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Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE 
 
 Revista Ibero- Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE 
 
 
 
A ATUAÇÃO DO PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
THE PEDAGOGUE'S PERFORMANCE IN NON-SCHOOL SPACES
 
 
RESUMO: 
Esse artigo vem a trazer exposições conceituais a fim de analisar a atuação do pedagogo em campos de atuação não formais, através da análise das suas possibilidades e desafios. A pedagogia extraescolar surge enquanto necessidade social para com a parte da população mais vulnerável. 
Dessa forma, esse profissional vem a demonstrar a importância da sua atuação nos diversos espaços que possam viabilizar o processo de ensino aprendizagem, e para isso, necessita de uma formação mais global, a fim de auxiliar na formação de profissionais e cidadãos mais críticos.
A pesquisa realizada é do tipo qualitativa e descritiva, utilizando de bibliografia documental do tipo secundária: artigos e livros sobre o assunto, visando a reflexão sobre o papel do pedagogo e suas possibilidades de prática educacional – mais significativas e inovadoras.
Palavras-chave: O papel do pedagogo. Espaços não escolares. Possibilidades e desafios; Extraescolar. 
ABSTRACT: 
This article brings conceptual expositions in order to analyze the role of the pedagogue in non-formal fields of action, through the analysis of its possibilities and challenges. Out-of-school pedagogy emerges as a social need for the most vulnerable part of the population.
Thus, these professionals demonstrate the importance of their performance in the various spaces that can make the teaching-learning process viable, and for that, they need a more global education, in order to assist in the formation of more critical professionals and citizens.
The research carried out is qualitative and descriptive, using documentary bibliography of the secondary type: articles and books on the subject, aiming at a reflection on the role of the pedagogue and its possibilities for educational practice – more significant and innovative.
Keywords: The role of the pedagogue. Non-school spaces. Possibilities and challenges. Extrasolar. 
1 INTRODUÇÃO 
A pedagogia em espaços não formais popularizou-se devido a observação de sua importância de atuação em órgãos públicos e em órgãos da sociedade civil, tendo um papel de articulador do processo de ensino aprendizagem – em uma preparação do indivíduo enquanto cidadão e futuro profissional.
A atuação do pedagogo vai além de lecionar em sala de aula formal, a ele também pode ser atribuídas as tarefas de gestão, planejamento, coordenação e avaliação das atividades concernentes ao processo de ensino e aprendizagem. Tendo por objetivo maior eficiência nos processos educativos e sociais, através de estratégias metodológicas e a proposição de novos projetos educacionais.
A abordagem dessa temática visa a responder a questão central: Como viabilizar a atuação eficaz do pedagogo em espaços não escolares/não formais de ensino? 
O objetivo geral refletir nesse artigo é abordar sobre a atuação integrada e dinâmica do pedagogo em espaços não escolares. 
E como objetivos específicos, temos 3 pontos em abordagem:
I) Conceituar a Pedagogia em Espaços não escolares;
II) Analisar o papel do pedagogo em espaços não escolares;
III) Entender e discutir acerca das possibilidades e desafios do pedagogo em relação aos espaços não escolares. 
Neste contexto, a ideia é vir a compreender a pedagogia além dos espaços formais, em suas diversas possibilidades de atuação, e em relação a toda a abrangência de atividades no âmbito educacional, vindo a favorecer a sociedade civil.
Para fundamentar as argumentações e definições descritas no artigo, fez-se uso de citações dos seguintes teóricos: Libâneo; Gohn; Dias, dentre outros. 
Assim, objetiva-se com esse artigo, ampliar o debate acerca dessa temática, por uma prática pela formação de um indivíduo mais crítico e reflexivo. 
2. A PEDAGOGIA EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
A educação não formal, apesar de ocorrer em espaços e de maneira diferente do que ocorre na educação em espaços formais, elas não se dissociam, ao contrário, em muitos aspectos elas se complementam, sendo essenciais para o processo educacional e social.
A educação formal, trata de maior burocracia em seus planejamentos e ações, através de uma estrutura curricular com base em seu projeto pedagógico, enquanto a educação não formal acontece fora do sistema convencional, ampliando o processo de aprendizagem que já ocorre no âmbito formal, através de atividades extracurriculares. Conforme Almeida (2014, p. 2),
“Considerada uma modalidade de ensino, se desenvolve nos espaços não convencionais de educação”. 
Assim, “O conceito de educação não formal inclui o de educação não escolar, sem implicar em sinônimos, portanto. Embora possua uma organização e uma estrutura”. (MOREIRA; FALCO 2017, p.264) 
A educação não formal objetiva atuar mais próximo à sociedade civil, na integração do indivíduo para com a cidadania, na integração em grupos, envolvendo seus hábitos e cultura, e na troca de vivências e de conhecimentos. É auxiliar o indivíduo a melhor vir a atuar em sociedade. Para Anelo (2012): 
A educação não formal fundamenta-se no critério de solidariedade e identificação de interesses comuns e é parte do processo de construção da cidadania coletiva do grupo. Assim, os conhecimentos são produzidos considerando os modos de agir em grupo, o resgate de sentimento de autovalorização, a percepção da vida e suas adversidades, o aprendizado e a compreensão do mundo no contexto em que vivem. Diferente da educação formal, que tem objetivos relativos ao ensino e a aprendizagem, de conteúdos sistematizados por lei, busca formar indivíduos ativos, desenvolver habilidades e competências cidadãs. (ANELO E SOUZA, 2012, p.41). 
Assim, a educação não formal pode trabalhar o processo de ensino e aprendizagem utilizando de diversas ferramentas e estratégias, para promover uma maior e mais eficaz troca de experiências e de vivências. Conforme Lopes (2017, p.04),
 “[...] em ambientes e situações interativas construídas coletivamente, sendo uma educação complementar, tendo a intencionalidade na ação no ato de participar” 
É sabido que a pedagogia ainda é vista como um campo para se lecionar em instituições de ensino formais, mas é uma visão que pouco a pouco vem mudando, conjuntamente com as tecnologias e as novas necessidades da sociedade, assim, o processo de ensino e aprendizagem está indo além das instituições de ensino em espaços formais. Nisso, Almeida e Oliveira (2014): 
Nos anos de 1990 o grande destaque para a educação não formal foram mudanças que aconteceram nas áreas da economia, na sociedade e no trabalho. A aprendizagem em grupo passou a ser valorizada, incluindo os valores culturais, a aprendizagem e habilidades que são adquiridos fora dos espaços formais de educação. (ALMEIDA; OLIVEIRA, 2014, p.6) 
Nesta perspectiva, o ensino pode ocorrer nos mais diversos espaços, havendo um pedagogo como mediador nesse processo. Segundo Gonçalves e Correa (2014, p.196),
 “[...], em qualquer espaço escolar é necessário um profissional que esteja preparado para lidar com a prática pedagógica sistematizada ou não”. 
