos poucos as pessoas vem compreendendo mais a função do pedagogo na sociedade e a abrangência da sua profissão. O pedagogo atua diretamente com Recursos Humanos, onde as organizações lidam diretamente com seus colaboradores em suas necessidades especificas. Segundo Costa (p. 161, 2018):
A realidade empresarial requer um apoio específico de diversas áreas do saber, que permita a garantia de resultados e soluções para os problemas existentes, com rapidez e eficiência, a educação contribui com a integração do pedagogo nessa equipe multiprofissional, na qual vários profissionais se envolvem, permitindo integração e encaminhamento de diversas ações, com vistas ao desenvolvimento do potencial humano. Seguindo esse paradigma, a educação escolar se adapta, deixando de ser restrita ao processo de ensino e aprendizagem no ambiente institucionalizado, para também contribuir com a formação do trabalhador, com vistas a tornar-se mais experiente e consciente frente às necessidades indicadas pelo setor produtivo. Dessa forma, os pedagogos assumem a função de articuladores dos processos pedagógicos, atuando nos espaços de aprendizagens específicas implantadas nas empresas.
A pedagogia em auxiliar diretamente no aperfeiçoamento de pessoas e suas relações dentro da organização, em sua gestão pessoal e de pessoas, o pedagogo utiliza de técnicas aprendidas em sua formação para o auxilio direto de discursos, diálogos, conferencias e na didática aplicada não somente para a sala de aula, mas para aplicar para os colabores desta organização, capaz de expandir a capacidade criativa e obtendo resultados inimagináveis e positivos para quem ali participa. A busca e troca e a partilha de conhecimento através do sistema é sempre benéfica e contribui para o domínio e busca por conhecimento, nova práticas que se somam as experiencias profissionais contribuindo como um forte instrumento para o desenvolvimento da aprendizagem. De acordo com Costa (p. 156 e 157, 2018):
O pedagogo ainda pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar como pedagogo e como professor em espaços não escolares, conforme segue: 
1- Sistema Prisional - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão, também pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar como pedagogo e como professor, e como responsável pela coordenação pedagógica. 
2- 2- CENSE - Centro de Socioeducação; CRAS - Centro Regional de Assistência Social e CREAS - Centro de Referência em Atendimento à Família e seus Membros - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão, também pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar, como pedagogo e como professor,e como responsável pela coordenação pedagógica. 
3- Atividades educativas realizadas em ONGs - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão, também pode desempenhar função em equipe multiprofissional ou multidisciplinar, como pedagogo e como professor, e como responsável pela coordenação pedagógica, propiciando atividades culturais ligadas à Educação Ambiental, entre outras. 
4- Escolas de cursos livres - cursinho para vestibular, escola de línguas estrangeiras, Método Kumon, escola de música. Pode atuar junto à equipe envolvida com a gestão e como responsável pela coordenação pedagógica ou, ainda, prestando assessoria pedagógica. 
5- Autoescola - curso de aperfeiçoamento - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão escolar e em sala de aula como professor ou, ainda, prestando assessoria pedagógica. 
6- Escola de aviação - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão, também pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar como pedagogo. 
7- Empresa - pode desempenhar função junto à equipe envolvida com a gestão, também pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar, como pedagogo e como professor, e como responsável pela coordenação pedagógica. 
8- Hospital - pode desempenhar função como responsável pela coordenação pedagógica, como pedagogo e como professor para alunos que se encontram hospitalizados em tratamento intensivo, póscirúrgico ou tratamento clínico, entre outros. 
9- Atendimento domiciliar - pode desempenhar função como pedagogo e como professor para alunos que se encontram afastados do espaço escolar em tratamento intensivo, pós-cirúrgico ou tratamento clínico, sob orientação médica. 
10- Meios de comunicação - jornal, revista, TV, agência de propaganda. Pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional ou multidisciplinar como pedagogo e como professor. As atividades são realizadas com vistas a assessorar na difusão cultural e na comunicação de massa, elaborando estratégias, atividades e instrumentos que permitam o aprendizado através dos meios de comunicação.
11- Turismo - pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional como pedagogo e como professor. A organização do trabalho se efetiva por meio do desenvolvimento de atividades educativas que favoreçam o conhecimento de determinado local, acompanhado de sua história e cultura, com o objetivo de contribuir para o aprendizado sobre multiculturalismo, valorizando a diversidade cultural e favorecendo a construção de uma consciência de preservação ecológica. 
12- Promoção e organização de eventos, entretenimento e lazer - pode desempenhar função como integrante de equipe multiprofissional como pedagogo e como professor. 
13- Museus - o pedagogo pode organizar e desenvolver as atividades dentro do próprio espaço, ou seja, o museu, de maneira individualizada ou como integrante de equipe multidisciplinar. O principal objetivo centra-se em proporcionar aos visitantes a compreensão da importância da memória cultural e da sua relação com a atualidade. 
