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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás – DeaD 
Curso: Docência para a Educação Profissional e Tecnológica 
Disciplina: Epistemologia da Educação Profissional e Tecnológica 
Professora: Dagmar Dnalva da Silva Bezerra 
Discente: ______________________________________________________ 
Data: ________/________/__________ 
 
 
EXEMPLO DE PLANO DE AULA 
 
 
1. Série: 2º ano do ensino médio 
2. Tempo da Aula: 50 minutos. 
3. Eixo tecnológico, itinerário formativo, área de conhecimento/disciplina: 
- Componente curricular: Linguagens e suas Tecnologias. 
- Eixo estruturante do itinerário formativo: Empreendedorismo. 
- Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC: Reconhecer 
e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e alcançar objetivos 
pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em situações de 
estresse, frustração, fracasso e adversidade (EMIFCG10). Desenvolver projetos pessoais ou 
produtivos, utilizando as práticas de linguagens socialmente relevantes, em diferentes campos de 
atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida (EMIFLGG12). 
4. Objetivo: Desenvolver e/ou ampliar o autoconhecimento em relação às habilidades pessoais e 
colocá-las em prática por meio de um desafio real. 
5. Conteúdo: Os perfis profissionais dos estudantes do 2º ano. 
6. Metodologia: O cartaz será apresentado e farei as perguntas em primeira pessoa: eu sou John L. 
Holland? Sou norte-americano? Sou psicólogo? Diante das óbvias negativas, direi que essas 
informações são do perfil de John L. Holland, responsável pela elaboração da teoria das 
personalidades, com a qual iremos trabalhar hoje. Mostrarei a foto dele, suas características pessoais 
e vocação ocupacional. Para Holland, a escolha profissional é uma expressão da personalidade da 
pessoa. Contarei que ele classificou seis perfis básicos, ressaltando que as pessoas possuem 
características de mais de um desses perfis, mas que, em geral, há um predominante. São eles: realista, 
artístico, empreendedor, convencional, social, investigativo. 
Direi à turma que irá realizar uma atividade de autoconhecimento. Para tanto, proporei que responda 
um questionário com frases descritivas de diversos aspectos relacionados aos seis perfis indicados 
por Holland. São afirmações sobre comportamento, valores e características pessoais. Lembrando aos 
estudantes que o objetivo é descobrir quais são as características predominantes no perfil de cada um 
para entender melhor o potencial deles. Para isto, eles precisam responder com sinceridade. Direi a 
eles que é importante saber as habilidades de cada um para desenvolvê-las. O mesmo valor tem o 
conhecimento de quais aspectos eles têm mais dificuldades em colocar em prática. 
Distribuirei um questionário, elaborado anteriormente, com dez perguntas por perfil, utilizando os 
exemplos do artigo Holland´s occupational personality types. Pedirei que coloquem uma pontuação 
ao lado de cada frase de acordo com a afinidade em relação à afirmação. Explicarei o que representa 
cada número de acordo com a tabela abaixo: 
0 – A frase não tem nada a ver comigo. 
1 – A frase tem um pouco a ver. 
2 – A frase tem muito a ver comigo. 
3 – A frase tem tudo a ver comigo. 
Depois de responderem, pedirei que calculem a pontuação obtida em cada bloco de perguntas. Eles 
devem somar os pontos, dividir por 30 e multiplicar por 100. O resultado vai apontar a porcentagem 
do perfil que mais se destaca. Apresentarei as características dos seis tipos básicos de personalidade. 
Antes de ler e comentar as características de cada um deles, perguntarei quem na turma tem aquele 
perfil como predominante. 
Mostrarei os cartazes pregados nas paredes com as listas de profissões associadas ao perfil 
predominante. Convidá-los-ei a verificar a lista correspondente ao resultado de seu teste, propiciando 
um tempo para que analisem. Comentarei que o resultado do teste não significa uma determinação, 
uma vez que as pessoas estão em constante mudança. Lembrá-los-ei que a ideia é que o levantamento 
do perfil sirva de ferramenta de autoconhecimento. 
Em seguida, dividirei a turma em seis grupos de acordo com os tipos de personalidade predominante 
no perfil de cada aluno e apresentarei um desafio a eles. Convidarei os estudantes a pensarem em 
propostas para melhorar o aproveitamento dos recursos disponíveis na escola e na biblioteca, 
explicando que cada grupo terá que desenvolver um aspecto do projeto. Distribuirei as missões de 
acordo com os tipos de personalidade: 
Realista – Como organizar melhor as prateleiras da biblioteca? 
Artístico – Desenvolver o marketing da biblioteca para ampliar o uso dela. 
Empreendedor – Criar metas para aumentar o uso da biblioteca. 
Convencional – Elaborar (ou melhorar o já existente) sistema para acompanhar os empréstimos e as 
devoluções dos livros. 
Social – Identificar quais as dificuldades para a utilização da biblioteca e propor soluções. 
Investigativo – Pesquisar a organização e disposição dos livros e pensar em como melhorar o sistema. 
Darei um tempo para que os grupos discutam as sugestões. Depois de elaboradas, pedirei a cada grupo 
que compartilhe suas propostas com os demais, instigando a turma a comentar as ideias. Perguntarei 
se todos ficaram confortáveis com o perfil em que foram identificados e com a missão proposta. 
Para encerrar a aula, convidarei a/o bibliotecária/o, organizando um encontro com os estudantes e 
propondo que a turma apresente e discuta com ele a viabilidade das ideias e sugestões, desafiando os 
alunos a colocarem em prática as propostas. 
6. Recursos Materiais: quadro, pincel (ou giz), papel A4 (ao menos um por grupo), canetas, projetor 
(caso não esteja disponível, poderá imprimir as imagens e os textos e distribuir para que os estudantes 
possam visualizá-los, cópias do questionário com perguntas sobre os seis perfis de personalidade e 
lista com as profissões relacionadas a cada perfil. 
7. Avaliação: A avaliação da atividade deve ser realizada de maneira processual. Durante o processo, 
o professor pode observar a argumentação, a coerência, a criatividade e a postura dos alunos ao expor 
as sugestões de como cumprir as missões dadas. Também pode ser analisado o trabalho colaborativo 
e a capacidade de planejamento e organização dos estudantes ao colocar em prática as ideias 
apresentadas. 
8. Bibliografia: 
GOMES, G. F. Z. Identificando os perfis profissionais da turma. Revista Nova Escola. Disponível 
em: https://novaescola.org.br/conteudo/19155/identificandoos-perfis-profissionais-da-turma. Acesso 
em 20/05/2020. 
HOLLAND, J. L. On faculty: Still theorizing after all these years, entrevista publicada no Jornal da 
Universidade John Hopkins. Acesso em 20/11/2020. 
HOLLAND, J. L.; GOTTFREDSON, G. D. Dictionary of Holland Occupational Codes. United 
States: Psychological Assessment Resources, 196. Acesso em 20/11/2020. 
https://novaescola.org.br/conteudo/19155/identificandoos-perfis-profissionais-da-turma

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