É preciso também conceituar os campos de atuação do pedagogo, seja no campo escolar formal ou no não formal, sendo que ambos objetivam levar o aprendizado para o meio social. Conforme Libâneo (199, p. 51), 
“No campo da ação pedagógica extraescolar distinguem-se profissionais que exercem sistematicamente atividades pedagógicas e os que ocupam apenas parte de seu tempo nessas atividades”. 
Na perspectiva de atuação em espaços não escolares, o terceirosetor vem a ser muito beneficiado com a presença de um pedagogo, que venha a trabalhar no contexto de atuação da instituição e integrando os alunos, seus familiares e a comunidade.
Alguns órgãos em que o pedagogo pode atuar, são: ongs, associações, hospitais, empresas e órgãos públicos, vindo a atender as necessidades de ensino, de treinamentos e didáticas para a melhor eficiência organizacional.
Conforme Libâneo (1999): 
a) Formadores, animadores, instrutores, organizadores, técnicos, consultores, orientadores, que desenvolvem atividades pedagógicas (não-escolar) em órgãos públicos, privados e públicos não-estatais, ligadas as empresas, á cultura, aos serviços de saúde, alimentação, promoção social etc. b) formadores ocasionais que ocupam parte de seu tempo em atividades pedagógicas em órgãos públicos estatais e não-estatais e empresas referentes a transmissão de saberes e técnicas ligados a outra atividade profissional especializada. Trata-se, por exemplo, de engenheiros, supervisores de trabalho, técnicos etc. Que dedicam boa parte de seu tempo a supervisionar ou ensinar trabalhadores no local de trabalho, oriente estagiários etc. (LIBÃNEO, 1999, p. 51 e 52) 
Mas sabe-se que ainda existem dificuldades para que o pedagogo consiga se inserir em outros campos de atuação, que não somente a sala de aula formal, até mesmo porque muitas empresas nem sequer sabem das diversas funções do pedagogo e o quanto esse profissional pode vir a agregar no desenvolvimento humano de seus colaboradores. Esse processo de conscientização, com certeza ampliaria a procura por esse profissional.
Conforme Pereira (2016): 
Devemos ainda levar em consideração que há alguns anos não era muito comum encontrar profissionais da educação atuando fora das escolas, e que por muito tempo essa atuação fora do âmbito escolar foi vista como desnecessária. Não existia procura e nem tanta divulgação deste trabalho, sendo então realizado por profissionais de outras áreas. O pedagogo era visto apenas como um profissional cuja atuação era restrita às áreas educacionais, para a educação formal as crianças, não tendo oportunidade de atuar em trabalhos diferenciados como acontece na atualidade. (PEREIRA, 2016, p.10) 
Portanto é preciso entender a educação e o pedagogo tanto dentro quanto fora das instituições escolares formais, porque afinal, educar é o exercício de troca, do compartilhar e vivenciar conhecimentos em prol do processo de ensino e aprendizagem.
Segundo Freire (1996, p.12),
 “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. Partindo deste pressuposto a educação informal é constituída na prática de ensino e aprendizagem independente de espaço físico e institucional, pois o ato educativo perpassa a educação formal. 
Ensinar e aprender fazem parte do processo de autonomia e de aquisição de experiências para cada indivíduo. Para Freire (1996, p. 12)
 “Ensinar inexiste sem aprender e vice-versa e foi aprendendo socialmente que, historicamente, mulheres e homens descobriram que era possível ensinar”. 
O aprendizado se constituí, de maneira primeira, no âmbito familiar do indivíduo, posteriormente se estendendo para a escola e para outros espaços sociais, ou seja, o ensinar e o aprender ocorre em todos os campos da sociedade, e nisso, o indivíduo vai se constituindo pelos diversos saberes.
 Assim, a educação está presente durante toda a vida, e não somente na escola formal, ocorrendo em locais diversificados e distintos.
Conforme Antkiewicz (2019): 
A educação sofre mudanças em seu conceito, pois deixa de ser restrita ao processo ensino-aprendizagem em espaços formais, se transpondo aos muros da escola, para acontecer em locais diferentes, em diversas situações sociais e diversos segmentos, como: ONGs, sindicatos, clubes, igrejas, empresas, hospitais, presídios etc. Abre-se um novo espaço para a educação, dando uma estrutura interessante à Educação Não Formal. (ANTKIEWICZ; COSTA, 
2019, p. 74) 
E com isso, o processo não formal de ensino também favorece o processo formal, sendo complementares, mas de maneiras distintas, possibilitando formar o indivíduo de maneira integral. 
2.1 O PAPEL DO PEDAGOGO NA GESTÃO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES 
Como se consolida a educação no século XXI?
É preciso estabelecer uma nova relação escola/comunidade, mais ampliada, pois vivemos em um momento de novas possibilidades sociais, é nisso, é preciso considerar a função da escola, enquanto ambiente de interação com os objetos do conhecimento, mas também se faz necessário considerar a relação da escola com a comunidade, refletir sobre influência educativa.
"A construção social convida todos a somarem esforços, trocarem experiências e mudarem comportamentos consolidados [...]” • (FARFUS, 2008, p. 17)
Essa ideia é fundamentada em dois princípios, de acordo com Touraine (2006): crença na razão e na ação racional; reconhecimento dos direitos dos indivíduos.
A educação oportuniza a articulação dos indivíduos em rede, trabalhando de forma sintonizada e harmônica, em que cada pessoa é responsável por um pequeno pedaço que forma a teia social, onde existe uma ordem de vida.