14- Sindicatos - o pedagogo pode organizar e desenvolver as atividades de maneira individualizada ou como integrante de equipe multidisciplinar. As ações ocorrem no sentido de realizar planejamento, coordenação e execução de projetos ligados à educação com vistas à qualificação ou à capacitação de pessoas, principalmente para inserção no mercado de trabalho e prática social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho demostro a existência de uma relação direta entre as críticas vivenciadas no ambiente educacional quantos as especificações a respeito da profissão do pedagogo e ainda pode-se observar que este o acompanhada por toda sua evolução histórica como sendo um dos principais paradigmas enfrentados pelo profissional. Ainda há uma grande falha na matriz que rege a institucionalização da implementação curricular em cima das leis que se baseiam o processo de maturação deste profissional. O Plano Nacional de Educação e a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional direcionam politicas públicas voltadas para a educação em um âmbito nacional e que asseguram algumas mudanças significativas no padrão dos profissionais da educação sendo citado no I artigo 1º que refere-se a Educação e diz que: o Pedagogo está a atuar no processo de formação que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais, e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. 
A atuação do Pedagogo em ambientes não escolares é fato e agora embasado em lei, desta forma foi dada mais uma atribuição a este profissional que deverá agir dentro de suas habilidades pedagógicas no âmbito da capacitação de empresas, metodologias de disseminação de informações de ONGs, empresas e Meios de comunicação em geral, O pedagogo precisa ter em mente práticas educacionais e pedagógicas, ser mediador do conhecimento, criar possibilidades de aprendizagem, ser criativo, ter conhecimento dos processos sociais, coletivos e individuais. Através das práticas educativas, se chega ao conhecimento, que por sua vez implica-se nas mudanças de comportamentos; melhora o relacionamento interpessoal, permeia o desenvolvimento humano. Por causa dessa ramificação de diferentes áreas de conhecimento o pedagogo tem um perfil profissional amplo, e diversificado. No entanto não é comum, o pedagogo atuar nas empresas com cargo de pedagogo, muitas vezes esse profissional é aceito por causa da sua formação, mas é desviado de sua função, fazendo outras atividades que não lhe competem.
	E por fim podemos averiguar que os esforços mantidos e empenhados para se construir essa transição a respeito do campo de trabalho abrindo novas perspectivas empregatícias para o profissional pedagogo esta crescendo a cada dia e sendo aceita por mais organizações que veem neste profissional inúmeras, positivas e significativas contribuições não somente com seus colaboradores mas a incorporação como um todo, colaborando para estabelecer uma integração maior do profissional com outros meios colaborativos visando uma sociedade sustentável, humana e de natureza realmente transformadora.
REFERÊNCIAS
CAMBI,Franco. HISTÓRIA DA PEDAGOGIA. Tradução Alvaro Lorencini. São Paulo Fundação Editora UNESP (FEU), 1999.
COSTA, Vilze Vidotte. PEDAGOGIA EM ESPEÇOS ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Londrina, Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. PEDAGOGIA E PEDAGOGOS PARA QUÊ? José Carlos Libâneo. São Paulo, Cortez, 2000.
LIBÂNEO,  José Carlos. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA: TEORIA E PRÁTICA. PEDAGOGIA E PEDAGOGOS PARA QUÊ?. São Paulo, Cortez, 2002.
LOPES, Isolda (Org.). PEDAGOGIA EMPRESARIAL: FORMAS E CONTEXTO DE ATUAÇÃO. 3 ed. Rio de Janeiro: Ed. Wak, 2009.
MATOS, Neide da Silveira Duarte; SOUSA, Joceli de Fátima Arruda; SILVA, João Carlos. PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA: REVOLUÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES. São Paulo, Editora Autores Associados Ltda. 2018.
MAZZOTTI, Tarso Bonilha. PEDAGOGIA, CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO?/ textos do José Carlos Líbâneo... et. al.]; coordenação de Selma Garrido Pimenta. – 2. Ed. – São Paulo.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL. Brasília: MEC/SEB, 2006,p. 6.
BRASIL. Ministério da Educação. Presidente da República. Portaria nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. ESTABELECE AS DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO. Câmera dos Deputados, Brasília, DF, 20 dez. 1996.
APÊNDICE (S) E ANEXOS (S)
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a Deus por ter me ajudado a superar as dificuldades e a tornar possível a realização de um sonho muito importante para mim.
Não posso esquecer todo apoio que a universidade me deu através dos recursos disponíveis e de toda estrutura que facilita a grande harmonia entre todos os intervenientes. Aos professores reconheço e agradeço profundamente a confiança e a orientação.Sem eles não teria conseguido.
À minha família e amigos tenho um agradecimento muito especial porque acreditaram em mim desde o primeiro instante. Sou quem sou porque vocês estiveram e estão sempre ao meu lado.
Por fim, mas não menos importante, deixo uma palavra de gratidão a todas as pessoas que de alguma forma tocaram meu coração e transmitiram força e confiança em mim.
MARCIA JANAINA DA COSTA TAVARES
SER PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
Aprovado em ____/____/_____.
BANCA EXAMINADORA
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Profª. Esp. Welberg Vinicius Gomes Bonifácio 
(orientador)
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Profª Esp. 
(membro interno)
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Profª. Esp. 
(membro interno)
MINAÇU-GO
2021
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