"Para que o homem tenha o poder de transformação da sua realidade, é necessário que tenha acesso a novas possibilidades". (FARFUS, 2011, p. 33)
Os quatro pilares da educação, de acordo com a Unesco são:
· aprender a conhecer
· aprender a fazer
· aprender a conviver
· aprender a ser
· Aprender a Conhecer
E o conhecimento produzido é patrimônio de todos. Mas como levar os conhecimentos para a prática? Aliás, de quais conhecimentos se tratam? E acerca de qual prática?
Para essa resposta se exige um grande desafio, um exercício que necessita de conhecimento, habilidade e atitude, que venha a gerar resultados benéficos em prol do aprendizado. Compreendendo que o homem é um ser que tem uma condição física, biológica, psíquica, cultural, social e histórica, a ser levada em conta no processo de ensino-aprendizagem.
Para tanto, o pedagogo atua sobre os processos de ensino e aprendizagem, visando fortalecer a construção do conhecimento, tendo por base as questões sociais e à realidade da vivência de cada indivíduo, vindo a mediar e facilitar a aprendizagem autônoma.
E indo além da sala de aula, em espaços não escolares, o pedagogo se faz importante enquanto mediador da aprendizagem. Assim, no mercado de trabalho atual, surgem diferentes possibilidades de atuação para o pedagogo.
É, portanto, preciso desenvolver novas competências no profissional pedagogo, e isso precisa vir desde a formação inicial e ser ampliado nas especializações e em suas vivências docente.
Torna-se fundamental preparar esse profissional para uma atuar em diferentes contextos.
 Tinée e Ataide (2013) observam que o pedagogo deva ir além na sua prática, devendo desenvolver diversas atividades concernentes ao processo de ensino-aprendizagem. Em relação a isso, Prado; Silva; Cardoso (2013, p.68) afirmam que: 
O campo de atuação do pedagogo é tão vasto quanto as práticas educativas na sociedade, onde houver prática educativa intencional haverá pedagogia. Desta forma, não se deve associá-las a intenções políticas ou prática alienadora de massas. (PRADO; SILVA; CARDOSO, 2003, p.68) 
Diante disso, é mais que sabido que os espaços escolares não são mais o único campo de atuação do pedagogo, evidenciando os espaços não escolares para a concretização de práticas educativas que humanizem o conhecimento, a criticidade e a cidadania. Essa área de atuação tem potencial de ampliação, possibilitando a esse profissional atuar em vários locais - espaços escolares ou não-escolares.
CIDADE EDUCADORA
Como uma cidade pode auxiliar no aprendizado dos cidadãos?
A ideia de “Cidade educadora”, é a de integração das atividades sociais e culturais, de determinada sociedade, visando o desenvolvimento dos cidadãos.
De acordo com a Associação Internacional de Cidades Educadoras, uma cidade se torna educadora quando tornam-se “conscientes de que suas propostas têm consequências em atitudes econvivências e geram novos valores, conhecimentos e habilidades”.
Esse termo passou a ser utilizado em 1990, no I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, tendo seus princípios compilados na “Carta das Cidades Educadoras”, tendo como um dos seus princípios que “os habitantes poderão usufruir das oportunidades de formação, desenvolvimento e entretenimento ofertadas, com igualdade e liberdade”.
As cidades educadoras são espaços múltiplos de educação, e se torna importante resgatar e valorizar os aspectos locais na promoção de uma educação voltada ao século XXI. Mas qual o papel das cidades na promoção do desenvolvimento local? 
A contextualização do modelo econômico presente na cidade e a compreensão do conceito de desenvolvimento sustentável será fundamental para determinar como proceder com novos espaços educativos. O homem exerce um papel fundamental na formação de seu espaço social.
Nesse sentido, a globalização vem como possibilidade de reafirmação do espaço e reinvenção do cotidiano. A identidade territorial deve permitir que cada comunidade preserve suas formas de representação, mantendo suas caraterísticas. A educação deve promover o desenvolvimento das cidades, com a garantia da construção de nações. Romper com paradigmas cristalizados de atuação entre quatro paredes, entre muros escolares, se faz urgente!
A atuação de profissionais da educação no século XXI deve contemplar múltiplos espaços de atuação, como empresas, hospitais, associações e outros.
É preciso que os profissionais da educação tenham competências técnicas e humanas desenvolvidas.
O PAPEL DO PEDAGOGO NESSES ESPAÇOS
A Pedagogia estuda a educação, em relação aos seus processos e metodologias para a construção do conhecimento. 
Pedagogia é, então, o campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação − do ato educativo, da prática educativa como componente integrante da atividade humana, como fato da vida social, inerente ao conjunto dos processos sociais. Não há sociedade sem práticas educativas. Pedagogia diz respeito a uma reflexão sistemática sobre o fenômeno educativo, sobre as práticas educativas, para poder ser uma instância orientadora do trabalho educativo (LIBÂNEO, 2001). 
Mas não se refere somente as práticas escolares e a educação formal, mas abrange muitas possibilidades de atuação. Portanto, não podendo ser reduzida suas possibilidades. 
Podemos dizer, então, que a toda educação corresponde uma pedagogia. Mas o que entendemos sobre esse termo que denominamos educação ou prática educativa? Educação compreende o conjunto dos processos, influências, estruturas e ações que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e classes sociais, visando à formação do ser humano. A educação é, assim, uma prática humana, uma prática social, que modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, espirituais, culturais, que dá uma configuração à nossa existência humana individual e grupal. Escreve a esse respeito o pedagogo alemão SCHMIED-KOWARZIK apud LIBÂNEO (2001).
 Assim, onde houver possibilidade de interação ensino-aprendizagem, o trabalho do pedagogo é pertinente e estratégico. Assim, o pedagogo é alguém que visa aplicar seus conhecimentos e habilidades em diferentes processos, abrindo um campo de possibilidades. 
O pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação de saberes e modos de ação, tendo em vista objetivos de formação humana previamente definidos em sua contextualização histórica (LIBÂNEO, 2001).
Competências necessárias: domínio de conteúdo; gestão de pessoas; gestão organizacional; domínio dos conceitos emergentes; e outras. A compreensão do capital intelectual é fundamental para os contextos educacionais – gestão do conhecimento (capital intelectual = vantagem competitiva).
O pedagogo, seja atuante em sala de aula ou não, precisa entender e auxiliar a desenvolver nos alunos o Conhecimento tácito (meu) e o Conhecimento explícito (compartilhado, domínio de outros). O pedagogo tem papel fundamental na gestão do conhecimento. Os espaços alternativos de atuação do pedagogo facilitarão a apreensão da democracia.
Pensar a aprendizagem como um processo cooperativo e transformador, que forma sujeitos inseridos no mundo.
2.2 PEDAGOGIA EMPRESARIAL
O termo pedagogia empresarial surgiu como termo novo no mundo educacional, pois o que um pedagogo poderia fazer em ambientes não escolares, a definição soa como uma inovação e deverá ser comprovada para conseguir se manter.
Diante disso, a formação profissional do pedagogo teve definida sua área no mercado de trabalho, com treinamentos, que foram coordenados por empresas ou instituições de ensino superior. Sendo que em seu início essa atuação pedagógica encontrou empresas caracterizadas pelo modo produtivo tayloristas-fordistas e os seus trabalhadores com níveis de escolaridade baixos.
Nos anos de 1970, a preocupação das empresas, de modo geral, era em seu quadro de trabalhadores que dispusessem de uma escolaridade básica e com conhecimentos técnicos das áreas de atuação dentro da empresa, sendo de bom tom que esses trabalhadores não incitassem conflitos. Dessa forma, os cursos relacionados as relações de trabalho e humanas se situavam nos treinamentos que eram fornecidos pelas empresas, que na maioria das vezes eram ministrados por pedagogos e psicólogos conjuntamente.
Para os profissionais de pedagogia, sua atuação dentro das empresas estava ligada a coordenação e desenvolvimento de programas educativos para que os trabalhadores adquirissem uma formação educacional básica, com intento de atendimento das necessidades das empresas, para isso bastava um trabalhador com um certo domínio da educação básica.
O modelo tayloristas-fordistas cobrava dos profissionais de pedagogia um modo de ação que era centrado no desenvolvimento de saberes técnicos e no saber fazer. A década de 1970, tinha uma escola formal que não atendia as expectativas empresariais, logo a formação dos trabalhadores tinha que ser desenvolvida no local de trabalho, sendo que esse movimento demandava diversos treinamentos para os trabalhadores. 
A educação sempre sofreu transformações em seus processos e em sua conceituação, nesse momento, a educação e os profissionais de educação deixam de estar restritos aos bancos escolares, com a possibilidade de atuação em diversos segmentos diferentes da escola. Dessa forma o pedagogo também se transformou, adequando-se a essa nova realidade, posicionando-se como profissional capacitado juntamente com a sociedade em transformação.
Holtz (2006), designou pedagogia empresarial, como termo, para atividades que estimulariam o ato de se desenvolver no âmbito profissional e no âmbito pessoal que seriam realizados dentro da empresa. Diante disso, A pedagogia e as empresas podem contribuir uma com a outra mutuamente, pois ambas objetivam desenvolver o potencial dos seus trabalhadores e das pessoas de forma geral. Sabendo-se que uma empresa se constitui de uma associação de indivíduos que tem objetivos definidos para explorar um ramo ou atividade, que é liderada pelo sujeito que domina ou empreende, que se coloca como dirigente e tem a habilidade de liderar as atividades desenvolvidas com a finalidade de atingir os objetivos que foram definidos inicialmente. Desse modo a pedagogia entra como um auxiliar com seus princípios para realizar uma formação adequada, aperfeiçoamentos e para estimular todos os trabalhadores e agentes envolvidos nos processos empresariais. 
 Diante do exposto, se entende que as empresas estão na atualidade descobrindo o quanto se faz importante a educação no local de trabalho e com isso se começa a valorizar a presença de pedagogos no âmbito empresarial. Sendo assim, a pedagogia empresarial está sempre visando melhorar a qualidade de prestação de serviços.
Dessa forma, cabe ao ramo da pedagogiaque trabalha dentro de empresas e aos seus profissionais desenvolver técnicas para levantar as necessidades, elaborar projetos e programas visando treinar os profissionais dessas empresas tornando-os qualificados para seus postos de trabalho. E, também compreender e elaborar formas de mensurar resultados em treinamento e desenvolvimento.
O PEDAGOGO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES
A pedagogia, sendo um ramo da educação e das ciências educacionais, cabe a ela estudar e investigar o trabalho pedagógico que se desenvolve em espaços escolares ou não. Considerando-se que o profissional de pedagogia é necessário em todas as áreas que existam e se possibilitam o ensino/aprendizagem, significando um amplo campo de atuação para os pedagogos, e esse profissional deve se atentar a sua adequação para o trabalho em empresas.
Na atualidade o profissional de pedagogia tem que compreender que sua área de atuação não está circunscrita somente ao espaço escolar, mas que pode atuar no desenvolvimento de projetos de educação, sociais e culturais para ONG’s, instituições privadas e organizações empresariais.
Relacionado a atuação do profissional de pedagogia em espaços que não se configuram como escola formal, as diretrizes curriculares nacionais, relacionado ao curso de pedagogia, ressalta que o perfil do profissional que se graduará em pedagogia tem que contemplar a formação teórica, diversidade de praticas e conhecimentos para se articular ao longo da graduação.
Com isso o pedagogo deve se enquadrar para a atuação em ambientes escolares e não escolares, realizando pesquisas para ampliar seu espectro de conhecimentos, relacionado a realidade sociocultural de seus educandos para ampliar as experiencias não escolares. É função do pedagogo, desenvolver processos de ensino/aprendizagem nos mais diversos meios que a sociedade demanda, sobre as propostas curriculares e sobre a organização do trabalho educativo e práticas pedagógicas.
Para o pedagogo o reconhecimento de sua dimensão educativa fora do contexto escolar e da docência tem que se abrir um caminho nessa direção. Se entende que onde existem práticas educativas com intenção, existirá uma ação pedagógica, sendo que existem campos diversos para a atuação pedagógica.
O pedagogo em sua ação educativa tem duas esferas, a esfera escolar e a esfera extraescolar. No campo de atuação do pedagogo extraescolar podem ser distinguidos em profissionais que exercem atividades pedagógicas como formadores, animadores, instrutores, organizadores, técnicos, consultores, orientadores, que desenvolvem atividades pedagógicas (não escolares) em órgãos públicos, privados e públicos, não estatais, ligadas às empresas, à cultura, aos serviços de saúde, alimentação, promoção social. Também podem atuar como formadores ocasionais que ocupam parte de seu tempo em atividades pedagógicas em órgãos públicos estatais e não estatais e empresas referentes à transmissão de saberes e técnicas ligadas a outra atividade profissional especializada. “Trata-se, por exemplo, de engenheiros, supervisores de trabalho, técnicos etc. que dedicam boa parte de seu tempo a supervisionar ou ensinar trabalhadores no local de trabalho, orientar estagiários etc.” (Libâneo, 1996, p.124-125).
Oliveira (2012), argumenta que surge um novo cenário relacionado a educação a partir dos anos de 1990, sendo que o pedagogo que se insere nesse novo cenário no âmbito do mercado de trabalho, se depara com um abrangente espaço de desenvolvimento da pratica educativa, seja com os novos contextos de educação on-line, seja em uma nova estrutura que a sociedade demanda por profissionais mais qualificados para atender as expectativas do mercado de trabalho.
CAMINHOS DA FORMAÇÃO DO PROFISSIONAL DE PEDAGOGIA
 As transformações que foram surgindo no curso de pedagogia vêm trazendo visões para atuação do pedagogo em diversos ambientes e causando um olhar diferenciado desse profissional.
 Chegar a um hospital, museu, indústria e outros ambientes que não são determinados como escola e encontrar um pedagogo, ainda são confusos a metodologia até mesmo para quem está iniciando com a pedagogia. Desenvolver um trabalho de gestão e transmitir um conhecimento pedagógico é ainda um desafio para alguns profissionais.
 No ano de 1992, no VI Encontro Nacional da Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), José Carlos Libâneo, ao discutir o papel das Faculdades de Educação, sugeria que elas deveriam oferecer dois cursos distintos: o de Pedagogia e o de Licenciatura. Para o autor, um curso de Licenciatura para formar o professor das séries iniciais não deveria substituir o curso de Pedagogia.
 O curso de Pedagogia deve ser distinto do de Licenciatura, ainda que o pedagogo possa ser também um licenciado, no sentido de que se pode formar um docente no pedagogo. Meu ponto de vista é de que o curso de Pedagogia é o que forma o pedagogo stricto sensu, isto é, um profissional não diretamente docente que lida com fatos, estruturas, processos, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações. A caracterização do Pedagogo do pedagogo stricto sensu torna-se necessária, uma vez que, lato sensu, todos os professores são pedagogos (LIBÂNEO, 1996, p. 109).
 A partir dessa premissa, à época, Libâneo (1996) já questionava acerca do destino que os educadores dariam à Pedagogia e advertia sobre uma história do curso de Pedagogia marcada por ambiguidades e indefinições, com impactos tanto no desenvolvimento do campo teórico dessa área de conhecimento, quanto na formação do profissional do pedagogo.
Em algumas faculdades existem matérias que possibilitam o conhecimento de se trabalhar em ambiente não escolar, com isso esse aprendizado trás para uma realidade da mudança proposta no curso de pedagogia. Apesar das reformas e revisões do curso de Pedagogia terem trazido contribuições, tanto para o curso quanto para a educação no Brasil, os documentos oficiais e os desdobramentos desses em reformas curriculares parecem ter produzido sequelas e ainda deixaram em aberto a questão da identidade do curso de Pedagogia. As próprias Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia (DCN) instituídas por meio da Resolução CNE nº 1/2006, ancoradas numa visão que denota a distância entre os fundamentos legais e os fundamentos teóricos do curso de Pedagogia, surgem como definidoras, por assim dizer, de um curso centrado na formação docente. Dessa forma, apesar de mencionar que o pedagogo é um profissional que pode atuar em espaços não escolares, ao que parece, não deu “espaço” para que suas orientações legais impactassem de forma direta para que as universidades se abrissem para a elaboração de um currículo para o curso de Pedagogia, que oferecesse subsídios concretos para a formação de um pedagogo capaz de atuar com qualidade para além dos muros da escola. 
Dessa forma, temos um curso de Pedagogia ainda distante de atender às exigências da sociedade globalizada e pedagógica e suas demandas por amplos campos de atuação do pedagogo, como aponta Libâneo (2001). Dada à formação docente e a sua importância, é imprescindível a necessidade de formar também o profissional reflexivo, capaz de realizar as melhores escolhas em relação aos processos educativos, sua sistemática e procedimentos, onde quer que eles se encontrem.
O PEDAGOGO DE FORMA NÃO FORMAL
 A inclusão em ambientes não apenas educacional precisa ser também um processo em que a sociedade possa obter esse conhecimento e entender a forma como foi se desenvolvendo esse processo e o quanto é importante essa nova percepção da educação.
A educação em ambientes não escolares precisa ser bem entendida para todos envolvidos no processo, exigindo conhecimento em várias formas de aprendizagem. Como definição A educação não formal é aquela que ocorre fora do sistema formal de ensino, sendo complementar a este. É um processo organizado, mas geralmente os resultados de aprendizagem não são avaliados formalmente.
 A educação não formal tem como objetivoresgatar de forma efetiva, valores essenciais para a formação de cidadãos protagonistas de sua própria vida, trazendo para eles a prática da cidadania, apreensão social, profissionalização, reforço escolar, dimensão sociocultural, entre outros. 
O profissional da educação que trabalha espaços não formais deve estar ciente da importância de proporcionar conhecimentos que levem a população a uma melhoria em sua qualidade de vida e autoestima, capacitando–os para sua atuação nos mais diversos espaços na sociedade.
 Uma medida adotada pelos pedagogos no momento atual da pandemia de início no ano de 2020 e uma solução encontrada devido ao grande número de escolas serem obrigadas a fechar devido à ausência de alunos, foi de o pedagogo atuar de forma não formal foi com aulas particulares, proporcionando está atualizado e exercendo sua profissão. 
O PEDAGOGO EM HOSPITAL
Antigamente ouvir que um pedagogo está atuando em um hospital, seria algo impossível. A formação no curso de Pedagogia está possibilitando novos campos de atuação, desafiando a todos os pedagogos na sua prática educativa nos espaços não escolares valorizando a educação e trazendo novas conquistas, e com as transformações do curso de pedagogia, a questão levantada sobre o verdadeiro campo de atuação do pedagogo surge com mais um ambiente diferenciado e importante ao ser humano.
 O hospital definido de acordo com o dicionário Aurélio, um local destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e o ensino tornaram-se um ambiente para atuação do pedagogo. Nos hospitais há crianças e adolescentes internados que muitas vezes perdem o ano letivo por permanecerem hospitalizados. 
 O pedagogo neste espaço tem papel fundamental dentro da educação, pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar. Segundo Schilke (2008, p. 16), no ano de 1960, o Hospital Barata Ribeiro no Estado do Rio de Janeiro implementou as aulas para crianças hospitalizadas, contando com uma professora específica. Foi também neste ano que os profissionais que dirigiam os dois Hospitais buscaram junto a Secretaria de Educação a regulamentação da Pedagogia Hospitalar, porém o reconhecimento de modalidade educacional veio apenas em 2002. Sobre a regulamentação da Pedagogia em âmbito Hospitalar, Schilke (2008, p. 16) afirma que:
Apenas em 2002 o Ministério da Educação, por meio da Secretaria da Educação Especial, regulamenta esse tipo de trabalho com a publicação do documento intitulado “Classe Hospitalar e Atendimentos pedagógico domiciliar; estratégias e orientações.” Que tinha por objetivo estruturar ações políticas de organização do sistema de atendimento educacional em ambientes hospitalares e domiciliares.
O papel do profissional de pedagogia no ambiente hospitalar, tem a função de acompanhamento dos educandos que se encontram em impossibilidade de frequentar a escola regularmente, que se encontram em tratamentos ou em condições hospitalares adversas. Quando o educando se encontra em uma situação de doença que acaba por mudar por completo sua rotina, torna o mundo do educando que antes tinha mais movimento em um ambiente impessoal, orientado por quadros clínicos e se restringindo apenas aos cuidados de suas condições clinicas e de tratamento. Com essa condição pode-se gerar no educando uma sensação de insegurança e estresse, que pode acabar por ocasionar traumas (MEDEIROS, 2020).
Todo o processo de internação de um paciente/educando tem sofrimentos, devido a sua problemática de saúde, também do afastamento do universo que estava habituado e pelo afastamento escolar. Esse afastamento contribui para a intensificação das dificuldades para acompanhar os conteúdos escolares, o que leva o educando a uma defasagem no ano escolar ou no ciclo ao qual estava cursando, muitas vezes a internação acaba por inviabilizar a matricula escolar ou a permanência do estudante (MEDEIROS, 2020).
A estrutura e o funcionamento para atender os educandos em situação de doença tem limitações significativas que podem restringir a oferta e o desenvolvimento que sejam adequados de atenção escolar para esses educandos (FONSECA, 2020).
Sobre a formação profissional que é necessária para a docência no contexto hospitalar tem defasagens que os professores não conseguem por si mesmos sanar de forma a tornar a aprendizagem dos educandos significativa, que de conta de quando esse educando acessar novamente a sala de aula regular acompanhar os demais colegas de classe (FONSECA, 2020).
 A negligencia também se dá por uma base de construção social que perpassam os conceitos de doença, hospital e morte, são conceitos culturalmente estabelecidos na sociedade que norteiam o trabalho docente, e que muitas vezes acabam por ser negligenciado pois dentro do ambiente hospitalar a presença desses conceitos afetam a disponibilidade da educação escolar (FONSECA, 2020).
Quando o docente está lecionando em uma sala de aula hospitalar tem que compreender as condições de fragilidade e vulnerabilidade do educando, para fundamentar o tempo das atividades, avaliações e sobre os pareceres que irá desenvolver. O docente não pode avaliar o educando com argumentos baseados na preguiça, falta de vontade ou falta de motivação, do mesmo modo que se avalia em uma escola regular, deve-se deixar de lado essas formas tradicionais de observação e avaliar o educando (LIMA; LUGLI, 2020).
Quando o educando se encontra em situação de doença ou tratamento de saúde hospitalar, as interferências sobre o processo de ensino/aprendizagem podem ser minimizadas, bem como as frustrações advindas da doença, pois o acolhimento ao ter um espaço para continuar o seu processo educacional reveste os educandos de um caráter que não é apenas pedagógico, pois a aula permite esses educandos esquecerem a doença nesse tempo, fazendo acreditarem na possibilidade de continuar com suas atividades que foram interrompidas (MEDEIROS, 2020).
Para compreender a realidade do atendimento escolar hospitalar, essa modalidade de ensino não é disseminada, sendo que sua oferta é bastante restrita e a quantidade de escolas em ambiente hospitalar é insuficiente para suprir a demanda de educandos hospitalizados no contexto brasileiro (FONSECA, 2020).
2.3 PEDAGOGIA SOCIAL
Pouco se discute a respeito da pedagogia social, acerca da sua constituição, da sua prática, e dos seus efeitos sobre a sociedade.
Seja por desconhecimento ou por incompreensão, muitos ainda não sabem ao certo do que se trata, do seu campo de atuação e de que tipo de profissional melhor desenvolveria essa função. Para tanto, é preciso desvincular a atuação pedagógica a somente os espaços pedagógicos, pois também têm o aspecto social envolvido no processo ensino-aprendizagem, se relacionando ao desenvolvimento da sociedade em seus diversos espaços de interação.
Os filósofos da antiguidade já observavam que a pedagogia vinha a ser um campo de estudo que visava ao desenvolvimento da sociedade.
A pedagogia social pode ser conceituada, conforme Diaz:
...enquanto uma ciência pedagógica, de caráter teórico-prático, que se refere à socialização do sujeito, tanto a partir de uma perspectiva normalizada como de situações especiais (inadaptação social), assim como aos aspectos educativos do trabalho social. Implica o conhecimento e a ação sobre os seres humanos, em situação normalizada como em situação de conflito ou necessidade. O conceito de pedagogia social mais generalizado é o que faz referência à ciência da educação social das pessoas e grupos, por um lado, e, por outro, como ajuda, a partir de uma vertente educativa, às necessidades humanas que convocam o trabalho social, assim como o estudo da inadaptação social (2006,p.92).
A pedagogia social tem seu foco, portanto, nas relações que o aluno estabelece com sua comunidade, enquanto ser social; e sua metodologia educacional deve estar voltada para atender as demandas inerentes às interações do aluno com a sua comunidade, auxiliandoem sua adaptação, seu reconhecimento enquanto cidadão, e pertencente a um grupo, visando a manutenção da socialização, e o atendimento de suas necessidades educativas.
Paul Natorp foi o primeiro pensador a dissertar acerca da pedagogia social, em sua obra “Pedagogia Social: Teoria da educação e da vontade sobre a base da comunidade”; vindo a considerar o individualismo enquanto origem e causa dos conflitos; vindo a vincular a eficácia da educação ao senso de comunidade, de coletividade. 
Na época de Natorp, a Alemanha estava em processo de industrialização, com diversas questões sociais ocorrendo: movimentos migratórios, proletarização, desemprego, desigualdade econômica e pobreza. Passando a educação a ser compreendida enquanto a melhor maneira de a sociedade entender e superar suas dificuldades, através da superação da individualidade causada pelo movimento capitalista.
Na escola de pensamento de Nartop, a Pedagogia Social vem como um movimento de desenvolvimento para atender a comunidade, que é compreendida como a base da construção do progresso dos indivíduos. 
E sobre Nartop, Diaz coloca que:
“...A comunidade é, para ele, a condição que possibilitas todo progresso e o ideal a que deverá referir-se qualquer ação educativa. Parte da relação indivíduo-comunidade e põe uma ênfase especial na ideia que o ser humano é, sobretudo, um ser social, de tal maneira que só poderá chegar a ser homem mediante acomunidade.
Entende que toda pedagogia é social. Portanto, a pedagogia social não é, para Natorp, uma parte da pedagogia geral, como sustentam outros autores da época, mas a “pedagogia”. É a pedagogia contemplada a partir de uma determinada perspectiva, precisamente a da comunidade social” (2006, p.93).
A comunidade vem a ser o espaço social para promoção do conhecimento e do desenvolvimento humano, pois é nela que se criam os processos educativos que embasam as relações humanas.
Após a Primeira Guerra Mundial, os problemas sociais ficaram mais evidentes e superdimensionados, o que viabilizou maiores discussões acerca da aplicabilidade da pedagogia e o seu reconhecimento. Assim, primeiramente na Alemanha, foi estabelecida políticas em prol das necessidades sociais, visando a melhoria da qualidade de vida de toda sociedade que foi afetada, a partir de apoio às instituições sócio pedagógicas.
Nessa época, se destacam os pensamento de Herman Nohl, que vem a ampliar o conceito de pedagogia e de educação em espaços não pedagógicos, pelo menos não de maneira tradicional.
Para Nohl, a Pedagogia Social se refere à educação popular, como forma de prevenção e de solução dos problemas sociais.
Seria então essa pedagogia voltada ao atendimento das necessidades sociais?
Sim. Pois atua nas camadas populares, através de ações preventivas diretamente na sociedade, buscando assim lidar com os problemas sociais local.
Assim, a Pedagogia Social pode ser definida a partir da realidade de determinada sociedade, buscando atuar em seus problemas, na busca de soluções viáveis. 
Na Alemanha de Hitler, os trabalhos da Pedagogia Social foram interrompidos, pois não havia mais investimento estatal, que limitou o desenvolvimento dessa ciência pedagógica.
Mas o surgimento dessa ciência veio de encontro com as necessidades dos movimentos populares que buscavam liberdade, igualdade e promoção de direitos; tendo sido influenciados pelas Revoluções francesa e industrial, fatores esses que incentivaram as propostas da Pedagogia Social e seu caráter de intervenção no âmbito sócio educacional, buscando renovar as estruturas sociais, através da conscientização e do senso de justiça.
E ainda nesse período, influenciados pelas ideias de Nartop, temos E. Kriek e A. Baumler, levando a pedagogia social para questões pedagógicas mais específicas: que aplicaram a teoria da Pedagogia Social aos problemas pedagógicos. 
Para Kriek, a educação precisa ter por base a comunidade, o foco na cultura do povo, desenvolvendo o senso de comunidade.
Tendo como uma de suas funções a comunidade, a educação precisa vir a ser compreendida pelas manifestações dos cidadãos locais, sendo portanto, influenciada pelas relações estabelecidas por eles..
Em cada país, a pedagogia social assume um caráter diferenciado. Na Itália, por exemplo, ela refere-se mais à educação informal, defendendo a ideia de que a sociedade é quem educa o cidadão, num processo que vai da comunidade para o indivíduo, envolvendo todos os setores da sociedade, além dos meios de comunicação, todos vindo a ser responsáveis pela educação de seus cidadãos.
Já na França, a pedagogia social visava atender as necessidades da sociedade no pós guerra, tendo a educação de adultos como uma de suas principais áreas de atuação; atuando também no combate à pobreza, dos conflitos raciais, da baixa escolarização e da promoção da saúde, ou seja, visando a superação das carências sociais.
Na Espanha, essa ciência foca na família enquanto espaço de desenvolvimento. Assim, devido a diversas propostas de atuação, se fez importante amplas discussões e debates para discutir sobre sua delimitação científica – ponto de partida para que viesse a aparecer como disciplina acadêmica.
No Brasil, o precursor da pedagogia social foi Paulo Freire, tendo sua metodologia buscando a emancipação dos sujeitos através do senso crítico, a partir da conscientização da realidade do educando. Freire via a aprendizagem como um meio de construir reflexões e conscientização sobre o meio social no qual se está inserido, desenvolvendo senso crítico acerca da sua realidade; ele evidenciava que era preciso levar em consideração os conhecimentos prévios do educando e que o educar não poderia limitar a sua construção enquanto cidadão, e deveria evidenciar a sua percepção de ser social, responsável pela sua história.
2.4 PROPOSTA DE AÇÃO EM UM ESPAÇO NÃO FORMAL
A ideia é refletir acerca das possibilidades de caráter educativo e científico em um espaço não formal.
E para exemplificar, a ideia é expor como seria o trabalho educacional em um espaço público, como um parque/jardim botânico; pois nesse espaço ocorre a exposição de informações ao público, um público que varia, devendo ser um espaço dinâmico em exposições de caráter educacional, podendo vir a sensibilizar o público no aprendizado e reflexão acerca de diversas questões, como: ambientalismo, conservação, recursos, cidadania, entre outros.
Quanto ao aspecto científico, um parque/jardim botânico pode auxiliar em estudos mais específicos, como em ecologia e biologia, por exemplo, podendo ser um ótimo local para estudos, vindo a facilitar a compreensão dos conteúdos curriculares.
 Queiroz et al. (2011, p. 17), observa que,
 [...] Locais como o Jardim Botânico, oferecem situações que aguçam a curiosidade do estudante e estimulam o aprendizado, além de colocá-lo, em contato direto com a natureza. Os alunos, de uma maneira geral, vivem num ambiente urbano e são raras oportunidades de contemplar a natureza e refletir sobre a diversidade que o cerca. É um ambiente natural de entretenimento onde os visitantes podem contemplar a fauna regional e as belezas naturais existentes. No jardim botânico, temos uma variedade de trilhas com placas informativas sobre determinado assunto, além de uma imensa diversidade de espécies de plantas nativas e fenômenos naturais que podem ocorrer na ocasião da visita. 
 Assim, o processo de ensino e aprendizagem se beneficia da diversificação, em prol da aprendizagem do aluno, conforme as estratégias educacionais utilizadas, viabilizando a metacognição. 
Um processo de aprendizagem que se dá em ambientes não formais, proporciona experiências práticas, que podem gerar maior significação e transcendências em relação ao aprendizado adquirido. 
Assim, o processo de ensino aprendizagem quando realizado em ambientes não formais, tem a finalidade de potencializar os estudos, mas também de suprir um processo de ensino fragmentado e em muito defasado, estimulando os alunos na construção de novas ideias e levantamento de hipóteses, independentemente de faixa etária oudo nível escolar. Como forma de colaborar na prática pedagógica, é preciso pensar nas etapas das propostas educativas no espaço não formal; no nosso exemplo, num Parque Botânico, numa estrutura de trabalho pensada em atividades que podem ser adaptadas conforme a realidade dos alunos.
O professor deve realizar um planejamento, para ser posto em prática de maneira organizada; se fazendo necessário um conhecimento prévio do ambiente:
 1. Recomenda-se uma visita ao local do parque, para conhecer os espaços que podem ser utilizados na aula, para poder planejar os conteúdos e atividades;
2. Elaborar perguntas para aos alunos, com a finalidade de ser um ponto de apoio para a reflexão crítica; 
3. Dialogar com os alunos durante toda a atividade; 
4. Mediar as atividades enquanto os alunos as realizam; 
 5. Promover um espaço para reflexões e transcendências acerca de todo o aprendizado proporcionado nesse espaço. 
O docente que guiará os alunos nesse processo de ensino aprendizagem, deve explanar acerca das observações realizadas, explorando os ambientes do parque e a relação dentre os espaços formal e não formal.
Além disso, é preciso mediar os alunos no processo de aquisição do conhecimento, promovendo discussões, análise de conteúdo, formulação de respostas, e possibilidade de transcendências. Além disso, o processo de avaliação deve vir como um instrumento de aprendizagem também, no sentido de promover reflexão para aperfeiçoamento, tanto do aluno, quanto do docente. 
 Costa; Barreto (2014, p.02) diz sobre a avaliação,
[...] É [...] importante para qualificar a aprendizagem, identificar problemas, encontrar soluções, corrigir rumos e acertar os passos nesse processo. Como tal, a avaliação não deve ser pontual, eventual e realizada somente ao final de cada trimestre, ela precisa ser realizada constantemente, no cotidiano da prática pedagógica.
Assim, o docente deve observar os alunos no desenvolvimento das atividades, podendo também vir a interferir criticamente no seu processo de construção de conhecimento.
3. METODOLOGIA 
A pesquisa bibliográfica realizada foi em fontes secundárias e do tipo qualitativa, em que segundo 
Prodanov (2013, p.70) “Esta não requer o uso de métodos e técnicas 
 estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave”. 
 
Além disso, a pesquisa se caracteriza como descritiva, que de acordo com Prodanov (2013, p. 52) 
“Nas pesquisas descritivas, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira sobre eles”. 
Assim, essa pesquisa também se caracteriza como bibliográfica, 
“quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet”. Silva e Menezes (2005, p. 21) 
Tendo foco na descrição teórica, utilizando de 
artigos científicos e livros, relacionados a temática do artigo. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Nesse artigo, objetivou-se tratar acerca da atuação do pedagogo em espaços não escolares, para evidenciar suas diversas possibilidades de atuação, que não somente numa sala de aula em escolas formais. Visou-se também refletir acerca de suas atividades exercidas no campo de atuação não formal, e das ferramentas teóricas e práticas, a fim de atuar no processo de ensino/aprendizagem, e na formação de cidadãos críticos.
 Neste sentido, o pedagogo vem a assumir o papel de mediador no desenvolvimento dos indivíduos, através da complementação da educação formal, utilizando de potenciais espaços para o desenvolvimento de atividades pedagógicas que tragam novos olhares e novas possibilidades de aprendizado e transcendências de significações.
Para isso, esse profissional deve vivenciar uma formação contínua, para expandir seus aprendizados e poder atuar enquanto investigador e pesquisador educacional, indo além dos campos formais, podendo oferecer à sociedade uma educação mais significativa, informacional, didática e efetiva, vindo a trabalhar o indivíduo para com sua individualidade e autonomia, resultando em um indivíduo socialmente ativo e enquanto cidadão consciente.
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Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação. São Paulo, v.7.n.1, Jan. 2021. 
ISSN - 2675 – 3375 
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